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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
Os manifestantes lutam pela liberdade e procuram demonstrar a sua indignação, mas não poderemos dizer que estejam a atacar os polícias nem a colocar a sua autoridade em causa. Estão sim, é contra a proteção que tem vindo a ser dada ao regime antidemocrático implementado por Nicolás Maduro.
Os protestos são contra o presidente Nicolás Maduro que usa as forças de segurança para intimidar o povo e prender os manifestantes. Os agentes usaram gás lacrimogêneo, canhões de água e spray de pimenta para conter a multidão descontente com o regime.
Em clima alta tensão política, a oposição exige datas para as próximas eleições e a libertação de presos políticos depois que, na semana passada, a Suprema Corte assumiu as funções do Parlamento para, em seguida, recuar da decisão sob forte pressão.
— Queremos liberdade na Venezuela, isso é ditadura e em breve não haverá comida. É isso o que vocês querem para os seus filhos? — gritava aos soldados María González, uma enfermeira de 56 anos. — Estão perto de cair, somos um país forte. O que aconteceu foi um golpe de Estado e a Assembleia tem que agir.
Os arredores da Praça Venezuela — para onde os opositores foram convocados — amanheceram vigiados por dezenas de militares. As forças de segurança também vigiavam os acessos ao centro da cidade e várias estações de metro foram fechadas.
— Se o povo da Venezuela continuar pressionando, sem se intimidar, veremos a mudança em todos os níveis do governo a ponto de Nicolás Maduro ter que sair — declarou a jornalistas o vice-presidente da Assembleia, Freddy Guevara, durante a concentração.
Fontes:
http://oglobo.globo.com/oglobo-21159423#ixzz4dO4vZz2e
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