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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
Segundo os jornais alemães, a Ministra da Família (Manuela Schwesig) propôs a redução da jornada de trabalho, para 32 horas por semana, dirigida a pais e mães que tenham filhos, sendo esta medida política financiada em parte por receitas fiscais e contributivas angariadas por via dos imigrantes que chegam e rejuvenescem o País, sendo que fazem descontos para a segurança social alemã, não recorrem à mesma durante a vida ativa e quando já são velhos regressam aos seus países, comabatendo assim os problemas de envelhecimento que a Alemanha está a começar a enfrentar.
Referiu recentemente a Ministra Schwesig, que "quer que ambos os pais reduzam a carga horária de trabalho semanal" para as 32 horas semanais. A ideia é criar um "bônus para o casal e incentivar à natalidade". De acordo com Schwesig, a redução dos ganhos poderá ser em parte compensada quer por receitas fiscais, como pelas contribuições dos imigrantes, que durante a vida ativa praticamente não recorrem ao sistema social.
A ministra informou que a proposta tem também o apoio da ministra do Trabalho, Andrea Nahles, o que quer dizer que será para implementar.
Para os portugueses exigem austeridade em cima de austeridade, juros em cima de juros e trabalho dobrado com baixos salários.
Os jornais alemães fazem chegar aos diversos países da UE as notícias de que a situação do mercado de trabalho alemão é boa e que, apesar dos problemas isolados, sabem que os cidadãos dos Estados mais pobres da UE estão a ser forçados a emigrar, pelo que poderão contribuir para o desenvolvimento da sua economia, bem como para o rejuvenescimento de uma população alemã cada vez mais envelhecida.
Enquanto a Alemanha começa por resolver os problemas estruturais, nomeadamente laborais, familiares, de natalidade, de rejuvenescimento da mão de obra e da redução do envelhecimento da população, nós por cá preferimos dar ouvidos à Senhora Merkel e continuar a aceitar austeridade em cima de austeridade, de modo a convidarmos os nossos jovens e menos jovens, altamente qualificados, a emigrar.
Espero que comecemos a pensar como é que vamos suportar o nosso sistema laboral, familiar e de segurança social.
Note-se que:
E nós a perder!
Mas calma, nem tudo está perdido, aprenda aqui como sobreviver a mais de 8 horas de trabalho: