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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=689056&tm=4&layout=123&visual=61
E se,.., em vez de uma passagem de autocarro pela ponte 25 de Abril, tivesse hoje o PS apoiado uma maratona por Abril sobre a ponte de Salazar? Se assim fosse, teríamos conseguido atravessar em liberdade sobre a ponte qua alguns pensam ainda ser pertença de Salazar.
http://www.youtube.com/watch?v=4Yiu0SYnROc
SEI QUE SEREI POLITICAMENTE (IN)CORECTO PARA UNS, MAS GOSTO DE DESASSOSSEGAR E ESTOU MAIS PREOCUPADO COM A GENERALIDADE DAS PESSOAS DO QUE COM ALGUMAS PESSOAS OU ACTOS ELEITORALISTAS.
Sou AINDA o militante SOCIALISTA n.º 74067 de Baião e do Porto e vou ser mais uma vez politicamente (in)correcto para uns ou para outros.
Em vez dos lideres do PS terem caminhado hoje ao lado das pessoas e das prioridades do País, SOBRETUDO EM PROL DOS QUE MAIS ESTÃO A SOFRER, sei que se caminharam pelo país à custa das nossas quotas e do financiamento provocado pelos nossos votos, com a intenção de influência dos militantes e em busca de um acto eleitoralista que se aproxima (eleições internas das secções e concelhias que se pretende não provoquem consequência nas distritais).
Sempre respeitei as instituições e os órgãos democraticamente eleitos, desde que estas e estes respeitem devidamente todas as partes.
Respeito os Estatutos e uma devida estrutura orgânica e organizacional, mas não tenho de concordar com movimentos e alterações que, em vez de permitirem a reflexão e a tomada de decisão livre e devidamente ponderada, visam o controlo, o lugar, o interesse ou a perduração no poder:
• 1.º a ocorrer eleições internas no PS, logo a seguir a um acto eleitoral autárquico ou legislativo, não se permite reflectir devidamente, nem livremente, sendo que um acto eleitoral tão próximo das eleições autárquicas ou legislativas, tanto pode despoletar a sanção irreflectida, como facilitar o "arrebanhamento" dos militantes já controlados e “arrebanhados” pelo processo eleitoral autárquico ou legislativo anterior, independentemente do bom ou mau resultado ou do bom ou mau político que se tenha vindo a revelar na campanha eleitoral;
• 2.º vem transmitir um vergonhoso desrespeito por quem foi a eleições e mesmo por quem deu a cara por esses candidatos, sendo que, nos 3 meses anteriores andaram em campanha a afirmar que eram os melhores e agora vêm dizer que são os piores, tal como aconteceu, por exemplo, recentemente no Porto e em outras localidades;
• 3.º não se compreende que avaliação permitirá este sistema, uma vez que, aqueles que agora são eleitos, independentemente de virem a ser bons ou péssimos político/autarcas, permanecerão no poder e no controlo das estruturas partidárias até depois das futuras eleições autárquicas ou legislativas;
• 4.º com este modelo, não se permite uma avaliação saudável das competências ou do desempenho político/autarca, que deveria ocorrer a meio dos mandatos, a título de alerta ou de reforço;
• 5.º não permite a renovação e preparação necessária para as futuras eleições autárquicas, uma vez que, em 4 anos, muito de bom ou de mau poderá ser feito por aqueles que hoje vão ficar no poder político ou autárquico local;
• 6.º as eleições das secções e das concelhias não provocam consequência nas Federações, tal como seria esperado.
Na minha opinião, as eleições internas, a meio dos mandatos autárquicos e legislativos, permitiriam avaliar o trabalho feito e, se necessário, fazer um alerta ou reforço ao rumo que estivesse a ser mal, ou bem, seguido. Sou defensor de eleições partidárias de 2 em 2 anos, devendo estas ocorrer a meio de cada mandato eleitoral autárquico e legislativo (avaliação/alerta ou reforço) e outras a tempo suficiente para a preparação dos próximos actos eleitorais (renovação e preparação).
Notícias do PS neste dia:
Onde e com que prioridades estava hoje o SG do PS? Em pleno processo eleitoralista interno em dia de manifestação dos portugueses?
"Apesar de não ter estado presente nem na manifestação de Lisboa, nem na do Porto, o líder do PS disse estar solidário com os protestos de hoje. No final da Comissão Nacional do partido, em Vila Nova de Gaia, António José Seguro disse compreender os motivos por trás da iniciativa".
Podemos ter sido uma geração rasca, mas hoje sei que mais vale ter alguma rebeldia competente do que continuar a ser um conformado à rasca e inconsequente.
Cheguei a pensar que iríamos parar o autocarro e caminhar sem medos, mas,.... Esta imagem relembra-me as lutas estudantis em que estive envolvido e que faziam cair ministros da educação.
No inicio dos anos 90, enquanto dirigente associativo estudantil, levei carga policial pela primeira vez.
Desde essa altura que perdi o medo e deixei de me resignar face a políticos que nunca fizeram nada na vida e a politicas de direita neo-liberal, que procuram, mais ou menos disfarçadamente, impedir que os mais desfavorecidos tenham acesso a uma vida digna e a um acesso, generalizado e democratizado, à educação, à saúde, ao trabalho qualificado e a um fim de vida digno.
Continuarei a ser um rebelde e, na medida do possível, responsável e competente