Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


A Newsletter n.º 85 do Portal da Juventude dá destaque aos Campos de Trabalho Internacionais 2016 - candidaturas abertas para jovens
Campos de Trabalho Internacionais 2016 - candidaturas abertas para jovens
 
VEJA AINDA:
PEJENE - Programa de Estágios de Jovens Estudantes do Ensino Superior nas Empresa
 
 
TURISMO E TEMPOS LIVRES
Data: 01-03-2016 a 30-09-2016
Agenda: Nacional
Local: Todo o país e nos 5 continentes
Promotor: IPDJ
Contactos: Linha da Juventude 707 20 30 30
 

Descrição

 

Estás a programar o teu verão?
Austrália, Japão, Islândia, Argentina, ou Andorra e Itália?

São destinos distantes e apetecíveis para ti, gostarias de ir, conhecer pessoas e aprender sobre novas culturas?

Queres fazer uma experiência num Campo de Trabalho em Portugal, durante o Verão, conhecer jovens estrangeiros e melhorar o teu conhecimento de inglês?

Os Campos de Trabalho Internacionais possibilitam-te isso e muito mais.

Abriram as candidaturas para te inscreveres em campos de Trabalho Internacionais a realizar em Portugal e em países dos cincos continentes.

 

INSCRIÇÕES
Requisitos

  • Podes inscrever-te até 10 dias úteis antes da realização do campo, desde que haja vagas.
  • Ter 18 anos no mínimo e 30 anos, no máximo.
  • A teu cargo fica o custo da viagem e seguro de viagem.

A organização do Campo assegura alojamento, alimentação e seguro de acidentes pessoais.

 

COMO FAZER PARA TE INSCREVERES

Em Portugal
O IPDJ, através de várias organizações juvenis promotoras, vai realizar entre julho e setembro de 2016, 14 campos de trabalho internacionais para jovens portugueses e estrangeiros entre os 18 e os 30 anos nas seguintes áreas:

  • socio-comunitária, ambiente, valorização e restauro do património histórico-cultural e arqueologia.

Pretende-se envolver cerca de 238 voluntários.

No estrangeiro
Também no estrangeiro, nos 5 continentes, em diversos países, vão decorrer durante o verão Campos de Trabalho, em diferentes áreas de intervenção.

Para saberes que Campos existem em Portugal e no estrangeiro, consulta o site www.workcamps.info . Escolhe o que mais te interessa.

Efetua a tua inscrição na Loja Ponto JA da tua capital distrito.

Para mais informação acede à página dos Campos de Trabalho Internacionais do teu Portal, o Portal da Juventude.

Aceita o desafio, vai à aventura!! (FONTE: http://www.juventude.gov.pt/Paginas/default.aspx)

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Banco alimentar ou banco de fomento da pobreza?

por José Pereira (zedebaiao.com), em 02.06.14

A POBREZA NÃO PODE CONTINUAR A SER UM NEGÓCIO!!!! Dar sim, mas exigir que se resolva o problema é a nossa maior dádiva!!!!

banco alimentar solidariedade apoio social

Sou gente de parcos recursos e até tenho o desemprego dentro de casa, mas por princípio e porque já passei dificuldades, costumo entregar produtos para o banco alimentar, mas questiono sempre:

  • Porque é que não me vendem os produtos sem IVA para eu entregar muitos mais produtos em prol de quem necessita?
  • Porque é que essas grandes superfícies não entregam o lucro desses produtos em prol de quem mais necessita?
  • Porque é que não nos vendem os produtos a preço de custo e sem IVA para podermos dar ao banco alimentar ou a outras instituições de solidariedade?
  • Porque é que em vez de apoiarmos diretamente as famílias andamos a suportar estruturas sociais que por vezes ficam mais dispendiosas do que o apoio que chega às famílias?
  • Porque é que continuamos a alimentar e a contribuir para o fomento e manutenção da pobreza e não nos unimos para acabar com a fome e com as condições de miséria em que muitos vivem?

A POBREZA NÃO PODE CONTINUAR A SER UM NEGÓCIO!!!! 

O problema é que nos unimos em torno de um saco de arroz, mas não nos unimos em prol de acabar de vez com as condições de miséria que alimentam muita gente de topo e que até servem para muitas vaidades e até para rampa de lançamento ou de resguarda de cargos políticos. Mas também se não dermos, essa gente continuará a passar fome.

Temos de ser mais racionais e exigirmos que se acabe com a miséria de uma vez por todas.

Dar sim, mas exigir que se resolva o problema é a nossa maior dádiva!!!!

Autoria e outros dados (tags, etc)

BAIÃO, SINTO-TE "TÃO PERTO E TÃO LONGE"

por José Pereira (zedebaiao.com), em 21.03.14

LAMECHAS DE UM BAIONENSE QUE APRECIA BONS PRODUTOS AGRÍCOLAS E QUE SENTE A SAUDADE E A DIFICULDADE DA SUA GENTE E DA SUA TERRA

baião, agricultura, adega,cooperativismo,associativismo

 

Sei e sinto que demonstro demasiado a minha sensibilidade e emoções por Baião a Nossa Terra, bem como pela gente do nosso Município de Baião.

Eu sou apenas um filho da terra, não só do concelho, mas mesmo da terra que se produz, onde ainda hoje gosto de caminhar descalço sobre a terra lavrada em altura primaveril e onde os passarinhos saltitam felizes na apanha de minhocas.

 

Ao ler esta semana o Jornal "O Comércio de Baião", constatei que a Associação Comercial e Industrial de Baião anunciou no jornal local um pedido de reunião com os Sócios ou Dirigentes da Cooperativa Agricola de Baião. É de louvar. Cheguei a interpretar que este esforço estaria a ser feito em prol da Adega, mas afinal é com a Cooperativa Agrícola. Assim, espero e desejo que o mesmo venha a suceder com a Adega Cooperativa de Baião (Gôve), pelo que lhes desejo sorte e bons frutos associativos e cooperativos.

Cooperativa Agrícola de Baião e Adega Cooperativa do Gôve

 

 

Como é do conhecimento dos meus caros amigos, tenho vindo a a despertar e a desassossegar, há muito, sobre a questão do abandono da Adega Cooperativa de Baião (fica no Gôve mas é de Baião) e ainda sobre a ex-Escola Primária de Quintela - Gôve (esta sim, é e sempre foi do Gôve). Tendo até lançado para debate um conjunto de ideias/projetos que ficaram registados no "Movimento Pela Freguesia Do Gôve", onde era defendido que se juntasse a ex-Escola com a Adega e ali se desenvolvesse um conjunto de projetos em "CoWork" (espaços partilhados de trabalho, de investigação e de desenvolvimento) ou ainda uma Escola Profissional dirigida para a agricultura, comércio e alavancagem de novos produtos/produções agrícolas e comerciais, sendo que há espaço e condições para isso e para muito mais. Haja é visão e vontade.

 

No entanto, em vez de debaterem com toda a gente da nossa terra e com todos os parceiros sociais o que possa melhor servir a nossa terra e a nossa gente, há mas é meia dúzia de pessoas que se sentem donos de Baião e que depressa se aprontam para entregar as infra-estruturas por jogos de interesses particulares de quintas ou quintinhas ou, pior, para jogar, servir ou calar interesses político-partidários.

 

Lamento ter de dizer publicamente que o PS Baião nunca debateu esta temática com os seus militantes e muito menos com a gente do Gôve, onde fica localizada a Escola e a Adega.

 

No entanto, há um ou dois senhores que se acham donos do que é de todo um povo e fazem as promessas e entregas de instalações mesmo antes de qualquer debate ou tomada de decisão ponderada. Sentem-se os novos donos e senhores das instalações da nossa terra e da nossa gente. Felizmente não mandam na cabeça de todos e ainda há cidadãos e militantes que dizem NÃO!!! E que se esforçam para, pelo menos, lançar o debate, sendo estes os únicos  instrumentos que têm à sua disposição.

 

Lamento que nunca tivesse havido capacidade política para gerir como deve ser e "diplomaticamente" este e outros assuntos que são sobretudo do interesse dos pequenos produtores/agricultores que não sabem nem conseguem defender-se e que são usados e explorados por um novo regime senhorial e de subserviência político-partidária que está a avançar na nossa terra e sobre a nossa gente.

 

Lamento dizer isto publicamente, mas é o que sinto e constato.

Lembrem-se que sempre houve, há e haverá gente para além de uma meia dúzia de senhores e de interesses. Baião é muito mais do que meia dúzia de pessoas ou interesses.

 

Louvo a iniciativa do Sr. Presidente da Associação Comercial e Industrial de Baião, por estar a encetar esforços para desbloquear a situação relativa à agricultura, sendo que espero alguém possa ajudar a desbloquear estes processos e a alavancar o desenvolvimento agrícola e vitivinicola, entre outras culturas, em Baião. Espero que não seja mais um jogo de interesses meramente comerciais, financeiros ou de mero jogo de fundos comunitários, sendo que há gente "pobre" e "pequena" que precisa de ser defendida e apoiada. Espero que consiga fazer o que os políticos não conseguiram e que, pelo menos, desta vez seja para servir sobretudo ao interesse geral da população e com especial atenção sobre os pequenos agricultores /produtores/comerciantes que são quem mais dificuldades atravessa e sem grandes condições e capacidades para se defenderem. São eles quem mais necessita das Associações e Cooperativas, bem como do empenhamento do poder local.

 

Lembrem-se que a maioria dessa gente necessita da terra para se alimentar e sobreviver e um dia poderão necessitar ainda mais os seus filhos e netos.

 

POR FAVOR NÃO LHES VOLTEM A ROUBAR O SUSTENTO NEM LHES RETIREM O POUCO QUE TÊM!

 

QUEREM UM EXEMPLO? RECORDO SÓ ESTA NOTÍCIA, MAS PODERIA REFERIR OUTRAS: "A COOPERATIVA AGRÍCOLA DE FELGUEIRAS PAGOU MAIS DE 1 MILHÃO DE EUROS AOS AGRICULTORES ANTES DO NATAL".

 

E QUE É FEITO DOS MILHÕES DE EUROS QUE SÃO PROVENIENTES DOS LITROS DE VINHO DOS NOSSOS PEQUENOS PRODUTORES DE BAIÃO?

 

VOLTARAM PARA OS SENHORES DAS QUINTAS E QUINTINHAS À CUSTA DA ESTRATÉGIA DE ABANDONO DA NOSSA ADEGA COOPERATIVA?

 

SERÁ QUE OS POLÍTICOS DA NOSSA TERRA SE TÊM ESFORÇADO POR GERIR DEVIDAMENTE OS INTERESSES COMUNS DE TODOS E SOBRETUDO EM (IN)FORMAR E DEFENDER OS MAIS PEQUENOS E MAIS FRAGILIZADOS? CLARO QUE NÃO!!! NÃO!!!NÃO E NÃO!!!

 

Entretêm é o povo com festas e festarolas que visam apenas o protagonismo ou enriquecimento de meia dúzia de senhores que se acham donos de Baião.

 

BAIÃO É TODA UMA TERRA E TODA UMA GENTE E NÃO APENAS MEIA DÚZIA DE INDIVIDUALIDADES OU SENHORES.

 

SINTO TUDO ISTO E MUITO MAIS SOBRETUDO PELO SUOR QUE VI E SENTI ESCORRER PELA CARA DOS MEUS AVÓS E PAIS.

 

Tantas "dornas" (vasilhas) de uvas para ali transportei a chamar os bois dos meus avós e mais tarde em cima de tratores a que nos agarrávamos no percurso para a escola primária só para "roubar" uma uvas - era a fome! (ESPERO QUE NÃO VOLTE!

 

Custa-me mesmo muito ver que aquilo que se construiu com enorme esforço e que tanto ajudou os pequenos agricultores e vitivinicultores, hoje sejam espaços a ficar dotados ao abandono e só a pensar no lucro de um ou outro tipo privado ou das quintas e quintinhas que estão a voltar ao regime senhorial e a fazer o trabalhador agrícola o novo escravo.

 

Longe vão os tempos em que se falava no porto dos produtos agrícolas de Baião e do bom vinho verde que todos reconheciam. Quando eu vim trabalhar para o Porto e estudar para o ensino superior, se falasse que era de Baião, diziam-me logo - "TERRA DE BOM VINHO, BOA LARANJA, BOM FUMEIRO, BOA GENTE E BONS PRODUTOS AGRÍCOLAS".

 

Hoje conhecem (ouvem falar) de Baião, é certo, mas não pelos valores mais sustentáveis de um concelho. Conhecem ou ouvem falar da nossa terra e de algumas pessoas não pelo que sustenta a nossa terra e nossa gente, mas pelo protagonismo político e por muita festa popular que passa na TV a qual só entretém e ilude o povo humilde, mas que verdadeiramente pouco ou nada resolve. Basta olhar para as dificuldades e constrangimentos com que se debate a nossa terra e a nossa gente.

 

Ao menos ainda se vai reconhecendo o salpicão e o anho assado no forno, mas isso não alimenta a maioria do povo de Baião nem torna uma terra sustentável para todos, apenas dá uns trocos a uns restaurantes da Vila de Campêlo. Poderão ainda falar nos grandes hoteis, mas espero que não derrubem mais postos de trabalho nem o turismo de habitação em espaço rural que poderiam empregar muito mais gente e dinamizar todo o concelho. Não deixem que o melhor vá pelo rio abaixo!

 

Como eu gostava de ver o Concelho e todas as mais-valias devidamente cuidadas e rentabilizadas em prol da nossa terra e da nossa gente, mas só olham para outros jogos de interesse ou de protagonismo.

 

Hoje Baião é mais festa e protagonismo central do que toda uma terra e uma gente.

 

É com tristeza que digo isto da minha terra. Mas é o que sinto e constato.

 

Enquanto uns se projetam para dali sair eu procuro sempre voltar e sentir.

 

Sinto a minha terra e a minha gente, tal como sinto as enormes dificuldades desta gente que lá deixei e que lá é obrigada a sobreviver. SIM, A SOBREVIVER, A TER DE TRABALHAR FORA OU A EMIGRAR!!!

 

Um lamechas baionense.

 

José Pereira (Zé de Pedreda - Gôve - Baião)

 

 

 

O QUE É O COOPERATIVISMO:
O cooperativismo preconiza a colaboração ou associação de pessoas ou grupos com os mesmos interesses, a fim de obter vantagens comuns para as suas atividades agrícolas, vitivinícolas, habitacionais, comerciais ou económicas, entre outras. O "associativismo cooperativo" tem por fundamento o progresso social da cooperação e da comunidade local, sobretudo por via do auxílio mútuo, segundo o qual, aqueles que se encontram na mesma situação desvantajosa de competição, conseguem, pela entreajuda e pela soma de esforços, garantir uma cultura preços justos e sustentáveis, capazes de poderem garantir uma vida digna para todos. Como fator socioeconómico, o cooperativismo atua no sentido de reduzir os custos de produção, de obter melhores condições de produção, de prazos, de preços, de manutenção, de edificação de instalações de uso comum,entre outros que visam interferir no sistema em vigor, de modo a alcançar soluções alternativas que melhor sustentem a atividade e melhor defendam o interesse comum.

 

VEJA AQUI OS NÚMEROS E VALORES DO COOPERATIVISMO EM PORTUGAL:
http://www.cases.pt/0_content/actividades/aic-2012/AIC%202012_O%20sector%20cooperativol%20em%20Portugalv3_BRAGA_24%2003.pdf

 

 

 

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)



Mais sobre mim

foto do autor


Mensagens



Junte-se a nós no Facebook

Please wait..15 Seconds Cancel

Calendário

Março 2024

D S T Q Q S S
12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31