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Metendo-me na campanha e intrometendo-me nas sondagens

por José Pereira (zedebaiao.com), em 02.10.19
Sou de opinião que:
1 - Nada está garantido até ao dia em que se deposita o voto e se apuram os resultados.
 
2 - Só reforçando expressivamente a votação no PS será possível voltar a formar um governo de esquerda estável, de cariz socialista democrata e de base e visão progressista e europeísta, capaz de fazer ainda mais e melhor por Portugal e pelos portugueses e de continuar a conduzir a luta por uma sociedade, um País e uma Europa mais justa e solidária, organizada na base dos valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade, valores este que, desde sempre, orientaram o pensamento e a ação dos militantes de base do Partido Socialista. E é nessas bases que eu me suporto e confio o meu voto.
 
3 - Dispersar o voto pelos partidos, mesmo que de esquerda, não garante a estabilidade de um governo de iniciativa parlamentar de esquerda ("geringonça"), podendo até facilitar a vida à direita para atingir a mesma finalidade. Por isso, decidam se pretendem voltar a uma "engenhoca" de direita, agora junta com a extrema direita, ou se reforçar um governo estável de esquerda. Veja-se que o PCP, o Bloco de Esquerda e o PAN estiveram a dar apoio parlamentar ao Governo minoritário do PS , mas o certo é que, nem por isso, as grandes medidas e políticas sociais, económicas, laborais, entre outras estruturantes para o País e para a melhoria da vida dos portugueses, avançaram. E, na minha opiniao, isso deveu-se à falta de expressividade do eleitorado socialista.
 

sondagens 30 setembro.jpg

No que respeita às sondagens, que pode consultar aqui como referem alguns investigadores (referidos no final do texto) ao contrário do que parece ser uma expectativa arreigada na opinião pública, as condições para que as sondagens obtenham distribuições das intenções de voto iguais àqueles que vêm a ser os resultados das eleições não podem ser satisfeitas, seja por limitações inerentes ao método (uso de amostras e medição de intenções e não de comportamentos), seja por características intrínsecas do objecto de estudo
(instabilidade de intenções de voto), seja ainda por limitações práticas que, podendo ser combatidas, não podem ser completamente eliminadas (erros sistemáticos de amostragem e de medição).
Contudo, é possível estudar os factores que fazem com que as discrepâncias entre sondagens e resultados eleitorais sejam maiores ou menores, ou que fazem com que os resultados eleitorais de determinados partidos acabem por ser maiores ou menores do que as intenções de voto que as sondagens lhes atribuem.
 
Assim, os resultados apontam claramente para quatro ideias gerais:
1 - O momento em que cada sondagem mede as intenções de voto para uma dada eleição tem consequências para a relação entre os seus resultados e os resultados eleitorais;
2 - A “precisão” das sondagens depende em grande medida de características das eleições e dos partidos, que determinam padrões de sobrestimação e subestimação das intenções de voto em cada partido que são razoavelmente previsíveis. O nível da abstenção, a importância da eleição, e o favoritismo, dimensão e posicionamento ideológico dos partidos são factores relevantes a este nível;
3 - apesar da discrepância inevitável entre sondagens e eleições, parte dela parece também depender de factores que não estão completamente fora do alcance de quem conduz as
sondagens. Sondagens feitas por empresas com maior experiência no mercado e em contextos de maior competição entre empresas têm a tendência para gerarem resultados menos discrepantes com as eleições, sendo também visível, nalguns casos, a existência de house effects, ou seja, empresas cujas sondagens tendem a estar sistematicamente mais distantes dos resultados eleitorais;
4 - A existência de uma tendência secular no sentido de se verificar, ceteris paribus, uma cada vez maior discrepância entre sondagens e resultados eleitorais. A diminuição das taxas de resposta e da cobertura do telefone fixo podem estar por detrás deste fenómeno, revelando os importantes desafios que as empresas enfrentam no sentido de continuarem a fornecer informação precisa sobre as atitudes e intenções comportamentais do eleitorado.
 

Dossier - Sondagens Eleitorais : Legislativas

 
 
Pedro Magalhães, pedro.magalhaes@ics.ul.pt
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
Luís Aguiar-Conraria, lfaguiar@eeg.uminho.pt
Núcleo de Investigação em Políticas Económicas da Universidade do Minho
Miguel Maria Pereira, miguelmaria.gp@gmail.com
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

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Eleições Europeias: Resultados eleitorais 2019

por José Pereira (zedebaiao.com), em 27.05.19
Veja aqui os resultados por freguesia, por município, nacionais e europeus das eleições para o Parlamento 2019
 

Abra o mapa interativo do Observador, para ver os resultados em cada município e freguesia.

Mapa interativo

 

Resultados na Europa 2019.jpg

Abra o mapa interativo do Expresso, para ver os resultados em cada município e freguesia.

Mapa interativo

 

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Ex.mos Senhores Ministros da Saúde e da Finanças,

E.xmo Senhor Primeiro Ministro,

Sua Ex.a Senhor Presidente da República, 

Ex.mas Senhoras e Ex.mos Senhores,

Caras e caros colegas funcionários públicos e beneficiários da ADSE, 

Eleicoes ADSE

Se no próximo domingo, nas cidades do Porto, Lisboa e Coimbra, apenas forem votar 2% dos potenciais eleitores, será que algum dos presidentes e vereadores se sentirão legítimos representantes de todos os eleitores e exigirão ou aceitarão a homologação desses resultados eleitorais?

 

Pois foi isso que se passou e está a passar na ADSE, com uma comunidade de eleitores que ultrapassa a quantidade de eleitores do Porto,  Lisboa e Coimbra (seria um gigante município).

 

Contudo,  nem assim demonstram estar preocupados com a credibilidade e legitimidade democráticas.

 

Agora imaginem o que seria uns espertalhões, já velhas raposas controladoras de processos e de campanhas eleitorais,  tudo fazerem  para que todo o processo eleitoral fosse estrategicamente e cirurgicamente planeado e  preparado sem um único centavo de apoio ao processo e campanha eleitoral e ainda por cima agendado para uma altura em que praticamente todos os eleitores estavam de férias e/ou ocupados/ distraídos com outros processos/campanhas, como é o caso das eleições autárquicas?

 

Será que aceitavam pacificamente o controlo e instrumentalização desse processo que feriu e fere grosseiramente os princípios e a legitimidade da representatividade democrática?

 

Agora imaginem que, numas eleições nacionais, só abriam mesas de voto únicas em Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Faro, Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Funchal, e que estas só funcionavam, em dia de trabalho, das 9h às 17h, horário este em que a maioria dos potenciais eleitores estavam a trabalhar ou ausentes e ainda tinham de levar com centenas de pessoas acumuladas nas filas,  a aguarar 2 a 3 horas para conseguirem votar, mesmo tendo um sistema de voto electrónico, que só abrangia 1/3 dos eleitores, mas que nunca antes havia sido testado pelos eleitores apresentando sucessivas falhas a contribuir para a abstenção.  

 

E como se tudo isto não bastasse, imaginem que teriam ainda a possibilidade poder votar por correspondência, mas só se fossem reconhecer a vossa assinatura no notário. Iriam fazer isso para votar?

 

Será que neste contexto iriam exeecer o direito e dever de voto?

 

Estamos em crer que não e que o resultado da abstenção seria semelhante em qualquer eleições atropelada grosseiramente nestes moldes, arriscando-nos a ter presidentes de Câmara e vereadores a pretender gerir ou governar os destinos dos cidadãos contribuintes, com menos de 2% dos votos, ou seja, com uma abstenção de 98%.

 

Será este o melhor exemplo social, político e  democrático, que o Sr. Presidente da ADSE, IP, os Dirigentes sindicais, os Senhores Ministros da Saúde e das Finanças, o Sr. Primeiro Ministro e Sua Ex.a o Senhor Presidente da República,..., pretendem dar ao País e continuar a homologar resultados eleitorais com estes elevadíssimos valores da abstenção?

 

Ainda recentemente ouvimos Sua Ex.a o Senhor Presidente da República a comunicar aos portugueses que não teriam legitimidade para reclamar se não "usassem a arma do voto" que lhes/nos permite escolher quem nos vai governar e gerir o dinheiro que a todos nós pertence.

 

Mas eu ouso reclamar e apelar para a garantia do regular funcionamento das instituições democráticas e "defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa".

 

É que esquece-se  Sua  Ex.a o Sr. Presidente da República de dizer aos portugueses que só lhes resta apontar a arma com a mira já desviada para o alvo, e com este previamente escolhido, o que, mesmo assim, tomando conhecimento de todos os atropelos, validam a eleição, mesmo quando só uma minúscula percentagem acerta no alvo, ou seja, vota de modo informado e consciente.

 

Isto é uma vergonha,  sendo que Sua Ex.a o Senhor Presidente da República, nos termos do seu juramento, tem a incumbência de garantir o regular funcionamento das instituições democráticas e "defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa".

Nunca nos esqueçamos que a legitimidade democrática do Senhor Presidente da República é conferida através da eleição direta pelos portugueses, clarificando assim os poderes formais e informais que a Constituição lhe reconhece, explícita ou implicitamente, e que os vários Presidentes da República têm o direito e dever de fazer valer. 

 

Qualquer cidadão, mais ou menos qualificado e minimamente informado, percebe que estivemos e estamos perante “um inferno" e "uma tremenda confusão” (palavras de um responsável da Comissão Eleitoral) agora coberta pela capa daqueles que têm a obrigação de defender as instituições públicas e a legitimidade da representação democrática, designadamente quando são os próprios eleitores a suportar toda a receita .

 

Estamos, por isso, perante uma farça (anti)democrática que o Senhor Presidente da ADSE e os Senhores Ministros da Saúde e das Finanças nunca deveriam ter validado nem deixar passar, sendo que foram atempadamente avisados, não podendo o Sr. Primeiro Ministro e Sua Ex.a o Senhor Presidente da República fazerem de conta que não sabem de nada, quando diversos membros do Conselho Geral e de Supervisão, bem como a Comissão Eleitoral,  a par dos mandatários e dos membros das listas concorrentes,  se fartaram de alertar para o que podia vir a suceder e que assim sucedeu como previsto.

 

Assim, se quem de direito foi devidamente avisado e esclarecido de que tudo poderia correr mal, o certo é que correu mesmo muito mal e da forma mais indigna e antidemocrática, situação que poderá ferir para sempre a legitimidade da representação democrática.

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Eleições 2017.jpg

Em ano de eleições autárquicas é sempre útil poder, com facilidade, aceder à legislação e aos esclarecimentos eleitorais, bem como aos resultados de cada município e freguesia.

Assim, no sentido de facilitar o acesso rápido a esses resultados oficiais e à legislação, apresentamos em baixo alguns links que lhe dão acesso aos respetivos documentos e resultados.

 

MAPA OFICIAL DE RESULTADOS 2013

MAPA DE RESULTADOS 2009 .XLS

 

Apresentação de Candidaturas

 

Se tem interesse sobre os processos eleitorais autárquicos, consulte aqui as respostas às PERGUNTAS FREQUENTES

Resultados

Legislação aplicável - AL 2017

Documentos de Apoio e Esclarecimento

Contas da Campanha

Não observância da Lei da Paridade

  • Divulgação das listas de candidatura que não respeitam a paridade, comunicadas à CNE pelos tribunais (artigo 6º da Lei Orgânica nº 3/2006, de 21 de Agosto):
     
  • Partido Social Democrata (PPD/PSD)

    - Lista à A. F. da União de Freguesias de Trancoso (São Pedro e Santa Maria) e Souto Maior (Trancoso)

    - A.F. de Alter do Chão (Alter do Chão)

    - A.F de Vilar Formoso (Almeida)

    - A.F. de Paços (Sabrosa)

    - A.F. de Sabrosa (Sabrosa)

    - A.F. da União das freguesias de Gouviães e Ucanha (Tarouca)

  • Bloco de Esquerda (B.E.)

    - Lista à C.M. de Campo Maior

  • CDS - Partido Popular (CDS-PP)

    - Lista à A.F. da União de freguesias de Barbacena e Vila Fernando (Elvas)

    - A.F. da União das freguesias de Pedreira, Rande e Sernande (Felgueiras)

    - A.F. da União das freguesias de Parceiros e Azoia (Leiria)

    - A.F. da União das freguesias de Gouviães e Ucanha (Tarouca)

    - A.F. da União das freguesias de Unhão e Lordelo (Felgueiras)

  • Nova Democracia (PND)

    - A.F. de Arrifana (Santa Maria da Feira)

  • Partido Socialista (PS)

    - C.M. de Castro Daire

    - A.F. de Castro Daire (Castro Daire)

    - A.F. da União das freguesias de Mamouros, Alva e Ribolhos (Castro Daire)

    - A.F. de Mões (Castro Daire)

    - A.F. de Moledo (Castro Daire)

    - A.F. da União das freguesias de Parada de Ester e Ester (Castro Daire)

    - A.F. da União das freguesias de Reriz e Gafanhão (Castro Daire)

    - A.F da União das freguesias de Celorico e Vila Boa do Mondego (Celorico da Beira)

  • Coligações de partidos políticos

    - "Juntos por causas comuns" (PPD/PSD.CDS-PP) - Lista à C. M. de Almeida

    - "Juntos por causas comuns" (PPD/PSD.CDS-PP) - Lista à A. M. de Almeida

    - Gouveia Melhor (PPD/PSD.CDS-PP) - A.F. da União das Freguesias de Rio Torto e Lagarinhos (Gouveia)

    - Penalva Mais à Frente (PPD/PSD.CDS-PP) - A.M. de Penalva do Castelo

    - Penalva Mais à Frente (PPD/PSD.CDS-PP) - A.F. de Ínsua (Penalva do Castelo)

    - Penalva Mais à Frente (PPD/PSD.CDS-PP) - A.F. de Sezures (Penalva do Castelo)

    - "Plataforma de Cidadania" (PPM.PPV.PND) - Lista à A. F. de Campolide (Lisboa)

    - CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) - A.F. de Lordelo (Guimarães)

    - CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) - A.F. de Sande S. Martinho (Guimarães)

    - CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) - A.F. da União das freguesias de Santar e Moreira (Nelas)

    - CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) - A.F. de Campo de Besteiros (Tondela)

    - CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) - A.F. de Guardão (Tondela)

    - CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) - A.F. de Tonda (Tondela)

    - CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) - A.F. da União das freguesias de Tondela e Nandufe (Tondela)

    - CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) - A.F. de Nespereira (Gouveia)

    - CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) - A.F. de Cunha Baixa (Mangualde)

    - CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) - A.F. de Espinho (Mangualde)

    - CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) - A.F. da União das Freguesias de Tavares (Chãs, Várzea e Travanca) (Mangualde)

    - CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) - A.F. de Fornos de Maceira Dão (Mangualde)

  • Grupos de cidadãos eleitores

    - Movimento Independente por Barcelos (MIB) - A.M. de Barcelos

    - MIB - Adães (MIB) - A.F. de Adães (Barcelos)

    - MIB - Airó (MIB) - A.F. de Airó (Barcelos)

    - MIB - Alvelos (MIB) - A.F. de Alvelos (Barcelos)

    - MIB - Alvitos/Couto (MIB) - A.F da União das freguesias de Alvito (São Pedro e São Martinho) e Couto (Barcelos)

    - MIB - Areias S. Vicente (MIB) - A.F de Areias S. Vicente (Barcelos)

    - MIB - Balugães (MIB) - A.F de Balugães (Barcelos)

    - MIB - Barcelinhos (MIB) - A.F. de Barcelinhos (Barcelos)

    - MIB - Barqueiros (MIB) - A.F de Barqueiros (Barcelos)

    - MIB - Campo/Tamel (São Pedro Fins) (MIB) - A.F. da União das freguesias de Campo e Tamel (São Pedro Fins) (Barcelos)

    - MIB - Carreira/Fonte Coberta (MIB) - A.F. da União das freguesias de Carreira e Fonte Coberta (Barcelos)

    - MIB - Unidos pelas 5 (MIB-UP5) - A.F da União das freguesias de Chorente, Góios, Courel, Pedra Furada e Gueral (Barcelos)

    - MIB - Cossourado (MIB) - A.F. de Cossourado (Barcelos)

    - MIB - Durrães/Tregosa (MIB) - A.F. da União das freguesias de Durrães e Tregosa (Barcelos)

    - MIB - Fragoso (MIB) - A.F. de Fragoso (Barcelos)

    - MIB - Panque (MIB) - A.F. de Panque (Barcelos)

    - MIB - Silva (MIB) - A.F. de Silva (Barcelos)

    - MIB - Tamel/Vilar do Monte (MIB) - A.F. da União das freguesias de Tamel (Santa Leocádia) e Vilar do Monte (Barcelos)

    - MIB - Várzea (MIB) - A.F. de Várzea (Barcelos)

    - MIB a União Para Vencer (MIB) - A.F. da União das freguesias de Viatodos, Grimancelos, Minhotães e Monte Fralães (Barcelos)

    - Independentes pelo Progresso S. Veríssimo (I.P.P.S.V.) - A.F. de Tamel S. Veríssimo (Barcelos)

    - Martim Activo (M.A.) - A.F. de Martim (Barcelos)

    - Unidos por Macieira (UPM) - A.F de Macieira de Rates (Barcelos)

    - Lista Independente pelo Futuro de Fermedo - A.F. de Fermedo (Arouca)

    - Juntos pela Guarda (JPG) - A.F. da Guarda (Guarda)

    - Movimento Independente por Merufe (MIM) - A.F de Merufe (Monção)

    - Caldelas Paranhos Sequeiros Primeiro (CPSP) - A.F. da União das freguesias de Caldelas, Sequeiros e Paranhos (Amares)

    - CaiRes Primeiro (CRP) - A.F. de Caires (Amares)

    - Independentes de S. Martinho e Paradela (ISMP) - A. F. da União das freguesias de São Martinho de Antas e Paradela de Guiães (Sabrosa)

    -  União das Freguesias Com Palavra (UFCP) - A.F. da União das freguesias de Moimenta de Maceira Dão e Lobelhe do Mato (Mangualde)

Marcação Oficial

Legislação Aplicável

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A ÉTICA DO MARKETING E O MARKETING SOCIAL 

Quer ser presidente.png

 

Dizem-nos que o marketing é capaz de vender um mau produto. Veja-se que até vendeu o Trump aos americanos, entre outros maus produtos em sociedades supostamente desenvolvidas, mas muito provavelmente de baixa qualificação política.
 
Será que o marketing tem por missão ou atribuição a venda ao eleitorado de um mau autarca, mau programa ou mau produto?
 
Infelizmente, é bem provável, sobretudo em sociedades onde o eleitorado é envelhecido e mal preparado politicamente.
 
Mas para que serve a ordem social e a ética? 
Quando olhamos para as estratégias de venda, tudo leva a crer que até conseguem vender aquilo que não serve para nada e que até nos destrói, chegando mesmo a vender aquilo que é nocivo para a saúde, que extingue espécies, que destrói a natureza e que até coloca a vida humana e terrestre em perigo.
 
Sabemos que o marketing se afirma no sistema capitalista, estimulando o materialismo.
 
Mas será que a comunicação e o marketing devem poder impingir e vender aquilo que possa, à partida, ser reconhecido como nocivo para a sociedade?
 
Porque é que o marketing não aposta na ética e nos reconhecidos valores sociais, dirigindo a sua atividade para a preparação do eleitorado e para o saber ser e saber escolher?
 
De todas as atividades sociais e empresariais, o marketing é aquela que, mesmo que invisível, está por detrás da publicidade de cada produto, mesmo por detrás daqueles produtos cuja prática ou ciência já demonstraram ser maus para o ser humano e para a sociedade.
 
Por isso, acredito que urge refletir e questionar os valores e a ética do marketing e se esta atividade deve, ou não, estar sujeita à ordem social e ética.
 
Mas reconheço grandes vantagens no marketing social, visto como a modalidade institucional que tem como objetivo primordial a preparação dos cidadãos para as melhores escolhas, para as melhores práticas e para a atenuação e/ou eliminação dos problemas sociais e económicos.
 
O professor universitário, Philip Kotler, definiu o conceito como um processo social baseado na criação de um sistema de oferta e procura de valores que não correspondem necessariamente a produtos ou serviços comerciais e que se regem pela ordem e pela ética. 
 
Baseado em:

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