Hoje, pela manhã, graças ao "Baião Canal", cruzei-me com um punho direito levantado que me fez refletir. Repentinamente, e sem grande reflexão, lembrei-me de partilhar a imagem original desse punho direito acorrentado e bem levantado, não pelo punho em si, nem tão só pelo posicionamento ideológico-partidário, mas sim pela força dos valores de LIBERDADE que estão impressos nessa imagem. 

Mas como gosto de refletir antes de partilhar ou de transmitir o que penso, momentaneamente, lembrei-me de inverter a imagem e de partilhar o punho esquerdo, não fossem os meus amigos ou "camaradas" interpretar que eu estaria a levantar o punho do comunismo e não o do socialismo.

Mas como não é a "partidarite" ou "lugarite" que me faz levantar os braços e os punhos, foi então que parei para pensar e refletir mais profundamente, tomando a decisão de juntar os dois braços, as duas mãos e todas as correntes para me juntar à luta pela libertação de todo e qualquer ser humano que não tem forças ou coragem para se libertar. 

Note-se que o Homem tem dois braços e dois punhos por baixo de uma cabeça e tantas vezes se deixa estar de mãos e pés acorrentados em liberdade. 

Na sua "memoire" (dissertação de mestrado), José Sócrates escreveu sobre a confiança no mundo e a tortura em democracia, mas as grandes questões e reflexões que se colocam deverão fazernos refletir sobre quem nos tortura e quem nos mantém acorrentados não só em democracia, mas, também, em liberdade. 

Creio que "um artefato nuclear está prestes a explodir", por isso, se eles têm poder e se eles podem, nós também "podemos". 

A libertação só depende de nós. Se eles podem, nós também "podemos".