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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
Baixe aqui o e-book gratuito do livro do Lula! "A verdade vencerá"
Um livro histórico que merece uma leitura urgente.
Diante de uma perseguição política sem precedentes, Lula lança livro para contar a sua versão da história.
Está disponível para download gratuito o e-book completo do livro "A verdade vencerá: o povo sabe por que me condenam", do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Baixe o seu exemplar em qualquer uma destas livrarias:
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Cultura
Saraiva
Kobo
O e-book gratuito permanece disponível somente até o dia 13/4.
Garanta logo o seu e não deixe de partilhar a notícia.
É um momento histórico.
O livro
O coração da obra são as 124 páginas, de um total de 216, que apresentam um retrato fiel do ex-presidente no presente contexto em formato de uma longa entrevista concedida aos jornalistas Juca Kfouri e Maria Inês Nassif, ao professor de relações internacionais Gilberto Maringoni e à editora Ivana Jinkings, fundadora e diretora da editora Boitempo. Foram horas de conversa aberta e sem temas proibidos, divididas em três rodadas, que aconteceram no Instituto Lula, em São Paulo, nos dias 7, 15 e 28 de fevereiro.
Entre os principais temas discutidos, ganha destaque a análise inédita do ex-presidente sobre os bastidores políticos dos últimos anos e o que levou o Partido dos Trabalhadores a perder o poder após a reeleição de Dilma Rousseff. Lula também fala sobre as eleições de 2018 e suas perspectivas e esperanças para o País.
Organizada por Ivana Jinkings, com a colaboração de Gilberto Maringoni, Juca Kfouri e Maria Inês Nassif – e edição de Mauro Lopes –, a obra traz ainda textos de Eric Nepomuceno, Luis Fernando Verissimo, Luis Felipe Miguel e Rafael Valim. Além disso, a edição é acrescida de uma cronologia da vida de Lula, organizada pelo jornalista Camilo Vannuchi, texto de capa do historiador Luiz Felipe de Alencastro e dois cadernos com fotos históricas, dos tempos no sindicato à presidência, passando pelas recentes caravanas e manifestações de rua.
“Não fui eleito para virar o que eles são, eu fui eleito para ser quem eu sou. Tenho orgulho de ter sabido viver do outro lado sem esquecer quem eu era.” – Lula (A verdade vencerá).
CONFIRA TAMBÉM
Que se faça jornalismo sério e não ao modo sorrateiro de porta voz partidário, que mais parece preferir que as tragédias ocorram, para delas se poderem aproveitar e com elas ganharem audiências ($$$€€€€), do que terem um papel ativo e informativo de sensibilização e prevenção.
O Sr. Primeiro Ministro "apontou o dedo à comunicação social", como se esforçam tanto por referir ou disse e reconheceu claramente que "é de facto um dos maiores problemas do país a péssima qualidade da NOSSA INFORMAÇÃO, que só desperta para o problema no meio da tragédia e se esquece habitualmente do problema na hora certa de prevenir que a tragédia possa vir a ocorrer"...
Pelo que ouvi e se constata no vídeo, Sr. PM reconhece falhas da "NOSSA INFORMAÇÃO", seja ela da responsabilidade da Administração, governamental, ministerial, autárquica, ou até de outras entidades nacionais e locais, que deveriam ser mais proativas no que respeita à informação e sensibilização preventiva, do que permanecer à espera que as tragédias ocorram. O Governo está a agir para prevenir e fazee aquilo que há muito deveria ter sido feito, o que é de lovar.
Se os meios de comunicação fossem mais sérios a informar e menos sensacionalistas, talvez os cidadãos lhes prestassem mais atenção e acreditassem mais nos jornalistas.
Veja aqui as diferentes dimensões das autarquias de Portugal, do envelhecimento e da desertificação.
Leio nas notícias que a descentralização e a transferência de competências para os municípios deve avançar, mesmo que não esteja ainda definido o modelo.
Mas porquê tanta pressa em se avançar sem um modelo profundamente debatido e determinado?
Será para concentrar o máximo possível em duas autarquias e esquecer a coesão nacional?
Creio que é hora de se prestar a devida atenção ao mundo interior e rural, que continua a envelhecer, a empobrecer e a desertificar em moldes muito preocupantes.
Será esse Portugal só litoral e de dois grandes pólos que querem os portugueses e que melhor serve ao desenvolvimento do nosso país?
Urge refletir profundamente e pensar estrategicamente.
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Se querem olhar para as diferentes dimensões de Portugal, deixo aqui alguns dados, a começar desde logo por destacar as preocupantes dimensões do envelhecimento, dos níveis de pobreza e da desertificação.
Quanto a outras dimensões, pois saibam que os maiores concelhos de Portugal, de entre os 308 concelhos existentes no nosso país, pela área em que se estendem, pelo número de população residente, e pelo número de freguesias em que se subdividem, são os seguintes:
Dados de população referentes ao Censos 2011
Estes números de freguesias são anteriores ao processo de fusão e extinção de freguesias determinado em 2012.
Os militantes do PS Porto, tal como a maioria dos cidadãos, desejam uma maior abertura do partido à sociedade, tudo levando a crer que apostarão na recondução de Tiago Barbosa Ribeiro, por este encabeçar uma lista que representa e defende uma maior abertura do partido aos militantes e à sociedade em geral, a par da dinamização e democratização das estruturas partidárias, bem como da escolha de candidatos a cargos políticos (deputados e autarcas) por via de processos de seleção mais democráticos, participados e transparentes (eleições abertas/diretas/uninominais?), apostando na renovação, qualificação e credibilização do partido e dos políticos.
Concordo com a aplicação da metodologia e confio nos investigadores das Instituições de Ensino Superior, designadamente nos do Centro de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas (GOVCOPP), da altamente qualificada e reconhecida Universidade de Aveiro.
Contudo, creio não ser necessário o recurso à prestação e pagamento destes serviços, sendo que as Universidades, os parceiros sociais e políticos, bem como o comum dos cidadãos, são interessados e detentores da capacidade e da diversidade requerida e necessária para apreciar e avaliar o desempenho de um Governo, por via dos métodos e técnicas científicas de análise social e política.
Não obstante, todos sabemos como anda o orçamento do ensino superior e que o desenvolvimento da Investigação e da Ciência tem custos, os quais se justifica que sejam suportados pelo Estado, mas no âmbito da boa repartição do Orçamento de Estado e do reforço do orçamento das Instituições de Ensino Superior Públicas, estando estas ao serviço do Estado e da Sociedade em geral.
Pelo que se sabe, a Universidade de Aveiro disponibilizou as instalações para o evento e o Governo terá decidido requerer a elaboração de um estudo quantitativo, coordenado pelo Professor de Ciência Política, Carlos Jalali, com a intenção de estudar duas vertentes:
1 - O cumprimento das promessas por parte deste Governo e;
2 - As preocupações que os inquiridos identificam como prioritárias para o futuro.
Mas importa referir e explicar aquilo que as notícias, os políticos e comentadores enviesados não explicam, ou lhes interessa, por mero aproveitamento político partidário, não dizer nem explicar, sendo que as Instituições de Ensino Superior, os seus professores e investigadores cumprem a sua missão e desempenham os seus serviços de modo credível e independente, em benefício das pessoas e da sociedade em geral, através do ensino, da investigação, mas também da cooperação, seja cooperando com o Estado ou com outras entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, às quais são prestados importantes serviços, sendo por isso as Instituições de Ensino Superior os espaços privilegiados para a investigação, onde se desenvolvem atualmente produtos e soluções inovadoras que contribuem para o avanço da ciência e da tecnologia, mas também para a análise e melhoria da governança, da competitividade e das políticas públicas.
O que as notícias, políticos da oposição e comentadores também não referem, é que a metodologia de focus group propicia um ambiente mais natural e holístico para a entrevista, considerando assim a representação do todo, manifestando uma opinião coletiva, incluindo ideias opostas e tendo em consideração as partes e as suas inter-relações.
Outra questão relevante, que também não é referida nas notícias nem pelos comentadores partidários da oposição, é que os participantes são selecionados com base em princípios éticos, científicos e técnicos, geralmente sem ligação direta com o entrevistado, sendo esta uma técnica mais natural e autêntica do que a interação dual entre um entrevistado e um entrevistador, facilitando assim a partilhada e confronto de opinião e também de divergências.
Para que percebam, a utilização da metodologia de focus group tem vindo a alargar o seu campo de aplicação a diferentes disciplinas e com diferentes finalidades, como é o caso da investigação em educação, saúde, gestão, organização e administração pública, mas também no âmbito da ciência política e da governança (Keeney, von Winterfeldt, & Eppel, 1990; Weimer, 1995).
Ainda que com diferentes níveis de utilização e de reflexão, a adoção da metodologia de focus group tem sido observada num leque diversificado de áreas, como a educação e intervenção na saúde (Mitchell, & Branigan, 2000), a compreensão de práticas de gestão e de organização (Rodrigues et al., 2007), o ensino (Winlow, Simm, Marvell & Schaaf, 2013) ou o comportamento do consumidor (Threlfall, 1999).
O que é o focus group?
A metodologia de focus group foi desenvolvida originalmente na área das ciências sociais, no século passado, tendo vindo a alargar o seu campo de aplicação a diferentes disciplinas e sido objeto de crescente interesse por parte dos investigadores (Bloor, Frankland, Thomas & Robson, 2001; Morgan, 1996, 1997; Sagoe, 2012; Stewart, Shamdasani & Rook, 2007).
É um método científico que permite planear cuidadosamente uma discussão sobre a perceção, o sentimento, as atitudes e as ideias de um grupo de participantes representativos da sociedade, os quais intervêm com integridade sobre um determinado tema (Barbour & Kitzinger, 1999; Cohen, 2000; Krueger & Casey, 2000; Morgan, 1997; United Kingdom National Audit Office, 1997).
Mas porquê usar a metodologia de focus group?
Porque é um método reconhecido e aplicado cientificamente;
Porque fornece informações mais abrangentes sobre o que as pessoas pensam;
Porque permite perceber a opinião geral da sociedade e com menores custos;
Porque fornece uma compreensão mais abrangente e detalhada dos fenomenos em estudo;
Porque encoraja os participantes a desenvolver a interação e a discussão, facilitando assim a partilhada e confronto de opinião e também de divergências;
Porque tem em consideração a representatividade da sociedade portuguesa.