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SAÚDE EM ALERTA VERMELHO: Anda por aí o fantasma das cervejeiras

por José Pereira (zedebaiao.com), em 19.04.14

Venho, mais uma vez, requer a todos os deputados, que dizem defender os cidadãos, que cumpram com a obrigação de solicitar ao Sr Primeiro Ministro (ao Governo), à Sr.ª Ministra das Finanças, ao Sr. Ministro da Saúde e ao Sr. Ministro da Economia, que apresentem aos portugueses a lista dos medicamentos e produtos nocivos para a saúde, que pretendem racionar e taxar, atendendo a que o Sr. Ministro da Economia (Pires de Lima) vem agora confirmar que "não há taxa" sobre os produtos alimentares comercializados que possam ser considerados como "nocivos para a saúde".

 

Refere o Sr. Ministro da Economia, António Pires de Lima, que "tudo não passa de uma ficção, um fantasma que nunca foi discutido em Conselho de Ministros". O Sr. Ministro reforça ainda que "a especulação só prejudica o funcionamento da economia"

 

Será que andam a brincar no Conselho de Ministros e com os portugueses?

 

A ser assim, temos todas as razões para permanecer muito atentos e muito preocupados, sendo que, se a racionalização e o aumento da tributação (impostos) não vão incidir sobre os supostos produtos alimentares, "nocivos para a saúde", tudo indica que vão incidir, de novo, sobre a saúde, ou seja, racionamento e aumento dos medicamentos e/ou tratamentos hospitalares, mais cortes nos serviços de saúde e mesno sobre os trabalhadores e, provavelmente, um novo aumento sobre as taxas moderadoras de acesso à saúde.

 

Se as taxas não vão incidir sobre os produtos alimentares, supostamente nocivos para a saúde, tudo indica que estarão a falar dos medicamentos! Assim, cumpre aos políticos/deputados, que representam os cidadãos, questionar o Governo sobre a lista dos medicamentos e produtos farmacêuticos que são nocivos para a saúde e que, supostamente, estão a ser vendidos/injetados nos cidadãos e a prejudicar a saúde de todos nós. 

 

 

Veja e oiça aqui o vídeo próximo do minuto 6: http://www.portugal.gov.pt/pt/fotos-e-videos/videos/b20140415-conselho-de-ministros.aspx

 

  1. A referência é feita relativamente às medidas a tomar pelo Ministério da Saúde;
  2. É feita na sequência das dívidas ainda acumuladas do lado no setor da saúde (fala-se num reforço de 1.900 milhões feitos entre 2012 e 2013 e de mais 900 milhões a transferir ainda este ano (2014) ;
  3. É neste contexto que é feita referência a um “esforço adicional de racionalização e de aumento da eficácia”, ou seja, racionalização de medicamentos/tratamentos e corte nos serviços de saúde;
  4. “No entretanto e para assegurar esse objectivo, enquanto a redução da despesa não o puder assegurar em exclusivo, poderão ser equacionado contributos adicionais do lado da receita(aumento de impostos/aumento dos preços dos medicamentos e dos tratamentos), designadamente da indústria farmacêutica e dos produtos que têm efeitos nocivos para a saúde”.
  5. Vem agora o Sr. Ministro da Economia (Pires de Lima) reafirmar que estas medidas não são para encetar sobre os produtos alimentares. 

Então quais são esses produtos nocivos para a saúde? São os medicamentos?

 

É que estamos a falar do setor da Saúde e não da tutela das cervejeiras nem tabaqueiras.

 

Já agora, o vinho se bebido com moderação é um alimento.

E a cerveja? Será que também é?

Não nos esqueçamos de onde vem o Sr. Ministro da Economia, ou seja das cervejeiras!

   

Saúde, impostos fantasma Pires de Lima Ministro da Economia Ministra das Finanças, aumento dos medicamentos e produtos nocivos para a saúde

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