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O SG do PS, José Seguro, não representou a vontade dos socialistas e muito menos a vontade dos dos portugueses, que já estão mais que fartos deste (des)Governo e destes jogos de interesse. José Seguro caminha cada vez mais para a direita. 

 

José Seguro não nos representou, porque voltou a fazer um acordo com um Governo já moribundo e no qual ja ninguém acredita. Afinal José Seguro parece ser o único a acreditar neste Governo. José Seguro não representou nem defendeu devidamente um acordo estrutural e de Estado para salvaguardar a vida das empresas e dos portugueses, sobretudo dos mais frágeis e desempregados. 



Não olhemos só para o acordo relativo aos 15.000 euros, que nada resolvem nas micro empresas nem irão criar qualquer novos postos de trabalho. Olhemos, por exemplo, para o resultado do acordo para empresas com 50 milhões de euros de lucro, já depois de pagos os chorudos salários dos administradores, depois de pagos os carros de alta gama, depois de paga uma vida luxuosa e depois de uns milhões de fuga aos impostos.

No caso de uma empresa com um lucro tributável de 50 milhões de euros, na proposta inicial do Governo, passava-se de um imposto de 15.555 milhões de euros para 14.555 milhões. Cá estava o PSD a olhar de novo para o favorecimento das médias/grandes empresas.

Mas não nos podemos esquecer que os socialistas (ser socialista e diferente de ser SG do PS) propunham uma subida desta tributação para 16.523 milhões de euros, mas o SG do PS veio agora a acordar com Passos Coelho e com o PSD, a descida para um imposto de 14.854 milhões de euros, ou seja, em vez de se subir ou mesmo manter a contribuição destas empresas com lucros significativos, foi o SG do PS aceitar o seu favorecimento. Recorde-se que os socialistas defendiam a subida dos anteriores 15.555 milhões,  para 16.523 milhões e não é que o SG do PS, José Seguro, decidiu atribuir uma prenda de Natal a estes grandes empresários, na ordem dos 2.000 milhões de euros, sem garantia de criação de qualquer posto de trabalho e sem qualquer acordo de combate à economia paralela.

Quem vai suportar estes milhões? Que compromissos assumiram estes políticos e estes empresários para com o País, para com todos os portugueses e sobretudo para com os desempregados? 
Afinal de contas, o SG do PS, em vez de representar a vontade dos socialistas e dos portugueses decidiu foi servir de terceira muleta para o Governo e ajudar a favorecer as médias/grandes empresas, com lucros significativos, sem qualquer compromisso de criação de novos postos de trabalho e, muito pior, sem um acordo de responsabilização social empresarial no que respeita à criação de emprego e ao combate à economia paralela, que já ronda os 31.000 milhões de euros, ou seja, segundo um estudo da "Visa Europe", representa já mais de 19% da riqueza nacional. Para as pessoas e para as micro empresas vão uns tostões e para as grandes que mais fogem, continuam a dar de bandeja uns milhões.  Afinal quem é que está em crise? Quem paga sempre?

Segundo um estudo do Observatório da Faculdade de Economia do Porto, estima-se a economia paralela em mais de 27% do PIB, o que corresponde a mais de 44.000 milhões de euros.

Afinal andamos a pagar austeridade em cima de austeridade para servir o que e a quem? Que ajuda significativa deram afinal às micro empresas? Vão estas deixar de falir com os 1200 €?

Ajudem e apoiem devidamente as pessoas e as micro e pequenas empresas, baixem o IVA e o IRS para aumentar o poder de compra, combatam devidamente a economia paralela e invistam esses milhões na criação de emprego. 


A ECONOMIA PARALELA JÁ VALE MAIS DE METADE DOS 78.000 MILHÕES QUE PEDIMOS E DEVEMOS À TROIKA. PORQUE E QUE ESTAS GRANDES EMPRESAS NAO CONTRIBUEM MAIS? 50 MILHÕES DE EUROS DE LUCRO É ASSIM TÃO POUCO? ENTÃO E AS PESSOAS? FICAM PARA TRÁS?

 

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