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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
O modelo de governação e gestão democrática poderá ser uma forma eficaz de planear, governar e melhor gerir o Estado e as Instituições públicas nacionais. Mas, para isso, seria necessário (re)educar os políticos e representantes da Nação, de modo a alcançar uma ampla participação cidadã.
As discussões a respeito da inserção da cidadania nas instâncias de construção, planeamento e gestão das políticas públicas, têm vindo a ser cada vez mais evidentes nos campos sociais e políticos, situação que deveria despertar o interesse dos políticos em torno da democratização e da excelência da gestão pública, isto no
momento em que é notório que a sociedade civil vem conquistando perspectivas de participação no combate à corrupção e na intervenção sobre o poder decisório do Estado.
Não seria mau que a situação política atual encaminhasse os nossos políticos e representantes para um novo caminho de mudanças e de (re)estruturação do Estado, mudanças estas que deveriam ser favoráveis à introdução de meios de participação e de controlo social e político sobre a gestão da coisa que é pública e que a todos pertence.
Assim, o orçamento participativo, o estabelecimento de parcerias com a sociedade civil, a participação na formulação, execução e controlo das políticas e dos programas de governo públicos, viriam a desempenhar um papel importante no eixo Estado-Sociedade Civil, que há muito anda esquecido e atualmente reivindicado.
Esta abertura e a implementação de novos instrumentos de participação-ação, de governação e de boa gestão democrática pública, poderiam vir a ser capazes de assegurar a participação cidadã no estabelecimento dos programas e das metas orçamentais, garantindo à população um maior acesso aos serviços públicos e a condições de vida dignas para todos.
Poderia ser que, assim, encontrássemos todos as ferramentas eficazes para alcançar importantes conquistas democráticas, sociopolíticas, socioeconomicas, e socioeducativas, de entre as quais:
− Uma maior transparência na elaboração e execução dos orçamentos públicos;
− Um maior controlo social e político do orçamento e das finanças públicas;
− A criação de um novo padrão para a distribuição dos recursos, que possibilite atender melhor aos cidadãos e às regiões mais fragilizadas;
− Verdadeiras mudanças no sistema de arrecadação das receitas, assentes em critérios de maior justiça social;
− Um efetivo combate da corrupção e do clientelismo;
− O aumento da legitimidade dos políticos, governantes e dirigentes/gestores públicos;
− A partilha do poder entre o poder político, o poder público e a sociedade em geral;
− O fortalecimento da cooperação e da solidariedade;
− A afirmação de uma cultura de diálogo e de compromisso mútuo entre representantes, governantes e a população em geral;
− Mobilização dos mais diversos setores sociais, organizados e não organizados;
− A educação para a intervenção cívica e política;
− A ampliação da esfera pública.
Haverá interesse e coragem para isto?
Creio que já era tempo.
Porto, 23 de outubro de 2015
José Pereira
(Zé De Baião)
Como não temos governo que se constitua e atue, nem deputados que nos defendam, vou tentar elucidar-vos recorrendo à história da educação, precisamente com recurso a um breve excerto da análise que tenho vindo a estudar e desenvolver, relativa ao período que vai da revolução republicana de 5 de outubro de 1910 ao golpe de Estado de 28 de maio de 1926, período este que, em termos socioeducativos e socioeconómicos, costumo designar como o período das desigualdades universais, ou seja, quando a esmagadora maioria das pessoas não dispunham de escolas nem de meios de acesso à educação.
Este período foi profundamente marcado pelos debates políticos entre os defensores da escola nova, também designada por escola ativa ou escola progressiva (Faria de Vasconcelos, Adolfo Lima, António Sérgio, César Porto, entre outros), que defendiam a remodelação da escola, no sentido de a ligar o mais possível com o trabalho profissional da região e com as necessidades do povo, bem como o desenvolvimento e aperfeiçoamento do ensino primário superior, dando-lhe um caráter de treino prático para as necessidades da vida do trabalho e da cultura cívica democrática, de modo a que, a par de uma cultura geral suficiente, preparasse para os cargos médios das profissões, tais como a chefia de oficina, empregados de escritório, caixeiro-viajante, regente agrícola, entre outras.
Assim, a par destes aperfeiçoamentos politico-ideológicos, estes pensadores e pedagogos, também defendiam o aumento das propinas das universidades, com vista a dificultar o acesso aos pouco aptos para a alta cultura, com o argumento de assim conseguirem obter meios financeiros para as bolsas de estudo a atribuir aos filhos dos pobres que demonstrassem talentos para as altas funções intelectuais.
Mas, como é que os filhos dos pobres poderiam demonstrar os seus talentos para as altas funções intelectuais e conseguirem aceder a uma bolsa de estudo, com vista à progressão dos estudos, se não tinham sequer capital socioeducativo ou socioeconómico, familiar ou local, nem escolas públicas onde pudessem aprender a ler, escrever e contar, para depois aprenderem e ensinarem a valorizar a educação? Será que o aumento das propinas visava mesmo a atribuição de bolsas aos verdadeiramente pobres?
Note-se que, como refere o investigador Rui Ramos (1988), a alfabetização de massas parece à primeira vista uma surpresa histórica, sendo que, na Europa ocidental, até finais do século XVIII, ainda apenas uma minoria (clérigos, burocratas, muitos nobres e alguns habitantes educados das cidades, principalmente os mais ricos) sabia ler e era capaz de escrever. Quem, não se destinando às carreiras eclesiásticas, quisesse aprender as primeiras letras teria de tratar privadamente com alguma pessoa entendida que se dispusesse a dar-lhe lições.
Assim, apesar da Carta Constitucional (1826) e do Regulamento Geral da Instrução Primária (1835) terem consagrado que a instrução primária seria gratuita para todos os cidadãos em escolas públicas e que seriam garantidos colégios e universidades, veja-se que, no final do século XIX, Portugal tinha cerca de 75% da população analfabeta, havendo indicadores de 1890 a referir que 74,1% das crianças com idades entre os 7 e os 9 anos permaneciam iletradas. Ora, como é que estas crianças e jovens poderiam progredir nos estudos e dar o salto social, se nem nas escolas primárias ingressavam. Pois podia haver muita disponibilidade financeira para bolsas de estudo no ensino superior que essas bolsas nunca seriam atribuídas ao verdadeiramente pobres.
Só no início do século XIX é que vemos a leitura e a escrita serem ensinadas em escolas públicas e gratuitas (na maior parte dos casos), a todas as crianças maiores de 6-7 anos. A ser assim, como é que estas crianças de ontem e adultos de hoje, terão conseguido ter esperança na educação e transmitido o valor da mesma aos seus descendentes?
Creio que há ainda muito a fazer, sendo que os filhos dos verdadeiramente mais carenciados, em termos socioeducativos, socioculturais e socioeconómicos, ainda ficam pelo caminho. Entretanto, aqueles que conseguiram dar o salto do certificado, ainda não deram o salto socioeducativo e muito menos deram o salto socioeconómico, estando a sociedade a caminhar para um novo período de retrocesso e de descrédito da educação, situação que só volta a interessar às classes mais privilegiadas.
Felizmente, em todos os momentos da nossa história, há políticos, pensadores e pedagogos que não abdicam da defesa escola pública, sendo de destacar, no período supra referido, o também bolseiro (em 1907), João de Barros, pensador e pedagogo que preconizava uma educação integral, através da qual se possibilitasse o desenvolvimento pleno e harmonioso da sociedade e do ser humano, sendo que só se poderá fazer progredir e desenvolver uma sociedade fazendo com que a ação contínua, incessante e persistente da educação seja capaz de criar “um homem novo” e atinja o ser humano na sua plenitude física, intelectual e moral (laica), com competências para o exercício da cidadania, orientada pelos princípios da liberdade, igualdade e solidariedade, sendo que, "sem instruir as novas gerações, dentro dum critério republicano, que seja ao mesmo tempo um critério pedagógico, ninguém poderá garantir o futuro da República e da Pátria” (João de Barros).
Como refere o preâmbulo do diploma legal que desenhava a reforma da instrução primária, de 29 de março de 1911 (Governo Provisório, 1911), “Portugal precisa de fazer cidadãos, essa matéria-prima de todas as pátrias e, por mais alto que se afirme a sua consciência colectiva, Portugal só pode ser forte e altivo no dia em que, por todos os pontos do seu território, pulule uma colmeia humana, laboriosa e pacífica, no equilíbrio conjugado da força dos seus músculos, da seiva do seu cérebro e dos preceitos da sua moral”.
Decreto do Ministro e Secretario d’ Estado dos Negocios do Reino 7 de Setembro de 1835
Decreto da Secretaria d’Estado dos Negocios do Reino 15 de Novembro de 1836
Escola Moraes, Vila do Redondo 1899 Decreto do Governo 28 de Setembro de 1844
Decreto do Ministério dos Negócios da Instrução Pública 16 de Agosto de 1870
Fig. 2 - Tarefas de jardinagem, no Parque Infantil de Ponta Delgada Carta de Lei da Direcção-Geral de Instrução Pública 2 de Maio de 1878
São responsáveis pela obrigação do ensino os pais, os tutores ou as pessoas encarregadas da educação das crianças, bem como os donos das fábricas, oficinas ou empresas agrícolas ou industriais em cujos serviços as crianças estejam empregadas. Aos órfãos filhos de viúvas pobres ou pais indignos, impossibilitados de trabalhar, as juntas paroquiais e comissões promotoras ministrarão o vestuário, livros e outros meios indispensáveis para poderem frequentar as escolas.
Carta de Lei da Direcção-Geral de Instrução Pública 11 de Junho de 1880
Decreto da Direcção-Geral de Instrução Pública 28 de Julho de 1880
Decreto da Presidência do Conselho de Ministros 22 de Dezembro de 1894
Decreto da Direcção-Geral de Instrução Pública 18 de Março de 1897
Decreto n.º 8 da Direcção Geral de Instrução Pública 24 de Dezembro de 1901
Fig. 3 - Escola Grandella de Aveiras de Cima Decreto n.º 4 da Direcção Geral de Instrução Pública 19 de Setembro de 1902
Decreto n.º 9:223 da Direcção Geral da Instrução Pública 29 de Março de 1911
Fig. 4 - Escola Primária Santosa (ou Soutosa) construída na Beira Alta, 1910 Decreto n.º 6:137 da Ministério da Instrução Pública 29 de Setembro de 1919 [versão rectificada em 11 de Dezembro]
Decreto n.º 9:223 do Ministério da Instrução Pública 6 de Novembro de 1923
Decreto n.º 13:619 do Ministério da Instrução Pública 17 Maio de 1927
Decreto n.º 16:782 do Ministério da Instrução Pública 1 de Maio de 1929
Decreto n.º 18:140 do Ministério da Instrução Pública 28 de Março de 1930
Decreto n.º 21:349 do Ministério do Interior 13 de Junho de 1932
Decreto-Lei n.º 27:279 do Ministério da Educação Nacional 24 de Novembro de 1936
Lei n.º 1:969 do Ministério da Educação Nacional 20 de Maio de 1938
Fig. 5 - Folha de um catálogo comercial de material escolar década de 1940 Decreto-Lei n.º 38 968 do Ministério da Educação Nacional 27 de Outubro de 1952
Fig. 6 - Cartaz de rua da propaganda da Campanha nacional de educação de adultos Decreto n.º 38 969 do Ministério da Educação Nacional 27 de Outubro de 1952
Decreto-Lei n.º 42 443 do Ministério da Educação Nacional 10 de Agosto de 1959
Fig. 7 - Escola de Serrinha, Felgueiras Decreto-Lei n.º 42 994 do Ministério da Educação Nacional 28 de Maio de1960
Decreto-Lei n.º 45 810 do Ministério da Educação Nacional 9 de Julho de 1964
Decreto-Lei n.º 47 480 do Ministério da Educação Nacional 2 de Janeiro de 1967
Decreto-Lei n.º 48 546 do Ministério da Educação Nacional 27 de Agosto de 1968
Decreto n.º 48 572 do Ministério da Educação Nacional 9 de Setembro de 1968
Fig. 8 - Sala de aula das Escolas dos Centenários Decreto-Lei n.º 254/72 do Ministério da Educação Nacional 27 de Julho de 1972
Lei n.º 5/73 da Presidência da República 25 de Julho de 1973 (Não houve regulamentação, pelo que não entrou em vigor)
Decreto-Lei n.º 4/78 do Ministério da Educação e Investigação Cientifica 11 de Janeiro de 1978
Decreto-Lei n.º 538/79 do Ministério da Educação e Cultura 31 de Dezembro de 1979
Fig. 9 - Escola de Areeiro, S. Clemente, Loulé Decreto-Lei n.º 187-D/80 do Ministério da Educação e Ciência 14 de Junho de 1980
Decreto-Lei n.º 220/81 do Ministério da Educação e Ciência 16 de Julho de 1981
Decreto-Lei n.º 301/84 do Ministério da Administração Interna, da Justiça, da Educação e do Trabalho e Segurança Social 7 de Setembro de 1984
Decreto Regulamentar n.º 21/86 do Ministério da Educação e Cultura 1de Julho de 1986
Fig. 10 - Sala de aula Lei 46/86 da Assembleia da República 14 de Outubro de 1986
Decreto-Lei n.º 243/87 do Ministério da Educação e Cultura 15 de Junho de 1987
Despacho n.º 123/ME/89 do Ministério da Educação 5 de Julho de 1989
Fig. 11 - Diversidade cultural Nota: Fotografias n.º 1, 2 ,3, 5, 6, 7, 8, 9 - “Muitos anos de escolas”, vol. I e II, Departamento de Gestão de Recursos Educativos, Ministério da Educação. Fotografias n.º 4, 10, 12 - Revista Noesis n.º 67 Fotografia 11 - Boletim dos Professores 02 |
A consultar:
http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223032571Q0nUJ7ty8Sg03SR3.pdf
Em entrevista, Julio Iglésias referiu que uma das coisas importantes na vida é ter conhecimento de si mesmo antes que os demais saibam.
"Meu lado direito é melhor do que o meu lado esquerdo porque o meu nariz fica pior visto desse ângulo. Não é vaidade, é proteção".
Cristiano Ronaldo, Figo e Casillas cantam «Fallaste Corazón», de Júlio Iglesias.
Se pretende ouvir a música clique aqui: Fallaste Corazón
Se pretende descobrir algo mais sobre Julio Iglésias, leia mais aqui:http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,o-enigma-julio-iglesias-imp-,767838
Será que os portugueses são mesmo assim? Porque continuam os estrangeiros a ter esta imagem de nós e do nosso país?
Será que iremos voltar a carregar a mala de cartão, a fazer o pequeno almoço com sopas de vinho, chouriço e bacalhau seco, a carregar os cestos de roupa à cabeça até aos lavadouros públicos e a ser os escravos desta Europa que nos havia sido prometida como sendo dos cidadãos e para os cidadãos?
Sim, somos gente séria e de trabalho, mas também grandes empreendedores e de grande inteligência.
Tal como no passado, também hoje, muita da gente de Baião (a nossa/minha terra) e cada vez gente mais qualificada de cá e de todo o país, se vê forçada a emigrar e a ir por esse mundo fora, com a esperança de uma vida muito melhor do que aquela que conseguem por cá para (sobre)viver.
Ao acompanhar as mensagens partilhadas por alguns dos meus familiares e amigos, ontem e hoje emigrados, cruzei-me com a partilha da imagem que se segue (foto de Camille Dino), através da qual o site www.topito.com faz alusão ao top 12 dos clichés sobre os portugueses (Top 12 des clichés tenaces sur les Portugais).
Mas, como se diz por cá, "quem não se sente não é oriundo de boa terra nem filho de boa gente".
Assim, não poderia passar ao lado destes clichés, mitos ou modas, sobre os quais tanto podemos refletir, esclarecer ou contrariar, como aproveitar para mostrar o que temos de melhor e sentir orgulho por aquilo que verdadeiramente somos e com que nos identificamos.
Somos portugueses e por tal devemos ter orgulho na nossa gente, nas nossas tradições e cultura, na nossa terra e no nosso país.
VIVA PORTUGAL, DE TODOS OS PORTUGUESES QUE TRABALHAM E SABEM TRABALHAR, DAS MULHERES BELÍSSIMAS E DOS HOMENS DE TODAS AS ALTURAS, DA BOA COMIDA E DO BOM VINHO, DAS PRAIAS, DOS RIOS, DAS MONTANHAS E DE TODAS AS PAISAGENS.
Escrevem e dizem os franceses que os portugueses são:
Os portugueses são de baixa estatura e armados pelo seu bigode arborado e por uma monosobrancelha grosseira.
Que vivem continuadamente armados com uma colher de trolha.
Não existe uma diversidade de nomes, a tradição determina que cada recém-nascido seja honorado/honrado com o nome de um antepassado.
Manuel, José, António, Maria ou Miguel, são os mais comuns e rotativamente utilizados.
Os portugueses falam alto, com voz rouca e profunda.
E pontuam a maior parte das suas frases com "carai..."
As mulheres portuguesas não se depilam e não prestam muita atenção à sua aparência física.
De qualquer forma, elas são quase todas viúvas.
A bebida nacional em Portugal é o azeite de oliveira.
Ou óleo de fígado de bacalhau, de qualquer forma é gordo e peganhento.
Apesar das suas habilidades óbvias para o trabalho manual, os portugueses não estão todos equipados com água corrente e eletricidade.
Eles costumam percorrer alguns quilómetros para lavar as suas roupas no lavadouro público, geralmente montados no burro ou a pé, carregando as bacias cheias de linho em equilíbrio sobre a sua cabeça.
Arquitetura portuguesa
Em Portugal a educação nacional oferece apenas duas orientações profissionais: O trabalho da construção e as limpezas
E tinha a opção de porteiro, mas que caiu em desuso.
O hino nacional português é "A mala de cartão", de Linda de Suza
Os adeptos do futebol também cantam sempre que os lusitanos marcam um golo (a cada 10 anos, portanto).
Ó Malhão, Malhão Face a face Toi mon amour cache Marinheiro L'étrangère
Ao domingo, depois da missa, eles reúnem-se para rezar em família
Quando vão relaxar, eles ouvem músicas lacrimejantes de antigos fadistas, em baías sujas e com toalhas de plástico laranja nas mesas
Em termos de moda, eles gostam da tendência "archibeauf" (uma espécie de tunning?), orgulhosamente alinhando camisas de mangas compridas com calções de praia coloridos.
Sem esquecer os chinelos de couro sintético com tiras cruzadas e as meias de lã de ovelha.
Portugal deverá em breve tomar uma posição idêntica à Grécia na Europa
Fora da Europa, portanto.
Será que os portugueses irão voltar aos tempos da "mala de cartão"?
Será isso que procuram os alemães e os franceses?
Antes de enfrentar duras jornadas de trabalho nos canteiros/estaleiros das obras, eles sustentam-se com um caloroso café da manhã
Principalmente constituído por bocados de pão embebido em grandes tigelas vermelhas, o chouriço, bacalhau seco e feijões cozidos.
Estou convicto que não se lutou por uma mudança de liderança no PS para se voltar às "abstenções violentas" e muito menos para se consentir um (des)governo de bloco central.
Que ninguém pense que os militantes e simpatizantes do PS são parvos. Muito menos pensem que o povo continua a dormir. O povo sabe o que procura e aquilo que quer para o nosso país.
Car@s dirigentes e deputados socialistas recentemente eleitos, estou para ver se compreenderam a mensagem e vontade transmitida pelos militantes e simpatizantes socialistas, deixada de forma bem clara ao longo das últimas lutas políticas internas e externas e depois de muito e árduo trabalho...
Estou em crer que a mensagem deixada pelos militantes e simpatizantes tem sido bem clara, sendo que:
1 - Estou convicto que os militantes e simpatizantes socialistas não se esforçaram por uma mudança de liderança, com a visão e intenção de atingir um Governo de bloco central e muito menos para continuar a dar a mão à continuidade deste desgoverno que tem vindo a colocar o nosso País e a esmagadora maioria dos portugueses num grave estado de vida, de desemprego, de emigração forçada, de venda ao desbarato do melhor do nosso país e de destruição da estabilidade e sustentabilidade social, económica e laboral.
2 - Estou convicto que os militantes e simpatizantes socialistas foram deixando bem clarificadas as suas intenções e vontades, ao reafirmar sucessivamente que não apoiavam nem apoiam a continuidade deste desgoverno.
3- Estou convicto que os militantes e simpatizantes socialistas foram igualmente claros e convictos ao sancionar a última liderança de José Seguro face às "violentas abstenções" ao Orçamento e à eventualidade de se poder vir a caminhar para um Governo de bloco central, que os socialistas desde o primeiro passo foram rejeitando e creio continuarem a rejeitar, sendo que em momento algum demostraram ou transmitiram o contrário;
4 - Que ninguém julgue que os militantes e simpatizantes do PS são parvos. Que ninguém pense que o povo continua a dormir.
Para que saibamos a quem exigir responsabilidades, segue em baixo a lista dos deputados socialistas, a quem caberá a digna função de conjugar a boa representação dos militantes e simpatizantes socialistas com a vontade expressa pela maioria dos eleitores portugueses.
Aveiro |
Pedro Nuno Santos – 38 anos, economista
|
Beja |
Pedro do Carmo – 44 anos, jurista José Alberto Guerreiro – 51 anos, engenheiro civil/informático |
Braga |
Manuel Caldeira Cabral – 47 anos, economista e professor universitário
|
Bragança |
Jorge Gomes – 61 anos, empresário Júlia Rodrigues – 43 anos, médica veterinária |
Castelo Branco |
Hortense Martins – 48 anos, gestora Eurico Brilhante Dias – 43 anos, professor universitário |
Coimbra |
Helena Freitas – 45 anos, professora universitária
|
Évora |
Luís Capoulas Santos – 63 anos, funcionário público Norberto Patinho – 59 anos, professor |
Faro |
José Apolinário – 52 anos, jurista
|
Guarda |
António José Santinho Pacheco – 63 anos, ex-autarca Maria Antónia de Almeida Santos – 52 anos, jurista |
Leiria |
Margarida Marques – 61 anos, funcionária da Comissão Europeia António Lacerda Sales – 53 anos, médico ortopedista José Miguel Medeiros – 54 anos, professor |
Lisboa |
António Costa – 54 anos, jurista
|
Porto |
Alexandre Quintanilha – 69 anos, professor José Luís Carneiro – 44 anos, professor Isabel Santos – 47 anos, vereadora da Câmara de Gondomar Alberto Martins – 70 anos, advogado Renato Sampaio – 63 anos, consultor Luísa Salgueiro – 47 anos, consultora jurídica João Torres – 29 anos, engenheiro João Paulo Correia – 38 anos, gestor Ana Paula Vitorino – 53 anos, engenheira civil e professora universitária Gabriela Canavilhas – 54 anos, professora de música Ricardo Bexiga – advogado Isabel Oneto – 55 anos, jurista Tiago Barbosa Ribeiro – 31 anos, gestor Pedro Bacelar – 63 anos, professor universitário |
Portalegre |
Luís Testa - 37 anos, jurista Pedro Murcela – 61 anos, empresário |
Santarém |
José António Vieira da Silva –62 anos, deputado e professor universitário António Ribeiro Gameiro – 44 anos, advogado e professor universitário Idália Salvador Serrão – 51 anos, secretária de Estado Adjunta |
Setúbal |
Ana Catarina Mendes – 42 anos, advogada Eduardo Cabrita – 54 anos, jurista Eurídice Pereira – 52 anos, técnica Superior de Ciências Sociais Paulo Trigo Pereira – 55 anos, economista Catarina Marcelino – 44 anos, deputada |
Viana do Castelo |
Tiago Brandão Rodrigues – 38 anos, investigador e bioquímico
|
Vila Real |
Ascenso Simões - 52 anos, gestor de recursos humanos Francisco José Ferreira Rocha – 48 anos, autarca |
Viseu |
Maria Manuel Leitão Marques– professora universitária |
Açores |
Carlos César – 58 anos, presidente PS Açores Lara Martinho – 37 anos, administradora |
Madeira |
Carlos Pereira - 43 anos, líder parlamentar do partido na Assembleia Regional Luís Miguel Vilhena de Carvalho – 52 anos, actual presidente do conselho estratégico do PS Madeira |
Europa |
Paulo Pisco – 53 anos, jornalista Luísa Semedo – 37 anos, investigadora na área da Filosofia |
Fora da Europa |
Alzira Maria de Serpa Silva – 60 anos, autarca
|
Lista de todos os candidatos:
https://www.google.pt/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://www.dn.pt/DNMultimedia/DOCS%2BPDFS/lista_deputados.pdf&ved=0CCQQFjADahUKEwi14MLLjKrIAhVEfhoKHeTDBEY&usg=AFQjCNF0k95P23eB1lijce1LNuhy-Aun7A