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"Se não fosse ele, elas estariam hoje a trabalhar na agricultura diariamente, que era aquilo a que elas tinham acesso". (Referiu na altura a mãe das meninas gémeas de 10 anos de idade, 1998).
 
Foi no ano de 1998 que o Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, visitou Baião e, precisamente na Aldeia de Mafomedes, tomou conhecimento do drama de duas crianças gémeas desta aldeia situada nas enconstas da Serra do Marão.
 
Estava em curso uma visita no âmbito da primeira ‘Semana da Educação’ quando o PR se deslocou a Baião e tomou conhecimento que duas crianças gémeas, à data com dez anos de idade, estavam fora da escola por dificuldades económicas e de transporte, não tendo sido fácil à comitiva presidencial chegar a Mafómede, mesmo em veículos todo-o-terreno. 

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As meninas tinham abandonado os estudos por não conseguirem deslocar-se até à escola da aldeia mais próxima, mas, em janeiro de 1998, durante uma visita do Presidente da República, acompanhado pelo então Ministro da Educação, Eduardo Marçal Grilo,  o problema ficou resolvido, aceitando os pais permitir a continuidade dos estudos e colaborando a Autarquia com a disponibilização do transporte em viatura todo-terreno, sendo essa a única via de deslocação das crianças.
 
Estas crianças, hoje mulheres formadas, uma em Radioterapia e outra em Direito, conseguiram continuar a estudar graças à intervenção de Jorge Sampaio.
 
Esta visita foi considerada "uma autentica revolução" escolar. Apesar de ter sido determinante para o futuro das gémeas Andreia e Oriana, foi também determinante para o futuro de milhares de crianças e jovens que, à data, ainda se viam impossibilitados de aceder à escola e prosseguir estudos. Foram muitas as crianças e jovens que se viram impedidas de prosseguir os estudos por dificuldades socioeconómicas, situação de abandono escolar que era muito acentuada em Baião e que foi perdurando no tempo.
 
Note-se que, em Baião, só no início da década de 90 é que houve, pela primeira vez, o ensino secundário, mas só até ao 11.º ano, não sendo lecionado o 12.º ano em Baião até ao início da década de 90, o que impedia a maioria dos jovens de completar o ensino secundário e de aceder ao ensino superior. E quanto ao colmatar das dificuldades económicas, note-se que só em 1993 é que foram criadas as bases legais do sistema nacional de ação social escolar do ensino superior e das bolsas de estudo (DL n.º 129/93).
 
Referiu a mãe das gémeas que "Jorge Sampaio representou o futuro escolar". "Se não fosse ele, elas estariam hoje a trabalhar na agricultura diariamente, que era aquilo a que elas tinham acesso".
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Para que estas crianças conseguissem deslocar-se para a escola mais próxima, situada a 5 km da aldeia, só era possível a pé ou em viatura todo-o-terreno, por caminhos de terra e cheios de lama no rigoroso inverno que se faz sentir na localidade próxima da Serra do Marão.
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Graças à visita do Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, a deslocação das crianças passou a fazer-se num jeep da Câmara Municipal. Também o então ministro da Educação, Marçal Grilo, e técnicos da Segurança Social prometeram ajuda aos pais de Oriana e Andreia.
 
Referiu Jorge Sampaio à mãe das crianças que "elas tinham de estudar qualquer coisa de modo a um dia até poderem vir desempenhar os mais altos cargos da Nação".
 
Em 2004 as duas gémeas já se encontravam a estudar na Escola EB2/3 de Baião. A Oriana tinha optado pela área Científico-Natural e a Andreia por Humanidades, sendo alunas bem sucedidas. A Oriana distinguia-se pelos 19 valores a Filosofia e Geografia e vários 18 a outras disciplinas. A Andreia seguia as mesas pisadas, com18 a Filosofia e Português e valores aproximados em outras disciplinas.

As meninas, agora jovens, seguiram para a Universidade.
 Uma formou-se em Radioterapia e outra em Direito.
 
Foto
Andreia (direita) escolheu humanidades, Oriana (esquerda) optou pela área científico-natural Paula Abreu/PÚBLICO

 
 

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Expresso | O adeus a Sampaio. O Presidente que "nunca quis ser herói", mas  que o foi
 
Biografia

Jorge Sampaio - de seu nome completo, Jorge Fernando Branco de Sampaio – nasceu em Lisboa, em 18 de Setembro de 1939, filho de Arnaldo Sampaio, médico, especialista em Saúde Pública, e de Fernanda Bensaude Branco de Sampaio, professora particular de inglês. É casado com Maria José Ritta e tem dois filhos, Vera e André.

Desde a infância, fez estudos musicais e, por imperativo da carreira do pai, passou largo tempo nos EUA e em Inglaterra, experiência que o marcou profundamente. Frequentou os estudos secundários nos liceus Pedro Nunes e Passos Manuel.
Em 1961, licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Na Universidade, desenvolveu uma relevante actividade académica, iniciando, assim, uma persistente acção política de oposição à Ditadura. Foi eleito Presidente da Associação Académica da Faculdade de Direito, em 1960-61, e Secretário-Geral da Reunião Inter Associações Académicas (RIA), em 1961-62. Nessa qualidade, é um dos protagonistas da crise académica do princípio dos anos 60, a qual esteve na origem de um longo e generalizado movimento de contestação estudantil, que durou até ao 25 de Abril de 1974, e que abalou profundamente o Regime.

Deu, entretanto, início a uma intensa carreira de advogado, que se estendeu por todos os ramos de Direito, tendo desempenhado, igualmente, funções directivas na Ordem dos Advogados. Teve um papel de relevo na defesa de presos políticos no Tribunal Plenário de Lisboa. Prosseguindo a sua acção como opositor à Ditadura, candidatou-se, em 1969, às eleições para a Assembleia Nacional, integrando as listas da CDE. Desenvolve uma constante actividade política e intelectual, participando nos movimentos de resistência e na afirmação de uma alternativa democrática de matriz socialista, aberta aos novos horizontes do pensamento político europeu.

Após a Revolução do 25 de Abril de 1974, é um dos principais impulsionadores da criação do Movimento de Esquerda Socialista (MES), do qual se desvincula, todavia, logo no congresso fundador em Dezembro do mesmo ano, por discordância de fundo com a orientação ideológica aí definida. Desempenha, nos anos da Revolução, um importante papel no diálogo com a ala moderada do MFA, sendo um activo apoiante das posições do “Grupo dos Nove”. Em Março de 1975, é nomeado Secretário de Estado da Cooperação Externa, no IV Governo Provisório.

Ainda em 1975, funda a “Intervenção Socialista”, grupo constituído por políticos e intelectuais, que viriam a desempenhar funções de relevo na vida pública, e que desenvolveu um significativo trabalho de reflexão e renovação política.

Em 1978, Jorge Sampaio adere ao Partido Socialista (PS). Em 1979, é eleito deputado à Assembleia da República, pelo círculo de Lisboa e passa a integrar o Secretariado Nacional do PS.

De 1979 a 1984, é membro da Comissão Europeia dos Direitos do Homem no Conselho da Europa, realizando aí um importante trabalho na defesa dos Direitos Fundamentais e contribuindo para uma aplicação mais dinâmica dos princípios contidos na Convenção Europeia dos Direitos do Homem. É reeleito deputado à Assembleia da República em 1980, 1985, 1987 e 1991. Em 1987/88 é Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, tendo assumido, em 1986-87, a responsabilidade das Relações Internacionais do PS. Foi ainda co-Presidente do “Comité África” da Internacional Socialista.

No ano de 1989, é eleito Secretário-Geral do Partido Socialista, cargo que exerce até 1991, e é designado, pela Assembleia da República, como membro do Conselho de Estado.

Em 1989, decide concorrer à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, cargo para o qual é, então eleito e depois reeleito em 1993. Esta candidatura assumiu, na altura, um grande significado político e contribuiu para dar às eleições autárquicas um relevo nacional. Como Presidente da Câmara de Lisboa, e à frente de uma equipa, afirmou uma visão estratégica, com recurso a novas concepções e métodos de planeamento, gestão, integração e desenvolvimento urbanístico.

De 1990 a 1995, exerce a Presidência da União das Cidades de Língua Portuguesa (UCCLA), sendo eleito Vice-Presidente da União das Cidades Ibero-Americanas, em 1990. Foi também eleito Presidente do Movimento das Eurocidades (1990) e Presidente da Federação Mundial das Cidades Unidas (1992). Em 1995, Jorge Sampaio apresenta a sua candidatura às eleições presidenciais. Recebe o apoio de inúmeras personalidades, independentes e de outras áreas políticas, com destaque na vida política, cultural, económica e social, e do Partido Socialista. Em 14 de Janeiro de 1996, é eleito à primeira volta. Foi investido no cargo de Presidente da República no dia 9 de Março de 1996, prestando juramento solene. Cumpriu o seu primeiro mandato exercendo uma magistratura de iniciativa na linha do seu compromisso eleitoral. Apresentou-se de novo e voltou a ser eleito à primeira volta, em 14 de Janeiro de 2001, para um novo mandato.

Jorge Sampaio manteve, ao longo dos anos, uma constante intervenção político-cultural, nomeadamente através da presença assídua em jornais e revistas (Seara Nova, O Tempo e o Modo, República, Jornal Novo, Opção, Expresso, O Jornal, Diário de Notícias e Público, entre outros). Em 1991, publicou, sob o título A Festa de Um Sonho, uma colectânea dos seus textos políticos. Em 1995, é editado o seu livro Um Olhar sobre Portugal, no qual responde a personalidades de vários sectores da vida nacional, configurando a sua perspectiva dos problemas do País. Em 2000, publica o livro Quero Dizer-vos, em que expõe a sua visão actualizada dos desafios que se põem à sociedade portuguesa. As suas intervenções presidenciais foram reunidas nos livros Portugueses I-X.

Em Abril de 2006 tomou posse como Conselheiro de Estado, na sua qualidade de antigo Presidente da República. Em Maio de 2006 foi designado Enviado Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Luta contra a Tuberculose e, em Abril de 2007, foi nomeado, pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, Alto Representante para a Aliança das Civilizações.

É também Presidente do Conselho Consultivo da Universidade de Lisboa (Fev. 2007).
É Grande-Colar da Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito e da Ordem da Liberdade e, Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

Entre as condecorações estrangeiras destacam-se:
  • Grande Colar Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, do Brasil;
  • Colares das Ordens de Carlos III e de de Isabel a Católica, de Espanha;
  • Grã-Cruz da Legião de Honra, de França;
  • 1º Grau da Ordem Suprema do Crisântemo, do Japão;
  • Grã-Cruz da Ordem do Leão de Ouro da Casa de Nassau, Luxemburgo;
  • Grande-Colar da Ordem de Wissam Al-Mohammadi e Grã-Cruz Ordem de Wissam Alaouite (Wissam Alaouit Cherifien), Marrocos;
  • 1º Grau da Ordem Amizade e Paz, de Moçambique;
  • Grã-Cruz da Real Ordem de St. Olavo, da Noruega;
  • Grã-Cruz da Ordem de Orange Nassau, dos Países Baixos;
  • Grã-Cruz da Ordem de São Miguel & S. Jorge e da Real Ordem Victoriana, do Reino Unido.

Tem recebido diversas distinções nacionais e estrangeiras, entre as quais:
  • Doutor Honoris Causa - Universidade de Aveiro, 2 de Abril de 2008;
  • Doutor Honoris Causa - Universidade de Coimbra, 24 de Junho de 2010;
  • Doutor Honoris Causa - Universidade de Lisboa, 11 de Outubro de 2010
  • Prémio Europeu Carlos V - 2004, pela Fundación Academia Europea de Yuste
  • XIV Prémio Norte-Sul do Conselho da Europa – Rainha Rania-Al Abdullah e antigo Presidente da República Jorge Sampaio, dia 16 de Março 2010
  • Prémio Diálogo de Culturas 2010, pelo Ayuntamiento de la Antigua y Leal Villa de Montánchez
  • Medal of Gratitude 2010, pelo European Solidarity Center (Polónia)
  • VI Prémio Internacional Sevilla Nodo Entre Culturas – 2011 – «pelo seu importante trabalho a favor do respeito e desenvolvimento dos Direitos Humanos, e pelos seus esforços para a eliminação das barreiras culturais e religiosas entre os povos» - concedido pela Fundação Sevilla Nodo.
http://jorgesampaio.pt/jorgesampaio/pt/jorge-sampaio/
© 2013 Jorge Sampaio
 
 
Historial do poder político em Baião no pós 25 de Abril:
 
1976 - Abel J. Castro Ribeiro (PS)
1979 - Abel J. Castro Ribeiro (AD) 
1982 - Artur M. S. Carvalho Borges (PS)
1985 - Artur M. S. Carvalho Borges (PS)
1989 - Artur M. S. Carvalho Borges (PS) 
1993 - Emília dos Anjos P. da Silva (PPD / PSD) 
1997 - Emília dos Anjos Pereira Silva (PPD / PSD)
2001 - Emília dos Anjos Pereira da Silva (PPD / PSD)
2005 - José Luís Pereira Carneiro (PS)
2009 - José Luís Pereira Carneiro (PS)
2013 - José Luís Pereira Carneiro (PS)
2017 - Joaquim Paulo Sousa Pereira (PS)
 

 

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Aldeias e Centros Históricos

Aldeia de Mafómedes


Teixeira, Baião

 41,21662199999999, -7,906924999999993

 +351 255 540 562

 turismo@cm-baiao.pt

 https://www.visitbaiao.pt

 

No sopé da serra do Marão, na Teixeira, ergue-se aquela que é considerada por muitos como a aldeia mais remota do distrito do Porto: Mafómedes. A simples visão panorâmica desta povoação merece, por si só, uma visita, mas aproveite e descubra os seus recantos. No final, recupere as energias com o viciante biscoito (doce) da Teixeira...

Veja o vídeo sobre o biscoito (doce) da Teixeira

Baião_Biscoito da Teixeira.jpg

 

 

   

BISCOITO DA TEIXEIRA... - Rádio Douro Nacional - Lamego | Facebook

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A super liga europeia não sobreviveu (e muito bem), mas a A.C.R. do Gôve continuará a sobreviver.

Gôve - Baião

Hoje, a Associação Cultural e Recreativa de Gove está de Parabéns.

Faz hoje, dia 21/04/2021, precisamente 27 anos.

Não podendo, por isso, ficar esquecida, nem tampouco regressar ao abandono a que há alguns anos foi deixada, tudo por causa de intrigas político-partidárias, que nem sempre permitiram o seu pleno funcionamento.

Que todos entendam que as Associações, para além de serem uma pessoa jurídica registada em Cartório Notarial, são instituições criadas livremente por meio de uma comunidade que deve permanecer unida em torno de valores e princípios tidos como essenciais para garantir as melhores condições às comunidades locais. E alguns desses valores e princípios são a solidariedade, a participação e a cooperação, com vista à busca de objetivos comuns e de interesse para toda a comunidade local.

O Associativismo é um instrumento importante para que determinada comunidade deixe o anonimato e alcance uma maior expressão e desenvolvimento, seja ao nível humano, social, cultural, recreativo, desportivo ou mesmo económico.

Veja aqui todos os passos para a criação de uma Associação

Veja aqui como criar uma Associação na hora

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Fotos: ACR Gôve (ver mais fotos aqui)

ACR GOVE - Associação Cultural e Recreativa de Gove (NIF 503249505)

Data da constituição da Associação: 21 de abril de 1994. Em 2017, consta que foram atualizados os Estatutos

Sediada no lugar da Portela (Rua Campo de Jogos nº 195      4640-270 Baião), na freguesia do Gôve, no concelho de Baião, contém os estatutos de constituição de 21 de abril de 1994.

A sua natureza é de âmbito cultural e recreativa, tendo sido registada junto do Governo Civil do Porto com as seguintes características:

Condições de acesso: Livre

Cota descritiva: Caixa 0112

Código de referência: PT/SGMAI/GCPRT/H-B/001/05618

Na freguesia do Gôve há ainda mais duas associações e uma adega cooperativa, cujos contactos são deixados em baixo, sendo estas:

 

 

ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO EM BAIÃO

 ADEGA COOPERATIVA DE BAIÃO - GÔVE, C.R.L.

 
Morada

QUINTELA - GÔVE

4640-269 BAIÃO

Telefone

(+351)255551266
Fax
(+351)255551266

DESPORTO

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DE SANTA CRUZ DO DOURO

Lugar do Martírio, 4640-420 Santa Cruz do Douro

917865319


ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DE BAIÃO

Pranhô – Campelo, 4640-109 Baião

919037730


CLUBE NÁUTICO DE RIBADOURO

Pala Ribadouro, 4640-402 Ribadouro

917512095


ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DE ANCEDE

Rua da Associação nº159, 4640-000 Ancede

913473221


AMIGO – ASSOCIAÇÃO DAS MODALIDADES INOVADORAS DO GÔVE

Portela do Gôve, 4640-270 Gôve

967076694


MOTOCLUBE BAIONENSE

Rua Comandante Agatão Lança nº43, 4640-142 Campelo

962790954


SOCIEDADE COLUMBÓFILA DE SMZ

Rua dos Areiros nº908, 4640-416 SAnta Marinha do Zêzere

937226183

sandra-almeida-02@hotmail.com 


FUTEBOL CLUBE DE FRENDE

Rua do Vale Escuro nº1272, 4640-220 Frende

963451939


BAIDEBIKE – CLUBE DE CICLOTURISMO DE BAIÃO

Rua das Lerias nº87, 4640-117 Campelo


COB – CLUBE ORNITOLÓGICO DE BAIÃO

Rua de Camões nº359, 4640-147 Campelo

917644894


ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DO GÔVE

Rua do Campo de Jogos nº195, 4640-270 Gôve

916822391


NÚCLEO DE DESPORTO ADAPTADO- SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE BAIÃO

Rua da Misericórdia nº21, 4640-164 Campelo

927517108


CLUBE DESPORTIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO VALE DO OVIL

Rua Engenheiro Adelino Amaro da Costa nº21, 4640-164 Campelo

937359600


ASSOCIAÇÃO R. D. CULTURAL DO ÁGUIAS FUTEBOL CLUBE DE MÍGUAS

Rua do Campo de Jogos, 4640-460 Miguas

914688920


FUTEBOL CLUBE DE VALADARES

Valadares

911885503

 

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA, RECREATIVA E CULTURAL “OS AMIGOS DE OVIL”

Caminho de Vilarelho, nº 4, 4640-389 Ovil

917288526

 

ASSOCIAÇÃO VAALE DO ZÊZERE

Rua da Escola, 4640-4462 SMZ

915555196

 

FOLCLORE E CULTURA

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA RANCHO FOLCLÓRICO “AS CEIFEIRAS DE VALADARES”

Rua Principal de Valadares nº2836, 4640-594 Valadares

966509755


RANCHO FOLCLÓRICO DA ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DE ANCEDE

Rua da Associação nº159, 4640-036 Ancede

913473221


ASSOCIAÇÃO DANÇAS E CANTARES DE GESTAÇÔ

Rua de Águas Mortas nº321, 4640-238 Gestaçô

918153042


ASSOCIAÇÃO CULTURAL, RECREATIVA DE SANTA CRUZ DO DOURO

Lugar do Martírio, 4640-420, Santa Cruz do Douro

932407190


RANCHO FOLCLÓRICO DE BAIÃO

Rua Eça de Queirós nº47, 4640-152 Campelo

918468612


ASSOCIAÇÃO SÓCIO CULTURAL DE STA MARIA DE FRENDE

Rua da Igreja, 4640-220 Frende

930416740

 

ACRAR – ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DE ANCEDE E RIBADOURO

Rua da Igreja, Nº 319, 4640-000 Ancede

913257793

ECO SIMBIOSES – ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL E CULTURAL DO VALE DE OVIL

Rua do Outeiro nº391, 4640-386 Ovil

939994065

 

OS ALEGRINHOS – ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA E CULTURAL DO INGILDE

Rua da Carvalha nº949, 4640-159 Campelo

964418725


ASSOCIAÇÃO DE TRABALHADORES DA CMB

Rua Comandante Agatão Lança nº21, 4640-174 Campelo


ASSOCIAÇÃO MILÉNIO JOVEM

Rua da igreja, 4640-440 Santa Leocádia

918491530


ADLRA – ASS. DE DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL DE ANCEDE

Rua de Santo André nº241, 4640-036 Ancede

919082121


ASSOCIAÇÃO CULTURAL, DESPORTIVA, RECREATIVA E SOCIAL DA TEIXEIRA

Rua do Pelourinho nº57, 5040-030 Teixeira

932623289


ACUL – ASSOCIAÇÃO CULTURAL, SOCIAL E RECREATIVA DE LOIVOS DA RIBEIRA

Rua Padre Serafim da Silva Ferreira Pinto, nº 101 – Loivos da Ribeira

936344231


APDA – ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ALDEIA

934955328

 

ASSOCIAÇÃO GRILENSE DE CULTURA E RECREIO

Avenida padre Gomes, 4640 Grilo

912167011

 

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA, CULTURAL E RECREATIVA DE COVELAS

Outeiro – 4640-216 Covelas

914983502

 

A. C. R FANFARRA SÃO TIAGO E ZÉS PEREIRAS DE VALADARES

Regada – 4640-590 Valadares

910783859


ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL “OS CAMINHOS DE JACINTO”

Estação de Aregos 4640-435 Santa Cruz do Douro

932407190

 

ADPAGE – ASSOCIAÇÃO DE DEFESA E PROMOÇÃO DO PATRIMÓNIO DE GESTAÇÔ

939994081

adpagestaco@gmail.com 


ASSOCIAÇÃO SERRA BENDITA

933317083


ASSOCIAÇÃO AMIGOS DE SÃO TOMÉ DE COVELAS

931638321


FAVOROLÂNDIA – ASSOCIAÇÃO ARTESANAL

964402333

 

COOPERATIVA CULTURAL DE BAIÃO FONTE DO MEL

917047086


FUNDAÇÃO EÇA DE QUEIROZ

Caminho Particular de Tormes Quinta de Tormes – Baião, 4640-424 Santa Cruz do Douro

254882120


ASSOCIAÇÃO MUSICAL “OS ANDARILHOS”

Rua de Penalva de Baixo, nº 172 – 4640-024 Ancede

916696944

CAÇA E PESCA

ASSOCIAÇÃO DE PESCADORES E CAÇADORES OVIL E LOIVOS DO MONTE

Ovil– Baião, 4640-386 Ovil

914161421


ASSOCIAÇÃO DE CAÇADORES, PESCADORES E PROPRIETÁRIOS DE RIBADOURO

Ribadouro

966360259


CLUBE DE PESCADORES E CAÇADORES MONTE DA LAPINHA

Rua de Cimo de Vila nº89, 4640-219 Frende

918382131


CLUBE DE CAÇADORES DE BAIÃO

Apartado 23, 4640-000 Santa Marinha do Zêzere

963590541

 

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IDEIAS PARVAS DO ZÉ DE BAIÃO

por José Pereira (zedebaiao.com), em 15.03.21
Baião

VISÃO DE UM BAIONENSE, TOMANDO POR BASE OUTRA MARGEM

Como uns sujeitos políticos lá da minha terra referem, apresento-vos mais uma ideia parva do Zé de Baião

Para quem não sabe, a aldeia/lugar de Porto Manso (Ribadouro - Baião) foi alvo de referência por Alves Redool,  no seu livro com o título Porto Manso, como sendo "uma aldeia presépio bonito".  Referiu o escritor, um dos expoentes máximos do neorrealismo português, que Baião “está ali também à vista do Douro e acasalado com laranjeiras e mais árvores de fruto. Escorre de um monte maneiro em cujo cimo marulham pinheiros… A aldeia ao longe é um presépio bonito”.  
 
Acredito que, a partir destas localidades ribeirinhas, poderiam ser traçadas rotas que incluíssem as vias romanas, trilhos e passadiços, capazes de convidar todos os residentes e visitantes a embrenhar-se em percursos inspiradores que serpenteiam todas as aldeias e lugares do Concelho de Baião, os quais preservam a nossa Identidade, a nossa Memória e a nossa História, a qual foi sendo feita e amadurecida, tomando por base o respeito pela natureza. E nessa natureza foi sendo forjando um dos mais belos territórios, naturais e verdes, repletos de características deslumbrantes e de saberes, cheiros e sabores ímpares e inesquecíveis.
 
Recorrendo aos raios de sol, à água e à terra, os baionenses foram tendo a capacidade de fazer surgir um conjunto de coisas requintadas na sua equilibrada conceção, imponentes no seu aspeto, altivas no seu porte e mesmo verdadeiros embaixadores da nossa localidade, da nossa região e do nosso país.
 
São muitos os municípios que alavancaram e alavancam o desenvolvimento sustentável de todo o seu território a partir das margens dos rios, tendo Baião das mais belas paisagens de Portugal e do Mundo.
 
Como tem vindo a ser referido, através destas encostas, que ligam o rio Douro ao pico do Marão e que serpenteiam o concelho de Baião, marcadas por vales “poderosamente cavados”, onde serpenteiam algumas linhas de água como as do Ovil, de Valadares, do Zêzere, e do Teixeira, desenha-se um dos concelhos mais belos e mais verdes da região...
 
Através dos sentidos se conquistam os visitantes. Baião é agradável ao olhar, os sons são deslumbrantes, os aromas são únicos e característicos da natureza e dos mais diversos produtos locais e a gastronomia faz-nos salivar.
A Gastronomia de Baião é tão especial que até há quem diga que Eça de Queiroz se apaixonou tanto pela paisagem desta terra como pelos sabores da sua cozinha tradicional quando escreveu "A Cidade e as Serras"...
 
A ocupação mais antiga deste território concentra-se nos planaltos centrais das serras da Aboboreira e do Castelo e remonta à pré-história recente que se estende por um longo período cronológico de quatro mil anos (V ao I milénio A.C.)...
 
O concelho de Baião apresenta valores patrimoniais notáveis, panoramas surpreendentes, costumes e tradições que enriquecem e particularizam esta zona do país.
Nesta terra de montanhas e rios - que se rasga até aos céus -, território de água, de vida, esculpido em xisto e granito coberto do verde da floresta, caminhamos por entre sombras e nevoeiros, desvendando os mistérios que se escondem na imaginação do seu povo.
Há uma terra que nos convida a fazer parte da aventura, com lugares que nos inspiram, onde a brisa se torna um aliado, as emoções se realizam e a realidade se transforma em sensações. Há uma terra onde podemos ser autênticos e ousados…
 
António Alves Redol (Vila Franca de Xira, 29 de Dezembro de 1911 – Lisboa, 29 de Novembro de 1969) foi um escritor considerado como um dos expoentes máximos do neorrealismo português.
 
Porto Manso
 

Porto Manso

 
 
Porto Manso é a abalada para o Norte. Já se inferira da obra anterior que regiões diferentes implicavam regimes diferentes de propriedade, logo mentalidades diversas. Alves Redol parte para o Douro, estagia largamente no Pinhão, faz percursos de rabelo, rio abaixo rio acima toma parte nas lides, aprofunda o viver das gentes, torna-se no duriense que precisava também de ser para nos dar Porto Manso [...]. Alexandre Pinheiro Torres
 
 
 
Ano de Edição / Impressão / 1998
Número Páginas / 364

Dimensões / 209 x 19 x 134 mm
ISBN / 9789722124393
Editora / CAMINHO
 

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BAIÃO

por José Pereira (zedebaiao.com), em 01.01.21

Baião

 
As fotografias apresentadas neste blogue foram captadas durante voos de lazer. No caso de utilização destas imagens, o autor agradece a divulgação dos links dos respectivos posts. As etiquetas precedidas de "ZZ" referem-se a temas relacionados com o estrangeiro e as de "ZZZ" a assuntos aeronáuticos. Imagens disponíveis em HD.
Contactar autor: duarte07@gmail.com.
http://portugalfotografiaaerea.blogspot.com/2014/08/baiao.html 

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Quem é o "Zé de Baião"?

por José Pereira (zedebaiao.com), em 28.09.20
O "Zé de Baião" é o perfil de um aldeão que no Porto apelidam de "rabelo". É mais um dos baionenses que se sentiu forçado a abandonar temporariamente a sua terra e a sua gente, mas mantendo o percurso de subida e descida do Rio (Douro) em busca de trabalho, de melhores condições de vida e acima de tudo para conseguir o acesso ao conhecimento e à cultura.

 

Recusa-se a permanecer satisfeito com a condição de aldeão e mesmo consigo próprio. Por isso, continua a subir e descer o rio, contrariando muitas vezes a força das correntes e continuando a lutar, a avançar, a estudar e a trabalhar, acreditando e tendo esperança que é sempre possível aprender mais e mudar e, por incrível que pareça, ainda acredita que é possível evoluir e ter sucesso com base no mérito. 
 
A estes aldeões os portuenses chamam de "rabelos",  isto porque sabem que somos incapazes de abandonar a nossa terra e a nossa gente e argumentam que andamos sempre, rio abaixo, rio acima, até nos desfazermos na passagem infeliz de um ponto qualquer, ou então, se não tivermos essa fraca sorte, até sermos abandonados nalgum recanto das margens, onde permaneceremos a desfazer-nos ao tempo implacável, tal como acontecia, noutros tempos, aos barcos rabelos.
 
Mas acreditem que podemos e devemos ter muito orgulho no apelido de "aldeão" e e de "rabelo", até porque, se a estas carcaças de madeira (já gasta e podre) os marinheiros e a gente da cidade dão o nome de "morto", não nos podemos esquecer que, por vezes, estes restos dos rabelos acabam por servir para aquecer o corpo e a alma de muitos dos citadinos que não dispõem de recursos suficientes para se recolher num lar aconchegado e nas noites frias de inverno.
 
Dizem ainda que temos as mão rudes e que utilizamos técnicas primitivas, mas esquecem-se que, destas mãos e destas cabeças, recorrendo apenas aos raios de sol, à água e à terra, temos a capacidade de fazer surgir um conjunto de coisas requintadas na sua equilibrada conceção, imponentes no seu aspeto, altivas no seu porte e mesmo verdadeiros embaixadores de uma gente, de uma pequena localidade ou mesmo de uma região e do nosso País.
 
Todos os dias que descemos o rio e nos vemos obrigados a abandonar a nossa terra e a nossa gente, sentimos o peso da carga de um barco, mas todas as vezes que subimos o rio em busca das nossas origens, dos familiares e amigos, voltamos a sentir o vencer da corrente. Podemos passar por enormes dificuldades, mas tenham a certeza que não nos deixaremos vencer por qualquer corrente, tenha ela a força que tiver. Tanto somos capazes de navegar ao sabor do vento e da corrente, como temos a força e a capacidade de a vencer.
 
Já dizia Eça de Queirós* que "a desconfiança terrível de si mesmo, que o acobarda, o encolhe, até que um dia se decide, e aparece um herói, que tudo arrasa(...) Assim todo completo, com o bem, com o mal, sabem vocês quem ele me lembra?" – Baião e Portugal.
 
 
*Eça de Queirós, “A Ilustre Casa de Ramires” (Sem esquecer a Cidade e as Serras que marcam a passagem por Baião)

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