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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
Este cherne vem agora auto glorificar-se como tendo sido o salvador da pátria, quando na realidade tem sido o carrasco no abate do Estado Social e dos portugueses em geral.
Acaba de referir que o CDS não é nem nunca será igual ao PSD, pois disso ninguém tem dúvidas, sendo que o CDS de Paulo Portas tem sido ainda pior do que o PSD. Igual aos partidos de esquerda é que não é certamente.
Antes dizia-se defensor dos reformados e pensionistas, bem como dos agricultores, sendo que agora dirige o seu discurso para as futuras reformas dos jovens (típico discurso que visa dividir as gerações e destruir a coesão social. Nota-se que está a falar para um plateia jovem, sendo que nenhum idoso, reformado ou pensionista está presente no Congressso e muito menos estão alinhados com a linha de acção desse cherne.
Em vez de defender a agricultura, defende a distribuição dos fundos comunitários pelos já tradicionais agricultores senhoriais que não estão minimamente preocupados com a sustentabilidade da agricultura, mas sim e só com o acesso aos fundos comunitários que sustentam uma via ideológica senhorial capitalista e de destruição da biodiversidade.
Disse aos seus comparsas que iria esclarecer o irrevogável, mas como bem se percebeu, pretendeu apenas retirar responsabilidade do capote, quando ele próprio é um dos maiores responsáveis pelos ataques que têm sido feitos contra o Estado Social, cotra a saúde, contra a educação e contra um fim de vida digno para todos.
A sua grande preocupação de irrevogabilidade residiu na defesa da coligação e não na defesa de Portugal nem dos portugueses. Vem ainda este cherne rematar que "o que tem de ser tem muita força".
Já estamos fartos de ditadores.
Quando refere que defende "uma nova normalidade" e que o crescimento de hoje é motivo de esperança, certamente que não está a falar da esperança dos jovens, dos desempregados, dos estudantes carenciados, dos doentes e muito menos dos idosos e reformados.
Conclui este cherne dos problemas que "quer uma esperança com os pés bem assentes na terra". Pois não necessita de ir muito mais longe, sendo que já meteram na terra não só os pés dos portugueses, mas o corpo e a alma de todo um povo.