Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
Dizem que esta criança, que estava ao frio na rua, foi ajudada por quem menos se esperava.
Acreditem que eu, sinceramente, não esperava outra coisa.
Basta passar na rua e olharmos para a nossa indiferença.
Da próxima vez que passemos pelas ruas, prestemos um pouco mais de atenção. Pode um dia destes ser o nosso filho, o nosso irmão, um nosso familiar ou vizinho, ou até mesmo o nosso futuro.
Os problemas resolvem-se cívica e poiticamente a montante e não por caridade.
Isto é amor ao próximo.
Será que não temos a obrigação de reconhecer devidamente toda uma vida de trabalho árduo, perante quem sempre nos serviu trabalhando e pouco ou nada reclamando?
Uns podem ter descontado muito, porque muito ganharam e, comparativamente, uma melhor vida tiveram.
Outros, que na minha opinião temos a obrigação de reconhecer pelo trabalho que fizeram e pelo contributo que nos deram, podem ter descontado muito pouco, é certo, mas que condições sociais, laborais e salariais lhes foram proporcionadas?
Quanto se gastou com eles, por exemplo, em educação? Zero!
Todos gostariam certamente de poder ganhar muito e muito descontar, mas será que aqueles que muito descontam ou descontaram, algum dia trocariam de vida, de trabalho e de salário/descontos com esse povo que tantas vezes foi e é enganado, usado e explorado?
Creio que ninguém pode negar o gigante serviço e contributo prestado por via do suor e tantas vezes de sol a sol, para nos darem o conforto que hoje temos.
Não teremos vergonha pela forma como hoje muito mal tratamos e muito mal reconhecemos a vida dura e de miséria que demos a milhares de portugueses que hoje continuam a receber reformas de miséria?
Não terá esta gente tanto (ou até mais) direito a um fim de vida minimamente digno, já que toda a sua vida laboral, salarial e contributiva foi indigna e, para muitos, mesmo miserável?
Esta gente são os nossos pais e avós! Os pais e avós deste país desregulado e corrupto onde hoje vivemos, mas que não foram eles que assim o fizeram.
Não nos podemos esquecer que 1.345.066 de portugueses recebem menos de 500€ de reforma por mês, dos quais 487.009 nem sequer 250€ por mês recebem, correspondendo a uma esmagadora maioria de homens e mulheres que trabalharam 40 ou mais anos nos trabalhos mais árduos, a servir-nos sem nada reclamar e vivendo toda uma vida de miséria.
Enquanto que 95.607 recebem até 2500€/mês, 12.686 recebem até 5.000€ e o número de reformados com mais de 5.000€/mês continua a aumentar (947 em 2012 e 1.016 em 2013).
Sejamos mais justos!
Por nós e pelos outros, pelos de hoje e pelos de amanhã.
Poderemos fazer as interpretações que quisermos de uma frase, até porque é certo que "Portugal está diferente", MAS MESMO MUITO DIFERENTE! MAS PARA MUITO PIOR.
Está agora "em monitorização específica, por desequilíbrios económicos excessivos" no que respeita à dívida e ao desemprego galopantes.
Veja-se que até a Comissão Europeia, no quadro das análises feitas no contexto do semestre económico, voltou a colocar Portugal sob vigilância apertada devido ao valores excessivamente elevados da dívida e do desemprego, áreas que precisam ser acompanhadas de perto, tendo a Comissão decidido colocar cinco Estados-membro, entre os quais Portugal, sob "monitorização específica, por desequilíbrios económicos excessivos".
Não sei se os portugueses e as nossas pequenas e médias empresas pretendem continuar a reforçar a entrada dos chineses (entre outros) em tudo e mais alguma coisa e se o PSD/CDS pretende continuar com as privatizações e venda das grandes empresas nacionais e estruturais ao desbarato ou por via do reforço da facilitação, da lavagem de dinheiro e da corrupção dos vistos gold, mas o certo é que é legitimo que os portugueses perguntem: Vamos privatizar e vender-lhes ao desbarato mais o que? Que vai ser Portugal durante uma década? Então e depois da próxima década, agarramo-nos a que?
Vejam se entendem: 葡萄牙是中國的殖民地。
Ainda recentemente o jornal “El Confidencial” abria uma notícia com o título “Portugal, la nueva colonia de Angola”, por mão de uma ”princesa” e da sua cúpula militar. Foi com este título que Portugal foi apresentado em Espanha no artigo do “El Confidencial” e que contava como a elite angolana “colonizou” Portugal. Será que os chineses estão também a colonizar o nosso país?
O António Costa diz-nos que é tudo uma questão de confiança. Mas confiança em que e em quem? Nos chineses? Nos angolanos? Ou nos europeus?
Eu sou politico-ideologicamente socialista, sendo por isso que prefiro continuar ouvir o povo e a confiar na vontade dos portugueses!
Atendendo à importância que o Código do Procedimento Administrativo tem para toda a atividade administrativa, para os Dirigentes e restantes trabalhadores da Administração Pública, bem como para todos os cidadãos em geral, a título de estudo e de (in)formação, irei aqui compilar alguns documentos e esclarecimentos que poderão vir a ser úteis para o servidor e para o utente.
Assim, aproveito para informar que, no uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 42/2014, de 11 de julho, foi aprovado o novo Código do Procedimento Administrativo (Decreto-Lei n.º 4/2015 de 7 de janeiro).
Ver o articulado do diploma Imprimir índice sistemático
O jogo político já está a fugir ao controlo de todos, isto porque há muito que não se representa as pessoas, não se defendem os legítimos interesses dos países e muito menos se defende a coesão europeia.
Será que a Europa ainda existe?
O pouco que ainda resiste, por quanto mais tempo se manterá de pé? A Russia, a China e os EUA estão à espreita!
É certo que a Europa dos cidadãos já não existe há muito! Não passou de um sonho, do qual todos parecem estar agora a acordar. Eu gostava de poder continuar a sonhar, mas com acesso a uma vida digna para todos.
Se todos acordarmos, pode ser que ainda possamos continuar a sonhar, mas desta vez de olhos bem abertos!
Bem haja a quem é determinado na representação e defesa do seu povo. O Governo Grego demonstra sê-lo, mas o Governo português (PSD/CDS) continua a teimar em não nos representar e, pior, continua a teimar em apoiar a imoralidade e indignidade.
DEIXO AQUI ALGUMAS DAS CONTRADIÇÕES QUE MATAM PORTUGAL E A EUROPA:
- O Presidente da CE (Juncker): refere que «pecaram contra a dignidade»
- Luís Marques Guedes referiu que «as declarações do Sr. Juncker foram infelizes»;
MAS QUE EUROPA E QUE desGOVERNO É ESTE?