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VIVA PORTUGAL DOS EX-POLÍTICOS CARENCIADOS

Pedro Santana Lopes (primeiro-ministro por menos de um ano), provedor da misericórdia (essa "santa" casa que parece que dá muita sorte) também voltou a acumular duas pensões do Estado entre outras mordomias que acumulam à sua condição de altos recursos. Segundo as notícias vindas a público, Santana Lopes, que se aposentou como presidente da Câmara de Lisboa em 2005, já recebe uma pensão de 3178 euros e deverá receber agora uma subvenção vitalícia superior a dois mil euros mensais. 

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Mas há muitos mais pobres ex-políticos da direita à esquerda:

É o caso do ex-ministro e ex-deputado do PSD, Ângelo Correia, da ex-deputada do PSD e do PCP, Zita Seabra, do ex-ministro das Obras Públicas, Joaquim Ferreira do Amaral (PSD), do ex-ministro da Administração Interna, Manuel Dias Loureiro (PSD), do ex-ministro da Economia, Álvaro Barreto (PSD), do ex-ministro da Administração Interna, Armando Vara (PS), do ex-governador de Macau, Carlos Melancia, do ex-ministro-adjunto Rui Gomes da Silva (PSD), entre muitos outros.

São alguns dos mais de 300 políticos que, de acordo com o relatório da Caixa Geral de Aposentações (CGA), tinham direito a receber a subvenção que varia em função do tempo em que estiveram em cargos políticos. As que voltaram de novo a pagamento vão de centenas de euros a 9.000€, como é o caso de Melancia, Jorge Coelho e Bagão Félix.

Mas já que referi Santana Lopes do PSD, poderei igualmente referir Manuel Alegre que se encontra a receber uma reforma de 3219 euros como aposentado da RDP e irá receber agora uma subvenção vitalícia superior a dois mil euros mensais.

O país e os portugueses estão a passar por enormes dificuldades, mas veja-se que as subvenções vitalicias vão custar este ano cerca de 19 milhões de euros, dinheiro este dos contribuintes que faz tanta falta nas prioridades da saúde ou da educação. Em 2013, a CGA pagava cerca de 9 milhões por ano em subvenções vitalícias, sendo que estavam suspensas 92 por acumulação com outros rendimentos. 

 

Saberão os políticos quais são os critérios da condição de recursos que implementaram para os cidadãos portugueses mais carenciados poderem aceder a um misero apoio social? Se não conhecem, leiam a legislação ou o Guia Prático da Segurança Social.

O jornal negócios explica aqui todo o processo

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