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Os signatários da carta aberta apelam, assim, à "intervenção do secretário-geral (do PS), António José Seguro, na defesa da liberdade de expressão, do direito à imagem, valores inalienáveis do nosso regime democrático, e do passado histórico do PS na defesa intransigente da democracia, ora colocados em causa pela Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista".
No partido "nunca houve expulsões" pelo facto de os militantes "exprimirem opiniões", mas "em Coimbra isso está a acontecer", disse à Lusa o antigo dirigente e ex-eurodeputado do PS António Campos, exemplificando com "o caso do (antigo deputado) Ricardo Castanheira".
O PS em Coimbra "está a expulsar pessoas de enorme qualidade e que fizeram muito pelo partido", salientou António Campos, sustentando que, "em vez de se abrir à sociedade, o PS está a fechar-se".
"O que se está a passar em Coimbra é muito grave, põe em causa toda a história do PS e penaliza aqueles que fizeram o partido", avertiu.
Embora não subscreva o documento -- intitulado "Não apagar a memória, garantir o futuro" --, pelo facto de o seu nome ser nele invocado, António Campos está "inteiramente de acordo com o texto", tal como António Arnaut, que também não assina a carta "pelo mesmo motivo", adiantou.
"A Federação Distrital de Coimbra deu, no passado, ao Partido Socialista e a Portugal, inúmeros contributos para o aprofundamento democrático e para a construção política, protagonizados, entre outros, por figuras como Fernando Valle, António Campos, António Arnaut e Fausto Correia", salienta o texto.
Subscrevem a carta, entre outros, António Rochette, Alexandre Leitão, Carla Violante, João Portugal, José Luís Pio de Abreu, Luís Melo Biscaia, Luis Parreirão, Maria Teresa Coimbra, Mário Ruivo, Miguel Batista, Miguel Grego, Miguel Ventura, Paulo Campos, Paulo Valério, Rosa Pita, Teresa Alegre Portugal e Vítor Costa.
Lusa