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O RABELO | Zé de Baião

Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião

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Lista de escolas para os filhos e alojamento solidário para os profissionais de saúde, protecção e socorro.

por José Pereira (zedebaiao.com), em 15.03.20
Já  está a ser organizada uma rede de escolas  e creches que irão estar abertas, para que os profissionais de saúde,  de protecção e socorro,  entre outros que terão de trabalhar por todos nós,  possam deixar os seus filhos em segurança, designadamente durante este período em que se sugere o isolamento e em que os estabelecimentos de ensino se encontram encerrados.
Esta medida foi aprovada pelo Ministério de Educação, sendo que cada agrupamento de escolas terá de ter, pelo menos, uma sala de aulas para receber os filhos ou dependentes destes profissionais,  tudo dentro das normas de segurança.
Estão ainda a ser divulgados grupos de entreajuda que visam disponibilizar alojamento gratuito para os profissionais de saúde que venham a estar deslocados e que necessitem de pernoitar junto das unidades de saúde/hospitais:

Grupo de Alojamento 1

Grupo de Alojamento 2

Alunos_Escola.jpg

NOTA: Estes dados serão atualizados, sempre que se justifique

NORTE – Escolas de Referência

CENTRO – Escolas de Referência

LISBOA e VALE do TEJO – Escolas de Referência

 ALENTEJO – Escolas de Referência

ALGARVE – Escolas de Referência

 

Sugestões, dos Educadores Sociais,  para pais e encarregados de educação

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Actividades dos 3 aos 6 - Direção-Geral da Educação
 
Promoção e protecção dos direitos das crianças
www.dge.mec.pt › EInfancia › documentos ›
 

Algumas sugestões:

  • As crianças precisam de saber que irão ser cuidadas e estimadas, de se sentir importantes e envolvidas;
  • Falar e explicar gradualmente sobre o que aconteceu ou está a acontecer;
  • Evitar a expressão de emoções fortes junto das crianças;
  • Procurar formas suaves de partilhar de forma adequada o sofrimento;
  • Evitar os funerais se for previsto ocorrer situações de desespero e de expressão de grande sofrimento;
  • É muito importante envolver as crianças no quotidiano da vida e das brincadeiras e explicar que a vida continua;
  • Procurar suavizar a realidade recorrendo a histórias ou desenhos animados que vão preparando gradualmente as crianças para encarar a morte;
  • A verdade não deve ser escondida. Deve é ser bem explicada. Evitar dizer que está apenas a dormir, que agora é uma estrela ou que apenas ficou invisível;
  • Preparar as crianças para as visitas aos cemitérios, como forma de recordar a vida; 
  • É extremamente importante preparar, acompanhar e apoiar a criança que possa vir a enfrentar a morte de um parente;
  • A adaptação da criança vai depender muito da adaptação dos adultos que a rodeiam. Por isso, todos devem estar o melhor preparados possível para lidar com as situações e com as crianças;
  • É importante dar espaço para as crianças poderem brincar, mas também chorar, falar, recordar.
  • As boas memórias nunca morrem.

 

Qual é o risco de as crianças contraírem Covid ... - SIC Notícias
 
Proteja o seu filho das principais causas de morte de crianças

 

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Coronavirus (covid-19): Fala-se tanto do vírus e das mortes que até se esquecem da vida e das crianças

por José Pereira (zedebaiao.com), em 06.03.20

"Porque é que as pessoas morrem? Perguntou-me a minha filha, uma criança de 3 anos.

Constatamos na literatura sobre a temática da morte e do luto, que as crianças até aos três anos não conseguem compreender muito bem a diferença entre a vida e a morte. No entanto,  percebem muito bem a atmosfera e as emoções que são partilhadas.

Não sendo fácil explicar todo este contexto às crianças, devemos ter cuidados familiares e socioeducativos, designadamente no que respeita ao esclarecimento das crianças.

Numa página holandesa dedicada a questões educativas (http://www.ouders.nl) é explicado que esta matéria, sobre a morte e o luto, varia segundo a idade da criança, sendo dividida em quatro faixas etárias: 

Até aos 3 anos: Não compreendem bem o contexto entre a vida e a morte. 

Dos três aos seis anos: A diferença entre a vida e a morte já é bem percebida, mas é difícil compreender o caráter definitivo da morte. Nesta idade, as crianças tendem a fazer muitas perguntas, entre elas: "Será que vou/vais morrer?"; "Porque é que as pessoas morrem?"; "Para onde foi"? "Quando é que ela/ele volta?”, como se a distância entre a vida e a morte fosse ainda um período de espera ou mesmo um sonho.

Entre os seis e os nove anos: Nestas idades, as crianças já compreendem o caráter irreversível da morte, mesmo que o conceito de “para sempre” seja difícil de interpretar e de digerir. É sobretudo nestas idades que podem ser despoletadas vivências e sentimentos muito difíceis de interpretar e de gerir, geradores de insegurança, de ansiedade, de depressão, entre outros, sendo talvez por isso que as crianças tendem a negar a morte, vista como algo que ocorreu e desapareceu "para sempre".

Dos nove e os 12 anos: Nestas idades as crianças já conseguem compreender relativamente bem a diferença entre a vida e a morte. No entanto, são igualmente idades que requerem muita atenção, até porque as crianças vivem muitas vezes sozinhas os seus desgostos, pelo que os seus pais e educadores devem permanecer muito atentos. As crianças chegam até a demonstrar não estarem minimamente afetadas, construindo um muro entre elas e o sofrimento, procurando esconder as suas emoções, mas sofrendo muito sozinhas.

Algumas sugestões:

  • As crianças precisam de saber que irão ser cuidadas e estimadas, de se sentir importantes e envolvidas;
  • Falar e explicar gradualmente sobre o que aconteceu ou está a acontecer;
  • Evitar a expressão de emoções fortes junto das crianças;
  • Procurar formas suaves de partilhar de forma adequada o sofrimento;
  • Evitar os funerais se for previsto ocorrer situações de desespero e de expressão de grande sofrimento;
  • É muito importante envolver as crianças no quotidiano da vida e das brincadeiras e explicar que a vida continua;
  • Procurar suavizar a realidade recorrendo a histórias ou desenhos animados que vão preparando gradualmente as crianças para encarar a morte;
  • A verdade não deve ser escondida. Deve é ser bem explicada. Evitar dizer que está apenas a dormir, que agora é uma estrela ou que apenas ficou invisível;
  • Preparar as crianças para as visitas aos cemitérios, como forma de recordar a vida; 
  • É extremamente importante preparar, acompanhar e apoiar a criança que possa vir a enfrentar a morte de um parente;
  • A adaptação da criança vai depender muito da adaptação dos adultos que a rodeiam. Por isso, todos devem estar o melhor preparados possível para lidar com as situações e com as crianças;
  • É importante dar espaço para as crianças poderem brincar, mas também chorar, falar, recordar.
  • As boas memórias nunca morrem.

 

Qual é o risco de as crianças contraírem Covid ... - SIC Notícias
 
Proteja o seu filho das principais causas de morte de crianças
 
Em 2017 morreram em todo o mundo 6,3 milhões de crianças e adolescentes (dos 0 aos 14 anos) por causas evitáveis — fazendo as contas, é uma morte a cada cinco segundos. Dessas, 5,4 milhões tinham menos de cinco anos e metade dos óbitos (2,5 milhões) ocorreram durante o primeiro mês de vida. Má nutrição, infecções e acidentes lideram a lista das causas de morte, de acordo com os relatórios conjuntos da UNICEF, da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Departamento de Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas e do Banco Mundial.
 
Há muitas lutas para fazer e  muitos vírus para combater. 
 

 

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Baião vai comemorar a vida e obra de Joaquim Soeiro Pereira Gomes e recordar os "filhos dos homens que nunca foram meninos"

por José Pereira (zedebaiao.com), em 07.02.20

Consulte aqui o programa que irá ser realisado. No entanto, a iniciativa encontra-se suspensa por motivos de prevenção e contenção do coronavirus.

Soeiro Pereira Gomes_Baião_Adiado.jpg

 

A cargo do Baião Canal , segundo informação e programação já confirmada pela organização, esta iniciativa conta com o apoio de um leque alargado de ilustres amigas e amigos de Baião ligados à educação e à cultura, bem como ao ativismo cívico, encontrando-se o programa alinhado nos seguintes termos:

DATA: dia 18 de abril de 2020 (sábado), da parta da tarde, a partir das 15:00 horas, por altura das comemorações dos 110 anos do nascimento do escritor Joaquim Soeiro Pereira Gomes.

LOCAL: Gestaçô - Baião (localidade onde nasceu Soeiro Pereira Gomes)

PROGRAMA:

Participação de alunos e professores do Agrupamento de Escolas  do Sudeste de Baião

Minda Araújo (vocalista da Brigada Vitor Jara)

 

José Silva 

 

Rui Vaz Pinto - Presidente da  UNICEPE - Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto, CRL

 

Arnaldo Trindade (convidado especial). 

Arnaldo Trindade foi um conhecido editor na indústria fonográfica das décadas de 1960, 1970 e 1980 em Portugal. Foi o fundador da editora discográfica Orfeu.

 


Joaquim Soeiro Pereira Gomes nasceu a 14 de abril de 1909 na freguesia de Gestaçô, em Baião - Porto. Era filho dos proprietários rurais Alexandre Pereira Gomes e Celestina Soeiro Pereira Gomes, sendo um dos seis filhos do casal. Nenhuma descrição de foto disponível.

Alice Pereira Gomes, irmã do autor, dedicou-se também à escrita, “ que, por sua vez, casou com outro nome das letras portuguesas, Adolfo Casais Monteiro” (Magalhães & Azeredo, 1991, p.22 ). Numa tentativa de obter uma educação escolar mais cuidada, foi viver para Espinho, com apenas seis anos, para casa de uma tia-avó. Em finais de 1930, tendo terminado o curso de Regente Agrícola em Coimbra, parte para África, onde esteve pouco tempo, pois no ano seguinte regressa novamente a Portugal, fixando-se em Alhandra, Vila Franca de Xira, “onde se empregou nos escritórios de uma fábrica de cimento” (Machado, 1996, p. 225), função à qual acumulou a produção de textos para publicação no jornal O Diabo, com o qual começou a colaborar a partir de 1940. 

Defendendo os ideais comunistas, nomeadamente a luta contra a opressão e a favor de uma sociedade livre da exploração do homem pelo próprio homem, em prol da justiça e equidade social, Soeiro Pereira Gomes torna-se militante e membro do Comité Central do PCP – Partido Comunista Português, imprimindo estes ideais na literatura, fazendo da palavra uma arma com a qual os defendia. 

Um dos seus livros mais conhecidos é o romance Esteiros, publicado pela primeira vez em 1941, e ilustrado por Álvaro Cunhal. (fonte: Visit Baião)

Da sua obra constam dois romances, onde a crítica social é mais profunda, a par de vários contos, tendo por causa da sua forma de escrita, sido encaminhado para a clandestinidade em 1943, condição em que viria a morrer seis anos depois, impossibilitado de receber os tratamentos médicos e de saúde de que necessitava.  

A sua obra maior é Esteiros, publicado em 1941, a qual foi dedicada aos "filhos dos homens que nunca foram meninos". Tal como aconteceu com a maioria dos baionenses que viveram (e ainda hoje vivem) pobres e explorados. 

«Esteiros» é uma comovente história da vida de crianças que (como ele escreveu) «nunca foram meninos». Uma história de trabalho infantil; de miséria; de picardias, de audácia e aventuras, transbordando qualquer coisa de heróico na vida dessas crianças.

«Esteiros» foi desde logo considerado e reconhecido como uma pequena obras prima. Observação atenta da vida, «Esteiros» é um romance de profundos sentimentos de amor e ternura pelas crianças e transmite (sem o explicitar) a indignação pela exploração e miséria de que são vítimas.

Este romance, Esteiros, acompanha (...) as deambulações de um grupo de míudos (...), cuja condição social lhes impõe, em vez da escola, o trabalho numa rudimentar fábrica de tijolos à beira-Tejo. É certo que algum primarismo de processos construtivos, bem como algum esquematismo, são reconhecíveis no romance (...). Tudo isso, porém, Esteiros transcende pela terrível verdade humana de um grupo de crianças que responde à violência do sistema social através de uma solidariedade alimentada por uma permanente derrogação à moral social dominante (...)"(idem)

Engrenagem "é igualmente uma obra central do nosso neo-realismo, antes de mais por ser uma das muito poucas abordagens do universo do capitalismo industrial, de facto quase ausente da produção neo-realista" portuguesa.(idem) Resultado de imagem para "soeiro pereira gomes"

Engrenagem, romance publicado em 1951, já depois da sua morte, foi escrito na clandestinidade, assim como os Contos Vermelhos, Última Carta e Refúgio Perdido, também publicados postumamente. (Fonte: CITI )

 

 
 

 

 

 

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Soeiro Pereira Gomes com Álvaro Cunhal

Soeiro Pereira Gomes - Escritor 

Descrição

Joaquim Soeiro Pereira Gomes foi um escritor português neo-realista e militante comunista. A sede nacional do Partido Comunista Português em Lisboa - o Edifício Soeiro Pereira Gomes - tem o seu nome, assim como a rua onde se situa. Wikipédia
 
Nascimento: 14 de abril de 1909, Baião
Falecimento: 5 de dezembro de 1949, Lisboa
Formação: Instituto Politécnico de Coimbra - Escola Superior de Educação de Coimbra (1920–1928)
Nome completo: Joaquim Soeiro Pereira Gomes
Morte: 5 de dezembro de 1949 (40 anos); Lisboa, Portugal
Causa da morte: Cancro nos pulmões
Livros: Esteiros, Refugio Perdido, MAIS
 
Imagem do produto Esteiros (1977) - Soeiro Pereira Gomes
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Como lidar com a Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA)

por José Pereira (zedebaiao.com), em 03.02.20

Muitas vezes a origem do fraco desempenho escolar do seu filho pode resultar de uma Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção. Milhares de crianças sofrem com isto e, devido à falta de informação, muitos pais não resolvem devidamente o problema.

Os conteúdos são apontamentos meramente informativos e não pretendem substituir pareceres de cariz profissional e científico.As fontes estão indicadas nos links e nas imagens.

Como lidar com a Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA)?
Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, EPE

Muitas vezes a origem do fraco desempenho escolar do seu filho pode resultar de uma Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção. Milhares de crianças sofrem com isto e, devido à falta de informação, muitos pais não resolvem devidamente o problema.

 

A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) é um distúrbio no neurodesenvolvimento da criança que se manifesta entre os 6 e os 12 anos e pode prolongar-se até à idade adulta. Este transtorno afeta o seu desenvolvimento e função cerebral, nomeadamente do sistema nervoso.

Como o nome indica, a PHDA caracteriza-se pela falta de atenção, agitação constante e impulsividade que não são justificáveis tendo em conta a idade da pessoa, podendo criar problemas em casa e na escola. Embora esta doença melhore com a idade, senão for tratada devidamente, pode continuar a ter repercussões futuras.

Os sintomas variam de rapazes para raparigas, sendo que os rapazes têm uma maior probabilidade de adquirir este distúrbio. Uma das principais consequências da PHDA é uma enorme desatenção que acaba por desencadear maus resultados escolares e isolamento.

 

Causas

Embora as verdadeiras causas sejam desconhecidas, há vários fatores que influenciam a PHDA:

  • Poderá ter influência genética. A probabilidade de adquirir este distúrbio duplica se uma criança tiver um pai ou mãe com esta perturbação.
  • Há uma maior tendência para esta perturbação caso os fatores genéticos se conjuguem com fatores ambientais que potenciem esse estímulo. Por exemplo, ambientes agressivos, familiares conflituosos, negligência por parte dos pais, etc.
  • Muitos problemas estão também associados ao momento da gravidez ou do parto, como, por exemplo: hemorragia pré-parto; consumo de tabaco e/ou álcool durante a gravidez; má saúde materna; stress fetal; etc.
  • Dieta alimentar pobre em nutrientes, proteínas, vitaminas, ácidos gordos e açúcar.
  • Problemas de ansiedade, depressão, intolerância às frustrações, abuso de substâncias químicas, etc.

 

Diagnóstico

Os sintomas manifestam-se antes dos doze anos de idade e prologam-se, pelo menos, durante mais de seis meses.

É imprescindível que o diagnóstico seja feito por profissionais para que os sintomas possam ser analisados corretamente.

Este processo é bastante complexo envolvendo questionários, observação direta do comportamento, análise da ficha médica do paciente e do seu ambiente familiar, avaliação neuropsicológica e outras avaliações complementares que poderão ser necessárias.

 

Sintomas

Os sintomas diferem de acordo com a idade.

  • Bebé: torna-se insaciável, facilmente irritável e é com dificuldade que se consegue acalmá-lo. Tem dificuldades em dormir e na alimentação.
  • Primeira infância: Fica irritado, agitado e inquieto. É desobediente e dificilmente fica satisfeito com qualquer coisa.
  • Criança: distrai-se muito facilmente, não conseguindo concentrar-se. É muito impulsivo, podendo envolver-se em brigas. Pode ou não surgir hiperatividade.
  • Adolescente: Problemas de memória e concentração. Dificuldade em pensar e fazer planos a longo prazo. Inquieto e impulsivo.
  • Adulto: Impaciente, inquieto, hiperativo, falta de concentração, distrai-se facilmente, ansioso, etc. Muitos adultos têm dificuldades em manter relacionamentos uma vez que facilmente perdem o interesse na pessoa com quem se encontram.

 

Défice de atenção

  • Falta de atenção na escola, nas tarefas que desempenha, nas atividades, nos trabalhos, etc., deixando-se distrair facilmente e tendo dificuldade em executar determinadas instruções.
  • Falta de organização; dificuldade em ser disciplinado.
  • Desobediência
  • Resistência no envolvimento de tarefas que exijam esforço mental
  • Esquece-se com muita frequência das atividades que tem para fazer diariamente ou/e tem facilidade em perder as coisas

*Atenção: pode haver défice de atenção sem hiperatividade.

 

Hiperatividade

  • Fala muito
  • Dificilmente consegue desempenhar atividades silenciosamente
  • Dificuldade em manter-se sossegado ou calado quando lhe é pedido
  • Necessidade de estar constantemente em movimento ou a fazer alguma coisa
  • Encontra-se frequentemente agitado e energético

 

Impulsividade

  • Impaciente; dificuldade em esperar pela sua vez.
  • Interrompe conversas ou intromete-se nos assuntos dos outros
  • Por exemplo: responde às questões antes destas terem sido finalizadas.
  • Falta de noção do perigo
  • Age sem refletir nas consequências

Estes sintomas devem surgir em, pelo menos, dois ambientes díspares, como em casa e na escola, tendo consequências a nível social e académico. Frequentemente são associados, erradamente, à preguiça, falta de empenho ou imaturidade.

As crianças que apresentam a PHDA embora apresentem dificuldades a nível comportamental e de aprendizagem, têm, contudo, capacidade de assimilar informações e conseguem, caso pretendam, focar-se em algumas coisas. Estas crianças simplesmente têm mais tendência a sentirem-se entediadas e a perder o seu interesse nos trabalhos que desempenham. Estão sempre mais focadas em atividades que sejam divertidas e recompensadoras.

Ao invés de trabalhos mais longos com recompensas que demoram algum tempo a ser alcançadas, têm preferência por trabalhos rápidos e mais pequenos com uma recompensa imediata, por muito que esta não seja de muita importância.

Estas crianças são também bastante impulsivas e dificilmente conseguem controlar esses impulsos. Esse problema conjugado com a falta de atenção, faz com que prefiram sempre arranjar atalhos para concluir os seus trabalhos. Quanto mais entediante for a tarefa, menor é o esforço que aplicam e menor é o tempo que despendem nisso.

Estas crianças são muito imaturas para a sua idade e têm imensa dificuldade em manter os objetivos a que se propõe, estando constantemente a alterar as suas metas para aquilo que seja mais conveniente e menos trabalhoso.

 

O que fazer em casa e na escola

Em ambos os sítios deve existir estratégias de planeamento, organização e comunicação adequadas às crianças.

 

Em casa

  • Fixar um local para que a criança estude. Este local deve ser longe da janela e de aparelhos eletrónicos (televisão, telemóvel, consolas, etc.). Deve também ser um local isento de agitação e bem iluminado.
  • Ajudar as crianças na organização das tarefas, definindo o que ela tem de fazer e estudar
  • Permitir à criança pequenos intervalos durante estudo
  • Recompensá-la pelo trabalho feito ou pelo comportamento adequado

 

Na escola

  • O professor deve procurar dar as aulas com entusiasmo
  • Deverá destacar a informação relevante e fazer pequenos resumos com frases curtas e objetivas que exprimam o essencial da matéria.
  • Não humilhar nem rebaixar o aluno.

 

Tratamento

Três intervenções terão de ser realizadas: intervenção farmacológica, em que o paciente será medicado; intervenção psicoterapêutica, em que haverá um acompanhamento direto de um psicólogo; e intervenção psicossocial, que procura fazer programas para os familiares e para a escola da criança.

Uma vez que os tratamentos são sobretudo farmacológicos e comportamentais, será necessário um aconselhamento psiquiátrico e, caso o seu médico o recomende, começar a tomar a medicação indicada e alterar o seu estilo de vida. Será ainda necessário o apoio psicológico educacional e/ou comportamental e terapia ocupacional ou psicopedagógica, pois só os medicamentos são insuficientes. A criança terá um longo percurso de esforço e aprendizagem para controlar a sua impulsividade, melhorar a sua atenção e encontrar estratégias de organização e de estudo.

Não se esqueça que é muito importante ajudar as pessoas que sofrem de PHDA, sobretudo enquanto são crianças. Pois, muitas vezes, no caso das crianças, estas sentem-se diferentes das outras e acabam por se isolar. Para além disso, o facto de não conseguirem concluir as suas tarefas normalmente faz com que fiquem frustradas com as suas incapacidades, o que acaba por lhes gerar tristeza, baixa auto-estima e problemas de stress.

O ambiente familiar em que o indivíduo se encontra também é fundamental na amenização desta perturbação. Convém que haja um ambiente estável e silencioso, principalmente quando o indivíduo precisar de estudar ou trabalhar.

A ajuda dos professores na escola é crucial e convém que a criança se sente na primeira fila, afastada da janela, para que não haja distrações. Aulas de tutoria ou de apoio também podem ser úteis.

O foco dos pais e dos professores deve ser procurar recompensar a criança pelo seu bom desempenho e valorizar as suas qualidades, e não tanto a punição de erros e falhas cometidas.

A punição, quando feita, deve ser desprovida de agressividade.

Não se esqueça que a família é fundamental quando existem problemas infantis. Para que a medicação surta efeito, é necessário que haja um acompanhamento por parte dos pais com os seus filhos.

*Os conteúdos são informativos e não pretendem substituir pareceres de cariz profissional e científico.

 

 

10 CONSELHOS PARA AJUDAR OS PAIS A LIDAR COM A HIPERATIVIDADE

Por

 DN Life

08/08/2018
1
 

1 - Como ponto de partida deverá clarificar as regras junto de todos os adultos que interagem com a criança. Não há nada pior que os adultos se desautorizarem à frente dos mais novos. Por exemplo, se é para todos fazerem as refeições juntos à mesa, não pode haver o adulto que permite o tabuleiro no sofá para se assistir à TV.

 

2

 

2 - Para interagir com uma criança com diagnóstico de PHDA é necessário que o adulto esteja bem consigo mesmo, tenha tranquilidade e segurança, bem como paciência e disponibilidade para ouvir, cuidar, conversar, e colocar limites de uma forma razoável. Cuide de si mesmo e faça por ter momentos que lhe deem alegria e prazer.

 

3

 

3 - Saia à rua, vá passear ao ar livre, andar de bicicleta, dar mergulhos na piscina, vá ao cinema ou ao teatro. Basicamente aproveite o bom tempo. Se preferir, fique em casa com os seus filhos a ver televisão, jogar os tradicionais jogos de tabuleiro, cozinhar ou a realizar pequenas tarefas domésticas. Evite envolvê-los em atividades que requeiram um esforço mental persistente.

 

4

 

4 - Dentro da confusão saudável dos dias de férias, é importante que exista uma rotina, pois perante a previsibilidade do ambiente, a criança saberá com o que contar, sentindo-se mais segura. Na manhã de cada dia, explique como prevê ser o dia e o que se espera de todos os que estão envolvidos.

 

5

 

5 - Quando propuser atividades, programe-as para terem curta duração, pois a criança terá dificuldade em manter a atenção em tarefas.

 

6

 

6 - Quando uma tarefa aparecer mal feita, tente explicar o que correu mal e onde se pode melhorar, pois não é de propósito que estas crianças não conseguem prestar atenção aos pormenores.

 

7

 

7 - Acompanhe-as de igual forma em algumas das tarefas e faça por estas serem divertidas, aproveitando o tempo para conversarem e falarem sobre interesses, preocupações, objetivos, pois são geralmente crianças muito sensíveis, inseguras e que dão pouco valor a si mesmas, pois já se sentiram rejeitadas e incompreendidas diversas vezes. Reforce o que o seu filho tem de bom e faça-o sentir-se seguro.

 

8

 

8 - É muito frequente parecer não ouvir quando lhe fala diretamente, como se tivesse o pensamento noutro assunto, mesmo na ausência de uma distração óbvia, o que vai dar origem à perda de objetos necessários, como óculos, brinquedos, chaves, etc. Não deixe de advertir, porém tente não fazer disso “uma tempestade num copo de água”.

 

9

 

9 - Tente colocar-se no papel da criança e, se tiver dúvidas, questione-a sobre “o queria dizer quando disse aquilo”, pois o que para si é evidente, para ela pode não ser.

 

10

 

10 - Tente não dar demasiada importância quando o seu filho fica demasiado frustrado, zangado, ou teimoso, sobretudo na adolescência. Geralmente, não conseguirá que o ouça nesse momento. Por isso espere por um momento mais oportuno em que esteja mais disponível para o ouvir.

 

Hiperatividade nas crianças durante as férias não tem de ser um dilema. Com os dias menos estruturados e previsíveis, e é mesmo bom que assim seja, pois férias são férias, ficam algumas dicas para que os pais não ficarem à «beira de um ataque de nervos» e consigam aproveitar em sossego as suas merecidas férias.

Texto de Maria João Simões, psicóloga da UPPC 

 

CLUBE PHDA

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BEM-VINDO

A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) afeta cerca de 5 a 8% das crianças em idade escolar, apresentando vários desafios para as próprias e para os pais e cuidadores, professores e assistentes operacionais. Neste site, adultos e crianças encontrarão ferramentas úteis para os desafios mais frequentes do dia a dia. Naturalmente, não temos o objetivo de fazer diagnósticos ou consultas online, que devem ser realizados em contexto próprio.

Este site é um recurso da Associação Clube PHDA, uma associação sem fins lucrativos criada com o objetivo de apoiar pais, cuidadores, professores e assistentes operacionais na educação de crianças e adolescentes com desafios de irrequietude e desatenção, bem como promover o desenvolvimento e a integração bem sucedida das crianças com Perturbação da Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) na família, na escola e na sociedade, com vista à plena integração social.

A nossa missão consiste em dinamizar sessões de formação gratuitas, disponibilizar informação cientificamente credível e recursos úteis que se traduzam em ferramentas adequadas para todos os que vivem com crianças diagnosticadas com PHDA. Procuramos, ainda, ser um parceiro de referência na promoção das boas práticas na PHDA e de competências socioemocionais e de atenção.

Queremos percorrer este caminho consigo.

 

 

PSICOLOGIA

Adriana Campos

Hiperatividade: que podem fazer os pais?

Tal como todas as outras, estas crianças precisam de regras, que devem ser simples, claras e curtas.

O tema Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) foi abordado nesta rubrica, nos artigos "A polémica ritalina" e "Geração ritalina". A sua leitura poderá, de alguma forma, completar o que irei referir de seguida.

 

 

SPPSM

INFORMEMENTE

Apresentação

Guia Essencial para Jornalistas

Perturbação Mental em Números

Profissionais que atuam na área

Termos em Saúde/Perturbação Mental

Esquizofrenia

Perturbações depressivas ou depressões

Perturbação bipolar

Perturbações de ansiedade

Perturbações do comportamento alimentar

Perturbação obsessiva-compulsiva

Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção

Demência

Perturbações da Personalidade

Dependências/Adições

Tratamentos

Políticas de Saúde Mental

Fontes de informação

 CONTACTOS

SPPSM

WPA - World Psychiatric Association

EPA - European Psychiatric Association

APA - American Psychiatric Association

Outros Endereços

 

 

Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção

A perturbação de hiperatividade e défice de atenção (PHDA) é uma das perturbações mentais mais comuns nas crianças, mas afeta também muitos adultos. Os sintomas deste distúrbio incluem desatenção, hiperatividade e impulsividade.40

Uma pessoa com PHDA tem geralmente dificuldade em prestar atenção aos detalhes, cometendo erros por descuidos na escola, no trabalho ou durante outras atividades; parece não estar a ouvir quando outra pessoa está a falar; não consegue seguir instruções até ao fim e concluir tarefas; evita tarefas que exijam esforço mental, como os trabalhos escolares ou a elaboração de relatórios no caso dos adultos; perde frequentemente objetos necessários às suas atividades; distrai-se com muita facilidade; não consegue ficar parado numa cadeira; tem dificuldades em esperar pela sua vez e interrompe os outros com frequência.41

Os sintomas podem aparecer cedo, entre os três e os seis anos, mas não raras vezes são confundidos com problemas emocionais ou de disciplina, levando a um diagnóstico tardio. Ao longo da vida, os sintomas de PHDA tendem a evoluir. Em crianças, a hiperatividade e impulsividade é mais predominante, mais tarde é a desatenção que se assume como principal sintoma.41

A medicação é a principal forma de tratamento da perturbação de hiperatividade e défice de atenção mas há estudos que indicam que quando combinada com orientações aos pais e professores, psicoterapia e neuroterapia por Neurofeedback, o tratamento revela-se mais eficaz.40

 

 

Identificar e Compreender a PHDA - CADIn

 

CADIN
 

 

ePortugal - o novo portal de serviços públicos

PESQUISAR EM EPORTUGAL
 

Requerer apoios sociais para crianças e jovens - ePortugal     

 
Conjunto de respostas sociais com vista a apoiar as famílias e promover o desenvolvimento pessoal e social da criança num ambiente seguro e estimulante.


O acesso a estas respostas sociais depende, geralmente da localização dos equipamentos e serviços (devem estar situados na zona da residência das famílias ou razoavelmente próximos) e da capacidade das instituições do setor da Segurança Social para receber a criança ou o jovem.

 
QUEM PODE REQUERER APOIOS SOCIAIS PARA CRIANÇAS E JOVENS?

Têm direito as crianças e jovens, em regra, a partir dos 3 meses.
As respostas sociais são as seguintes:

Intervenção precoce na infância

Resposta que visa garantir condições de desenvolvimento das crianças com alterações nas funções ou estruturas do corpo que limitam o crescimento pessoal e social e a sua participação nas atividades típicas para a idade, bem como das crianças com risco grave de atraso de desenvolvimento.

Ama

Resposta social que consiste no exercício de atividade de ama, destinada a cuidar na sua residência de crianças até aos três anos de idade, ou até atingir a idade de ingresso no estabelecimento de educação pré-escolar, por tempo correspondente ao período de trabalho ou impedimento dos pais ou de quem exerce as responsabilidades parentais (família).

Creche familiar

Resposta social que consiste no exercício de atividade de ama quando desenvolvida no âmbito de uma instituição de enquadramento, destinada ao cuidado de crianças até aos três anos de idade, ou até atingir a idade de ingresso no estabelecimento de educação pré-escolar, por tempo correspondente ao período de trabalho ou impedimento dos pais ou de quem exerce as responsabilidades parentais.

Creche

Resposta social de natureza socioeducativa, para acolher crianças até aos 3 anos de idade, durante o período de impedimento dos pais ou da pessoa que tenha a sua guarda de facto.

Estabelecimento de educação pré-escolar

Resposta social orientada para o desenvolvimento de crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico.

Centro de atividades de tempos livres

Resposta social que proporciona atividades de lazer a crianças e jovens a partir dos 6 anos, nos períodos disponíveis das responsabilidades escolares, desenvolvendo-se através de diferentes modelos de intervenção, nomeadamente acompanhamento/inserção, prática de atividades específicas e multiactividades.

Centro de férias e lazer

Resposta social destinada a todas as faixas etárias da população e à família na sua globalidade para satisfação de necessidades de lazer e de quebra da rotina, essencial ao equilíbrio físico, psicológico e social dos seus utilizadores.

 
 

QUANDO SE PODE REQUERER APOIOS SOCIAIS PARA CRIANÇAS E JOVENS?


A qualquer momento.
 

ONDE SE PODE REQUERER APOIOS SOCIAIS PARA CRIANÇAS E JOVENS?


Para obter informações sobre estes apoios sociais deve dirigir-se:
  • Aos serviços de atendimento da Segurança Social da área da residência
  • À instituição particular de solidariedade social que presta o apoio
À Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
 
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A Descentralização e a Execução do Fundo Social Municipal na Região do Norte - 2018

por José Pereira (zedebaiao.com), em 24.01.20

CONCLUI A CCDR-N QUE "AS AUTARQUIAS DA REGIÃO DO NORTE APRESENTAM MAIS DESPESAS EM EDUCAÇÃO DO QUE AS VERBAS TRANSFERIDAS"

Relatório “Execução do Fundo Social Municipal na Região do Norte - 2018”

SEG, 13/01/2020

 

De acordo com o Relatório da CCDR-N “Execução do Fundo Social Municipal (FSM) na Região do Norte - 2018”, as despesas em educação apresentadas pelas autarquias locais ultrapassaram em 48 milhões de Euros o valor atribuído pelo Orçamento de Estado à Região do Norte. Da análise fazem parte as despesas gerais de funcionamento do pré-escolar e do 1º ciclo, bem como os transportes escolares relativos ao 3º ciclo do ensino básico.

A análise permite não só concluir que “as despesas dos municípios neste domínio são muito superiores às transferências efetivamente recebidas para este fim” como também que o diferencial entre o FSM e as verbas suportadas varia substancialmente entre os municípios. Em termos percentuais, Mogadouro é o município em que esta diferença é maior, já que apresentam uma despesa de 481 por cento face ao valor transferido, e tanto Bragança como Mondim de Basto executam uma despesa mais próxima da verba transferida, com 102 por cento.

O Relatório, elaborado com base na informação prestada pelos municípios, dá, igualmente, nota que o valor médio da despesa por aluno nos municípios da Região do Norte é de 602,51 Euros por aluno do pré-escolar e de 557,22 Euros por aluno do 1º ciclo.

A realização desta análise enquadra-se no apoio prestado pela CCDR-N à Administração Local, no contexto da Lei do Orçamento de Estado e do Decreto-Lei de Execução Orçamental, que atribui às CCDR a responsabilidade de verificar a demonstração, a nível regional, a realização de despesa elegível das verbas do FSM.

Veja aqui o relatório síntese do Fundo Social Municipal 2018.

 

Em 2016, o montante global do Fundo Social Municipal distribuído pelos municípios do Continente e Ilhas, fixado pela respetiva Lei do Orçamento do Estado, foi de 163.325.967 Euros, tendo os municípios da Região Norte arrecadado um total de 68.192.191Euros, o que representava cerca de 42% do total das transferências do Estado a este título.

Assim, dos 86 municípios que constituem o Norte, 78 justificaram, ao nível do Fundo Social Municipal, uma despesa superior ao valor total a que tiveram direito no ano de 2016.

O montante do Fundo Social Municipal destina-se exclusivamente ao financiamento das competências exercidas por essas autarquias locais no domínio da educação pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico, nomeadamente despesas efectuadas a título de transportes escolares relativos ao 3.º ciclo do ensino básico.

Veja aqui o relatório síntese do Fundo Social Municipal 2016.

 

ARTIGOS RELACIONADOS

  • Municípios da Região do Norte apresentam poupança corrente positiva em 2018
  • Municípios de menor dimensão mais abertos à transferência de competências

 

Mas vejamos o caso de Baião, um município de pequena dimensão populacional, mas de grande dimensão terriotorial - o município mais interior do distrito do Porto

Porque é que Baião, só com a educação, continua a gastar muito mais do que as verbas que são transferidas pelo Fundo Social Municipal (FSM)?

Será sustentável, se assim continuar?

Ou vamos endividar e empobrecer ainda mais a nossa terra e a nossa gente?

E como é que vai ser com a Saúde e com a Proteção Social? Será sustentável?

 

Baião_Educação_Fund Social Municipal 2018_descentralização_3 (1).jpg

Baião_Educação_Fund Social Municipal 2018_descentralização (1).jpg

 

Note-se que Baião tem vindo a ter a necessidade de gastar mais do que aquilo que lhe é disponibilizado.

De acordo com o Relatório da CCDR-N “Execução do Fundo Social Municipal (FSM) na Região do Norte - 2018”, as despesas em educação apresentadas pelas autarquias locais ultrapassaram em 48 milhões de Euros o valor atribuído pelo Orçamento de Estado à Região do Norte.
Da análise fazem parte as despesas gerais de funcionamento do pré-escolar e do 1º ciclo, bem como os transportes escolares relativos ao 3º ciclo do ensino básico.

Baião_Educação_Fund Social Municipal 2018 (1).jpg

 

A análise permite não só concluir que “as despesas dos municípios neste domínio são muito superiores às transferências efetivamente recebidas para este fim” como também que o diferencial entre o FSM e as verbas suportadas varia substancialmente entre os municípios.

O Relatório, elaborado com base na informação prestada pelos municípios, dá, igualmente, nota que o valor médio da despesa por aluno nos municípios da Região do Norte é de 602,51 Euros por aluno do pré-escolar e de 557,22 Euros por aluno do 1º ciclo.

Baião_Educação_Fund Social Municipal 2018 (2).jpg

FSM Norte Educação 2018.jpg

 

O Fundo Social Municipal (FSM) constitui uma transferência financeira do Orçamento do Estado, consignada ao financiamento de despesas determinadas, relativas a atribuições e competências dos municípios associadas a funções sociais, nomeadamente à educação, saúde ou ação social .

O montante do FSM é fixado anualmente na Lei do Orçamento do Estado, sendo distribuído, proporcionalmente, por cada município, de acordo com os seguintes indicadores:

“a) 35 % de acordo com os seguintes indicadores relativos às inscrições de crianças e jovens nos estabelecimentos de educação pré-escolar e ensino básico de cada município:

          i) 4 % na razão direta do número de crianças que frequentam o ensino pré-escolar público;

          ii) 12 % na razão direta do número de jovens a frequentar o 1.º ciclo do ensino básico público;

          Iii) 19 % na razão direta do número de jovens a frequentar os 2.º e 3.º ciclos do ensino básico público;

b) 32,5 % de acordo com os seguintes indicadores relativos ao número de utentes inscritos na rede de saúde municipal:

          i) 10,5 % na razão direta do número de beneficiários dos programas municipais de cuidados de saúde continuados;

          ii) 22 % na razão direta do número de utentes inscritos nos centros de saúde concelhios;

c) 32,5 % de acordo com os seguintes indicadores relativos ao número de utentes e beneficiários das redes municipais de creches, estabelecimentos de educação pré-escolar, equipamentos na área dos idosos, designadamente estruturas residenciais e centros de dia e programas de ação social de cada município:

          i) 5 % na razão direta do número de inscritos em programas de apoio à toxicodependência e de inclusão social;

          ii) 12,5 % na razão direta do número de crianças até aos três anos de idade, que frequentam as creches e jardins-deinfância;

          iii) 15 % na razão direta do número de adultos com mais de 65 anos residentes em lares ou inscritos em centros de dia e programas de apoio ao domicílio.”

Em 2018, à semelhança dos anos anteriores e conforme preconizado no Orçamento do Estado, o FSM destinou-se exclusivamente ao financiamento de competências exercidas pelos municípios no domínio da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico e ainda dos transportes escolares relativos ao 3.º ciclo do ensino básico.

Neste domínio, são despesas elegíveis para financiamento através do FSM, designadamente:

a) As despesas de funcionamento corrente do pré-escolar público, nomeadamente as remunerações de pessoal não docente, os serviços de alimentação, as despesas com prolongamento de horário e transporte escolar;

b) As despesas de funcionamento corrente com o 1.º ciclo de ensino básico público, nomeadamente as remunerações de pessoal não docente, os serviços de alimentação, as atividades de enriquecimento curricular e o transporte escolar, excluindo as do pessoal docente afeto ao plano curricular obrigatório;

c) As despesas com professores, monitores e outros técnicos com funções educativas de enriquecimento curricular, nomeadamente nas áreas de iniciação ao desporto e às artes, bem como de orientação escolar, de apoio à saúde escolar e de acompanhamento socioeducativo do ensino básico público.

As despesas elegíveis para financiamento através do FSM são apuradas da seguinte forma:

Despesas do município elegíveis para financiamento através do FSM

FSM = A – B – C, em que:

A = Despesas totais

B = Receita de outras entidades

C = Comparticipação recebida para despesas, prevista no Orçamento do Estado ou no âmbito de protocolos ou contratos (delegação de competências)

 

DOCUMENTOS

  • Relatório FSM 2018
  • Relatório FSM 2016

 

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Descentralizar o Estado, Reforçar as Regiões - Discurso de Luís Valente de Oliveira nos 50 Anos da CCDR-N

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Presentation brochure of CCDR-N

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Versão Portuguesa

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Aceda aqui às restantes publicações da CCDR-N

 

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