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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
Os militantes de base correm hoje por um e amanhã correm por outro, mas nunca correm por si próprios. Eles (os dirigentes de topo) ficam lá sempre, mas os cidadãos-militantes e portugueses em geral onde é que ficam?
Olhem que o País e os partidos estão em crise, sendo que os lugares não chegam para todos. Assim, o melhor será defender o País e o interesse comum por via dos princípios ideológicos com que cada um se identifica. Os partidos deveriam servir para formar cidadãos político-dirigentes e governantes que saibam estar ao serviço da causa e da coisa pública, bem como ao serviço do interesse comum e não ao serviço do arranjo de lugares confortáveis para uns meninos bonitos e muito menos para servir interesses económico-financeiros e empresariais tantas vezes obscuros.
Em política, ninguém deve ficar-se só por analisar uma opinião ou versão, sendo que o PS sempre foi e deve ser plural. Lembremo-nos que a polícica é a arte ou ciência da organização, da direção, da administração, ou seja, da governação dos Estados. Nunca nos esqueçamos que a palavra "política" tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estado que se denominavam por "polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos).
Relativamente à "crise" ou "dinâmica" actual do PS (gosto mais de lhe chamar "dinâmica", sendo que demonstra que há vida no interior dos partidos), é sempre bom reler as notícias relativas à candidatura de 2011 entre José Seguro e Francisco Assis. Ou então as questões e respostas colocadas pelos deputados do Porto:
1 - "Onde estavam quando 17 deputados do PS pediram a fiscalização sucessiva dos cortes dos salários e pensões no primeiro orçamento de estado deste governo?
Eu respondo, estavam a pressionar os deputados para não subscreverem o pedido ao TC, colocando-se assim ao lado do Governo.
2 - Onde estavam quando votação da revisão do Código de Trabalho que tanto penaliza os trabalhadores portugueses?
Eu respondo, estavam a votar ao lado do Governo.
Pode ver aqui o que defendia António José Seguro em 2011:
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=460406&tm=9&layout=121&visual=49
“Valores”
O debate azedou ainda mais quando Assis e Seguro discutiram as suas ideias para o sistema de eleições primárias no PS. O primeiro insistiu na defesa de abertura das diretas à sociedade, para lá do corpo de militantes. O segundo disse ver nessa proposta a confissão de que o partido “afinal não funciona”.
“Quero a abertura e a modernização do PS. Não tenho é nenhum problema com os socialistas. Gosto muito dos militantes do meu partido e não considero que seja um bom argumento dizer para o exterior que o nosso partido afinal não funciona e que as pessoas que cá estão não têm a qualidade, a começar pelos seus dirigentes intermédios e pelos autarcas”, afirmou António José Seguro, para acrescentar que Francisco Assis já havia avançado com a mesma proposta “quando se candidatou a presidente da Federação do Porto”, em 2003.
Quando um Professor Universitário, Mestre e Doutor em Ciências Socias e Políticas (João Cardoso Rosas), escreve um texto tão mal fundamentado e até absurdo no que diz respeito à culpabilização dos jornalistas pelas evidentes fragilidades de liderança e, pior, de governança do SG do PS (José Seguro), para além de colocar em causa a qualidade do profissionalismo e da sensatez da classe docente universitária deixa transparecer que lhe dói algum cotovelo ou que não conhece minimamente o PS e o País.
Vejamos o que refere e como fundamenta o Sr. Professor Doutor João Rosas a crise política e jornalística (já agora, para bom doutorado, deveria apresentar as referências bibliográficas que fundamentam o seu raciocínio ou opinião):
1 - Começa por referir que “António Costa tem “boa imprensa”, enquanto António José Seguro tem “má imprensa”, argumentando que “isso é aceite como um facto estabelecido e normal, em vez de desencadear uma reflexão sobre a qualidade – ou mesmo a integridade – do jornalismo e da análise política entre nós”.
2 - Atribui um gigante mérito a José Seguro por este (já em desespero, sem qualquer debate prévio interno e por excesso de ambição pelo poder), ter avançado com a proposta de eleições primárias, com vista à escolha do candidato a primeiro-ministro.
3 - Depois vem o Sr. Professor falar da “atitude de Costa e Seguro no contacto directo com as pessoas”, referindo mais uma vez o absurdo de que “qualquer jornalista que acompanhe os dois sabe que Seguro está perfeitamente à vontade no meio do povo, enquanto Costa denota incomodidade física”.
4 - Por último, vem falar de classes sociais e de que Seguro “vem de fora dos círculos habituais de poder e influência”.
Em política, ninguém deve ficar-se só por analisar uma opinião ou versão, sendo que o PS sempre foi e deve ser plural.
É sempre bom reler as notícias relativas à candidatura de 2011 entre José Seguro e Francisco Assis. Ou então as questões e respostas colocadas pelos deputados do Porto:
"Onde estavam quando 17 deputados do PS pediram a fiscalização sucessiva dos cortes dos salários e pensões no primeiro orçamento de estado deste governo?
Eu respondo, estavam a pressionar os deputados para não subscreverem o pedido ao TC, colocando-se assim ao lado do Governo.
Onde estavam quando votação da revisão do Código de Trabalho que tanto penaliza os trabalhadores portugueses?
Eu respondo, estavam a votar ao lado do Governo".
É sempre bom reler as notícias relativas à candidatura de 2011 entre José Seguro e Francisco Assis:
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=460406&tm=9&layout=121&visual=49
“Achas que trazes uma nova forma de fazer política, fizeste o elogio de uma posição contra o cinismo, mas devo dizer-te que não deves resvalar para a pequena política. Vires aqui fazer o elogio de um resultado supostamente melhor em Braga do que no Porto é um argumento muito débil”.
“Tive no Porto um resultado absolutamente idêntico ao que tu tiveste, só com uma diferença de décimas e tendo uma oposição de esquerda mais forte do que aquela que tiveste em Braga. Uma coisa é certa, os resultados foram ambos maus”, vincou Francisco Assis.
“Valores”
O debate azedou ainda mais quando Assis e Seguro discutiram as suas ideias para o sistema de eleições primárias no PS. O primeiro insistiu na defesa de abertura das diretas à sociedade, para lá do corpo de militantes. O segundo disse ver nessa proposta a confissão de que o partido “afinal não funciona”.
“Quero a abertura e a modernização do PS. Não tenho é nenhum problema com os socialistas. Gosto muito dos militantes do meu partido e não considero que seja um bom argumento dizer para o exterior que o nosso partido afinal não funciona e que as pessoas que cá estão não têm a qualidade, a começar pelos seus dirigentes intermédios e pelos autarcas”, afirmou António José Seguro, para acrescentar que Francisco Assis já havia avançado com a mesma proposta “quando se candidatou a presidente da Federação do Porto”, em 2003.