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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
Tendo consciência de que é difícil mudar por mudar e que a mudança tem de deixar de corresponder a mera rotatividade, deixo esta breve nota para todos os que acreditam que é necessário e possível mudar. Definir e esclarecer a mudança que se pretende concretizar é meio caminho andado para se poder fazer escolhas e até ganhar.
Etapa Um – identificação das políticas e dos comportamentos a ser modificados:
Etapa Dois – Compreender o eleitorado actual, bem como o comportamento e o propósito no contexto da sua vida real e atual:
Etapa Três – Especificar a necessidade e a importância da mudança para cada cidadão e para o interesse público/bem-comum:
Etapa Quatro – Desenvolver um grande desejo de mudança pessoal, social, económica,…, quer a nível nacional como europeu:
Para criar um forte desejo de mudança, será necessário associar uma grande dor e uma sensação desagradável ao fato de não mudar, e um grande prazer, e estímulo pela ideia de mudança. Assim nos sentiremos motivados e teremos um grande desejo de realizar esta alteração de comportamento nas nossas vidas.
Etapa Cinco – Desenvolver novas alternativas e novos comportamentos que visem corrigir os erros cometidos no passado:
Etapa Seis – Prospetivar, ou seja, imaginar o futuro no contexto da mudança, de modo a prever e gerir os riscos:
Etapa Sete – Assumir o compromisso de implantar e concretizar a mudança sem nunca esquecer os valores e princípios da justiça social, da defesa da coisa pública e do bem-comum:
A equipa que o Partido Socialista nos propõe para concretizar a mudança
Efetivos
1 - Francisco Assis
2 - Maria João Rodrigues
3 - Carlos Zorrinho
4 - Elisa Ferreira
5 - Ricardo Serrão Santos
6 - Ana Gomes
7- Pedro Silva Pereira
8 - Liliana Rodrigues
9 - Manuel dos Santos
10 - Maria Amélia Antunes
11- Fernando Moniz
12 - Isabel Coutinho
13 - José Junqueiro
14 - Célia Afra
15 - Diogo Leão
16 - Maria da Luz Lopes
17 - Henrique Ferreira
18 - Maria de Fátima Carvalho
19 - Júlio Barroso
20 - Maria João Baptista
21 - Eduardo Lourenço
Suplentes
22 - Ana Venâncio
23 - Fernando Cabodeira
24 - Rita Mendes
25 - Adérito Pires
26 - Renata Veríssimo
27 - Miguel Rasquinho
28 - Catarina Castanheira
29 - Carlos Granadas
Não se constituem listas com vista a defender um programa ou projeto, senão primeiro desenhava-se primeiro o programa/projeto e só depois se alocava a equipa que melhores condições e competências reunisse para o representar e executar.
O que se faz é medir lugares e fraquezas (nem sequer são forças que se medem).
Por isso, os votos brancos e nulos deveriam ter consequências, por exemplo:
- Desde logo nos Partidos, devendo corresponder a lugares vazios nas Comissões Políticas Concelhias, Federativas e Nacionais?
- Lugares vazios nas Assembleias Municipais e de Freguesia?
- Lugares vazios nos parlamentos Nacional e Europeu?
- Abstenção igual ou superior à percentagem do partido/movimento mais votado não deveria validar os atos eleitorais?
O voto branco e nulo, tem algum poder?
Atualmente não, sendo que só facilita a permanência dos mesmos no poder.
Mas esta discussão já obrigou a Comissão Nacional de Eleições a prestar o seguinte esclarecimento: NOTA OFICIOSA DA COMISSÃO NACIONAL DE ELEIÇÔES
"Tem circulado de forma generalizada na Internet e através de correio electrónico uma mensagem de apelo ao voto em branco. Esta mensagem induz os cidadãos em erro, na medida em que afirma que, se for obtida uma percentagem maioritária de votos em branco, a eleição será anulada.
Por essa razão, um número significativo de cidadãos tem vindo a solicitar à
Comissão Nacional de Eleições esclarecimentos sobre a veracidade da informação divulgada.
No sentido de promover o esclarecimento objectivo dos cidadãos a este respeito, a Comissão Nacional de Eleições vem informar o seguinte:
- Os votos em branco e os votos nulos não têm influência no apuramento dos resultados;
- Serão sempre eleitos os candidatos" (nem que vote só a sua família)
Será de respeitar a posição de quem prefere não optar?
O facto é que, com o enquadramento legal atual, o voto branco ou nulo não funciona para quem quer tomar posição nas lutas sociais, cívicas ou políticas.
Se dizem que o voto é a voz, a arma e a vontade do povo, então faça-se um referendo no sentido de aferir que valor pretende o povo dar aos votos em branco, aos votos nulos e à abstenção.
A continuar com este sistema civico-político-administrativo é que nada resolvemos.
Consulte aqui a Legislação Eleitoral
Outras perspectivas
Como não temos outra alternativa, senão pagar e assistir à festa, vamos ao menos dançando. Como a minoria (sim, a minoria) dos portugueses já tem conhecimento, acabamos de saber quais são os elementos que constituem a lista do Partido Socialista (PS) às eleições europeias (sim, vamos ter eleições europeias depois de Abril, ou não sabia?).
Pelo lado do PS vamos ter a lista encabeçada por Francisco Assis (homem do norte, carago), cujos restantes elementos apresento em baixo para reflexão.
Espero que saiba o que é uma lista.
Faça de conta que é uma equipa de futebol, sendo que, em vez de olhar só para o jogador mais avançado (falta-nos um Ronaldo), preocupe-se por querer saber quem vai ser o guarda-redes, quem são os defesas,..., mas sobretudo saber o máximo sobre quem é o treinador e qual é a sua estratégia de jogo, sendo que, se não temos nenhum José Mourinho, também não temos fruta para oferecer.
Joguemos pelo menos à Sporting.
Acredito que se todos os políticos falarem nestes termos, certamente conseguirão esclarecer melhor os cidadãos sobre o futuro projeto europeu, que ainda ninguém escreveu e muito menos esclareceu.
Como nunca fui bom a jogar futebol, visto a camisola que representa as cores de Abril e procuro analisar o jogo.
Terá sido um processo inovador? Renovador? De igualdade de género? De união?... Não sei, nem ninguém me explicou, mas o que tenho vindo a descobrir é que, em termos de abertura e democratização, está todo este jogo ainda muito deficitário.
Será que visa a união dos socialistas em torno de um Projeto Europeu, ou representa apenas mais um frágil arranjo de lugares e de interesses político-partidários?
A ver vamos!
Na minha insignificante opinião, não deixa de continuar a ser um mau sinal político-partidário quando o processo do jogo de interesses e de lugares se sobrepõe ao processo de desenvolvimento de um projeto. É aquilo a que eu chamo de processo político invertido.
O problema da política e dos políticos continua a residir no facto de se desperdiçar a maior parte do tempo no jogo interno de medição de fraquezas e de mera distribuição de lugares internos, prejudicando-se aquilo que mais interessa aos cidadãos que é a construção do projeto político europeu e o devido esclarecimento sobre o mesmo.
A pouco tempo do ato eleitoral mais importante para a resolução dos problemas da vida dos portugueses e euro-cidadãos, temos única e exclusivamente um conjunto de pessoas, de conteúdo diverso e disperso, quando deveríamos ter primeiro um projeto e depois a analise de quem melhor poderia e deveria representar esse projeto.
Enquanto a política e os políticos continuarem reduzidos a meras medições de fraquezas partidarias internas e os militantes/cidadãos se resignarem a meros sócios partidarios ou observadores, tudo continuará idêntico ou por rumos cada vez piores.
Como não temos outra alternativa, senão pagar e assistir à festa, vamos ao menos dançando.
Votos de bom jogo.
Em breve apresentarei aqui uma análise sobre cada elemento da equipa. Tentarei ainda falar do treinador. Quanto à equipa de arbitragem, conto com o vosso contributo. Peguem nas bandeiras.
Efetivos
1 - Francisco Assis
2 - Maria João Rodrigues
3 - Carlos Zorrinho
4 - Elisa Ferreira
5 - Ricardo Serrão Santos
6 - Ana Gomes
7- Pedro Silva Pereira
8 - Liliana Rodrigues
9 - Manuel dos Santos
10 - Maria Amélia Antunes
11- Fernando Moniz
12 - Isabel Coutinho
13 - José Junqueiro
14 - Célia Afra
15 - Diogo Leão
16 - Maria da Luz Lopes
17 - Henrique Ferreira
18 - Maria de Fátima Carvalho
19 - Júlio Barroso
20 - Maria João Baptista
21 - Eduardo Lourenço
Suplentes
22 - Ana Venâncio
23 - Fernando Cabodeira
24 - Rita Mendes
25 - Adérito Pires
26 - Renata Veríssimo
27 - Miguel Rasquinho
28 - Catarina Castanheira
29 - Carlos Granadas
Eramos jovens, uns mais carenciados do que outros, mas unia-nos a mesma causa: A democratização da educação em geral e do ensino superior em particular. Viamos a educação como uma rampa de lançamento essencial para a vida de todos os cidadãos, sendo que não há País desenvolvido que vingue sem um sistema educativo inclusivo e democratizador. Já dizia Nelson Mandela que "a Educação é a "arma" mais poderosa que temos ao nosso alcance para nos ajudar a mudar o mundo".
Corria o ano de 1993 quando levavamos a primeira carga policial. Desde aí que me tornei num eterno desassossegador.
Afinal de contas levei porrada porque e para que?
Por lutar por uma causa em que acreditava e anda hoje acredito?
Porque é que nos bateram? Porque continuam ainda hoje a bater nestes jovens?
Eu ainda não desisti! Venha quem vier governar Portugal.
Cidadão castrado é que nunca!
A luta pela causa - "Isto é nosso". "Nós só queremos melhor educação". "Não pagamos"
Levamos, mas não desistimos!
A reforma do Governo de Cavaco Silva, que além da revisão das propinas determinava o fim da Prova Geral de Acesso, substituindo-a por Provas Globais, foram matérias nada pacíficas, sendo que, em apenas dois anos (1992 e 1994) arrumavamos com sucessivos Ministros, tendo assumido a pasta da Educação: Diamantino Durão, Couto dos Santos e Manuela Ferreira Leite. Mas o "não pagamos" não vingou e as propinas disparavam.
Só em 1996, já com António Guterres a primeiro-ministro, é que se consegue repor o valor da propina em 6 euros. Mas a política educativa inclusiva e democratizadora seria sol de pouca dura, sendo que hoje caminha de novo para a elitização.
Esta senhora, Manuela Ferreira Leite, foi Ministra da Educação do XII Governo Constitucional, de Aníbal Cavaco Silva, de 1993 a 1995, tendo sido ela uma das denominadoras da nossa "Geração Rasca". Nunca esquecerei dos exertos de porrada que mandaram carregar sobre os estudantes que lutavam por uma causa.
Estes sujeitos e sujeitas do PSD sempre estiveram no centro da destruição da Escola Pública e no centro dos cortes de financiamento, sempre com vista à retirada das autonomias e da possibilidade de todos poderem aceder à educação/ensino superior, começando por trata-la, em 1993, com uma carga policial contra os estudantes do Ensino Superior que se manifestavam em frente ao Parlamento.
Eu fui, sou e serei sempre um estudante!
Venham com a carga policial ou asfixiante que vierem, que nunca nos retirarão esta arma!
A arma continua a acompanhar-nos na nossa cabeça.
Marco tem 16 anos e não sabe ler nem escrever.
O conhecimento carrega-se com facilidade para qualquer parte do Mundo e será sempre útil
A educação e qualificação é um impulso para a empregabilidade e para o empreendedorismo
Debate sobre o Ensino Superior em Portugal
Saiba um pouco mais sobre o estado da educação em Portugal e na Europa:
- Relatório PISA (Programme for International Student Assessment)
- Estado da Educação 2012 - Autonomia e Descentralização
- Estado da Educação 2011 - A Qualificação dos Portugueses
- Estado da Educação 2010 - Percursos Escolares
- O Sistema de Ensino Superior em Portugal (2012)
- Empregabilidade e Ensino Superior em Portugal - Relatório Final- Setembro 2012
- Estatísticas da Educação e Ensino Superior
- Breve Evolução Histórica do Sistema Educativo - Portugal
- EVOLUÇÃO DA POLÍTICA EDUCATIVA EM PORTUGAL
- CESTES – O custo dos estudantes no Ensino Superior Português
- Financiamento do Ensino Superior (Tese de Doutoramento de Luisa Cerdeira)
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Em pleno País desenvolvido ou em desenvolvimento, onde dizem que o País está melhor e que as pessoas estão cada vez piores, chegam-nos as notícias de que a D.a Ofélia, ja com visíveis dificuldades e fragilidades físicas e económicas, se vê obrigada a empurrar a cadeira de rodas, da sua filha ("deficiente"), por cerca de 10 km, ao longo da estrada nacional, para irem ao médico.
Isto é uma vergonha para nós todos. É igual ou pior do que a realidade de Paises considerados subdesenvolvidos, ou seja, de terceiro mundo.
Esta situação, pelo que consegui compreender, chega até nós devido a uma luta ou manifestação sobre o ecerramento de mais um Centro de Saúde.
No entanto, se a situação me indigna pelo facto de se estar a encerrar mais de 7000 serviços públicos em pleno País em retrocesso, muito mais indignado fico ao constatar que, naquela terra de Vaqueiros, não há um Presidente de Junta, um Presidente de Câmara, um Vereador ou uma qualquer Instituição de Solidariedade Social, que demonstre capacidade para resolver o problema da D.a Ofélia e de outros cidadãos fragilizados enquanto continuam as lutas políticas.
Indigna-me que um Presidente de Junta, um Presidente de Câmara, uns Vereadores, um Padre, ou quem quer que seja, tenham conhecimento deste tipo de situações e permitam que esta senhora continue a empurrar a cadeira, ja sem forças, por cerca de 10 km. Não há uma alma caridosa que leve a senhora sempre que necessite de ir ao médico, até que se resolva a situação e se consiga a resposta que melhor sirva as partes e o interesse público?
Não é digno que, enquanto os políticos não resolvem os problemas e dificuldades das suas localidades, se deixe uma senhora destas a empurrar sozinha tamanha cadeira de rodas.
Eu se fosse Presidente de Câmara, Vereador ou Presidente de Junta, tinha vergonha na cara e se algum dia viesse a dizer em campanha eleitoral que era candidato para trabalhar desinteressadamente pelos outros, abdicaria de perte do meu salário ou das senhas de presença para que a D.a Ofélia não tivesse mais de empurrar a cadeira de rodas ao longo dos 10 km.
Se eu não tivesse meios económicos, iria eu próprio empurar a cadeira de rodas à D.a Ofelia até que o problema fosse resolvido politicamente.
Já sei que vão dizer que há muitas o D.as Ofélias e filhas com idênticas ou piores dificuldades.
Pois eu sei que há, mas também há muitos mais cidadãos para se unir e lutar pela resolução dos problemas dos mais fragilizados, sendo que passamos de carro ao lado de muita cadeira de rodas, de muitos idosos com dificuldades, de muitas crianças em dificuldades, de muitos sem-abrigo e nem por isso abdicamos do conforto do nosso cargo ou do nosso carro para ir para a rua ajudar a empurrar as cedeiras de quem tem dificuldades, não só de mobilidade, mas sobretudo socioeconómicas.
Os problemas do nosso País só se resolverão no dia em que todos estivermos dispostos a sair do conforto e a olhar para baixo e para o lado antes de olharmos para cima. Ou então, quando já todos andarmos na cadeira de rodas ou a empurra-la.
Pelo que constatamos nas notícias, a localidade de Vaqueiros é servida apenas por um autocarro diário às 7h30 da manhã, a carrinha da Junta de Freguesia não está adaptada, os taxistas já evitam fazer este serviço e nem sempre a ambulância dos bombeiros voluntários de Pernes está disponível.
Como se constata, por esta realidade que chega até todos nós pela TV, o problema e a falta de vontade ou de competência vai muito para além da questão política do Centro de Saúde, sendo que, não seria assim tão difícil adaptar uma carrinha ou até comprar uma nova para solucionar primeiro o problema essencial e depois continuar a fazer a luta. Poderia por exemplo o Sr. Presidente de Câmara mandar lá o seu motorista transportar a senhora e abdicar de um dia de conforto. Ou então ir lá o motorista do Sr. Primeiro Ministro ou do Sr. Ministro da Saúde, sendo que passaria bem um dia sem carro e sem motorista e seria bem mais confortável o seu dia do que o empurrar de uma cadeira de rodas por 10km naquelas condições tão frágeis e injustas socialmente.
A continuar assim, pelo que constatamos e pelo rumo político que deixamos seguir, só resta a todas as Donas Ofélias deste País, meter pernas e rodas ao caminho e percorrer 10 km para poderem ir ao médico, Ou então acordarmos todos e percorrer os km que sejam necessários até se provocarem as mudanças justas e sustentáveis, que permitam uma vida digna para todos.
Porque é que não vai o médico a casa? Se a carrinha da Junta não está adaptada para a cadeira de rodas, certamente que estará adaptada para transportar o Sr. Presidente de Junta e o médico, até casa desta senhora, pelo menos enquanto não resolvem o problema social ou político.
"Se Maomé não pode ir à montanha, movam-se montanhas para que o médico vá até Maomé.
Fonte das fotos: www.rederegional.com