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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
Seremos Europeus? Vamos lá a refletir sobre a ideia dos pobres lançada em 2010, mas que não interessou ao sistema politico-financeiro instalado: Se os países são mutuamente devedores e credores, porque é que não começam por amortizar a parte da dívida comum? Essa continuidade da dívida mútua interessa a quem? Aos cidadãos em geral?
Se eu dever 100 e me deverem 50, porque é que eu não faço um acordo de amortização de 50, de modo a baixar a dívida para metade e deixar de pagar juros sobre 100?
Aqui vai a minha subscrição do "manifesto" sobre a reestruturação da dívida. Por estes dias muito se vai falar de esticar, ou não, os prazos para reestruturar a dívida pública, mas ninguém vai assumir responsabilidades. Já se sabe que os (i)responsáveis somos nós! SIM, NÓS (EU E TU). Nós é que deixamos chegar Portugal e a vida dos portugueses a esta situação e teimamos em não responsabilizar nem criminalizar ninguém. Nem sequer somos capazes de responsabilizar cada um pela sua parte. VAMOS ATIRAR A RESPONSABILIDADE PARA CIMA DOS NOSSOS FILHOS E NETOS? SERÁ QUE QUEM VAI NASCER HOJE JÁ TEM UMA QUOTA PARTE DE (I)RESPONSABILIDADE?
Quem vai pagar, o que vai pagar, qual a quota de responsabilidade e como se vai pagar não parece ser o mais importante. O importante é colocar sempre os mesmos a pagar sem se responsabilizar aqueles que realmente devem pagar a sua quota parte.
Uma série de gente que ajudou a descontrolar as contas públicas já subscreveu o dito "manifesto". Não é estranho? Então se não tiveram competência para solucionar o problema, será que ganharam agora competências para saber como o solucionar à custa da generalidade dos portugueses?
O PS diz que apoia, mas não se compromete (mais um NIM). É certo que a reestruturar obriga a muita reflexão e prospeção e isso demora o seu tempo - compreendo. Mas o PS, tem a obrigação de apresentar a sua alternativa concreta. Mas quem é o PS? É um ou dois líderes comprometidos com um sistema político-empresarial? Ou é um conjunto de pessoas organizadas em estruturas nacionais, distritais, concelhias, locais e em militância individual (se é que isso de ser militante por uma causa existe)?
Mas, infelizmente, o que parece ser mais importante em tudo isto é a intenção de deixar os responsáveis pela dívida impunes ou a gerar mais dívida irresponsável e voltar a responsabilizar os de amanhã sem se saber nem prospetivar em que condições.
Será que as condições de vida e da Europa de amanhã vão ser melhores do que as de hoje? Porque não começam já a reestruturar a dívida com a agilização da justiça e cobrando os milhões que os "grandes" senhores, os "grandes" ex-governantes e grandes grupos de banqueiros devem e que a justiça deixa prescrever?
Três Condições a que a Reestruturação Deve Obedecer
1) Abaixamento da taxa média de juro
2) Alongamento dos prazos da dívida
3) Reestruturar, pelo menos, a dívida acima de 60% do PIB
Dívida pública e privada na Europa: Quem foram e são os (i)responsáveis?
Veja-se o tamanho da dívida das sociedades financeiras e não financeiras e reflita sobre a quem pretende dominar o assunto e a quem pretendem colocar a pagar infinitamente.
Fonte: base de dados de pesquisa Morgan Stanley; http://www.ecb.int/stats/money/aggregates/bsheets/html/outstanding_amounts_index.en.html;http://www.bankofgreece.gr/Pages/en/Statistics/monetary/nxi.aspx
Balanço agregado das instituições financeiras monetárias: dezembro de 2013
(Saldos em fim de período - Unidade de medida em Mil Milhões de Euros)
Esta tabela mostra as contribuições nacionais para o balanço agregado da área do euro das instituições financeiras monetárias (excluindo o Eurosystem).
http://www.ecb.europa.eu/stats/money/aggregates/bsheets/html/outstanding_amounts_2013-12.en.html
Deixo aqui a lista sobre as fontes nacionais onde pode consultar outros dados:
PRESCRIÇÕES DE DÍVIDA NA JUSTIÇA: Porque será que não se começa por onde se deve?
Defesa do banqueiro recorreu da decisão do Banco de Portugal. Argumentação do presidente do BPP é semelhante à que Jardim Gonçalves usou para escapar a multa de um milhão de euros no caso BCP.
Prescrição de factos suspeitos anteriores a 2005 reduz multa de João Rendeiro, revela hoje o Expresso. Depois de Jardim Gonçalves, é o segundo banqueiro a ser beneficiado pela lentidão da justiça no espaço de uma semana. Veja o comentário de Pedro Santos Guerreiro.
08 março 201413 comentários
Juiz declarou extintas nove contraordenações e a multa de um milhão de euros aplicada ao fundador e ex-presidente do BCP por prestação de informação falsa e falsificação de contabilidade
Ler mais: http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=3725461&seccao=Media