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Informo que a petição que desenvolvemos e que já foi subscrita por mais de 1500 militantes e simpatizantes,  foi entregue, em mão, aquando da apresentacao da candidatura de António Costa no Porto. Aproveito ainda para informar sobre os espaços oficiais da candidatura de António Costa às eleições primárias e consequentemente a Secretário Geral do Partido Socialista.

José Pereira (zé de Baião) entrega petição mais de 1500 militantes e simoatizantes do PS a António Costa
petição publica congresso e eleicoes no PS António Costa e José Seguro

Veja aqui a petição: http://www.peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT73632

 

antónio costa ps socialista

 

 

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CANDIDATURA NAS REDES SOCIAIS: 

Siga toda a informação oficial sobre a candidatura

 VÍDEO DA APRESENTAÇÃO DAS LINHAS ESTRATÉGICAS (PORTO)

 

 

 

DISCURSO DE APRESENTAÇÃO DA CANDIDATURA DE ANTÓNIO COSTA

 

 

Caras e Caros Amigos,

Caras e Caros Camaradas

 

Sou candidato às eleições primárias e consequentemente a Secretário Geral do Partido Socialista.

 

Esta é uma candidatura para fortalecer o PS e liderar a mudança política de que o país precisa e que os portugueses querem. Candidato-me por imperativo de consciência, perante o meu partido e perante o meu país.

Portugal precisa de um Governo forte. Capaz de defender os interesses nacionais na Europa, de promover o diálogo político, dinamizar a concertação social, mobilizar os portugueses.

 

Somos uma comunidade que partilha valores e laços de solidariedade. Não nos podemos resignar na descrença, nem ceder ao egoísmo. É em conjunto e solidariamente que Portugal pode vencer os desafios que enfrenta.

 

É urgente travar a dinâmica de retrocesso social, a angustiante incerteza das famílias e dos agentes económicos, a desagregação dos valores colectivos, a destruição dos laços sociais, o confronto constitucional.

 

É urgente afirmar uma nova visão estratégica para Portugal e desenhar uma nova agenda centrada na valorização dos nossos recursos, na modernização das instituições e do tecido económico, na coesão social, no conhecimento.

 

O radicalismo ideológico, a violência social e a falta de resultados positivos da acção do Governo foi gerando uma forte onda de protesto, um amplo consenso nacional de rejeição, uma vasta maioria de oposição, que, em prejuízo das tradicionais fronteiras partidárias, está à espera, com crescente ansiedade, do PS.

Portugal precisa de um PS forte. Por isso, os portugueses querem mais do PS, pedem ao PS um suplemento de confiança, uma energia motivadora, a capacidade de agregar como alternativa de governo a vasta maioria social que exige uma mudança de política.

 

O PS tem de estar à altura das suas responsabilidades, de responder às exigências do presente.

A minha ambição é dar força ao PS, para formar uma solução de governo forte e coesa, que gere confiança, estabilidade, esperança. O país precisa dessa solução. O país exige essa solução.

 

É de Portugal e dos portugueses que o PS se deve ocupar. É ao país e aos cidadãos que o PS tem de saber falar. Por isso, não me refugiarei, nem me envolverei, em querelas estatutárias internas, nem farei ataques pessoais.

Há uma questão política - e às questões políticas devemos dar respostas políticas. Candidato-me com sentido do dever, espírito de serviço e motivação militante.

 

Caras e Caros Amigos

Caras e Caros Camaradas,

 

Uma terapia eficaz exige um diagnóstico acertado e a sucessão de sintomas favorece a confusão sobre a natureza e origem da crise que enfrentamos.

A criação do euro, o alargamento da União Europeia a Leste, a entrada da China nos mecanismos internacionais do Comércio Livre constituíram, no início deste século, um triplo choque, brutal para as debilidades estruturais da economia portuguesa.

 

Desde essa altura, a nossa economia estagnou, alternando anos de recessão com anos de fraco crescimento, ameaçando em consequência a estabilidade das finanças públicas e interrompendo a convergência com a UE.

 

O PS deve orgulhar-se da visão estratégica que enunciou no Governo liderado por António Guterres e do impulso reformista com que, sob a liderança de José Sócrates, assumiu o Governo em 2005.

 

Contudo, estávamos ainda especialmente vulneráveis quando em 2008 se desencadeou a maior crise mundial dos últimos 80 anos e a Europa falhou, primeiro por hesitação, depois pela sucessão de estratégias contraditórias e, finalmente, por dogmatismo ideológico, na resposta à crise.

 

O erro do diagnóstico conduziu ao erro na terapia, com o resultado que conhecemos e a insistência na austeridade só irá continuar a agravar.

 

Há que recuperar o tempo perdido e concentrarmo-nos, de vez, com persistência e continuidade, no que é essencial: superar o atraso estrutural que limita a competitividade, compromete o crescimento e impede a consolidação sustentável das finanças públicas.

 

É claro que parte importante da solução dos nossos problemas exige uma mudança na Europa. Mas esta constatação só significa que precisamos de um governo que não abdique de contribuir para essa mudança e que se bata pela defesa dos interesses nacionais.

 

Somos europeístas, mas não podemos ser euro ingénuos. É necessário corrigir as deficiências que a crise evidenciou da união monetária, compensar os efeitos assimétricos que o euro tem nas diferentes economias, recuperar os danos sociais e económicos provocados pelo ajustamento, encontrar um novo equilíbrio na gestão dos nossos compromissos que favoreça o crescimento sustentável, a criação de emprego, o controlo do défice e a redução da dívida.

 

Numa negociação a 28 é difícil prometer resultados, sem o risco de desiludir. Mas é necessário que haja clareza sobre o que queremos e compromisso sobre a atitude construtiva, determinada e patriótica com que defenderemos o interesse nacional, como parceiros leais, iguais entre iguais e nunca, nunca mais, subservientes.

 

Não dependemos só de nós, mas não podemos adiar o que só depende de nós.

 

É a nós que cabe ter um pensamento sobre o país, os seus problemas e as soluções que queremos.

 

Temos de ser ao mesmo tempo idealistas e realistas. Realistas porque não nos iludimos, conhecemos as realidades e os constrangimentos. Idealistas porque temos ideais, valores e princípios que inspiram o nosso programa e têm de marcar a nossa governação.

 

Por isso, não basta garantir uma simples alternância. A alternância sem alternativa de nada servirá. Ou pior: servirá para criar mais desilusão, mais descrença, mais desconfiança.

 

Não tenhamos dúvidas: se pensarmos como a direita pensa, acabamos a governar como a direita governou.

 

A mudança necessária exige rutura com a actual maioria e a sua política.

 

Os últimos anos tornaram mais nítida a separação das águas entre as opções estratégicas para o nosso desenvolvimento que queremos sustentável, territorialmente coeso, gerador de prosperidade partilhada; promovido por uma sociedade que aposta no conhecimento, dignifica o trabalho, estimula um tecido empresarial dinâmico e a mobilidade social; apoiado num estado respeitador dos direitos constitucionais, que assegura a igualdade de oportunidades, promove a redução das desigualdades, garante bens públicos essenciais e valoriza a defesa nacional, a segurança e a justiça.

 

O empobrecimento e a fragilização de direitos não são uma base sustentável para o crescimento.

 

São a cultura, a educação, a formação, a investigação, a inovação, a modernização tecnológica, a capacitação da gestão, a simplificação administrativa, a inserção nas redes globais que permitirão competir pela qualidade, promovendo o crescimento, gerando emprego e garantindo sustentabilidade ao nosso desenvolvimento.

 

É preciso romper com a visão do curto prazo, com o ciclo vicioso e precário em que o Governo se bloqueou e bloqueou o país, subindo impostos para aumentar a receita ou cortando salários e pensões para baixar a despesa. Portugal precisa de uma nova agenda mobilizadora.

 

Os objectivos políticos, sociais e económicos devem ser acompanhados por uma preocupação permanente da sua sustentabilidade. Não podemos estar sempre a desfazer o que conseguimos fazer de bom, nem podemos viver permanentemente na ameaça da instabilidade, da precariedade, do retrocesso, da regressão. Temos de dar consistência, durabilidade e estabilidade ao que fizermos.

 

Temos de garantir:

A sustentabilidade demográfica.

A sustentabilidade energética e ambiental.

A sustentabilidade financeira.

A sustentabilidade económica.

A sustentabilidade do modelo social.

A sustentabilidade do Estado.

 

Para o conseguir precisamos de reunir vontades, construir compromissos, mobilizar energias. Precisamos de uma maioria sólida, forte, ampla, dinâmica e polarizadora, capaz de assegurar sustentabilidade e uma nova agenda para Portugal.

 

Uma nova agenda para a próxima década. Uma agenda para a recuperação do país, que mobilize o conjunto da sociedade em torno de objectivos nacionais comuns.

 

Concentremo-nos na valorização dos nossos melhores recursos, os portugueses e o território.

 

Não podemos desperdiçar a geração mais qualificada que Portugal formou, vendo partir- ou mantendo no desemprego - a primeira geração que nos permitiu começar a superar o mais grave défice nacional, que é o das qualificações, e temos de saber mobilizar esse extraordinário recurso que é a rede da diáspora das comunidades portuguesas no Mundo.

 

Não podemos desistir das mulheres e homens da minha geração, brutalmente atingida pelo desemprego que ameaça ser de longa duração. Não há portugueses dispensáveis e todos são necessários.

 

Se é verdade que o crescimento gera emprego, também é verdade que o emprego gera crescimento, reforça a sustentabilidade financeira e, sobretudo, devolve dignidade e oportunidade de realização pessoal.

 

Quem abriu novos mundos ao Mundo, é tempo de valorizar os 97% de território nacional que a profundidade atlântica dos Açores e da Madeira nos oferecem em recursos e posicionamento estratégico nas novas rotas globais, assim como é tempo de um novo olhar sobre o território continental, percebendo que, no mercado único europeu, as regiões de fronteira deixaram de ser interior e passaram a ser as regiões mais centrais num mercado ibérico com 60 milhões de consumidores, 6 milhões dos quais estão na imediata vizinhança.

 

Temos de voltar a investir na Cultura e na Ciência, bases da sociedade do conhecimento, condição de uma sociedade de iniciativa, criativa, inovadora, capaz de vencer, tanto na sofisticação do software de última geração, como na revalorização dos produtos tradicionais, produzidos nos territórios de baixa densidade, ou em novas industrias internacionalmente competitivas.

 

Precisamos de modernizar o tecido empresarial e o Estado, fomentando o empreendedorismo, a inovação, na agricultura, nos sectores tradicionais, nos serviços, fortalecer as empresas e apoiar a sua internacionalização, num ambiente institucional favorável, de uma administração ágil, próxima, descentralizada, eficiente, ao serviço da cidadania e do desenvolvimento.

 

Só a coesão social reforça Portugal e mobiliza os portugueses, exigindo-nos que o combate à pobreza, a valorização do trabalho e o combate às desigualdades sejam as prioridades que dão sentido a uma comunidade centrada nas pessoas.

 

É pois, uma agenda de valorização, conhecimento, modernização e coesão.

 

O que é mesmo necessário fazer, não consente promessas fáceis e resultados de curto prazo. Não. O que proponho é uma ambição para a década, um trabalho persistente e continuado para em 2024 celebrarmos os 50 anos de Abril, com a satisfação de termos conseguido ultrapassar obstáculos ancestrais ao nosso desenvolvimento e podermos olhar o futuro com a confiança que hoje faz falta a Portugal.

 

É em torno destes objectivos – desta agenda para a próxima década - que podemos gerar compromissos. Com todos! Com os empresários, trabalhadores do sector privado, funcionários públicos, pensionistas, jovens qualificados, desempregados de todas as idades.

 

No governo, a direita dividiu, explorou os piores sentimentos e rivalidades, atirou os portugueses uns contra os outros, diabolizou grupos etários, sociais e profissionais. Portugal precisa de pacificação e os portugueses anseiam por estabilidade no seu quotidiano. O PS lutará pela coesão, promoverá compromissos, estimulará as parcerias, a concertação, o trabalho em rede e a responsabilidade solidária. Numa palavra, unirá os portugueses para mobilizar Portugal.

 

Caros camaradas

Caros amigos,

 

Sou, como sabem, militante do PS desde os 14 anos.

 

Acreditem, pois, que este é também, um momento de grande emoção pessoal e uma grande responsabilidade, que assumo sem qualquer hesitação, para fortalecer o PS e mobilizar Portugal.

 

Dirijo-me a todos os socialistas, meus camaradas, mas também a todos os portugueses que partilham deste nosso desejo de mudança.

Apelo a que se juntem a mim. Apelo a que se juntem a nós, para sermos a força da mudança e da recuperação do país.

 

Agradeço a todos os que me têm demonstrado o seu apoio, a todos os que me têm feito chegar as suas palavras de apreço e de estímulo. Sei que há, dentro e fora do PS, uma grande corrente de simpatia e apoio, que todos os dias aumenta. Esse apoio sensibiliza-me, honra-me e responsabiliza-me. É uma grande força motivadora. Juntos, começamos agora a construir um novo tempo para Portugal.

 

Como diz o padre António Vieira, um dos grandes visionários da nossa História, que viveu num momento muito duro e difícil, “a mais fiel de todas as companheiras da alma é a esperança”. Mas a esperança, diz também Vieira, “é desejo e confiança”. Funda-se, constrói-se, transmite-se, justifica-se, alimenta-se. É esse o desafio que temos pela frente em Portugal.

 

Vamos ganhá-lo. Todos juntos, vamos ganhá-lo!

Força PS!

Por Portugal e com os portugueses!"

 

 

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