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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
Será que os portugueses são mesmo assim? Porque continuam os estrangeiros a ter esta imagem de nós e do nosso país?
Será que iremos voltar a carregar a mala de cartão, a fazer o pequeno almoço com sopas de vinho, chouriço e bacalhau seco, a carregar os cestos de roupa à cabeça até aos lavadouros públicos e a ser os escravos desta Europa que nos havia sido prometida como sendo dos cidadãos e para os cidadãos?
Sim, somos gente séria e de trabalho, mas também grandes empreendedores e de grande inteligência.
Tal como no passado, também hoje, muita da gente de Baião (a nossa/minha terra) e cada vez gente mais qualificada de cá e de todo o país, se vê forçada a emigrar e a ir por esse mundo fora, com a esperança de uma vida muito melhor do que aquela que conseguem por cá para (sobre)viver.
Ao acompanhar as mensagens partilhadas por alguns dos meus familiares e amigos, ontem e hoje emigrados, cruzei-me com a partilha da imagem que se segue (foto de Camille Dino), através da qual o site www.topito.com faz alusão ao top 12 dos clichés sobre os portugueses (Top 12 des clichés tenaces sur les Portugais).
Mas, como se diz por cá, "quem não se sente não é oriundo de boa terra nem filho de boa gente".
Assim, não poderia passar ao lado destes clichés, mitos ou modas, sobre os quais tanto podemos refletir, esclarecer ou contrariar, como aproveitar para mostrar o que temos de melhor e sentir orgulho por aquilo que verdadeiramente somos e com que nos identificamos.
Somos portugueses e por tal devemos ter orgulho na nossa gente, nas nossas tradições e cultura, na nossa terra e no nosso país.
VIVA PORTUGAL, DE TODOS OS PORTUGUESES QUE TRABALHAM E SABEM TRABALHAR, DAS MULHERES BELÍSSIMAS E DOS HOMENS DE TODAS AS ALTURAS, DA BOA COMIDA E DO BOM VINHO, DAS PRAIAS, DOS RIOS, DAS MONTANHAS E DE TODAS AS PAISAGENS.
Escrevem e dizem os franceses que os portugueses são:
Os portugueses são de baixa estatura e armados pelo seu bigode arborado e por uma monosobrancelha grosseira.
Que vivem continuadamente armados com uma colher de trolha.
Não existe uma diversidade de nomes, a tradição determina que cada recém-nascido seja honorado/honrado com o nome de um antepassado.
Manuel, José, António, Maria ou Miguel, são os mais comuns e rotativamente utilizados.
Os portugueses falam alto, com voz rouca e profunda.
E pontuam a maior parte das suas frases com "carai..."
As mulheres portuguesas não se depilam e não prestam muita atenção à sua aparência física.
De qualquer forma, elas são quase todas viúvas.
A bebida nacional em Portugal é o azeite de oliveira.
Ou óleo de fígado de bacalhau, de qualquer forma é gordo e peganhento.
Apesar das suas habilidades óbvias para o trabalho manual, os portugueses não estão todos equipados com água corrente e eletricidade.
Eles costumam percorrer alguns quilómetros para lavar as suas roupas no lavadouro público, geralmente montados no burro ou a pé, carregando as bacias cheias de linho em equilíbrio sobre a sua cabeça.
Arquitetura portuguesa
Em Portugal a educação nacional oferece apenas duas orientações profissionais: O trabalho da construção e as limpezas
E tinha a opção de porteiro, mas que caiu em desuso.
O hino nacional português é "A mala de cartão", de Linda de Suza
Os adeptos do futebol também cantam sempre que os lusitanos marcam um golo (a cada 10 anos, portanto).
Ó Malhão, Malhão Face a face Toi mon amour cache Marinheiro L'étrangère
Ao domingo, depois da missa, eles reúnem-se para rezar em família
Quando vão relaxar, eles ouvem músicas lacrimejantes de antigos fadistas, em baías sujas e com toalhas de plástico laranja nas mesas
Em termos de moda, eles gostam da tendência "archibeauf" (uma espécie de tunning?), orgulhosamente alinhando camisas de mangas compridas com calções de praia coloridos.
Sem esquecer os chinelos de couro sintético com tiras cruzadas e as meias de lã de ovelha.
Portugal deverá em breve tomar uma posição idêntica à Grécia na Europa
Fora da Europa, portanto.
Será que os portugueses irão voltar aos tempos da "mala de cartão"?
Será isso que procuram os alemães e os franceses?
Antes de enfrentar duras jornadas de trabalho nos canteiros/estaleiros das obras, eles sustentam-se com um caloroso café da manhã
Principalmente constituído por bocados de pão embebido em grandes tigelas vermelhas, o chouriço, bacalhau seco e feijões cozidos.