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BCE censura Portugal.jpg

No artigo do boletim económico (ver artigo) publicado pelo BCE é feito um balanço sobre o desempenho dos países da Europa, em matéria de reformas estruturais. 

O artigo incide sobre cinco grupos de medidas que foram divididas numa escala com cinco níveis: “sem progressos”, “progressos limitados”, “alguns progressos”, “progressos substanciais” e “progressos totais”.

Contudo, as grandes preocupações dos avaliadores recaem sobre as medidas que dizem respeito às políticas que interessam aos mercados financeiros e não propriamente às políticas sociais e económicas que dizem respeito a todas as pessoas.

 

De acordo com a avaliação da Comissão, a implementação das reformas do já conhecido "modelo de mercado" é particularmente fraca, quando comparada com outras, como por exemplo, as reformas de âmbito social e laboral.

Apelam por isso:

  1. que se aposte na redução das barreiras que impedem as novas empresas de entrarem nas indústrias da energia, transportes, comunicações, entre outras;
  2. que o país se abra a profissões ainda "fechadas", como por exemplo a precariedade ou a UBER;
  3. que melhore o enquadramento legal, a fim de promover a concorrência.

 

Dizem que estas exigências visam "alcançar um crescimento mais forte da produtividade e fomentar o investimento.

Mas será essa a Europa que os cidadãos europeus querem ver implementada?

Não sei se sobreviveremos neste mercado regido pelos lobbies financeiros instalados junto do poder político em Bruxelas.

 

O BCE (ou seja, os representantes dos grandes interesses financeiros) mostra-se chocado com o facto dos países “vulneráveis” não se terem concentrado, durante o ano de 2016, num esforço que dizem pretender ser "reformista". Mas quais são as reformas de que depende o sucesso da Europa? Será que este rumo político-financeiro sustentará a Europa unida e coesa? Duvido muito!.

 

O certo é que, “de modo geral, os estados-membros da UE tomaram medidas insuficientes para implementar as reformas que respondem às recomendações específicas feitas para cada país”. 

Será que essas recomendações são as que fazem mais sentido?

Teremos de perceber antes do capitalismo ou o populismo e a demagocia vencerem.

BCE censura Portugal_2.jpg

 

 

Portugal

Recomendação da Comissão pdf - 129 KB [129 KB] Deutsch (de) English (en) français (fr)

Recomendação do Conselho

Relatório por país de 2016 pdf - 2 MB [2 MB] English (en)

Programa nacional de reformas pdf - 3 MB [3 MB]

Programa de estabilidade pdf - 3 MB [3 MB]

Informações sobre medidas previstas e medidas já adotadas pdf - 493 KB [493 KB]
Síntese do programa nacional de reformas pdf - 383 KB [383 KB] English (en)

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Um dia histórico, uma aprovação inédita em Portugal, um entendimento que não se via há 40 anos e um debate carregado de feridas (umas a abrir e outras a sarar). 

A discussão da proposta de Orçamento de Estado para 2016 começou na passada segunda-feira (dia 22 de fevereiro) e foi aprovada na generalidade no dia 23 de fevereiro (dia em que faleceu Zeca Afonso). Foi viabilizada por toda a esquerda (PS, BE, PCP e PEV), abstenção do PAN e voto contra do PSD e CDS-PP. Os documentos serão agora analisados e discutidos pelos deputados na especialidade, com debates marcados para os dias 10, 14 e 15 de março, ocorrendo a sua votação final global a 16 de março.

Morte de Zeca Afonso e aprovação do OE.jpg

 

 

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O RABELO | Resultados eleitorais por distrito, concelho e freguesia

por José Pereira (zedebaiao.com), em 25.01.16

Consulte aqui os resultados eleitorais do seu distrito, concelho e freguesia.

Pesquise aqui a sua localidade.

 

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PS alcança o melhor resultado desde que saiu do Governo

Se o PS tivesse uma forte capacidade de liderança e direcionasse o rumo para a esquerda, até que poderiamos estar perante uma maioria de esquerda, mas o facto é que a esquerda não se entende.

 

O problema é que, na altura de se formar um novo Governo, lamentavelmente, os interesses liberais e capitalistas instalados, do centro-direita, acabam sempre por falar mais alto, sendo que as questões humanas, sociais e laborais acabam sempre por passar para segundo plano.

 

Mas o povo já não dorme! Espero eu.

 

Nma análise mais pormenorizada, sobre estas percentagens, concui-se que, face ao barómetro anterior, o PS sobe apenas 1%, tal como a coligação PCP e PEV, e o CDS-PP. Em sentido inverso, o PSD desce 2%, enquanto o Bloco de Esquerda mantém a percentagem anterior (7%). 
Note-se que esta sondagem foi realizada entre os dias 12 e 14 de abril, duas semanas depois de o secretário de Estado da Administração Pública, Leite Martins, ter lançado ‘a bomba’ sobre a alternativa aos cortes aplicados pela Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES). O que, salienta o DN, pode ter implicações nestes resultados.
De acordo com a mais recente sondagem realizada pela Universidade Católica para o JN, DN, RTP e Antena 1, se as eleições legislativas decorressem este mês, o PS ganharia as eleições com uma vantagem de 6% sobre o PSD, mas apenas de 2 pontos percentuais sobre a coligação PSD/CDS-PP (34%).
Face a este cenário, provavelmente, o PS teria de arriscar governar sozinho ou juntar-se ao BE ( PS 36% + BE 7% = 43%) ou ao PCP/PEV, que permitiria um Governo de esquerda mais estável (?) (.PS 36% + PCP/PEV 12% = 48%). O problema é que o PS não convence para governar sozinho e a esquerda não se entende! 
É mais do que sabido que, apesar do PCP/PEV e do BE estarem a avançar e a consolidar terreno, o facto é que a esquerda não se consegue entender em prol dos portugueses e de Portugal, pelo que, caso um Governo socialista arriscasse governar sozinho, com um défice de capacidade de liderança/governança, arriscar-se-ia a ser derrubado logo no primeiro Orçamento de Estado, tal como sucedeu com o Governo de José Sócrates, cuja capacidade de liderança e de governança parecia ser mais forte.
Sondagem mostra PSD a perder terreno
Note-se que o PS regista de novo apenas uma ligeira subida, quer face à coligação PSD/CDS-PP (34%), quer face aos resultados de 2013 (PS 35%), mas já suficiente para a esquerda surgir, pela primeira vez, em vantagem sobre a Direita, se somadas as percentagens atribuídas a social-democratas e centristas (PSD+CDS-PP = 34% contra 36% do PS). Não se podendo descurar o facto do CDS-PP também se encontrar a melhorar a performance, escapando ao presumível efeito de penalização do Governo de que faz parte.
Não podemos também descurar o facto de, à Esquerda, o PCP consolidar a sua vantagem sobre o Bloco de Esquerda, agora distanciado em 5%. A CDU consolida o terceiro lugar, o BE o quarto e o CDS em quinto, sendo que, mesmo com uma ligeira subida, é agora insuficiente para compensar o recuo do PSD e dar vitória à mcoligação PSD/CDS-PP. 
Mas nem tudo são rosas, sendo que a credibilidade dos líderes partidários anda totalmente a negativo, acrescendo ainda o facto de só 23% dos cidadãos inquiridos admitirem que algum dos partidos da oposição poderia ter melhor desempenho. 

 

O cepticismo sobre as figuras partidárias bate certo com a visão pessimista que a maioria dos inquiridos manifesta sobre o futuro próximo, sendo que, só 35% acreditam na chamada “saída limpa”, ao passo que 43 por cento pensam que será necessário um novo programa de assistência. Perante esta perspectiva, quase metade (49 %) prevê para o próximo ano medidas de austeridade mais duras, mais de um terço (34%) prevê que essas medidas se mantenham, e só uma pequena minoria (11%) espera um desagravamento da austeridade.

 

No plano da popularidade das figuras políticas, as sondagens só apresentam verdadeiros frutos nos casos de Jerónimo de Sousa (PCP) e Catarina Martins (BE), tendo sido os únicos avaliados com nota positiva por uma maior percentagem de inquiridos.

 

Já quanto à popularidade de Cavaco Silva, este obtém pela quarta vez consecutiva uma nota média negativa.

 

Quase metade dos inquiridos acredita que a austeridade ainda vai agravar-se mais, percentagem muito inferior à da última sondagem (62%). Sobe, por outro lado, a percentagem dos que consideram positivo o efeito das medidas até agora tomadas, o que revela um menor pessimismo dos portugueses.

 

 

 

 

Ficha técnica

Esta sondagem foi realizada pelo CESOP - Universidade Católica Portuguesa para a Antena 1, a RTP, o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias nos dias 12, 13 e 14 de abril de 2014. O universo alvo é composto pelos indivíduos com 18 ou mais anos recenseados eleitoralmente e residentes em Portugal Continental. Foram selecionadas aleatoriamente dezanove freguesias do país, tendo em conta a distribuição da população recenseada eleitoralmente por regiões NUT II e por freguesias com mais e menos de 3200 recenseados. A seleção aleatória das freguesias foi sistematicamente repetida até que os resultados eleitorais das eleições legislativas de 2009 e 2011 nesse conjunto de freguesias (ponderado o número de inquéritos a realizar em cada uma) estivessem a menos de 1% dos resultados nacionais dos cinco maiores partidos. Os domicílios em cada freguesia foram selecionados por caminho aleatório e foi inquirido em cada domicílio o mais recente aniversariante recenseado eleitoralmente na freguesia. Foram obtidos 1117 inquéritos válidos, sendo que 59% dos inquiridos eram do sexo feminino, 31% da região Norte, 21% do Centro, 36% de Lisboa, 6% do Alentejo e 6% do Algarve. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição de eleitores residentes no Continente por sexo, escalões etários, região e habitat na base dos dados do recenseamento eleitoral e do Censos 2011. A taxa de resposta foi de 67%*. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1117 inquiridos é de 2,9%, com um nível de confiança de 95%.

 

FONTES:

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=731688&tm=9&layout=121&visual=49

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3819689

 

 

 

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EUROPEIAS 2014: Últimas Projeções (2 de Abril)

por José Pereira (zedebaiao.com), em 02.04.14

As últimas projeções prevêem um empate técnico entre os socialistas (S&D) e os  populares democratas (PPE), ambos com 212 eurodeputados. Mas ainda nada se sabe sobre que resultados conseguirão atingir os novos partidos/restantes candidatos, sendo que ainda pouco se sabe sobre os mesmos e sobre o que defendem para a Europa. Esta sondagem de recolha de opinião entre Estados-Membros ainda não reflete as consequências das últimas eleições que decorreram em França e que poderão afetar os socialistas europeus. Mas a campanha ainda nem começou, sendo que ainda é muito cedo para retirar conclusões.

 

 

sondagens eleições europeias 2014 ps psd socialistas

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