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SOARES, SÓCRATES, GUTERRES OU OS DO MOMENTO?

por José Pereira (zedebaiao.com), em 23.05.14

Eu já tinha percebido que a maioria das pessoas e dos militantes e dirigentes socialistas do momento já estavam arrependidos de terem ajudado a derrubar o Governo Socialista de José Sócrates, o que eu não imaginava é que houvesse uma multidão de gente à espera e ansiosa que ele voltasse para ver se o PS endireita o rumo. O caminho anterior tinha sido bem melhor que este. Decobriram tarde!



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SEJAMOS RESPONSÁVEIS, TOMEMOS DECISÕES SÉRIAS E CERTEIRAS, MAS REFLITA-SE SOBRE QUE REPRESENTATIVIDADE TEM O NOSSO VOTO! Se 16 partidos e meia dúzia de diferenças ideológicas e programáticas estruturais não conseguem levar, pelo menos, 51% dos eleitores a votar, desculpem mas a (i)responsabilidade não é deles, mas sim nossa. SIM! NOSSA!!! OU SEJA, MINHA E SUA! Sendo que demonstramos não ter a capacidade nem a competência para exigir o que é necessário fazer em prol das pessoas, em prol de Portugal, em prol da Europa e mesmo do Mundo, tal como continuamos a ser uns incompetentes relativamente ao que é urgente fazer por dentro e por fora dos partidos, por dentro e por fora de nós próprios. Demonstramos a maior irresponsabilidade e incompetência cívica e política de todos os tempos!

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Veja-se que os partidos de poder são como os ricos, sendo sempre apresentados em grande e os outros são como a esmagadora maioria dos pobres, ou seja, sempre usados para entreter e apresentados e vistos como pequenos e incapazes. Mas será que todos os pobres são pequenos e incapazes? Não há uma esmagadora maioria de gente pobre e humilde que demonstra diariamente conseguir fazer uma vida digna e séria com os parcos recursos que têm e a chegar mesmo a singrar na vida? Não há estudantes economicamente carenciados que conseguem ser os melhores da turma e depois execelentes profissionais? Não há homens e mulheres diferentes ou de mobilidade reduzida aque demonstram ser muito melhores do que muitos outros que parecem ter as mobilidades e capacidades todas? Não há minorias que demonstram ser excelentes seres humanos? Se há, então pense na solidariedade e na justiça social!

 

Ser hoje rico pode corresponder a ser amanhã pobre. Ser hoje o mais capaz, pode corresponder a ser amanhã um incapaz. Ter hoje todos os instrumentos e meios de mobilidade, pode amanhã deixa-lo numa cadeira de rodas ou esticado numa cama. Fazer hoje parte de uma maioria, pode amanhã corresponder a ser apenas um individuo solitário ou abandonado,... A vida cívica e política é como a humana. Hoje temos todos os poderes e amanhã podemos não ter nada!

 

Gostava de ser tratado e discriminado assim? Gostava de sentir essa mudança radical? Gostava de passar de amado para odiado? De grande para pequeno ou de rico para pobre? Pense que o dinheiro, o poder, a saúde e a vida não são eternos, mas a amizade, a solidariedade e o respeito mutuo podem permanecer sempre connosco. Haja justiça humana, social e política. Ninguém é eternamente insubstituível nem para sempre grande e poderoso. Quanto mais não seja, um dia todos vamos precisar de alguém a mudar-nos a fralda num qualquer lar ou hospital!

 

Isto é tratamento cívico e democrático que se admita, que permitamos ou que nos imponham? Por acaso já votamos para poderem previamente determinar e demonstrar quem é o partido mais votado e menos votado?

 

Será que podemos denominar isto de democracia participada e representada? Isto caminha para um abismo com o qual a esmagadora maioria dos cidadãos não se revê, mas também não fazemos nada. O maior problema de toda esta situação é que nem os cidadãos pretendem mudar nem os dirigentes partidários demonstram abertura e vontade para que eduque para a mudança e se vá mudando. Todos sabemos que a mudança não se decreta, sendo que vai acontecendo e depende da vontade de todos nós!

 

Já agora, sobre o meu voto, como desde sempre gostei de tomar decisões devidamente informadas e conscientes, mas por vezes com uns toques da necessária rebeldia desassossegadora, mas responsável, como me identifico com os princípios ideológicos e programáticos dos partidos, vou votar no partido que melhor represente a matriz ideológica de esquerda e que melhor defenda o devido enquadramento e regulação de Portugal na Europa. Sei que é necessário um desassossegador ou justiceiro responsável na Europa, por isso, como já são eleitos tantos trapaceiros, eu vou seguir a minha consciência e votar num partido de esquerda.

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