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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
Hospital privado convencionado cobrou 9,13€ pelo curativo que antes custava 0,55€. Veja-se o quanto dispararam alguns preços com a nova tabela (Revista DECO, n.° 134).
Os beneficiários devem estar sempre bem informados e permanecer atentos à faturação que lhes é apresentada. Devem confirmar tudo antes de assinar qualquer fatura e verificar os recibos que lhes são emitidos, sendo que, graças à má gestão, à corrupção e à falta de controlo a ADSE está prestes a entrar em insustentabilidade e quem vai pagar ou perder a ADSE são os beneficiários contribuintes e seus familiares.
Tomando por base o primeiro semestre, constatamos que, nos primeiros seis meses de 2018, a ADSE recebeu dos beneficiários 277,4 milhões de euros, mas apresentava já uma despesa na ordem dos 347 milhões de euros, sendo assim encaminhada para a insustentabilidade e provável falência.
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Por vezes o beneficiário não dá grande importância ao controlo da faturação por estar a pagar valores simbólicos, mas devem lembrar-se que só têm esses preços porque todos os meses descontam dos seus salários ou reformas 3,5%, aplicados sobre os 14 meses de vencimento, incluindo o desconto sobre os subsídios de férias e de Natal.
Em média, os trabalhadores e reformados da Administração Pública, só vão a 2 a 3 consultas por ano em serviços/ médicos que não têm acordo com a ADSE. Dos 224.160 beneficiários que recorreram às consultas do regime livre (médicos sem acordo com a ADSE) a média de consultas por beneficiário foi de 2,47 em 2017, não sendo no regime não convencionado que residem os maiores problemas que geram a insustentabilidade.
Pelo facto do Serviço Nacional de Saúde estar cada vez pior, fruto do sucessivo subfinanciamento, associado a um polvo de promiscuidade e corrupção que tudo destrói, os cidadãos vêem-se forçados a recorrer mais vezes aos serviços de saúde privados, sendo também afetada a ADSE, disparando as despesas e as taxas para a suportar.
Se um beneficiário utilizar
o regime convencionado (com acordo) este paga 3,99€ por consulta, sendo o restante pago pela receita que a ADSE arrecada com a taxa de 3,5% sobre os salários e reformas, suportando com essas verbas a parte restante, mas só até ao limite de 14,71€. Se uma consulta em serviço/médico privado não convencionado custar 60€ a 100€, a ADSE só comparticipa com 20,45€.
Mas não devemos ignorar que o salário médio da Administração Pública, incluindo os subsídios de férias e de Natal, ronda os 1600€, apesar de haver muitos a ganhar bem menos de 1000€. Logo, em média, os trabalhadores estão a descontar todos os meses cerca de 40€ para poderem recorrer a serviços de saúde públicos e/ou privados, muitos dos quais recorrem maioritariamente ao serviço público, ao qual têm direito e acesso porque descontam como todos os restantes cidadãos, não sobrecarregando a despesa da ADSE, que tem vindo a dar sinais de insustentabilidade, faltando ainda perceber porquê, já que a taxa de comparticipação aumentou para 3,5% e os excedentes têm vindo a desaparecer.
Estão a decorrer auditorias e processos por má gestão e mesmo por indícios de más práticas, gestão danosa e até por corrupção. Aguardamos por saber os resultados dessas auditorias e processos.