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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
"Politikós" significa "dos cidadãos" ou seja "pertencente aos cidadãos".
Como diz o povo: "Não sai do bolso deles!" Só entra e à nossa custa!
SIM, SOU SOCIALISTA, não pelos políticos de ontem ou de hoje, mas pelos valores e princípios ideológicos (morais, cívicos, sociais e políticos) consagrados da matriz ideológica pela qual se constituiu e progrediu o Partido Socialista. Não alinho pelos interesses que tomaram conta dos Partidos e das instituições públicas já pouco ou nada democráticas.
Veja aqui os rendimentos de 15 políticos portugueses antes e depois de passarem pelo Governo e depois reflita se faz algum sentido existir ou acumular as subvenções vitalícias
Estamos a pagar ou a contribuir eternamente para quê e pelo que?
Qual é afinal a missão da política e os objetivos dos políticos/governantes?
É servir ou servir-se?
Mas ainda há bons exemplos:
Eu não me envergonho de ser socialista, mas envergonho-me de não sabermos, não querermos ou não podermos corrigir os erros do passado e mudarmos de atitudes.
Deveriamos ter vergonha por não nos esforçarmos para raciocinar e para aprender.
CAROS DEPUTADOS, POLÍTICOS E "NOSSOS" (EX)REPRESENTANTES,
SEREI POLITICAMENTE (IN)CORRETO SEMPRE QUE AS PRIORIDADES DA (IN)JUSTIÇA SOCIAL A ISSO ME OBRIGUEM.
Antes de mais, começo por esclarecer que a subvenção mensal vitalícia devida a membros do Governo, deputados, autarcas e juízes do Tribunal Constitucional sem carreira de magistrados foi revogada em 2005, com José Sócrates no Governo.
Assim, a mudança e credibilização político-partidária começa por nós próprios e pela capacidade e coragem que tenhamos para desassossegar, seja por dentro ou por fora dos partidos. Se não mudarmos por dentro, dificilmente nos credibilizaremos para fora e muito menos nos credibilizaremos perante os portugueses.
Os partidos somos nós todos e os nossos dirigentes/representantes são o reflexo de nós próprios, sendo por isso a nós que devem prestar contas e a quem devemos exigir responsabilidades sociais e políticas.
Assim, pergunto frontalmente:
Caros nossos representantes deputados José Lello e Couto dos Santos, poderão fazer o favor de nos esclarecer e fundamentar devidamente esta notícia e suposta proposta do arco do poder e da governação que acabou de trazer para a ribalta a reposição das subvenções vitalícias?
Agradecia que essa reflexão e reposta fosse construída, tomando por base os critérios de (in)justiça social e económica, não por mera justificação de estratificação social ou status a garantir, mas tomando por base as dificuldades pelas quais a maioria dos portugueses e pensionistas estão a passar.
Será esta a via pela qual os partidos, os políticos, os governahntes e a representação dos portugueses na Assembleia da República se vai credibilizar, face às extremas dificuldades por que estão a passar a maioria dos portugueses, que não entenderão, nem têm de entender, esta passima defesa ou péssima representação em causa e benefício próprio?
Referem as notícias de hoje que o PS (por via do deputado José Lello) e o PSD (por via do deputado Couto dos Santos) entregaram uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado no sentido de repor as subvenções vitalícias de ex-titulares de cargos políticos com rendimentos mensais médios superiores a 2.000 euros, sendo substituída a suspensão das subvenções acima de 2.000€, por uma sobretaxa de 15%.
Então e o alívio de todos os portugueses que têm pensões e salários miseráveis? Fica para quando? Para antes ou para depois de aliviados os senhores ex-políticos que tenham rendimentos superiores a 2.000€ e que deveriam ter estado a representar, em primeira linha, todos os portugueses mais fragilizados e não a legislar em benefício próprio?
São estas as prioridades do País e da esmagadora maioria dos portugueses?
Costa que os deputados Couto dos Santos, do PSD, e José Lello, do PS, chegaram a acordo para aliviar os cortes previstos no Orçamento do próximo ano sobre as subvenções vitalícias e de sobrevivência dos políticos que ganhem mais de 2.000€/mês, sendo que parece estarem a passar por "gravíssimas" dificuldades económicas devido ao seus "baixissimos" rendimentos e por tanto que dispenderam em prol do nosso país e dos portugueses em geral.
Em vez de aplicar o corte total destas subvenções nos casos em que os rendimentos dos ex-titulares de cargos políticos excedem os dois mil euros, os deputados propõem agora a aplicação de uma contribuição extraordinária de 15%.
NOTE-SE QUE:
A subvenção mensal vitalícia devida a ex-membros do Governo, ex-deputados, ex-autarcas e ex-juízes do Tribunal Constitucional sem carreira de magistrados foi revogada em 2005, com José Sócrates no Governo. No entanto, os titulares de cargos políticos que tivessem completado 12 anos à data da entrada em vigor da lei de Sócrates mantiveram o direito à subvenção.
A subvenção abrange cerca de 400 ex-titulares de cargos políticos. Antes da entrada em vigor da condição de recursos, a CGA gastava por ano cerca de 10 milhões de euros com as subvenções dos políticos.
Mas já se anda a dar o argumento das "injustiças" e das "gravíssimas situações de carência" dos ex-deputados, ex-presidentes de câmara e ex-juízes que estiveram no poder 12 anos ou mais para "nos" representar e "nos" defender, reflita-se sobre quais são as prioridades que se apressaram a estudar e a fazer acordos de poder central para valerem como propostas a introduzir e a aprovar junto da Lei do Orçamento de Estado:
1 - Preocuparam-se em estudar a problemática do desemprego e a apresentar propostas para a empregabilidade? Não, essa não foi a prioridade!;
2 - Preocuparam-se em estudar a problemática sobre as penhoras dos apoios sociais, dos baixos salários e mesmo da habitação de quem já está demasiadamente fragilizado e ainda por cima desempregado? Não, essa não foi a prioridade!;
3 - Preocuparam-se em estudar a problemática dos baixos salários e das péssimas condições laborais que afetam o bom desempenho da empregabilidade e da economia? Não, essa não foi a prioridade!;
4 - Preocuparam-se em estudar como é que os idosos conseguem sobreviver com reformas inferiores a 300€ e ainda por cima doentes e tantas vezes a pagar renda de casa? Não, essa não foi a prioridade!;
5 - Preocuparam-se em estudar os males do favorecimento e da corrupção e em fazer acordos para os combater? Não, essa não foi a prioridade!;
6 - Preocuparam-se em estudar devidamente a sustentabilidade do Estado Social, da Educação, da Saúde e da Segurança Social em condições dignas e sustentáveis para todos? Não, essas não foram nem têm sido as prioridades dos acordos de Estado entre partidos e deputados do arco do poder e da governação!;....
Mas poderia estar aqui a enunciar muitas mais prioridades e males de que o nosso país enferma, mas essas parecem não ser as prioridades dos "nossos" representantes.
Recordam-se da altura em que uma investigação do jornalista António Sérgio Azenha, revelou o crescimento exponencial dos rendimentos de alguns políticos antes e depois de passarem pelo Governo?
Pois aqui fica para reavivar a memória destes pobrezinhos.