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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
A Advogada já confirmou a notícia,
O colapso do BPP, em 2010, lesou milhares de clientes e causou perdas de centenas de milhões de euros ao Estado.
João Rendeiro foi encontrado morto nas últimas horas dentro da cela na prisão onde se encontrava na África do Sul, avança a CNN Portugal.
As circunstâncias da morte ainda estão sob investigação. Rendeiro estava numa cela de 80 metros quadrados com cerca de 50 reclusos.
João Rendeiro esteve furagido e chegou a dar uma entrevista e a fazer saber sem rodeios que estava no estrangeiro e que não iria voltar a Portugal para cumprir a pena.
O antigo banqueiro havia fugido de Portugal, mas acabo por ser detido na África do Sul, de onde se recusava a regressar a Portugal para cumprir a pena de prisão relativa aos crimes que cometeu aquando da sua presidência no Banco Privado Português (BPP).
Foi capturado na África do Sul, a 11 de dezembro de 2021.
O Tribunal deu como provado que João Rendeiro havia cometido crimes de fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificado e branqueamento de capitais por factos que ocorreram entre 2003 e 2008 na sequência de se terem atribuído prémios e apropriado de dinheiro do banco de forma indevida.
O ex-banqueiro já havia sido condenado em três processos distintos relacionados com o colapso do BPP, tendo o tribunal dado como provado que retirou do banco 13,61 milhões de euros. Das três condenações, apenas uma já transitou em julgado e já não eram possíveis mais recursos, estando já obrigado a cumprir uma pena de prisão efetiva de cinco anos e oito meses.
João Rendeiro terá retirado do banco para si 13,613 milhões de euros, Salvador Fezas Vital 7,770 milhões de euros, António Paulo Guichard 7,703 milhões de euros e Fernando Lima 2,193 milhões de euros.
João Rendeiro foi ainda condenado a 10 anos de prisão num segundo processo e a mais três anos e seis meses num terceiro processo, sendo que estas duas sentenças ainda não transitaram em julgado.
Encontrava-se detido na África do Sul há seis meses, enquanto se opunha ao pedido de extradição para Portugal.