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CRISE: O F(I)M(I) ESTÁ MAIS PRÓXIMO DO QUE IMAGINAMOS

por José Pereira (zedebaiao.com), em 18.07.14

Vivemos hoje num sistema nacional, europeu e internacional exausto e incauto. Andamos de novo entre banqueiros e dilapidadores privatizadores, ou seja, entre corruptos e excêntricos (des)governantes e gastadores. O Ministro da Defesa (José Pedro Aguiar-Branco) defendeu recentemente que "todas as empresas públicas ligadas à defesa e à segurança podem ser privatizavas". Afinal de contas o que é que mais há para privatizar? Em breve já pouco ou nada tem este "nosso?" país! Já podemos imaginar o cenário: quando os níveis de lucro estiverem em baixa, basta provocar uma guerra para voltar a aumentar os lucros e a subir as ações em bolsa. Não importa quem morra nem o tipo de aviões que se abatam. Ao que chegou a ganância e ambição destes excêntricos neoliberais capitalistas!!!Governo de Portugal Ministro da Defesa Aguiar-Branco Privatização de tudo da defesa e segurança

 

Atendendo a que este Governo está próximo do fim e tomando por base a situação nacional e europeia, devemos permanecer todos muito atentos, sendo que o primeiro caminho que a crise pode tomar é o despoletar de um caos nacional, europeu e mundial, agora por via de um choque violento e imprevisível. O estado de dilapidação do sistema social e económico nacional e europeu encontra-se já tão avançado que a sua coesão está à mercê de qualquer desastre em grande escala. Para perceber isso, basta observar a incapacidade dos nossos governantes e representantes, nacionais e europeus, para nos representar e socorrer enquanto eurocidadãos.

 

Todos conseguimos compreender, com alguma facilidade, que se é demasiado perigoso viver eternamente com dívidas superiores à nossa capacidade produtiva e/ou financeira, também devemos compreender que, se nos mantiverem eternamente sufocados em termos financeiros e produtivos, dificilmente conseguiremos sair do estado de pobreza em que nos encontramos e cairemos ao levar o primeiro safanão. Ora, só conseguiremos ultrapassar as dificuldades se investirmos e evoluirmos com os devidos cuidados e em condições minimamente sustentáveis. 

 

É certo que, apesar de eu ir aprofundando os estudos socioeducativos e socioeconómicos e investigando um pouco sobre liderança/governança e gestão/administração pública, só percebo de economia familiar e de bolso, mas sinto e constato, não só à minha volta, mas também nas instituições e nas famílias, gravissimas e insustentáveis situações sociais, laborais e económicas que, mais breve do que possam imaginar, farão colapsar não só o nosso país, mas também a vida de todos nós.

 

Que ninguém pense que está bem, até porque se a saúde e a vida não é garantida nem eterna, o mesmo sucede com o poder e com a suposta riqueza!

 

Sempre que regresso a casa, após mais um dia de trabalho em prol do apoio social e socioeducativo, vou angustiado com mais uma carrada de situações de fragilidade que me aparecem no dia a dia e para as quais já não consigo resposta socio-educativa, socio-económica e muito menos socio-laboral.

 

Por mais que critiquem os cidadãos e famílias que se vêem obrigadas a recorrer aos apoios socioeconómicos e socioeducativos, acreditem que a maioria não busca simplesmente esses apoios para se deitar a dormir ou sentar a fumar no café, como a maioria das pessoas dizem e generalizam.

 

A maioria destes cidadãos e famílias procuram uma simples e legitima oportunidade de trabalho para poderem seguir a vida individual e familiar condignamente!

 

Trabalho e convivo diretamente e diariamente com mais de 600 famílias economicamente carenciadas (muitas das quais já tiveram uma boa situação económica e familiar, mas hoje estão a entrar numa situação de pobreza extrema, de destruição familiar e sem fim à vista).

 

Acreditem que analiso uma a uma, ano após ano, e a situação é cada vez mais grave e preocupante. Não basta olhar para a realidade aparente que nos rodeia. Só quem trabalha nesta área consegue perceber concretamente o que se está a passar no interior de cada indivíduo e no seio de cada agregado familiar.

 

Vivemos hoje num sistema nacional, europeu e internacional exausto e incauto. Vivemos e convivemos com um sistema que nos esgota (a nós próprios e aos outros), e que por vezes nos rouba a humanidade, a sensibilidade e a solidariedade familiar e social.

 

Dizem-nos que a crise está perto do FIM. Será que trocaram as letras e voltaremos ao FMI e à austeridade da troika? O certo é que tudo não passa de um mero disfarce eleitoralista. Sim, a crise está perto, mas é do nosso fim:

  • Recentemente, aquando das eleiçoes europeias e dos arranjos nos altos lugares de poder europeu, vieram os suportes neoliberais capitalistas em reforço dos políticos submissos aos interesses financeiros (e não só), para disfarçar a exaustão do sistema económico-financeiro nacional, europeu e internacional;

  • Agora, e até às próximas eleições legislativas, de 2015, todos virão dizer que a situação dos bancos está estável, que o País está melhor, que nada de preocupante se passa no BES e na banca em geral, que a PT está ótima e a dizer OI, que a industria, a construção e o comércio estão a dar sinais de retoma, etc, etc, etc,... Continuarão a argumentar e a disfarçar com artimanhas estatísticas que o desemprego está a baixar, que até é possível baixar impostos (IRS/IRC e IVA) e mesmo que os salários e pensões vão ser repostos.

 

Acreditam nisso? Já olharam bem para o que se passa à nossa volta e por essa Europa fora? Por mais que eu gostasse que fosse verdade e não querendo viver numa sociedade derrotada pelo pessimismo, o facto é que a mim já não me enganam, pelo que devemos sempre agir e investir com muito cuidado!!!

 

Olhem bem à vossa volta e reflitam sobre o que se está a passar entre familiares, vizinhos e colegas de trabalho. Olhem bem para o que se está a passar nos bancos, nas empresas e nas instituições públicas!

 

A maioria do dicurso que nos tentam incutir é pura propaganda típica do famoso esquema ("think tank") de lavagem cerebral neoliberal capitalista, sendo que até os neoliberais capitalistas acabam a defender a intervenção do Estado para se salvaguardarem e depois voltarem a sugar todo um povo.

 

Continuamos a fazer de conta que existem políticos que dominam a arte ou ciência da organização, da direção, da governação e da administração da causa e da coisa pública.

 

Continuamos a sofrer, a pagar e a teimar em acreditar que os políticos se movem pura e simplesmente por todos nós e depois não somos minimamente exigentes para com os mesmos, aquando da prestação de contas.

 

Continuamos a querer acreditar que aqueles que vêm a seguir serão os salvadores e que vão mesmo ser melhores, mas voltamos a teimar em não ser exigentes connosco, e muito menos com os outros, aquando da prestação de contas.

 

Continuamos a facilitar e a permitir a promiscuidade entre a política de representação pública e os favorecimentos nos negócios privados. 

 

Continuamos a facilitar a desregulação comercial dos grandes grupos económicos e financeiros sem parar para pensar que, mais cedo ou mais tarde, os prejuízos recairão sobre nós próprios e sobre os nossos descendentes.

 

Continuamos e teimamos a fazer de conta que não vemos nem sabemos. Continuamos a aplaudir sem refletir. A calar ou a resignar para consentir.

 

No fundo, continuamos a permitir que nos usem, que de nós abusem e ainda a consentir que todo este sufoco seja passado para os nossos filhos e netos,...

 

Quando é que iremos parar para pensar, para agir e sobretudo para exigir? Sejamos exigentes connosco, com os nossos e sobretudo com os outros que têm a obrigação de nos representar devidamente e de gerir bem a causa e a coisa pública, ou seja, aquilo que é de nós todos e dos nossos descendentes.

 

Tenhamos sempre presente que o ser humano erra e parece naturalmente egoísta! Por isso, procuremos corrigir-nos e ajudar a corrigir.

 

Tenhamos sempre presente que, se no início os liberais defendiam a política económica do "laissez-faire" (deixa andar), até estes, mais tarde, viriam a converter-se à defesa da regulação dos mercados, sendo que não tinham previsto que a via liberal poderia vir a produzir indivíduos excessivamente poderosos e que tudo derrubariam por mero egoísmo capitalista, como era alertado por Friedman, ao referir que o objetivo principal não deveria ser o laissez-faire, mas sim a regulação pela concorrência do mercado, mercado este que, sem o devido e salutar controlo sobre a concorrência, iria desenvolver indivíduos e interesses particulares extremamente poderosos e destruidores de toda a economia. Note-se que a regulação não visa proteger só os cidadãos. Visa também a assunção da responsabilidade individual e social, a par da solidariedade e da sustentabilidade social e empresarial. O problema é que, face ao poder e domínio dos grandes grupos económicos a concorrência do mercado não se regula por si só. É necessário e urgente a intervenção de entidades reguladoras que defendam o interesse público e o bem comum.

 

Alibaba, IPO, China, Facebook, eBay, Jack Ma, google

 

É tempo para nos questionarmos sobre como é que um grupo de mulheres e homens excêntricos e neoliberais capitalistas poderão mudar a política nacional, europeia e mundial para o bem comum? Se elas e eles não mudam, teremos de ser nós a mudar e a força-los à mudança.

 

 

Acredita nesse neoliberalismo capitalista? 

 

Se não acredita, acredite pelo menos em si e reflita sobre os porquês de permitir e consentir que os seus/nossos líderes políticos introduzam o seu/nosso país, partido, movimento, instituição, associação,..., no seio dos movimentos e dos jogos de interesses neoliberais capitalistas? Eu já aqui havia escrito algo sobre esta temática, mas volto a insistr.

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O mais recente relatório da OCDE sobre Portugal acaba de ser hoje entregue, pelas mãos do Secretário-Geral da OCDE (Angel Gurría), a Cavaco Silva, Passos Coelho e ainda ao Governador do Banco de Portugal, entre outros Ministros e funcionários de "alto nível" de Portugal.relatório OCDE recomendações políticas para Portugal

 

Angel Gurría, Secretário-Geral da OCDE, esteve hoje em Lisboa a apresentar o mais recente Relatório da OCDE sobre Portugal, trazendo na mala uma série de recomendações sobre o "aprofundamento da reforma estrutural para suportar o crescimento e a competitividade".

 

Depois do SG-da OCDE ter reunido com Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho, este mais parecia um dirigente do PSD ou até um membro da troika a responder aos jornalistas do que um alto responsável da OCDE. O SG da OCDE até parecia o defensor e redator de um novo Programa de Governo para Passos Coelho, tendo argumentado que Portugal só poderia aumentar o salário mínimo quando a produtividade aumentar, dado como exemplo o caso da Alemanha, como se a motivação de um trabalhador que recebe 485€ fosse a mesma que um trabalhador da Alemanha, onde o salário médio rondava os 2.674€ e o limiar da pobreza era considerado abaixo dos 1604€. Recentemente a Alemanha adotou o salário mínimo de 8,5 euros brutos por hora, com o objetivo de criar um mercado laboral "mais justo", no entanto, pouco mais de um décimo dos trabalhadores na Alemanha Ocidental ganha menos de 8,5 euros por hora.

 

 

Principais recomendações da OCDE apontadas pelo Secretário-Geral da OCDE na mais recente publicação: “Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à competitividade, (OCDE, 2014)”

  • Associar a variação do salário mínimo mínimo à produtividade. Tendo sido argumentado com o exemplo da Alemanha, quando todos sabemos que na Alemanha os salários e condiçoes laborais são muito mais motivadoras. Note-se que a Alemanha acaba de aprovar o salário mínimo em 8,5€ à hora, mas só um décimo dos trabalhadores da Alemanha Ocidental ganha hoje menos de 8,5€/hora. Será que a motivação de um trabalhador que recebe 485€ é a mesma que um trabalhador da Alemanha, onde o salário médio rondava ainda recentemente os 2.674€ e o limiar da pobreza era considerado abaixo dos 1604€?

     

  • A médio prazo, e de uma forma neutra em termos de receita, considerar a redução das indemnizações sobre o trabalho. A OCDE refere que a redução das indemnizações compensatórias só se aplicou a novos contratos feitos a partir de 2011. Será que o Governo vai alinhar na redução da proteção ao emprego e determinar cortes sobre os contratos realizados antes de 2011?;

 

  • A OCDE recomenda o alargamento do período experimental, argumentando que o atual é muito curto. Atendendo a que ninguém evolui nas carreiras nem há em Portugal uma evolução capaz de motivar os trabalhadores para ganhos de produtividade, será que a ideia é manter os salários miseráveis dos estagiários durante uma década e mais uma ou duas no primeiro índice remuneratório? 

 

  • Promover a negociação ao nível de cada organização/empresa. Será a forma mais fácil para derrubar a força sindical e pejudicar ainda mais os trabalhadores, sendo que ficarão muito mais desprotegidos e dependentes da vontade do empregador;

 

  • Aumentar os impostos menos distorcivos - tais como impostos recorrentes sobre os imóveis (IMI) e 

    impostos relacionados com o ambiente (poluentes). Atendendo a que o Relatório da OCDE relata o período de 2011, será que já tiveram em conta as recentes atualizações do IMI?;

 

  • Para maximizar a criação de emprego, direcionar o foco das contribuições sociais dos empregadores (reduzir a TSU dos empregadores) para a segurança dos trabalhadores com baixos salários e incentivar a criação de emprego. Será que os empregadores iriam redirecionar os frutos dessa redução/apoio para a criação de novos postos de trabalho ou para a melhoria das condições laborais?;

 

  • Continuar a alargar as bases tributárias, alargando a aplicação da taxa normal do IVA para uma mais ampla 

    gama de bens e serviços, bem como através da redução das despesas fiscais diretas e indiretas. Alargar a taxa do IVA para uma gama mais ampla de bens e serviços não quer dizer que se esteja a recomendar o abaixamento desta taxa. Colocar mais produtos à taxa de 23% de IVA não corresponde a um abaixamento desta carga fiscal que afecta hoje a maior parte do comércio e das pequenas e médias empresas;

 

  • Continuar a ampliar o uso de impostos relacionados com o ambiente através da introdução de outros impostos (por exemplo, sobre os poluentes atmosféricos e pesticidas). Tais propostas poderão ser incluídas na recém-lançada reforma tributária verde;

 

  • Como parte da reforma tributária, rever o actual leque de isenções fiscais, relacionados com o ambiente e com os descontos, com vista a eliminar progressivamente aqueles que são mais elevados e/ou ambientalmente prejudiciais; 

 

  • Garantir que a água e os impostos de gestão de resíduos são transferidos ​​para os utilizadores finais;

 

  • Disponibilizar apoios para as famílias afetadas adversamente pelos custos da energia, da água e dos resíduos;

 

  • Continuar a desenvolver esforços para melhorar ainda mais a administração fiscal, considerando a integração dos sistemas de contribuições para a segurança social no âmbito da administração tributária.

 

Indicadores sobre a pobreza  Dados Europeus e Nacionais ocde Portugal

 

Indicadores sobre a pobreza - Dados Europeus e Nacionais:

 https://www.igfse.pt/upload/docs/2012/IndicadoresPobrezaUE_PT_%20agosto2012.pdf

 

 

 

ocde Relatório Portugal maio de 2014

 

Portugal OCDE 2014_Relatório julho 2014

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 COMUNICAÇÃO DO SECRETÁRIO-GERAL DA OCDE - Proferida em Lisboa na presença do Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho - Visita oficial do Secretário-Geral da OCDE, em Portugal (8 de Julho de 2014).

 

"A economia portuguesa parece estar a virar uma página. Esperamos um crescimento de 1,1% no ano corrente e de 1,4% em 2015, em sintonia com as projeções do governo.

 

A taxa de desemprego começou a decair, as exportações estão a aumentar rapidamente (um crescimento médio de 5% nos últimos três anos) e a dívida pública está a ficar progressivamente controlada.

 

Para consolidar este cenário de melhoria, é importante manter o curso das reformas e continuar a procurar soluções para os elevados níveis da dívida das empresas (cerca de 180% do PIB) e da dívida pública (129% do PIB). Portugal não pode correr o risco de uma recaída.

 

Se as perspetivas para Portugal estão a melhorar, é devido, em grande medida, às reformas implementadas desde 2009, que estão a dar os seus frutos. 

 

maior flexibilidade nos mercados de trabalho tem contribuído para a contratação neste momento em que se iniciou a recuperação e tem também ajudado a melhorar a competitividade da economia portuguesa e a reequilibrar o saldo da balança de transações correntes. 

 

As reformas destinadas a promover a concorrência nos mercados de produtos estão também a traduzir-se em ganhos de produtividade e de eficiência. E existem ainda outros benefícios que surgirão num futuro próximo. 

 

As nossas estimativas apontam que a melhoria na produtividade e no PIB, em virtude destas reformas, pode ser de cerca de 3,5% até 2020.

 

Portugal passou pela crise e pelo processo de ajustamento sem assistir a um significativo aumento da desigualdade ou da pobreza relativa. De facto, o fosso entre ricos e pobres foi reduzido numa fase inicial da crise e, desde então, tem-se mantido relativamente estável, apesar do desemprego crescente.

 

Estes são resultados notáveis. Através de melhorias no sistema de benefícios fiscais, o governo assegurou uma distribuição relativamente justa dos custos do ajustamento. As famílias com rendimentos elevados têm contribuído para o ajustamento mais do que as de rendimentos mais modestos. 

 

Com o regresso do crescimento no ano corrente, uma das prioridades do governo deveria ser fortalecer a rede de segurança social para as famílias vulneráveis, ao mesmo tempo que continua a melhorar os incentivos e o apoio aos desempregados na procura de emprego.

 

É importante também aprofundar as reformas em curso. Uma economia bem-sucedida e um crescimento mais inclusivo nos próximos anos requerem investimento numa força de trabalho com as competências relevantes para uma economia baseada no conhecimentoMelhorar os resultados e a equidade na área da educação constituem, por isso, uma prioridade premente. 

 

Portugal precisa também de recuperar o terreno perdido durante a crise em matéria de investigação científica e inovação. É necessária uma estratégia de inovação abrangente e de âmbito nacional, que estabeleça uma ligação entre os contributos do governo, das empresas e das instituições de investigação.

 

Conseguir encontrar financiamento adicional para a proteção social, para a educação e para a inovação não será fácil durante a consolidação orçamental em curso. No entanto, o sistema fiscal pode ser elaborado de forma mais favorável ao crescimento, ao emprego e à equidade.

 

A OCDE continuará a apoiar o governo português neste esforço. Já estamos a trabalhar estreitamente numa Estratégia de Competências e estamos a colaborar também de perto no que respeita às reformas do sistema de ensino. Teríamos também todo o prazer em alargar a nossa cooperação a outras áreas fundamentais, como a concorrência e a inovação."


 

Documentos relacionados:

 

Notícias e comentários sobre o evento:

 

 

Dados estatísticos:

 

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Country statistical profile: Portugal 2013
 
‌‌Unit‌2005‌‌2006‌‌2007‌‌2008‌‌2009‌‌2010‌‌2011‌‌2012‌
Production and income         
GDP per capitaUSD current PPPs
21 369
 
22 937
 
24 188
 
24 939
 
24 892
 
25 547
 
25 441
 
25 264
 
Gross national income (GNI) per capitaUSD current PPPs
21 052
 
22 245
 
23 420
 
24 048
 
23 878
 
24 672
 
24 515
 
24 648
 
Household disposable incomeAnnual growth %
0.7
 
-0.4
 
1.9
 
1.6
 
1.8
 
1.7
 
-4.2
 
-3.0
 
Economic growth         
Real GDP growthAnnual growth %
0.8
 
1.4
 
2.4
 
0.0
 
-2.9
 
1.9
 
-1.3
 
-3.2
 
Net saving rate in household disposable income%
2.7
 
0.4
 
-0.7
 
-0.8
 
3.2
 
2.4
 
1.7
 
4.2
 
Gross fixed capital formation% of GDP
-0.5
 
-1.3
 
2.6
 
-0.3
 
-8.6
 
-3.1
 
-10.5
 
-14.3
 
Economic structure - value added         
Agriculture, forestry, fishing: share of real value added%
2.7
 
2.7
 
2.4
 
2.4
 
2.3
 
2.3
 
2.2
 
2.3
 
Industry: share of real value added%
18.0
 
18.1
 
18.0
 
17.3
 
16.6
 
17.7
 
18.2
 
18.5
 
Finance, insurance, real estate, business: share of real value added%
20.3
 
20.9
 
21.9
 
22.5
 
21.9
 
22.0
 
22.2
 
23.0
 
Government deficits and debt         
Government deficit% of GDP
-6.5
 
-4.6
 
-3.2
 
-3.7
 
-10.2
 
-9.9
 
-4.3
 
-6.5
 
General government debt% of GDP
77.7
 
77.5
 
75.5
 
80.8
 
94.0
 
98.1
 
97.2
 
127.9
 
General government revenues% of GDP
40.1
 
40.6
 
41.1
 
41.1
 
39.6
 
41.6
 
45.0
 
40.9
 
General government expenditures% of GDP
46.6
 
45.2
 
44.4
 
44.8
 
49.8
 
51.5
 
49.3
 
47.4
 
Expenditure         
Public expenditure on health% of GDP
7.0
 
6.7
 
6.7
 
6.7
 
7.2
 
7.1
 
6.7
 
..
 
Private expenditure on health% of GDP
3.3
 
3.3
 
3.3
 
3.5
 
3.6
 
3.7
 
3.6
 
..
 
Public social expenditure% of GDP
23.0
 
23.0
 
22.7
 
23.1
 
25.6
 
25.4
 
25.0
 
25.0
 
Private social expenditure% of GDP
1.9
 
2.0
 
1.9
 
2.0
 
1.9
 
..
 
..
 
..
 
Public pension expenditure% of GDP
10.3
 
10.6
 
10.7
 
11.3
 
12.3
 
..
 
..
 
..
 
Private pension expenditure% of GDP
0.9
 
1.0
 
1.0
 
1.4
 
1.0
 
0.7
 
..
 
..
 
Net official development assistance (Aid)% of GNI
..
 
0.21
 
0.22
 
0.27
 
0.23
 
0.29
 
0.29
 
..
 
Taxes         
Total tax revenue% of GDP
31.1
 
31.8
 
32.4
 
32.5
 
30.7
 
31.3
 
..
 
..
 
Taxes on income and profits% of GDP
7.9
 
8.2
 
9.1
 
9.3
 
8.6
 
8.4
 
..
 
..
 
Taxes on goods and services% of GDP
13.4
 
13.7
 
13.2
 
12.9
 
11.6
 
12.3
 
..
 
..
 
Taxes on the average worker% of labour cost
21.8
 
22.7
 
22.4
 
22.0
 
21.5
 
22.2
 
23.3
 
21.7
 
Trade         
Imports of goods and services% of GDP
37.1
 
39.6
 
40.2
 
42.5
 
35.4
 
39.0
 
40.1
 
39.3
 
Exports of goods and services% of GDP
27.7
 
30.9
 
32.2
 
32.4
 
28.0
 
31.3
 
35.7
 
38.7
 
Goods trade balance: exports minus imports of goodsBln USD
-23.1
 
-23.3
 
-26.9
 
-34.2
 
-26.5
 
-26.5
 
-21.4
 
..
 
Imports of goodsBln USD
61.2
 
66.7
 
78.2
 
90.1
 
69.9
 
75.2
 
80.3
 
72.3
 
Exports of goodsBln USD
38.1
 
43.4
 
51.3
 
55.9
 
43.4
 
48.8
 
58.9
 
58.4
 
Service trade balance: exports minus imports of servicesBln USD
4.9
 
6.3
 
8.9
 
9.7
 
8.3
 
8.8
 
10.7
 
11.2
 
Imports of servicesBln USD
10.3
 
12.1
 
14.3
 
16.5
 
14.4
 
14.5
 
16.0
 
13.4
 
Exports of servicesBln USD
15.2
 
18.4
 
23.2
 
26.1
 
22.7
 
23.3
 
26.6
 
24.5
 
Current account balance of payments% of GDP
-10.3
 
-1

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PRIMEIRAS DAMAS E PRIMEIROS DUQUES: No meu tempo,...

por José Pereira (zedebaiao.com), em 16.05.14

Sempre tiveram acesso a tudo à custa de um povo mal (in)formado e tantas vezes explorado. Ou será que as damas e duques que sempre viverem bem e alapados de barriga cheia nunca se aperceberam disso?

 

A emigração, a pobreza, a fome, o desemprego e a exploração em Portugal são hoje muito mais extensos, muito mais intensos e muito mais crónicos do que nunca.

 

Já aqui me havia insurgido sobre esta mesma interpretação e desculpabilização ideológica patética, de cariz ultraliberal capitalista, que visa voltar a explorar-nos massivamente, quando um determinado Rebelo de Sousa havia referido que no tempo dele também não tinha emprego. Poi não tinham que se preocupar, porque nunca precisaram de trabalhar nem de emigrar para matar a fome e sustentar toda uma família!

 

Mas esta gente pensa que engana quem? Temos todos de permanecer bem atentos, sendo que esta gente pretende voltar à exploração do antigamente!!!

 

Cavaco Silva, europeias, desemprego, juventude, emigração, eleições

 

portugal sociedade
Portugal desemprego emprego emigração
Portugal economia e tecnologias
Portugal ambiente e energia

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ALIBABA: Do ataque ao comércio tradicional até ao domínio mundial

por José Pereira (zedebaiao.com), em 13.05.14

Continuemos a fazer de conta que existem políticos que dominam a arte ou ciência da organização, da direção, da governação e da administração da causa e da coisa pública. Continuemos a facilitar a desregulação comercial dos grandes grupos económicos e financeiros que um dia veremos onde iremos parar!  Os neoliberais não conseguiram perceber que o laissez-faire poderia vir a produzir indivíduos excessivamente poderosos, como era alertado por Friedman, ao referir que o objetivo principal não deveria ser o laissez-faire, mas sim a regulação pela concorrência do mercado, o qual, sem controlo, iria desenvolver indivíduos e interesses particulares extremamente poderosos: esta via, segundo ele, visava proteger os cidadãos e não deixar os mercados descontrolados. O problema é que, face ao poder e domínio dos grandes grupos económicos a concorrência do mercado não se regula. 

Alibaba, IPO, China, Facebook, eBay, Jack Ma, google

 

Como é que um grupo de homens apelidados de excêntricos e neoliberais capitalistas poderão mudar a política europeia e mundial para o bem comum? Acredita nesses homens? Se não acredita, porque é que aceita que os seus líderes políticos introduzam os seu partido no seio destes movimentos liberalizadores e desreguladores? Eu já aqui havia escrito algo sobre esta temática.

 

Nunca consegui compreender porque é que os comerciantes tradicionais foram abandonando as suas/nossas lojas e os chineses, marroquinos e indianos as foram rentabilizando. Se eles começaram a importar os produtos e a conseguir rentabilidade, nós também teríamos a obrigação de conseguir, até porque já cá estávamos e as lojas eram "nossa" propriedade.

 

Fomos adormecendo à sombra de uma vida de ilusões e os nossos políticos e (des)governantes foram-se envolvendo e sustentando com outros negócios de milhões.

 

Preparem-se que o Alibaba e os 40 ladrões da China vão tomar conta dos mercados mundiais.

 

Grupo Alibaba, que para muitos faz lembrar dos 40 ladrões e que os capitalistas fabricam como negócio, é comandada por Jack Ma, que, em 1999, era apenas um simples professor de inglês em Hangzhou, perto da cidade de Shangai.

 

Este senhor visualizou ou serviu de visualização para a potencialidade do e-commerce, oriunda da China, sendo que as suas vendas só no ano passado chegaram aos 5,7 mil milhões de dólares, sendo maior que a eBay e a Amazon juntos.

 

Referiu recentemente o Sr. Jack Ma que pretende ultrapassar o Google e o Facebook e acreditem que vai conseguir, sendo que continuamos a importar os negócios da China sem a devida regulação, situação que acabará por matar todo o mercado europeu. O comércio tradicional já está morto e a seguir serão atingidos mesmo aqueles que julgam ser os poderosos a nível nacional, mas que não são nada face ao poder de globalização comercial chinês, apoiado pelos nossos políticos e (des)governantes que se alimentam à custa da exploração de todo um povo e das benesses conseguidas pela subserviência ao gigantes grupos económicos e financeiros.

 

Jack Ma já é visto como o maior filantropo da China e começa agora a ser vendido como um tubarão na Europa e na América, sendo comparado com Andrew Carnegie nos Estados Unidos, que atuou no final do século XIX e início do século XX. "Na China é uma verdadeira celebridade, maior que Steven Jobs, Bill Gates ou Mark Zuckerberg e sem nunca ter escrito uma linha de código na vida".

 

Segundo um expressivo artigo publicado no Economist e hoje revendido no Económico à boa maneira das técnicas "think tank" (Academias de transmissão de pensamento ideológico de direita), as pesquisas dos analistas sugerem que a sua empresa poderia valer hoje 150 mil milhões de dólares. Consta que a receita do Alibaba terá subido mais de 50% nos últimos nove meses de 2013 e a sua margem de lucro estará hoje com um crescimento superior a 40%.

 

Por isso, comprem, comprem ilusões e deixem-se estar a viver com tostões. Não exijam a devida regulação dos mercados. Deixem-se estar sentados à espera que o sistema capitalista neoliberal venha colocar em funcionamento a concorrência justa e leal. 

 

Na década de 40, três homens começaram uma batalha solitária contra as novas políticas coletivas, dando assim origem ao neoliberalismo.

  • Karl Popper, filósofo e ex-comunista, criticou pensadores de Platão a Marx que valorizavam o coletivo sobre o individual. 
  • Ludwig von Mises, um economista e ex-esquerdista, defendia que a burocracia não continha os meios para conter-se e muito menos para conseguir a regulação dos mercados financeiros. 
  • Friedrich Hayek defendia que o planeamento e regulação a nível central era impossível, reforçando que nenhuma pessoa, por mais inteligente que fosse, não conseguiria saber  o que as pessoas queriam e precisavam. Os senhores do capital e dos mercados é que sabem o que as pessoas querem e precisam, sendo para isso que desenvolvem estes eventos à boa maneira do "think tank" neoliberal capitalista da escola económica austríaca.

Note-se que até Popper procurou atrair o maior número possível de pessoas para esta linha de pensamento, até mesmo os socialistas, tendo mais tarde vindo a detetar falhas na ideologia do mercado, comparando-a a uma religião.

 

Mas o senhor Stedman Jones acabau até por brincar com estas disputas professorais, tendo afirmado que nunca nos devemos esquecer da palavra "neoliberal" nem do seu verdadeiro significado, sendo necessário derrubar os pugilistas originais e seus seguidores que são contra a regulação estatal. 

 

Milton Friedman, um economista de Chicago, proferiu a palavra "neoliberal" num ensaio de 1951, intitulado "O neoliberalismo e as suas perspectivas". Ele defendia nesse ensaio o "caminho do meio" entre o inimigo do coletivismo e os excessos do liberalismo do século XIX. 

 

O problema é que os neoliberais não conseguiram perceber que o laissez-faire poderia vir a produzir indivíduos excessivamente poderosos, como era alertado por Friedman, ao referir que o objetivo principal não deveria ser o laissez-faire, mas sim a regulação pela concorrência do mercado, o qual, sem controlo, iria desenvolver indivíduos e interesses particulares extremamente poderosos: esta via, segundo ele, visava proteger os cidadãos e não deixar os mercados descontrolados. O problema é que, face ao poder e domínio dos grandes grupos económicos a concorrência do mercado não se regula.

 

Saibamos dizer aos dirigentes de matriz ideológica socialistas, bem alto e de viva voz, que não aceitamos novos alinhamentos de centro-direita, nem votaremos em candidatos a deputados que defendem e têm apoiado um alinhamento à direita, só por se tratar do caminho mais fácil.

Os socialistas, e portugueses em geral, só poderão aceitar votar nas listas do PS depois dos seus líderes afastarem os políticos de pensamento ideológico favorável ao alinhamento à direita liberal e se comprometerem com um rumo de viragem à esquerda, devendo clarificar muito bem que medidas dos últimos Governos e desta Europa pretendem  manter ou revogar num futuro próximo. 

 

 

 

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Atendendo a que alinho o meu pensamento e a minha ação por uma base que se denomina "Declaração de Princípios e Valores Socialistas", sinto-me na obrigação de desassossegar por dentro dos partidos, para ver se conseguimos mudar algo por fora. Continuo a acreditar que sem termos a coragem, a capacidade e as competências cívicas e políticas para mudar por dentro dos partidos, pouco ou nada conseguiremos mudar por fora. De pouco serve pensarmos que virá um independente ou novo partido salvar tudo isto, porque não virá.

Partidos, Miguel Coelho, PS, PSD, Eleições Europa, Portugal, Manifesto Programa Projecto Políticas Sociais

 

A (i)responsabilidade é nossa, sim NOSSA, ou seja MINHA e SUA e NÃO DELES!

 

É com base nesta minha opção (acreditem que muito difícil, penalizadora e desgastante) de ação de desassossego que, ao ler o livro do Doutor Miguel Coelho (facebookperfil político, deputado), começo por fazer esta breve reflexão dirigida ao partido que deveria defender as linhas ideológicas com que me identifico (PS).

 

Como tem sido possível constatar, o rumo dos partidos e também do PS, anda desnorteado. Todos sabem que os cidadãos deixaram de acreditar nos partidos e nos políticos, mas praticamente nenhum dirigente de topo pensa nem planeia mudar ou alterar o que quer que seja. Quando se constata que 93,2% (PS) e 75,4% (PPD/PSD) dos elementos do Secretariado Nacional exercem simultâneamente cargos políticos remunerados e que se encaixam sucessivamente em lugares públicos ou privados de topo, é mais do que óbvio que tudo farão para manter a cartelização partidária, ou seja, o controlo sobre todas as estruturas, desde as secções de base, passando pelas concelhias e distritais até às estruturas de direção e governação nacional. 

 

Por estes dias, todos vão falar muito de Portugal e da Europa Social, da democratização por via da participação e da melhoria da representação, da necessidade de credibilização dos partidos e dos políticos, das questões e problemáticas sociais, de Portugal e da Europa dos Cidadãos,  da necessidade de regulação dos mercados e da criação de emprego para relançar a economia, do pluralismo e da diversidade,...

 

Mas acredite que a mudança nunca se fez por "memorando" ou "despacho". A mudança é um processo constante que depende de nós todos, sendo que não podemos continuar à espera que venha um salvador de Portugal, da Europa ou do Mundo fazer esse trabalho por nós.

 

É óbvio que o principal caminho é o da eurocidadania, da solidariedade e da responsabilidade e responsabilização individual, social, política, laboral e empresarial. O problema é que em Portugal e na Europa o sistema político-partidário do arco central do poder está "entrosado" (aquele ou aquilo que se introduz em alguma parte sem ter qualidade para tanto) pelos jogos de interesses que assentam na defesa dos grandes grupos empresariais e financeiros e que determinam o designo social, quando tudo isto deveria ocorrer e funcionar exatamente ao contrário, ou seja, o desígnio social é que deveria determinar o sistema empresarial e financeiro.

 

Como defendeu recentemente o Doutor Artur Miguel Claro da Fonseca Mora Coelho  (Os Partidos Políticos e o Recrutamento do Pessoal Dirigente em Portugal, 2014), “ o PS e o PPD/PSD, revelaram-se semelhantes”. No início o PS ainda se regia e “revia no quadro dos valores e do socialismo humanista”, mas depressa se direccionou para o modelo de “partido de quadros”. Situação esta que veio a demonstrar “uma maior insatisfação dos militantes socialistas quanto à sua participação na escolha dos dirigentes nacionais e regionais”

 

É ainda possível inferir que os partidos do arco do poder (PS e PPD/PSD) “são estruturas de militantes em processo de atomização” , ou seja, “estratificados entre militantes” de topo, que vão ocupando e controlando os cargos dirigentes em institutos e empresas  públicas e privadas e os militantes de base que se limitam a funcionar como meras massas de aplauso e de voto, sem a devida reflexão e, pior, sem qualquer poder de escolha, de participação/tomada de decisão regional, nacional ou europeia.

 

Os partidos alinharam-se pela denominada estratégia de “catch all” (que procuram abranger tudo e apanhar tudo, perdendo a ideologia e buscando a maximização dos espaços de controlo e de poder), situação que “terá favorecido a emergência de uma situação característica dos tipos de partido de cartel” (Cartelização partidária é o acordo político-empresarial estabelecido entre políticos de topo e grandes grupos empresarias, que se organizam numa espécie de sindicato que visa dominar os mercados e impor os preços, suprimindo ou criando impedimentos à devida regulação e à salutar concorrência/desenvolvimento socioeconómico).

 

Note-se que, no “PS, há uma quase total omnipresença das equipas dirigentes do Secretariado Nacional em cargos políticos remunerados (93,2%)". Nestes termos, como é que as bases e os valores da generalidade dos militantes socialistas e sociais democratas podem vingar? Como é que podem os cidadãos e militantes de base contrariar esta “Lei de Ferro “ dominada pelo circulo que integra a cúpula dos partidos?

 

Isto é Democracia? Pode ser algo a que chamam de estrutura organizacional “participativa e representativa”, mas NÃO É CERTAMENTE DEMOCRACIA PARTICIPADA NEM DEVIDAMENTE REPRESENTADA!

 

Mas nem tudo está perdido, sendo que dentro do PS ainda há cidadãos militantes de causas e valores (é certo que são mais os de base do que os de topo, mas que os há, disso não tenho dúvidas) os quais consideram que “as políticas sociais constituem o território que separa, impressivamente, o PS do PPD/PSD”.

 

 

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