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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
O que é que prefere? Partidos sem militantes ou teatros sem actores?
Há quem persegue e coloca em causa as companhias de teatro só pelo facto de terem dívidas, mas ninguém questiona os partidos por receberem 3,15€ por cada voto individual.
A cultura, tal como a democracia, não sobrevive hoje sem os devidos apoios.
Se os partidos recebem 3,15€ por cada voto individual, as instituições culturais e recreativas deveriam receber o dobro por cada pessoa que conseguem levar ao teatro ou a qualquer outra atividade recreativa de elevado valor e qualidade.
SÓ-LIDARIADADE - No dia em que as pessoas sairam à rua, os líderes do PS preferiram passar o dia no conforto de uma sala a discutir os processos eleitorais internos do partido.
Quando tanta gente já está a ficar para trás, sem trabalho, a perder a casa e sem as condições mínimas para uma vida, uma educação e uma saúde digna,..., não me consigo identificar com modelos de fazer política de escritório.
No dia em que o povo sai à rua já desesperado, não podemos continuar apenas em reuniões internas (de contexto eleitoralistas) e muito menos limitados a proferir a palavra solidariedade ou alternativa sem o devido conteúdo.
Solidariedade é o ato de bondade com todas as pessoas à nossa volta, com prioridade sobre as pessoas com mais dificuldades em conseguir trabalho, com dificuldades alimentares, de saúde, de educação, socioeconómicas e físicas. Solidariedade não é só proferir o termo. Solidariedade deriva da expressão “obligatio in solidum”, que no direito romano expressava, primitivamente, a obrigação comunitária, ou seja, as responsabilidades que o indivíduo tinha em relação a uma comunidade à qual pertencia e de cuja manutenção ele beneficiava.
NUMA ÉPOCA EM QUE A CREDIBILIDADE PARTIDÁRIA ESTÁ PELAS RUAS DA AMARGURA, DISCORDO VEEMENTEMENTE DA POLÍTICA DE MERO INTERESSE DE LUGAR PARTIDÁRIO E COLOCO ACIMA DE TUDO AS PRIORIDADES DAS PESSOAS, DE UM MUNICÍPIO E DE UMA REGIÃO.
QUE POLÍTICA SÉRIA SE AFIRMA A ARGUMENTAR A PENSAR EM LUGARES QUE SE ESPERA ALCANÇAR DAQUI A 4 OU 8 ANOS?
MAIS DO QUE NUNCA, A PRIORIDADE DA INTERVENÇÃO E DA RESOLUÇÃO DAS PROBLEMÁTICAS PELA AÇÃO POLÍTICA, É PARA JÁ E NÃO PARA DAQUI A 4 ANOS!
Enquanto militante socialista (pelos valores e pelas prioridades sociais e não só pelo cartão), e acima de tudo enquanto eleitor, residente e trabalhador em Paranhos-Porto, bem como apoiante e votante no programa da equipa de Manuel Pizarro, pretendo dizer-lhes frontalmente que, para já, estou satisfeito pela tomada de decisão da equipa de Manuel Pizarro.
Estou satisfeito porque não colocaram à frente as meras preocupações de lugar que alguns socialistas têm demonstrado querer alcançar, a qualquer custo, daqui a 4 ou 8 anos.
Estou satisfeito, sobretudo pela urgência colocada na resolução das prioridades e problemáticas sociais que há para resolver, já.
Fosse qual fosse a tomada de decisão da equipa de Manuel Pizarro, eu só poderia estar solidário com a tomada de decisão dos mesmos, sendo que foram mais de 26.000 pessoas (socialistas e não socialistas) que lhes depositaram o voto e a confianças, sendo a eles que competia (LIVREMENTE E SEM CONSTRANGIMENTOS DE INTERESSES DE LUGAR OU ELEITORALISMO) tomar a decisão sobre como, com quem e de que forma, melhor executar o programa pelo qual deram a cara, não só pelas pessoas das freguesias e do município, mas, também, pelo grande Porto e pela Região Norte.
Os socialistas do Porto só podem estar satisfeitos com a tomada de decisão da equipa de Manuel Pizarro, porque acima de qualquer lugar ou interesse para daqui a 4 ou 8 anos, colocaram o supremo interesse das pessoas, sobretudo das que mais estão a sofrer.
http://www.tvi24.iol.pt/politica/jose-luis-carneiro-ps-porto-rui-moreiro-manuel-pizarro-camara-do-porto/1501287-4072.html