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SOBRE O "MANIFESTO DOS 70" EU QUERO TODA A VERDADE, SENDO QUE NÃO VOU EM CANTIGAS DE NEOLIBERAL CAPITALISTA DISFARÇADO DE KEYNESIANO, NEM EM KEINESIANO QUE QUER É CONTINUAR COM AS MORDOMIAS. 

Manifesto sobre reestruturação da dívida pública portuguesa

 

O POVO BARALHADO E DISTRAÍDO É O QUE MAIS INTERESSA! 


A minha avó não sabia ler, mas já me dizia: "primeiro ler, reler e treler"


Será que alguém leu com muita, mas muiiitttaaaa atenção o "manifesto dos 70"?

 

Ninguém estranha tanto ex-(des)governante junto?

 

Deixo aqui um dos segredos dos neoliberais capitalistas que se tornam keynesianos: sempre que um governo vem dizer que é necessário estimular a economia por meio de um aumento dos investimentos (gastos) públicos, o que ele está na realidade a dizer é que pretende aumentar os privilégios ou lucros de alguns empresários amigos do sistema, à custa de quem trabalha e paga impostos ou juros de dívida infinitos.

 

Os liberais que se dizem defensores do keynesianismo nunca dizem a verdade nem têm princípios éticos e morais para assumir o que pretendem atingir à custa de todo um povo desinformado e sufocado. Todos eles dizem que isto ou aquilo é apenas para "criar empregos", "dinamizar a economia", "fomentar o crescimento", "melhorar o tecido social" ou mesmo "ajudar os mais desfavorecidos". ISSO É TRETA DE NEOLIBERAL CAPITALISTA QUE SE DIZ DEFENSOR DA LINHA IDEOLÓGICA KEYNESIANA! OLHEM COM ATENÇÃO PARA A ESCOLA ECONÓMICA NEOLIBERAL AUSTRÍACA E VEJAM COMO ATACAM PAUL KRUGMAN (Nobel da Economia de 2008).

 

Face a tamanha amálgama de subscritores e ao perfil de muitos deles, sobre os quais devemos estar 101 pés atrás, que sei não serem masoquistas, mas também sei não serem ingénuos nem inocentes, gostava que se pudesse esmiuçar devidamente o documento e conseguíssemos clarificar e avaliar tudo muito bem, sendo que há prós e contra e não se pode ir na onda só porque, assim de repente, uns carolas da esquerda à direita se lembraram de subscrever um documento, com toda a legitimidade de cidadãos, é certo, mas sem qualquer legitimidade representativa - é mera pressão e já sabemos que sob pressão não se tomam as melhores decisões e os riscos serão sempre maiores.

 

Antes de se subscrever e defender o que quer que seja, devemos ler com muita atenção as entrelinhas, sob pena de podermos ser sucessivamente iludidos ou enganados.

 

Eu até concordo com a generalidade do documento, mas,...


Há por ali tanto carola que já tiverem responsabilidades políticas e (des)governativas que prefiro ler com muita atenção o documento e confrontar as minhas opiniões com as dos outros.

 

Sabem que é muito fácil responder e subscrever de forma NIM. Mas também é muito fácil ser levado pela onda e sem se refletir.

É certo que este manifesto visa olhar de frente para a realidade do nosso país , mas não nos podemos esquecer que não temos todos os dados do nosso lado e nem sequer podemos avaliar se, na realidade, o país caminha para o suicídio.

 

Recordo só que o Tratado Europeu já previa um suicídio, mas conjunto (uma espécie de trindade sagrada defendida pelos banqueiros, a qual funciona como um pilar constitutivo do euro, mas também arruinador dos países mais pequenos e/ou em dificuldades (“no bail-out, no exit, no default”).

 

A estarmos assim tão mal e a constatarmos como parece estar a Europa, porque é que em vez de se anunciarem publicamente pedidos de reestruturação, não se defende uma verdadeira Europa Federalista, com um verdadeiro Banco Central Europeu e assente num Estado Social para todos os europeus?

 

Será que pretendemos viver infinitamente a pagar juros e numa Europa que mais não é do que uma federação de bancos e de transacções financeiras que assentam nos grandes grupos económicos e nas grandes praças financeiras que não vêem mais do que cifrões de lucro?

 

Uns dizem que temos de reestruturar urgentemente a dívida para abrandar a austeridade, ou seja, os cortes em salários e pensões (sobretudo preocupações de quem tinha e tem salários e pensões acima da média), outros defendem que devemos enveredar pela via do "light restructuring”, ou seja, por uma uma reestruturação mais suave e discreta de modo a não dar ainda mais lucro ao bandido, sendo que, nestes termos, estaremos a baixar as calças e a pedir-lhes para nos continuarem a "embundar" à vontade.

 

Mas o certo é que, de uma forma ou de outra, por este andar, vamos continuar a viver sufocados por um sistema politico-financeiro neoliberal, sendo que ninguém demonstra ter coragem para enfrentar de caras este gigante touro europeu.

 

Face a tudo isto, deixo um alerta: Cuidado que até os neoliberais capitalistas da escola económica austríaca, acabam a defender a ideologia keynesiana (investimento/apoio público), mas para voltarem a ganhar sempre a dobrar, ou seja, primeiro sugam até ao máximo dos máximos o povo (austeridade em cima de austeridade) de modo a ter tudo na mão e ao desbarato e depois vêm como salvadores da Pátria a defender o povo, que já está sufocado e sem poder pagar, para que se volte a fazer investimento público que lhes permita continuar o ganho.

 

Nenhum sistema político-financeiro ou gigante empresarial nos quer ajudar, quer é ter o ganho sempre certo e de preferência sempre o máximo possível, nem que por vezes tenham de se mostrar como salvadores da pátria.

 

LEIA COM MUITA ATENÇÃO:


- O MANIFESTO: http://expresso.sapo.pt/leia-na-integra-o-manifesto-que-pede-a-reestruturacao-da-divida=f860341

 

- OS 70 MANIFESTANTES: http://expresso.sapo.pt/veja-a-lista-das-70-personalidades-que-assinaram-o-manifesto=f860343


- OS 9 ERROS DO MANIFESTO: http://expresso.sapo.pt/os-9-erros-do-manifesto-dos-70=f860405

 

- AS 9 FALÁCIAS SOBRE O MANIFESTO: http://expresso.sapo.pt/as-nove-falacias-de-joao-vieira-pereira=f860682

 

- MANIFESTO PROVA QUE HÁ ALTERNATIVAS: Manifesto prova que há alternativas, diz Ferrro Rodrigues: http://expresso.sapo.pt/manifesto-prova-que-ha-alternativas-diz-ferrro-rodrigues=f860258#ixzz2vsaSI8G2

 

- A CORRIDA ENTRE ESQUERDA E DEIREITA, MAS TUDO CENTRAL: Reestruturação da dívida - Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come: http://expresso.sapo.pt/reestruturacao-da-divida-se-correr-o-bicho-pega-se-ficar-o-bicho-come=f860263#ixzz2vsajsTjz

 

REESTRUTURAÇÃO NÃO: "Está totalmente fora de questão reestruturar a dívida":  http://expresso.sapo.pt/esta-totalmente-fora-de-questao-reestruturar-a-divida=f860401#ixzz2vsb1Aolh

 

- A PERTURBAÇÃO: http://expresso.sapo.pt/o-manifesto-que-perturbou-o-inevitavel=f860493

 

- OS ANTI-MANIFESTO: http://economico.sapo.pt/noticias/um-manifesto-antimanifesto_188896.html

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Deixo esta nota sobretudo a pensar nos mais frágeis, sendo que os outros estão sempre mais do que informados para fugir a tudo e mais alguma coisa.

Não deixe para amanhã o que pode entregar hoje! Evite transtornos e multas por incumprimento de prazos. Informe-se devidamente e verifique se está obrigado a entregar declaração de IRS. Este ano há várias mudanças a ter em conta, a começar pelo número de escalões, sendo que devem estar prevenidos de modo a não serem surpreendido com IRS a pagar/devolver às finanças. Em 2013 os escalões de IRS passaram de oito para cinco, situação que vem penalizar muito os trabalhadores com a carga de impostos com que muitos dos portugueses poderão não estar a contar.

 

irs 2013, finanças, impostos, cidadania

 

 

As deduções à colecta também foram mais uma vez reduzidas aumentando o imposto a pagar. Os benefícios também foram cortados e o imposto sobre mais-valias, juros e dividendos aumentou. Pela primeira vez, os contribuintes que pediram facturas em restaurantes, cabeleireiros e oficinas vão ter um benefício fiscal. Mas para conseguir o valor máximo - 250 euros - têm de ter gasto nestes sectores pelo menos 9 mil euros.

 

A entrega do IRS em papel para trabalhadores dependentes - referentes aos rendimentos de 2013 - está a decorrer até ao final de março. 

Os trabalhadores dependentes que optem pela entrega na internet terão de proceder à entrega do IRS durante o mês de abril.

 

Veja aqui algumas das despesas que pode apresentar e abater no IRS:

 

Saúde: Pode abater 10% até 838,40€, podendo abater mais 125,77€ (3 ou mais dependentes)

Os gastos com a saúde estão todos os anos entre as principais facturas apresentadas pelos contribuintes. Em 2013 passa a ser possível deduzir apenas 10% dos gastos, com um limite máximo de 838,40 euros. Todavia, nos agregados com três ou mais dependentes o limite sobe, passando a corresponder a 30% do valor do indexante dos apoios sociais (125,77 euros) por cada dependente.

 

Educação: Pode deduzir 30% das despesas até ao limite de 760€, podendo deduzir mais 142,50€ (3 ou mais filhos)

Para quem tem filhos, uma das formas mais utilizadas para baixar a factura do IRS é através da dedução das despesas relacionadas com a educação. Neste campo, cada agregado pode abater 30% das despesas com educação (do sujeito passivo e/ou dos seus descendentes) até ao limite de 760 euros. A este valor acrescem mais 142,50 euros por dependente para os agregados com mais de três filhos.

 

Habitação: Limite reduzido para 296€ (sobre os juros do empréstimo à habitação) ou até 502€ (renda de habitação)

Este ano assiste-se a uma redução referente a encargos com imóveis com o limite de 296 euros. Esta dedução será progressivamente reduzida até 2015, deixando de ser dedutível a partir de 2016. Tal como no ano passado, os contribuintes deixam também de poder deduzir as amortizações de dívidas relacionadas com o crédito à habitação. Quem tem rendas de habitação tem um limite de 502 euros.

 

Benefícios fiscais (Planos Poupança Reforma)

Este ano, os limites mantêm-se. Na prática, e independentemente do valor dos prémios pagos ou das entregas para o PPR, cada contribuinte pode “descontar” entre 50 a 100 euros consoante o escalão.

 

Pensão de alimentos: Dedução mantém-se nos 20%, mas até ao limite de 419,22€

A dedução continua a corresponder a 20% do valor pago mas passa a ter um limite de 419,22 euros por beneficiário e por mês. Esta despesa passa a concorrer para o tecto global das deduções à colecta. Para serem aceites, terão de ter sido estipuladas pelo tribunal. Por exemplo, se aumentar voluntariamente o valor da pensão de alimentos, o novo montante só é reconhecido depois de o tribunal ou o conservador do registo civil o homologarem.

 

PPR Deduzir 20% dos valores aplicados

A dedução de 20% está sujeita a limites. Recorde-se que, desde 2011, as aplicações com benefícios fiscais associados (como os PPR) estão sujeitas a limites que vão dos 100 euros até aos zero euros, à medida que o escalão de rendimentos sobe. A excepção a esta regra são os contribuintes com rendimentos que se enquadrem dentro do primeiro escalão (até 7 mil euros), em que podem deduzir 20% dos valores entregues num PPR até ao limite de 300 a 400 euros (conforme a idade do subscritor).

 

IVA facturas - deduções até 250€

Esta foi uma das grandes novidades de 2013, com o governo a prometer que irá devolver 15% do valor pago em IVA nas despesas em restaurantes, cabeleireiros, reparação de automóveis e hotéis. Estas deduções têm um limite de 250 euros, mas para o atingir terão de ter gasto pelo menos 9.000€. 

 

Encargos com lares: Pode deduzir 25%, com limite até 403,65 euros

O fisco aceita despesas com lares, apoios domiciliários e instituições de apoio à terceira idade. Continua a ser possível deduzir 25% destas despesas até um limite de 403,75 euros. Feitas as contas, para conseguir ter acesso a este limite máximo terá de efectuar gastos no montante total de 1615 euros.

 

 

DISPENSA DE APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE IRS
Ficam dispensados de apresentar a declaração de IRS os sujeitos passivos que, no ano a que o imposto respeita, apenas tenham auferido, isolada ou cumulativamente:
a) Rendimentos tributados pelas taxas previstas no artigo 71.º do CIRS e não optem, quando legalmente permitido, pelo seu englobamento;
b) Rendimentos de pensões pagas por regimes obrigatórios de proteção social e rendimentos do trabalho dependente, de montante inferior a 72% de 12 vezes o salário mínimo nacional mais elevado (€ 4 104,00).


Identificação Fiscal
É obrigatória a indicação do NIF de todos os dependentes, ascendentes ou colaterais para os quais são invocadas deduções, o qual pode ser obtido em qualquer Serviço de Finanças ou nas Lojas do Cidadão.

 

Como aceder aos seus dados e impostos via internet?
Para entregar declarações, consultar os seus impostos e utilizar as restantes funcionalidades disponíveis no:
http://www.portaldasfinancas.gov.pt/at/html/index.html, deve solicitar, neste site, se ainda não a possui, uma senha de acesso através da opção NOVO UTILIZADOR. A senha é enviada pelo correio para a morada fiscal.


Como entregar sua declaração de IRS via internet?


Fases envolvidas no processo de entrega:
• Verificar se possui a(s) senha(s) de identificação do(s) contribuinte(s)
• Reunir todos os documentos de rendimentos e despesas a declarar
• Entrar no site http://www.portaldasfinancas.gov.pt/at/html/index.html
• Selecionar: Cidadãos/Entregar/Declarações/IRS e selecionar a ação pretendida
• Preencher a declaração, verificar se os dados pré-preenchidos estão corretos e corrigi-los se for caso disso

• Verificar e corrigir erros utilizando o botão Validar
• Simular o valor do seu Reembolso ou Nota de Cobrança (opcional)
• Guardar a informação preenchida (opcional)
• Submeter a declaração
• Consultar a situação da declaração (48 horas após submissão)
• Corrigir a declaração (se esta tiver erros centrais), num prazo de 30 dias após a submissão, através da opção Cidadãos/Entregar/Declarações/IRS/Corrigir.


Nota: Toda esta informação e outra adicional pode ser consultada em:
http://www.portaldasfinancas.gov.pt/at/html/index.html

 

Consulte aqui o guia das finanças: http://info.portaldasfinancas.gov.pt/NR/rdonlyres/465DDF78-B2EE-4FE2-9FFF-5661851F6EE1/0/IRS_2013_Internet.pdf

 

Consulte aqui as tabelas de retenção na fonte: http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/apoio_contribuinte/tabela_ret_doclib/

 

 

 

 

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