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Olhem, vêm aí Abril e dizem que anda por todo lado a festa da Democracia e da Liberdade. 

Tal como a maioria das instituições públicas, o "meu" querido Município de Baião também tem um espaço "público" nas redes sociais. Coloquei "público" entre aspas, porque me parece que há gente por terras de Baião que, passados mais de 40 anos após o 25 de Abril, ainda não saibam o que é a participação cívica e política em liberdade e democracia.

 

O facto é que nesse espaço "público" (?) (também pago por via dos meus e seus impostos) nem todos têm o mesmo direito de intervenção.

Uns são filhos de Baião e outros mais parecem excomungados.

Uns, sendo ou não de Baião, podem comentar livremente as notícias e opiniões ali partilhadas, mas o certo é que muitos dos que gostam de trabalhar e se manifestar em prol de uma intervenção cívica e política devidamente democrática e em plena liberdade (no melhor sentido do termo), desde logo são afastados, excluídos ou impedidos de poder comentar o espaço que o Município de Baião tem nas redes sociais e que utiliza como instrumento de informação pública e/ou de instrução política, tantas vezes com uma liberdade e democracia indevidamente controlada e muito debilitada.

 

José Luís Carneiro imprimia na sua candidatura à Federação Distrital do PS Porto que encabeçava um "projeto político que se quer democrático, abrangente, mobilizador e inclusivo,..."

 

Será que sabe qual é o significado de democracia, de abrangência e de inclusão?

Sabiam que o PS Baião não tem Mesa de Assembleia Geral, nem sequer reúne em Assembleia Geral desde que o José Luís Carneiro tomou conta do poder? 

 

Imprimia ainda na Convenção Autárquica do PS que "não tem existido de uma forma geral um processo alargado de participação,...

Pois, mas como é que se pretende "alargar" essa participação? Fechando as instituições públicas e as estruturas políticas, impedindo os cidadãos da livre participação?

 

Mas continuava o José Luís Carneiro a apregoar o que não pratica e a imprimir nos seus textos e programas/projetos o seguinte: "a política é um dever de todos, ..., sendo que os cidadãos devem não só ter acesso a toda a informação, clara e útil, como serem chamados a se envolverem na decisão"...

 

Serem chamados a envolverem-se, como? Com estes exemplo do nosso Município de Baião, onde apelam à nossa participação, mas ao mesmo tempo nos impede de podermos participar? Quem é que tem o dom ou privilégio aristocrata oun senhorial para poder participar e observar sobre o que é publicado?

 

José Luís Carneiro gosta ainda de apregoar por todo o lado e aos jornais que, com ele, será "garantido que o partido continuará a ser de todos os socialistas”.

 

Mas quem é esse todo? Onde anda esse todo? Como participa esse todo? Que portas de Abril são abertas ou que aristocracia as mantém fechadas? Por onde anda o socialismo democrático? 

 

Há sujeitos de direita que mais parecem de esquerda, mas, infelizmente, há aprendizes de esquerda que nunca deixaram de ser de direita e que mais parecem andarem em busca do modelo senhorial ou aristocrata do que dos valores Republicanos e de Abril.

 

É tudo muito bonito por alturas dos períodos eleitorais, mas, e depois?

Afinal em que é que ficamos?

Apregoar é muito fácil!!!

 

VIVA ABRIL, A LIBERDADE E A DEMOCRACIA

VIVA A LIBERDADE DE PARTICIPAÇÃO E DE OPINIÃO

VIVA BAIÃO, VIVA BAIÃO, VIVA BAIÃO, MAS AMORDAÇADO É QUE NÃO!!!

PS Baião_14_4_2015 Não se pode comentar pagina d

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Irei insistir e desassossegar as vezes que sejam necessárias.  

emigração_portugueses explorados no Luxemburgo.j

 

 

 

 

Todos aqueles que se dizem nossos representantes, que pouco ou nada fazem e que pouco ou nada representam,  mas que por cá e por lá ganham centenas de milhares de euros em lugares bem confortáveis e acomodados,  não nos venham dizer, como faz o sr. Passos e o sr. Silva, que de nada sabiam ou que isto é mera pré-campanha eleitoral, até porque as problemáticas decorrentes das políticas neoliberais, da austeridade irresponsável e insensível, do desemprego e da emigração forçada,..., já são velhas na Europa e do conhecimento de todos. 

 

Será que já se esqueceram do que aconteceu por cá e por essa Europa fora com os cidadãos emigrantes do Leste da Europa?

  

É esse presente e futuro que pretendemos para os portugueses e para a Europa dos cidadãos?

Onde pára a Europa dos Cidadãos, da coesão,  da solidariedade e da responsabilidade social e empresarial?

  

Isto não é a Europa dos Cidadãos.

 

Isto é a Europa das máfias,  dos interesses financeiros instalados,  de umas centenas de eurodeputados interesseiros, entre outros serviçais alapados, que tudo corrompem, exploram e destroem. 

 

Pobre país e pobre Europa que encaminham para a destruição. Agora até já falam na Europa dos exércitos, das guerras e dos mercenários que pretendem criar para imporem o neoliberalismo capitalista, sem se preocuparem minimamente com os humanos cidadãos. 

 

A Europa já está destruída. Isto não é a Europa e muito menos social democracia. Isto é uma organização politico-empresarial ao serviço de  meia dúzia de gigantes privilegiados e das grandes praças financeiras que já nem europeias são. 

 

Senhores eurodeputados, governantes, deputados, dirigentes políticos e sindicais... SERÁ QUE AINDA NÃO TÊM VERGONHA NA CARA?

SERÁ QUE SE SENTEM NOSSOS REPRESENTANTES?

 

É PARA ISTO QUE SERVE A EUROPA?

 

SERVE O QUE E A QUEM?

 

SERÁ QUE SÓ SERVE PARA PAGAR 200 OU 300 MIL EUROS POR ANO A CADA EURODEPUTADO ENTRE OUTROS LUGARES E MORDOMIAS DE ETERNOS ALAPADOS?

 

Tenham vergonha na cara!

Toda esta gente, mais ou menos qualificada, forçada à emigração e tantas vezes explorada, também são seres humanos e eurocidadãos.

 

É toda esta gente que lhes paga os chorudos salários e mordomias e ainda lhes presta os serviços mais duros que a esmagadora maioria dos políticos e governantes nunca fizeram na vida, não querem, nem sabem fazer.

 

Não venham dizer que desconhecem este e outros assuntos e problemáticas sociais, nem nos venham com as conversas da treta,  como faz o sr. Passos Coelho e o sr. Silva, porque este grave problema nacional e europeu é do do vosso conhecimento e do domínio público.

LEVANTEM O RABINHO DA CADEIRA. SENDO QUE NEM PARA TRABALHAR NAS OBRAS SERVEM.

 

Há muito que se sabe que há trabalhadores portugueses (entre outros emigrantes) que estão a ser explorados e mesmo escravizados por esta Europa fora, sendo que todos os eurodeputados, deputados, governantes, dirigentes políticos e dirigentes sindicais têm conhecimento disto e de muito pior, mas pouco ou nada fazem.

 

Se fosse para defender uma determinada classe alta de lugares ou de interesses, movimentavam-se por tudo quanto é canto e até muitas conferências e comunicações políticas, nacionais e europeias, fariam.

  

Mas pelos pobres trabalhadores, já fragilizados e forçados a emigrar para sustentar as suas famílias e não verem penhoradas as suas casas, nenhum governante ou dirigente partidário levanta o rabinho da cadeira para colocar os "nossos" representantes a fazer o que lhes compete,  que é representar e defender todo um povo e a Europa do trabalho, da justiça social e laboral e dos cidadãos solidários e livres. 

 

Salários dos eurodeputados variam entre 618% e 2.051% acima da média do salário de cada país

por zedebaiao, em 01.04.14
 

Vejam aqui (http://www.rtp.pt/play/p1047/e153532/sexta-as-9-ii) quanto nos custa esta e muita mais gente que nem chegamos a conhecer, bem como todo um sistema político-financeiro instalado. Reflitam sobre quanto vai ganhar por essa europa fora um Enfermeiro, um Engenheiro, um médico, um pedreio, uma doméstica, ou qualquer outro técnico superior altamente qualificado. 

 

deputados europeus, enfermeiros, médicos,  advogados, engenheiros,  europa, emprego

Será que o político é melhor e mais qualificado do que qualquer técnico superior altamente qualificado que seevê obrigado a ir trabalhar por essa Europa fora? Não,  não é certamente! Está é ao serviço de uma estrutura e de um sistema que visa explorar a maioria da população em prol de gigantes grupos empresariais e financeiros, sendo que, em vez do sistema político assentar nas pessoas e na eurocidadania, assenta no jogo de interesses do dinheiro.

 

Não sejam cegos!  SEJAM EXIGENTES PARA O BEM DE TODOS!

A maioria dos portugueses e sobretudo desta juventude está a passar por gigantes dificuldades. Por isso, os políticos têm a obrigação de estar ao serviço da gigante problemática social e não do gigante interesse financeiro e empresarial.

ACORDEM QUE JÁ SÃO MAIS DE UM MILHÃO DE DESEMPREGADOS! A CAUSA, OS VALORES E O VOLUNTARISMO ANDAM MUITO DISTANTES DOS DIRIGENTES POLÍTICOS. DEIXEM SE SER MASSA PARA CANHÃO DIRIGENTE! SEJAM MASSA PARA VOSSA DEFESA!

 

Recordam-se das respostas dadas recentemente por alguns políticos e comentadores que, quando questionados sobre o aumento da pobreza em Portugal,  responderam "era inevitável, não há outra solução, a pobreza vai aumentar com os cortes que se anunciam e se o TC chumbar o que tem em mãos, ainda vai ser pior". 

 

Pois bem, face a estas respostas, que hoje começam a ser transversais a todos os alapados neoliberais e capitalistas (da esquerda à direita), creio que este tema merece um debate muito sério a nível nacional e europeu e a começar já pelos salários dos (euro)deputados, sendo que são estes os principais (i)responsáveis perante a situação social e económica de cada Estado-Membro. 

 

 

vitor gaspar, salários eurodeputados europeias 2014

  

Do estudo que se segue e falando de pobreza, poderemos concluir que, no final do mandato de cada eurodeputado, este terá arrecadado cerca de 1,2 milhões de euros a fazer 5 anos de sacrifícios pelos 20% de pobres existentes na população portuguesa.

 

A maioria de nós, em Portugal, se auferir 485€/mês, terá de trabalhar 32 anos para conseguir ganhar/pagar o salário anual de um só eurodeputado ( 219.391,00€/ano). Se auferisse em média o valor do salário médio português (905€/mês), teria de trabalhar cerca de 20 anos para conseguir ganhar/pagar o salário médio anual de um eurodeputado.

 

Segundo uma pesquisa realizada no ano passado, veio a concluir-se quanto ganham os eurodeputados, sendo de destacar que estes auferem salários que variam entre os 618% e os 2.051% acima do valor médio que o comum dos cidadãos de cada Estado-Membro recebe mensalmente.

 

No caso de Portugal, os eurodeputados encontram-se a ganhar 1.084% a mais dos que a média a que o comum dos portugueses tem acesso. Constatando-se que os eurodeputados portugueses ganham em média £15.471 libras por mês (18.565€/mês), sendo que a este salário ainda acrescem outras regalias e subsídios (cabeleireiro, combustível, provisões para atendimentos e viagens).

 

Afinal de contas os (euro)deputados encontram-se na política para combater as desigualdades sociais e económicas, ou seja, para servir uma causa e o interesse público/bem-comum ou simplesmente para determinar os seus salários e fazerem uma vida desafogada à custa de todo um povo?

 

Afinal de contas Portugal e a Europa está em crise ou com dinheiro a mais em Bruxelas? É que esse dinheiro faz imensa falta aos portugueses!

 

É que, por cá, os pobres aumentam de dia para dia e a pobreza já atinge 20% da população!

 

Será que o povo tem de continuar  a sustentar tudo isto e mais alguma coisa a criar? Agora ainda vêm com Bancos de Fomento para criar mais uns postos de mordomias altamente remunerados. Onde irá parar a Europa, a Democracia e a percentagem da pobreza?

 

Já sei que vão dizer que a Democracia tem custos (eu sei e aceito isso), mas os custos não têm de ser desta ordem de grandeza e deveriam ter um peso de empenhamento, de voluntarismo, de solidariedade e de responsabilidade social muito superior ao interesse empresarial e financeiro. Afinal de contas todos dizem que estão na política e nos lugares de governação para nos servir e não para se servirem. Se assim é, porque não começar com o exemplo de cima para baixo e começar já a demonstrar essa causa pública, bem como esse voluntarismo humano e cívico que deveria ser a marca de cada político/governante?

 

salário dos eurodeputados europeias 2014

  

Mas os valores não se resumem apenas ao que consta na imagem, sendo que todos os eurodeputados têm acesso a um conjunto de regalias (cabeleireiro, combustível, subsídios para atendimentos e viagens), tendo-se concluído que, em média, os salários dos eurodeputados nos custam cerca de £137 milhões de libras (164 milhões de euros/mês (libra=1,2€)), sem se incluir os respetivos subsídios.

 

Este estudo veio demonstrar que os eurodeputados recebem em média £182.826,00 ( 219.391,00€/ano), incluindo os subsídios e viagens. Este valor é  20 vezes maior do que o salário médio português (905€ X12=10.860€) e quase dez vezes maior do que o salário médio da UE, que rondará as £18.617 (22.340€) por ano. Em termos percentuais, também é 695% maior do que o salário médio do Reino Unido, que ronda as £23.000 libras (27.600€), sendo que está cerca de 8 vezes acima da média salarial do Reino Unido. 

 

A maior discrepância nos rendimentos corresponde à Bulgária (£8500  libras (10.200€) por mês), sendo que, apesar de corresponder  à maior percentagem relativa à média dos salários no próprio País (2.051%), quando comparado com o salário médio dos eurodeputado, este correspondendo a menos de uma vigésima parte do salário médio dos eurodeputados. Mas, mesmo parecendo pouco, note-se que um cidadão comum da Bulgária teria de trabalhar cerca de 108 anos para conseguir pagar/ganhar o salário médio anual de um eurodeputado.

 

A maioria de nós, em Portugal, se auferir 485€, terá de trabalhar 32 anos para conseguir ganhar/pagar o salário médio anual de um só eurodeputado. Se auferisse em média o valor do salário médio português (905€/mês), teria de trabalhar cerca de 20 anos para conseguir ganhar/pagar o salário médio anual de um eurodeputado.


Poderemos concluir que, no final do mandato de cada eurodeputado, este terá arrecadado cerca de 1,2 milhões de euros a fazer 5 anos de sacrifícios pelos 20% de pobres existentes na população portuguesa.

  

salário dos eurodeputados deputados parlamento europeu

 

 

Quem é que, por estes valores, não estaria disponível a sacrificar a vida durante 5 anos de trabalho político em prol dos pobrezinhos? Não haverá voluntários em Portugal e na Europa com capacidade e compatência para fazer bom trabalho cívico e político?

 

Depois temos ainda políticos e comentadores da direita à esquerda que andam constantemente a afirmar que a pobreza é inevitável. 

 

Só a morte é que é fatal! Nada é inevitável, sejamos é corajosos e não nos deixemos roubar! Já vamos com 20% de população atingida pela pobreza. Será que pretendemos ser mais 1 a acrescentar a essa pobreza.

 

Eu não me resigno a discursos de fatalismos.

 

Basta de tanto silêncio e de 40 anos de conformismo ou comodismo! É necessário responder com um determinado grau de rebeldia responsável.

 

Portugal é de todos os portugueses e a Europa é de todos os eurocidadãos.

 

 

Ontem, estes dois comentaristas (não comentadores) deram mais uma prova do seu veneno ultra-liberal que os segue. O primeiro na RTP-Informação, teve pela frente alguém que o colocou em sentido  (Carvalho da Silva) e até o obrigou a fazer cara de mauzinho com caretas e tudo. O segundo, na sua habitual e sem contraditório sessão de propaganda liberal na TVI. A ambos foi-lhes perguntado como é Portugal ter atingido 20% de pobreza. Os ditos, na sua arrogância de tipos bem-de-vida responderam o mesmo: "era inevitável, não há outra solução, a pobreza vai aumentar com os cortes que se anunciam e se o TC chumbar o que tem em mãos, ainda vai ser pior" Quer dizer, para estes dois macacos (sem ofensa para os ditos), para "salvar"  o capitalismo vigente, o povo tem de continuar com fome e se aumentar tanto melhor. Uns verdadeiros crápulas estes dois.
Para estes e muitos outros políticos e comentadores, é necessário salvaguardar lugares bem remunerados e os interesses capitalistas instalados, sendo por isso que, para estes senhores, a pobreza "é inevitável, não há outra solução, a pobreza vai aumentar com os cortes que se anunciam e se o TC chumbar o que tem em mãos, ainda vai ser pior".
 

Que seja "inevitáel" para eles e não para o comum dos cidadãos!

 

 

MIGUEL PORTAS DEIXOU UM EXEMPLO E UM RECADO A TODOS OS (EURO)DEPUTADOS QUE TAMBÉM SÃO MORTAIS, MAS PARECE QUE TODOS SE RECUSAM A SEGUI-LO. O DINHEIRO FALA MAIS ALTO DO QUE A CO-RESPONSABILIDADE ECONÓMICA E SOCIAL. FALTA VOLUNTARISMO AO POLÍTICOS DE HOJE!

Miguel Portas teve a coragem de criticar a ostentação gratuita, que concedeu aumentos aos rendimentos dos (euro)deputados, enquanto continuam a sacrificar todo um povo e a arruinar a Europa. Enquanto a pobreza aumenta, os (euro)deputados decidem melhorar a vida da sua classe e manter um jogo central de interesses instalados que se resume a um sistema político-empresarial instaldo e transversal a todos os partidos.

 

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PS SOLOIPSISTA NÃO

por José Pereira (zedebaiao.com), em 25.07.14

É isto que sinto, é isto que penso, por isso vou deixa-lo aqui escrito

4 PONTOS QUE AINDA HOJE ME LEVAM A NÃO ALINHAR COM ALGUNS MODELOS DE LIDERANÇA POLÍTICA DISTRITAL E NACIONAL:


1 – O FALSO UNANIMISMO E O ETERNO COMODISMO INCONFORMADO
Já dizia Mário Socares que "UM POLÍTICO ASSUME-SE" - O unanimismo é característico da literatura de meados do século XX (Ex.s: Jules Romains em termos literários ou James M. Buchanan e Gordon Tullock - "The Calculus of Consent" (1962), havendo a tendência de traduzir a diversidade dos pensamentos e sentimentos, bem como a diversidade das impressões das vastas tendências sociopolíticas em algo muito generalista, que depois ninguém entende em termos programáticos e, ainda pior, em termos ideológicos. Os italianos definiam o unanimismo político como a tendência para ir ao encontro do consentimento unânime, sem antes se esclarecerem as diferenças/especificidades. Assim, ao não se consultar o coletivo, o objetivo do unanimismo político visa quase sempre a perduração dos mesmos no poder, do que a tendência para a expressão e devida representação do coletivo. Acresce ainda o facto de que a regra ou orientação para a candidatura ou para o voto unânime, tem servido apenas aos que já integram o sistema e a quem interessa continuar a concordar com a mesma. O mesmo sucede com os acordos de mercado económico-financeiro, sempre com o objetivo de favorecer o sistema político-empresarial já instalado.

 

2 – NÃO COMPREENDO UM MODO DE ESTAR POLÍTICO-IDEOLÓGICO SEM PREMISSAS
Sempre gostei de me esforçar por separar a familiaridade, a simpatia e mesmo a vizinhança, da política. O que é isso de “lealdade sem premissas”? Não se confunda lealdade político-partidária com jogos de lugares. Até a filiação partidária implica, para além da lealdade partidária, um determinado grau de compromisso, não para com os interesses pessoais/lugares dos candidatos, mas para com os ideais do partido e para com as pessoas/localidades/regiões/país.

 

3 – ABERTURA SOLIPSISTA (“solo ipse”)
A crença no “somente eu existo” e no “eu é que sou o melhor” é oriunda da corrente filosófica que reduz a consciência do todo à consciência do próprio, ou seja, ao seu “eu só” (solo ipse). Estes indivíduos acreditam que toda a existência externa é mera ilusão, tendo a visão de que para além do “eu” só existe a sua única experiência, julgando os solipsistas que são as suas e únicas experiências que configuram todo o mundo exterior.

 

4 – UM PARTIDO QUALIFICADO, INCLUSIVO E SEM SECTARISMOS (“contra os do Terreiro do Paço”!?)
Obama também costuma fazer bons discursos sobre o “Estado da União”, tal como Santo António também fez um excelente sermão dirigido aos peixes, tal como poderia ser dirigido aos "carneirinhos" que só servem para votar, para bater palmas e nem uma palavra dizer. Mas quanto a isto nem vou argumentar, bastará olhar para o que está a suceder no seio de PS e encetado pela actual liderança.
Deixo só duas breves notas:

 

  • Quanto à qualificação: Será que os melhores são os que estiveram nas listas do PSD durante 12 anos, a lutar e a votar sucessivamente contra nós? Inserir nas listas do PS, em lugares de topo, alguns dos sujeitos do PSD que lutaram contra nós durante 12 anos na Assembleia, será que dá expulsão dos nossos dirigentes? Ou será que o eleitoralismo os qualifica? É que ao contrário os militantes são expulsos.

 

  • Impedir cidadãos militantes de observar, comentar ou de participar livremente no desenrolar da política do município que dirigem será que é sinónimo de democratização ou de inclusão?

 

José Luís Carneiro eleições distrital PS Porto

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O Presidente do PSD e Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, veio ao norte comemorar os 40 anos do seu partido e parece que desafiar o maior distrito socialista. Sabem porquê? Porque não há liderança política socialista a norte e muito menos no País!

 

40 anos psd cds Pedro Passos Coelho Porto PS Esquerda Política eleições

 

O problema é que os atuais líderes socialistas, com tanto prego que ajudaram a enfiar nas tábuas do bote político-financeiro, em vez de os deixar afundar no seu bote capitalista, andaram a contribuir para que se continue a afundar a Arca de Noé, ou seja Portugal no seu todo!

 

Passos Coelho vem clarificar, mais uma vez, o rumo da política neoliberal de apoio aos grandes capitalistas e aos grandes grupos económicos. O resto dos portugueses, do comércio e da agricultura regional e local, dos pequenos e médios empresários, dos desempregados, dos jovens e dos idosos, QUE SE LIXEM!

 

QUE DEIXEM DE ENFIAR PREGOS NOS BOTES DOS OUTROS! QUE PROTEJAM BEM A ARCA DE NOÉ, SENDO QUE É ESSA AQUELA QUE PODERÁ SALVAR O GLOBAL DE PORTUGAL E DOS PORTUGUESES!!!

 

Já todos compreendemos que, com estes políticos e (des)governantes, desde que funcionem e lucrem os grandes grupos económico-financeiros e empresariais, já está tudo bem. TUDO BEM, MAS É PARA ELES E NÃO PARA A MAIORIA DOS PORTUGUESES! Estes senhores são suportados pela alta finança e pelos grandes grupos empresariais que assentam nas grandes praças financeiras e não na vida digna de todos os portugueses.

 

Mas que raio!!!

Por que é que a esquerda não se consegue entender?

Porque é que os partidos à esquerda do PS optaram por dar a mão à entrada de um Governo neoliberal capitalista?

Porque é que a liderança do PS nunca teve a capacidade de os afundar?

Porque é que os portugueses se deixam sucessivamente iludir e enganar?

 

Para estes senhores, a maioria dos portugueses pode continuar a afundar-se e a viver na miséria, que eles aparecem sempre como salvadores da Pátria. O problema é que têm sempre o seu bote político-empresarial preparado para fugir, enquanto a maioria dos portugueses se deixa afundar.

 

OS PORTUGUESES NAVEGAM SEMPRE NUM BARCO TÃO FRAQUINHO! NEM UM PREGO TÊM A CAPACIDADE DE ENFIAR NUM BOTE DE PLÁSTICO! É TÃO FÁCIL AFUNDAR ESTA GENTE! BASTA QUERER E UTILIZAR O PREGO QUE CADA UM DE NÓS TEM NA MÃO!

 

Havia tanto a esclarecer sobre o rumo destruidor que tem sido seguido em Portugal, sendo por isso  que lamento que a esquerda não se saiba entender e que a liderança do PS não tenha conseguido demonstrar a capacidade de desmontar essa cabala, ou narrativa, como refere o José Sócrates.

 

Isto de torturar, ou pior, de deixar-se torturar em Democracia tem muito que se lhe diga. Mas só é possível contraria estas técnicas de tortura por via de um bom sistema de educação cívica e política.

 

Em vez de lutarem para desmontar todas estas narrativas e cabalas, os dirigentes socialistas andaram foi sucessivamente a reboque deste (des)Governo ou entretidos com meros jogos de "gestão político-partidária" (para não dizer de caciquismo) e de intrigas internas que acabaram por perder o poder de argumentação política em quase todas as situações.

 

Porque raio é que andaram tanto tempo de mão dada? Para salvar o quê e quem?

Porque raio é que a maioria dos portugueses foram tão penalizado e têm  de continuar a sofrer ainda mais?

Para salvar o quê e quem?

Para salvar um sistema político-financeiro que é suportado pelo grande capital e pelos grandes grupos empresariais?

 

Para se compreender o presente e preparar o futuro, é necessário interpretar linhas políticas, documentos e registos que foram deixados passar ao lado.

 

Esperem para ver o resultado!

 

Espero que a Arca de Noé não se afunde.

 

Não podemos deixar afundar Portugal no seu todo!!!

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Pelas últimas sondagens, constata-se que os socialistas europeus (S&D) têm vindo a perder terreno/lugares. No dia 2 de abril previa-se que os socialistas tivessem o mesmo números de deputados (212 Socialistas "PS" e 212 Populares/Democratas Cristãos "PSD"). Serão as consequências das recentes derrotas socialistas em França? Ainda não sabemos, mas o certo é que tiveram um forte impacto sobre o eleitorado.

 

Estas sondagens demonstram, pela primeira vez, que o PPE ("PSD") passa significativamente para a frente dodos socialistas (S&D), encontramdo-se os Populares/Democratas Cristãos ("PSD") com 222 lugares previstos, contra 209 dos socialistas (S&D), sendo a diferença de 13 eurodeputados. É notório e preocupante o avanço da direita, sobretudo quando associado a um avanço da extrema direita, sendo que esta responsabilidade é dos partidos de esquerda que, em vez de direcionarem o rumo para políticas de esquerda preferem rumar à direita e gerar intrigas entre os próprios. Assim, dificilmente a Europa conseguirá mudar para melhor!

 

Esta alteração, ocorrida sobretudo ao longo das últimas duas semanas é fruto do resultado de um aumento significativo no apoio aos partidos do PPE na Polônia, provavelmente relacionado com a insegurança que a Europa não tem conseguido assegurar, nomeadamente no que respeita à crise na Ucrânia.

 

É certo que a recente derrota dos socialistas em França tiveram consequências. Não se dabe ainda é que frutos virá a ter as recentes mudanças ocorridas no Governo francês, sendo que este direcionou o rumo para a sua ala mais à direita e está a gerar instabilidade entre os prórpios socialistas e ataques entre os próprios partidos de esquerda, situação que poderá acabar por beneficiar a direita e sobretudo a extrema direita.

 

Os socialistas europeus (S&D) têm ainda vindo a perder ligeiramente terreno na Áustria, na Bulgária, na Hungria, na Polônia , na França e na Grécia. Relativamente a Portugal, ainda é cedo para sabermos, sendo que não se sabe o que esperar dos novos partidos que vão a eleições e que poderão vir a retirar lugares ao PS (S&D).

 

No entanto, a diferença entre os dois grandes grupos europarlamentares ainda é relativamente pequena e as campanhas eleitorais ainda nem sequer começaram.

 

Têm sido realizados estudos recentes, ainda não consolidados que indicam que o S&D ("PS") poderá ainda vir a sair vitorioso, sendo que há estudos a indicar a probabilidade de que o S&D ("PS") tem 25% de hipoteses de ficar acima do EPP ("PSD").

 

 

Relativamente aos restantes grupos europarlamentares, o ALDE (Democratas Liberais) permanece à frente do GUE (Esquerda Unitária/Verdes) ​​, mas estima-se que GUE tem uma probabilidade de 24% de ficar acima do ALDE. Será que os partidos mais à esquerda conseguirão retirar votos ao centro-esquerda e ficar à frente da extrema direita? O certo é que a extrema direita avança em diversos países, mas ainda é cedo para podermos retirar conclusões. As verdadeiras conclusões só serão retiradas nomdia das eleições.

 

Nesta última edição, as mais recentes previsões sugerem que Le Pen e Wilders conseguirão ter eurodeputados suficientes para formar um grupo parlamentar, com cerca de 38 deputados de sete Estados membros. Esta previsão baseia-se nos cinco outros partidos nacionais que têm sugerido vir a juntar-se ao FN francês e holandês PVV, bem como o FPÖ austríaco, o belga VB , o LN italiano , o eslovaco SNS , e o sueco SD.

 

 

resultados eleições europeias sondagens

 

 

 

 

 

eleições europeias Portugal sondagens

 

 

 


sondagens eleições europeias 2014 ps psd socialistas

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