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Estará realmente melhor a situação socioeconómica do País e dos portugueses? Com os indicadores a confirmar o aumento das desigualdades e da pobreza (25,6% de crianças, 20% de mulheres e 18,9% de homens em risco de pobreza) é muito preocupante.

Este é um dos inquéritos que deveria ser realizado antes de cada ato eleitoral legislativo, sendo que assim poderíamos ter uma melhor noção sobre a realidade das condições socioeconómicas dos agregados familiares do nosso país.

Distribuição do rendimento total e indicadores d

Entre março de 2015 e março de 2016 será realizado o novo Inquérito às Despesas das Famílias (IDEF). O último Inquérito às Despesas das Famílias foi realizado em 2010/2011 (IDEF 2010/2011) pelo Instituto Nacional de Estatística, entre março de 2010 e março de 2011. 

 

No estudo anteriormente realizado, concluiu-se que a despesa total anual média por agregado residente em Portugal era de 20 391€ (IDEF 2010/2011). Do total de despesas, 29,2% (5 958€) destinavam-se a Habitação; despesas com água, eletricidade, gás e outros combustíveis. Estas, em conjunto com as despesas em Transportes, 14,5% (2 957€) e em Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, 13,3% (2 703€) concentravam 57% da despesa média anual do conjunto das famílias residentes.

0_Despesa total anual média por agregado e divis

Conclui-se ainda que a importância relativa da despesa total anual média das famílias nas três principais componentes aumentou cerca de 3,6 p.p. entre 2000 (53,4%) e 2010/2011 (57,0%). Mas qual será a variação entre 2011 e 2015? Teremos de esperar pelo ano de 2017 ou 2018 para saber.

 

Nesta última publicação (PDF PDF ), editada em papel e em CD-ROM, são apresentados os resultados estatísticos relativos à estrutura das despesas e distribuição dos rendimentos dos agregados familiares residentes em Portugal, e ainda sobre as respectivas condições de conforto.

Corresponde à edição mais recente da série de inquéritos sobre os orçamentos familiares, iniciada na década de 60.

A informação estatística encontra-se organizada em cinco dimensões:

  • a partição dos agregados familiares de acordo com diferentes características socioeconómicas;
  • a despesa anual média por agregado familiar; o rendimento médio por agregado familiar;
  • o rendimento por adulto equivalente, a pobreza e a desigualdade;
  • e alguns indicadores de conforto.

A publicação integra ainda um capítulo sobre a metodologia de amostragem e a estimação de resultados. 

Adicionalmente aos quadros da publicação, disponibiliza-se ainda um outro ficheiro.XLS que apresenta a despesa anual média do agregado até ao 4º nível de desagregação da Classificação do Consumo Individual por Objetivo (COICOP). 

 

Texto integral da Publicação
PDF PDF (1621 Kb)
 
índice
Glossário ............................................................................................................5
Introdução ..........................................................................................................7
Sumário Executivo .............................................................................................9
01. Caraterização dos Agregados Familiares ...................................................15
Regiões e grau de urbanização ........................................................................16
Composição dos agregados familiares .............................................................17
Principal fonte de rendimento............................................................................20
02. Despesa média dos Agregados Familiares.................................................23
Despesa total anual média dos agregados familiares ......................................24
Despesa total anual média por regiões e grau de urbanização .......................26
Análise detalhada da despesa dos agregados familiares.................................32
Despesa total anual média segundo a composição do agregado familiar........35
Despesa total anual média segundo o rendimento ..........................................38
03. Rendimento médio dos Agregados Familiares ..........................................43
Rendimento médio por regiões e grau de urbanização ...................................44
Rendimento médio por composição do agregado familiar ...............................49
Rendimento médio por principal fonte de rendimento ......................................53
Rendimento médio por quintis de rendimento total equivalente........................54
Rendimento médio por características do indivíduo de referência....................56
04. Pobreza e desigualdade: comparação com outras fontes...........................61
Rendimento total anual por adulto equivalente..................................................63
Distribuição do rendimento: comparação entre o IDEF 2010/2011 e o ICOR 2010...................................................................................................................65
Taxa de risco de pobreza e nível de desigualdade por região..........................67
Impacto dos rendimentos não monetários na desigualdade e no risco de pobreza..............................................................................................................68
05. Indicadores de Conforto .............................................................................71
Regime de ocupação ........................................................................................72
Conforto básico do alojamento .........................................................................73
Equipamentos de apoio ao trabalho doméstico.................................................74
Equipamentos de comunicação e lazer ............................................................75
06. Nota Metodológica ......................................................................................77
Desenho do questionário ..................................................................................78
Períodos de referência dos dados.....................................................................79
Métodos de recolha ...........................................................................................80
Amostragem ......................................................................................................81
Recolha de dados..............................................................................................83
Anualização dos Dados.....................................................................................84
Estimativas e sua Precisão ...............................................................................85
Anexos ..............................................................................................................89
Classificação do Consumo Individual por Objetivo (COICOP) .........................90
Lista de quadros de resultados (em CD) ..........................................................95
 
Quadros da Publicação
ZIP CSV (634 Kb)

 


Biblioteca Digital: Consultar publicações anteriores ao ano 2000

0_Despesa total anual média por agregado e divis

 

Componentes do rendimento líquido anual médio po

Componentes do rendimento líquido anual médio po

Componentes do rendimento líquido anual médio po

Componentes do rendimento líquido anual médio po

Despesa total anual média por agregado, NUTS II,

Distribuição do rendimento líquido anual médio

Distribuição do rendimento líquido anual médio

 

Distribuição do rendimento total e indicadores d

Distribuição dos agregados familiares pela princ

Distribuição dos agregados familiares por compos

Distribuição dos agregados familiares por grau d

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Irei continuar a insistir e a desassossegar as vezes que sejam necessárias. Os dirigentes políticos e sindicais, os deputados, os eurodeputados e governantes, nacionais e europeus, têm de acordar para estas problemáticas que afetam sobretudo os cidadãos nacionais e europeus mais fragilizados.   

emigração_portugueses explorados no Luxemburgo.j

Todos aqueles que se dizem nossos representantes, que pouco ou nada fazem e que pouco ou nada representam,  mas que por cá e por lá ganham centenas de milhares de euros em lugares bem confortáveis e acomodados, não nos venham dizer, como faz o sr. Passos e o sr. Silva, que de nada sabiam ou que isto é mera pré-campanha eleitoral, até porque as problemáticas decorrentes das políticas neoliberais, da austeridade irresponsável e insensível, do desemprego e da emigração forçada,..., já são velhas na Europa e do conhecimento de todos. 

 

Será que já se esqueceram do que aconteceu por cá e por essa Europa fora com os cidadãos emigrantes do Leste da Europa?

 

Se fosse para defender uma determinada classe alta de lugares ou de interesses, movimentavam-se por tudo quanto é canto e até muitas conferências e comunicações políticas, nacionais e europeias, fariam.

  

Mas pelos pobres trabalhadores, já fragilizados e forçados a emigrar para sustentar as suas famílias e não verem penhoradas as suas casas, nenhum governante ou dirigente partidário levanta o rabinho da cadeira para colocar os "nossos" representantes a fazer o que lhes compete,  que é representar e defender todo um povo e a Europa do trabalho, da justiça social e laboral e dos cidadãos solidários e livres. 

  

É esse presente e futuro que pretendemos para os portugueses e para a Europa dos cidadãos?

Onde pára a Europa dos Cidadãos, da coesão,  da solidariedade e da responsabilidade social e empresarial?

  

Isto não é a Europa dos Cidadãos.

 

Isto é a Europa das máfias,  dos interesses financeiros instalados,  de umas centenas de eurodeputados interesseiros, entre outros serviçais alapados, que tudo corrompem, exploram e destroem. 

 

Pobre país e pobre Europa que encaminham para a destruição. Agora até já falam na Europa dos exércitos, das guerras e dos mercenários que pretendem criar para imporem o neoliberalismo capitalista, sem se preocuparem minimamente com os humanos cidadãos. 

 

 

 

 

 

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Irei insistir e desassossegar as vezes que sejam necessárias.  

emigração_portugueses explorados no Luxemburgo.j

 

 

 

 

Todos aqueles que se dizem nossos representantes, que pouco ou nada fazem e que pouco ou nada representam,  mas que por cá e por lá ganham centenas de milhares de euros em lugares bem confortáveis e acomodados,  não nos venham dizer, como faz o sr. Passos e o sr. Silva, que de nada sabiam ou que isto é mera pré-campanha eleitoral, até porque as problemáticas decorrentes das políticas neoliberais, da austeridade irresponsável e insensível, do desemprego e da emigração forçada,..., já são velhas na Europa e do conhecimento de todos. 

 

Será que já se esqueceram do que aconteceu por cá e por essa Europa fora com os cidadãos emigrantes do Leste da Europa?

  

É esse presente e futuro que pretendemos para os portugueses e para a Europa dos cidadãos?

Onde pára a Europa dos Cidadãos, da coesão,  da solidariedade e da responsabilidade social e empresarial?

  

Isto não é a Europa dos Cidadãos.

 

Isto é a Europa das máfias,  dos interesses financeiros instalados,  de umas centenas de eurodeputados interesseiros, entre outros serviçais alapados, que tudo corrompem, exploram e destroem. 

 

Pobre país e pobre Europa que encaminham para a destruição. Agora até já falam na Europa dos exércitos, das guerras e dos mercenários que pretendem criar para imporem o neoliberalismo capitalista, sem se preocuparem minimamente com os humanos cidadãos. 

 

A Europa já está destruída. Isto não é a Europa e muito menos social democracia. Isto é uma organização politico-empresarial ao serviço de  meia dúzia de gigantes privilegiados e das grandes praças financeiras que já nem europeias são. 

 

Senhores eurodeputados, governantes, deputados, dirigentes políticos e sindicais... SERÁ QUE AINDA NÃO TÊM VERGONHA NA CARA?

SERÁ QUE SE SENTEM NOSSOS REPRESENTANTES?

 

É PARA ISTO QUE SERVE A EUROPA?

 

SERVE O QUE E A QUEM?

 

SERÁ QUE SÓ SERVE PARA PAGAR 200 OU 300 MIL EUROS POR ANO A CADA EURODEPUTADO ENTRE OUTROS LUGARES E MORDOMIAS DE ETERNOS ALAPADOS?

 

Tenham vergonha na cara!

Toda esta gente, mais ou menos qualificada, forçada à emigração e tantas vezes explorada, também são seres humanos e eurocidadãos.

 

É toda esta gente que lhes paga os chorudos salários e mordomias e ainda lhes presta os serviços mais duros que a esmagadora maioria dos políticos e governantes nunca fizeram na vida, não querem, nem sabem fazer.

 

Não venham dizer que desconhecem este e outros assuntos e problemáticas sociais, nem nos venham com as conversas da treta,  como faz o sr. Passos Coelho e o sr. Silva, porque este grave problema nacional e europeu é do do vosso conhecimento e do domínio público.

LEVANTEM O RABINHO DA CADEIRA. SENDO QUE NEM PARA TRABALHAR NAS OBRAS SERVEM.

 

Há muito que se sabe que há trabalhadores portugueses (entre outros emigrantes) que estão a ser explorados e mesmo escravizados por esta Europa fora, sendo que todos os eurodeputados, deputados, governantes, dirigentes políticos e dirigentes sindicais têm conhecimento disto e de muito pior, mas pouco ou nada fazem.

 

Se fosse para defender uma determinada classe alta de lugares ou de interesses, movimentavam-se por tudo quanto é canto e até muitas conferências e comunicações políticas, nacionais e europeias, fariam.

  

Mas pelos pobres trabalhadores, já fragilizados e forçados a emigrar para sustentar as suas famílias e não verem penhoradas as suas casas, nenhum governante ou dirigente partidário levanta o rabinho da cadeira para colocar os "nossos" representantes a fazer o que lhes compete,  que é representar e defender todo um povo e a Europa do trabalho, da justiça social e laboral e dos cidadãos solidários e livres. 

 

Salários dos eurodeputados variam entre 618% e 2.051% acima da média do salário de cada país

por zedebaiao, em 01.04.14
 

Vejam aqui (http://www.rtp.pt/play/p1047/e153532/sexta-as-9-ii) quanto nos custa esta e muita mais gente que nem chegamos a conhecer, bem como todo um sistema político-financeiro instalado. Reflitam sobre quanto vai ganhar por essa europa fora um Enfermeiro, um Engenheiro, um médico, um pedreio, uma doméstica, ou qualquer outro técnico superior altamente qualificado. 

 

deputados europeus, enfermeiros, médicos,  advogados, engenheiros,  europa, emprego

Será que o político é melhor e mais qualificado do que qualquer técnico superior altamente qualificado que seevê obrigado a ir trabalhar por essa Europa fora? Não,  não é certamente! Está é ao serviço de uma estrutura e de um sistema que visa explorar a maioria da população em prol de gigantes grupos empresariais e financeiros, sendo que, em vez do sistema político assentar nas pessoas e na eurocidadania, assenta no jogo de interesses do dinheiro.

 

Não sejam cegos!  SEJAM EXIGENTES PARA O BEM DE TODOS!

A maioria dos portugueses e sobretudo desta juventude está a passar por gigantes dificuldades. Por isso, os políticos têm a obrigação de estar ao serviço da gigante problemática social e não do gigante interesse financeiro e empresarial.

ACORDEM QUE JÁ SÃO MAIS DE UM MILHÃO DE DESEMPREGADOS! A CAUSA, OS VALORES E O VOLUNTARISMO ANDAM MUITO DISTANTES DOS DIRIGENTES POLÍTICOS. DEIXEM SE SER MASSA PARA CANHÃO DIRIGENTE! SEJAM MASSA PARA VOSSA DEFESA!

 

Recordam-se das respostas dadas recentemente por alguns políticos e comentadores que, quando questionados sobre o aumento da pobreza em Portugal,  responderam "era inevitável, não há outra solução, a pobreza vai aumentar com os cortes que se anunciam e se o TC chumbar o que tem em mãos, ainda vai ser pior". 

 

Pois bem, face a estas respostas, que hoje começam a ser transversais a todos os alapados neoliberais e capitalistas (da esquerda à direita), creio que este tema merece um debate muito sério a nível nacional e europeu e a começar já pelos salários dos (euro)deputados, sendo que são estes os principais (i)responsáveis perante a situação social e económica de cada Estado-Membro. 

 

 

vitor gaspar, salários eurodeputados europeias 2014

  

Do estudo que se segue e falando de pobreza, poderemos concluir que, no final do mandato de cada eurodeputado, este terá arrecadado cerca de 1,2 milhões de euros a fazer 5 anos de sacrifícios pelos 20% de pobres existentes na população portuguesa.

 

A maioria de nós, em Portugal, se auferir 485€/mês, terá de trabalhar 32 anos para conseguir ganhar/pagar o salário anual de um só eurodeputado ( 219.391,00€/ano). Se auferisse em média o valor do salário médio português (905€/mês), teria de trabalhar cerca de 20 anos para conseguir ganhar/pagar o salário médio anual de um eurodeputado.

 

Segundo uma pesquisa realizada no ano passado, veio a concluir-se quanto ganham os eurodeputados, sendo de destacar que estes auferem salários que variam entre os 618% e os 2.051% acima do valor médio que o comum dos cidadãos de cada Estado-Membro recebe mensalmente.

 

No caso de Portugal, os eurodeputados encontram-se a ganhar 1.084% a mais dos que a média a que o comum dos portugueses tem acesso. Constatando-se que os eurodeputados portugueses ganham em média £15.471 libras por mês (18.565€/mês), sendo que a este salário ainda acrescem outras regalias e subsídios (cabeleireiro, combustível, provisões para atendimentos e viagens).

 

Afinal de contas os (euro)deputados encontram-se na política para combater as desigualdades sociais e económicas, ou seja, para servir uma causa e o interesse público/bem-comum ou simplesmente para determinar os seus salários e fazerem uma vida desafogada à custa de todo um povo?

 

Afinal de contas Portugal e a Europa está em crise ou com dinheiro a mais em Bruxelas? É que esse dinheiro faz imensa falta aos portugueses!

 

É que, por cá, os pobres aumentam de dia para dia e a pobreza já atinge 20% da população!

 

Será que o povo tem de continuar  a sustentar tudo isto e mais alguma coisa a criar? Agora ainda vêm com Bancos de Fomento para criar mais uns postos de mordomias altamente remunerados. Onde irá parar a Europa, a Democracia e a percentagem da pobreza?

 

Já sei que vão dizer que a Democracia tem custos (eu sei e aceito isso), mas os custos não têm de ser desta ordem de grandeza e deveriam ter um peso de empenhamento, de voluntarismo, de solidariedade e de responsabilidade social muito superior ao interesse empresarial e financeiro. Afinal de contas todos dizem que estão na política e nos lugares de governação para nos servir e não para se servirem. Se assim é, porque não começar com o exemplo de cima para baixo e começar já a demonstrar essa causa pública, bem como esse voluntarismo humano e cívico que deveria ser a marca de cada político/governante?

 

salário dos eurodeputados europeias 2014

  

Mas os valores não se resumem apenas ao que consta na imagem, sendo que todos os eurodeputados têm acesso a um conjunto de regalias (cabeleireiro, combustível, subsídios para atendimentos e viagens), tendo-se concluído que, em média, os salários dos eurodeputados nos custam cerca de £137 milhões de libras (164 milhões de euros/mês (libra=1,2€)), sem se incluir os respetivos subsídios.

 

Este estudo veio demonstrar que os eurodeputados recebem em média £182.826,00 ( 219.391,00€/ano), incluindo os subsídios e viagens. Este valor é  20 vezes maior do que o salário médio português (905€ X12=10.860€) e quase dez vezes maior do que o salário médio da UE, que rondará as £18.617 (22.340€) por ano. Em termos percentuais, também é 695% maior do que o salário médio do Reino Unido, que ronda as £23.000 libras (27.600€), sendo que está cerca de 8 vezes acima da média salarial do Reino Unido. 

 

A maior discrepância nos rendimentos corresponde à Bulgária (£8500  libras (10.200€) por mês), sendo que, apesar de corresponder  à maior percentagem relativa à média dos salários no próprio País (2.051%), quando comparado com o salário médio dos eurodeputado, este correspondendo a menos de uma vigésima parte do salário médio dos eurodeputados. Mas, mesmo parecendo pouco, note-se que um cidadão comum da Bulgária teria de trabalhar cerca de 108 anos para conseguir pagar/ganhar o salário médio anual de um eurodeputado.

 

A maioria de nós, em Portugal, se auferir 485€, terá de trabalhar 32 anos para conseguir ganhar/pagar o salário médio anual de um só eurodeputado. Se auferisse em média o valor do salário médio português (905€/mês), teria de trabalhar cerca de 20 anos para conseguir ganhar/pagar o salário médio anual de um eurodeputado.


Poderemos concluir que, no final do mandato de cada eurodeputado, este terá arrecadado cerca de 1,2 milhões de euros a fazer 5 anos de sacrifícios pelos 20% de pobres existentes na população portuguesa.

  

salário dos eurodeputados deputados parlamento europeu

 

 

Quem é que, por estes valores, não estaria disponível a sacrificar a vida durante 5 anos de trabalho político em prol dos pobrezinhos? Não haverá voluntários em Portugal e na Europa com capacidade e compatência para fazer bom trabalho cívico e político?

 

Depois temos ainda políticos e comentadores da direita à esquerda que andam constantemente a afirmar que a pobreza é inevitável. 

 

Só a morte é que é fatal! Nada é inevitável, sejamos é corajosos e não nos deixemos roubar! Já vamos com 20% de população atingida pela pobreza. Será que pretendemos ser mais 1 a acrescentar a essa pobreza.

 

Eu não me resigno a discursos de fatalismos.

 

Basta de tanto silêncio e de 40 anos de conformismo ou comodismo! É necessário responder com um determinado grau de rebeldia responsável.

 

Portugal é de todos os portugueses e a Europa é de todos os eurocidadãos.

 

 

Ontem, estes dois comentaristas (não comentadores) deram mais uma prova do seu veneno ultra-liberal que os segue. O primeiro na RTP-Informação, teve pela frente alguém que o colocou em sentido  (Carvalho da Silva) e até o obrigou a fazer cara de mauzinho com caretas e tudo. O segundo, na sua habitual e sem contraditório sessão de propaganda liberal na TVI. A ambos foi-lhes perguntado como é Portugal ter atingido 20% de pobreza. Os ditos, na sua arrogância de tipos bem-de-vida responderam o mesmo: "era inevitável, não há outra solução, a pobreza vai aumentar com os cortes que se anunciam e se o TC chumbar o que tem em mãos, ainda vai ser pior" Quer dizer, para estes dois macacos (sem ofensa para os ditos), para "salvar"  o capitalismo vigente, o povo tem de continuar com fome e se aumentar tanto melhor. Uns verdadeiros crápulas estes dois.
Para estes e muitos outros políticos e comentadores, é necessário salvaguardar lugares bem remunerados e os interesses capitalistas instalados, sendo por isso que, para estes senhores, a pobreza "é inevitável, não há outra solução, a pobreza vai aumentar com os cortes que se anunciam e se o TC chumbar o que tem em mãos, ainda vai ser pior".
 

Que seja "inevitáel" para eles e não para o comum dos cidadãos!

 

 

MIGUEL PORTAS DEIXOU UM EXEMPLO E UM RECADO A TODOS OS (EURO)DEPUTADOS QUE TAMBÉM SÃO MORTAIS, MAS PARECE QUE TODOS SE RECUSAM A SEGUI-LO. O DINHEIRO FALA MAIS ALTO DO QUE A CO-RESPONSABILIDADE ECONÓMICA E SOCIAL. FALTA VOLUNTARISMO AO POLÍTICOS DE HOJE!

Miguel Portas teve a coragem de criticar a ostentação gratuita, que concedeu aumentos aos rendimentos dos (euro)deputados, enquanto continuam a sacrificar todo um povo e a arruinar a Europa. Enquanto a pobreza aumenta, os (euro)deputados decidem melhorar a vida da sua classe e manter um jogo central de interesses instalados que se resume a um sistema político-empresarial instaldo e transversal a todos os partidos.

 

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Experiencia social.jpgDizem que esta criança, que estava ao frio na rua, foi ajudada por quem menos se esperava.

Acreditem que eu, sinceramente, não esperava outra coisa.

Basta passar na rua e olharmos para a nossa indiferença.

Da próxima vez que passemos pelas ruas, prestemos um pouco mais de atenção. Pode um dia destes ser o nosso filho, o nosso irmão, um nosso familiar ou vizinho, ou até mesmo o nosso futuro. 

Os problemas resolvem-se cívica e poiticamente a montante e não por caridade. 

Isto é amor ao próximo.

 

 

 

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Como melhorar ou ajustar o Sistema Nacional de Pensões/Reformas?

por José Pereira (zedebaiao.com), em 26.02.15

Será que não temos a obrigação de reconhecer devidamente toda uma vida de trabalho árduo, perante quem sempre nos serviu trabalhando e pouco ou nada reclamando? 

Uns podem ter desconSistema Nacional de Pensões e Reformas.jpgtado muito, porque muito ganharam e, comparativamente, uma melhor vida tiveram.

  

Outros, que na minha opinião temos a obrigação de reconhecer pelo trabalho que fizeram e pelo contributo que nos deram, podem ter descontado muito pouco, é certo, mas que condições sociais, laborais e salariais lhes foram proporcionadas?

Quanto se gastou com eles, por exemplo, em educação? Zero!

 

Todos gostariam certamente de poder ganhar muito e muito descontar, mas será que aqueles que muito descontam ou descontaram, algum dia trocariam de vida, de trabalho e de salário/descontos com esse povo que tantas vezes foi e é enganado, usado e explorado?

 

Creio que ninguém pode negar o gigante serviço e contributo prestado por via do suor e tantas vezes de sol a sol, para nos darem o conforto que hoje temos.

 

Não teremos vergonha pela forma como hoje muito mal tratamos e muito mal reconhecemos a vida dura e de miséria que demos a milhares de portugueses que hoje continuam a receber reformas de miséria?

  

Não terá esta gente tanto (ou até mais) direito a um fim de vida minimamente digno, já que toda a sua vida laboral, salarial e contributiva foi indigna e, para muitos, mesmo miserável?

  

Esta gente são os nossos pais e avós! Os pais e avós deste país desregulado e corrupto onde hoje vivemos, mas que não foram eles que assim o fizeram.

 

Não nos podemos esquecer que 1.345.066 de portugueses recebem menos de 500€ de reforma por mês, dos quais 487.009 nem sequer 250€ por mês recebem, correspondendo a uma esmagadora maioria de homens e mulheres que trabalharam 40 ou mais anos nos trabalhos mais árduos, a servir-nos sem nada reclamar e vivendo toda uma vida de miséria.

Enquanto que 95.607 recebem até 2500€/mês, 12.686 recebem até 5.000€ e o número de reformados com mais de 5.000€/mês continua a aumentar (947 em 2012 e 1.016 em 2013).

Sejamos mais justos!

Por nós e pelos outros, pelos de hoje e pelos de amanhã.

Indices do envelhecimento.jpg

 

Sistema Nacional de Pensões e Reformas.jpg

 

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