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Olhem, vêm aí Abril e dizem que anda por todo lado a festa da Democracia e da Liberdade. 

Tal como a maioria das instituições públicas, o "meu" querido Município de Baião também tem um espaço "público" nas redes sociais. Coloquei "público" entre aspas, porque me parece que há gente por terras de Baião que, passados mais de 40 anos após o 25 de Abril, ainda não saibam o que é a participação cívica e política em liberdade e democracia.

 

O facto é que nesse espaço "público" (?) (também pago por via dos meus e seus impostos) nem todos têm o mesmo direito de intervenção.

Uns são filhos de Baião e outros mais parecem excomungados.

Uns, sendo ou não de Baião, podem comentar livremente as notícias e opiniões ali partilhadas, mas o certo é que muitos dos que gostam de trabalhar e se manifestar em prol de uma intervenção cívica e política devidamente democrática e em plena liberdade (no melhor sentido do termo), desde logo são afastados, excluídos ou impedidos de poder comentar o espaço que o Município de Baião tem nas redes sociais e que utiliza como instrumento de informação pública e/ou de instrução política, tantas vezes com uma liberdade e democracia indevidamente controlada e muito debilitada.

 

José Luís Carneiro imprimia na sua candidatura à Federação Distrital do PS Porto que encabeçava um "projeto político que se quer democrático, abrangente, mobilizador e inclusivo,..."

 

Será que sabe qual é o significado de democracia, de abrangência e de inclusão?

Sabiam que o PS Baião não tem Mesa de Assembleia Geral, nem sequer reúne em Assembleia Geral desde que o José Luís Carneiro tomou conta do poder? 

 

Imprimia ainda na Convenção Autárquica do PS que "não tem existido de uma forma geral um processo alargado de participação,...

Pois, mas como é que se pretende "alargar" essa participação? Fechando as instituições públicas e as estruturas políticas, impedindo os cidadãos da livre participação?

 

Mas continuava o José Luís Carneiro a apregoar o que não pratica e a imprimir nos seus textos e programas/projetos o seguinte: "a política é um dever de todos, ..., sendo que os cidadãos devem não só ter acesso a toda a informação, clara e útil, como serem chamados a se envolverem na decisão"...

 

Serem chamados a envolverem-se, como? Com estes exemplo do nosso Município de Baião, onde apelam à nossa participação, mas ao mesmo tempo nos impede de podermos participar? Quem é que tem o dom ou privilégio aristocrata oun senhorial para poder participar e observar sobre o que é publicado?

 

José Luís Carneiro gosta ainda de apregoar por todo o lado e aos jornais que, com ele, será "garantido que o partido continuará a ser de todos os socialistas”.

 

Mas quem é esse todo? Onde anda esse todo? Como participa esse todo? Que portas de Abril são abertas ou que aristocracia as mantém fechadas? Por onde anda o socialismo democrático? 

 

Há sujeitos de direita que mais parecem de esquerda, mas, infelizmente, há aprendizes de esquerda que nunca deixaram de ser de direita e que mais parecem andarem em busca do modelo senhorial ou aristocrata do que dos valores Republicanos e de Abril.

 

É tudo muito bonito por alturas dos períodos eleitorais, mas, e depois?

Afinal em que é que ficamos?

Apregoar é muito fácil!!!

 

VIVA ABRIL, A LIBERDADE E A DEMOCRACIA

VIVA A LIBERDADE DE PARTICIPAÇÃO E DE OPINIÃO

VIVA BAIÃO, VIVA BAIÃO, VIVA BAIÃO, MAS AMORDAÇADO É QUE NÃO!!!

PS Baião_14_4_2015 Não se pode comentar pagina d

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Atendendo a que sou cidadão português e militante do PS, sempre fui contra o conformismo e consentimento do passado que tem permitido ligações ruinosas provenientes de um sistema político-empresarial de que discordo. Assim, face à ruina que foi provocada em Portugal e sobre a vida dos portugueses por via de jogos de interesses político-empresariais e atendendo aos sacrifícios porque passa a esmagadora maioria dos portugueses e que parece ter de continuar por mais de uma década,  sinto o dever de elevar toda a minha rebeldia e responsabilidade para dizer BASTA!

 

NÃO ME VOU CALAR SEMPRE QUE CONSTATAR UMA LIGAÇÃO POLÍTICO-EMPRESARIAL QUE TENDA A ARRUINAR SUCESSIVAMENTE PORTUGAL E A SUFOCAR A VIDA DOS PORTUGUESES!

 

TENHO E QUERO CONTINUAR A TER ORGULHO EM DIZER QUE SOU SOCIALISTA, MESMO QUE POR VEZES OS DIRIGENTES SE ESQUEÇAM DO QUE ISSO É!  

 

SER SOCIALISTA NÃO É FAZER NEM DEFENDER UM JOGO DE INTERESSES POLITCO-EMPRESARIAL INSTALADO OU A REINSTALAR!

 

SER SOCIALISTA NÃO É DEFENDER SÓ OS NOSSOS E MUITO MENOS DAR LUGAR OU OBRA SÓ AOS NOSSOS, MAS SIM COLOCAR OS LUGARES E AS OBRAS AO SERVIÇO DE UM PAÍS E DE TODOS OS PORTUGUESES PARA QUE TODOS POSSAMOS VIVER MELHOR. 

 

SER SOCIALISTA É DEFENDER O INTERESSE PÚBLICO,  GERIR EXCELENTEMENTE A COISA PÚBLICA E TER SEMPRE PRESENTE A DEFESA DO BEM-COMUM. 

 

SE NÃO GOSTAM, EXPULSEM-ME DE TODOS OS PARTIDOS, SENDO QUE EU CONTINUAREI A USAR A MINHA CIDADANIA E REBELDIA RESPONSAVEL EM PROL DOS PRINCIPIOS SOCIALISTAS.

 

SIM, SOU UM ATIVISTA DO SOCIALISMO E DA EUROPA DOS CIDADADAOS.

 

TENHAMOS CORAGEM PARA DIZER BASTA!

 

JÁ NÃO SOMOS CRIANÇAS,   JÁ TEMOS 40 ANOS DE ABRIL.

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EUROPEIAS: RELVAS e ASSIS - o par perfeito para recuperar Abril

por José Pereira (zedebaiao.com), em 24.02.14

Faz agora anos sobre a morte de Zeca Afonso e quase ninguém se lembrou sequer da "Vila Morena". Ainda recentemente andava na boca de toda a gente que parecia sofrer (será que eram esses que mais sofriam? Ou era apenas o aproveitamento da situação?)

 

No dia em que estas figuras ilustres (RELVAS e ASSIS) são indigitadas para novos lugares de centro/direita/poder, eu preferi recordar a vida e obra de Zeca Afonso, bem como o aniversário do seu falecimento.

 

Fez ontem anos do seu falecimento (23 de devereiro de 1987-2014) e tudo indica que estão todos mais dispostos a denunciar-nos, a expulsar-nos, a deportar-nos ou até a assassinar-nos, do que a salvar-nos.

 

Zeca Afonso faleceu no dia 23 de Fevereiro de 1987. Faz agora 27 anos do seu falecimento. Ainda recentemente tanto se cantou o "Grândola Vila Morena", que no dia a seguir ao aniversário do seu falecimento o "Relvas" é chamado de novo para o poder e até parece que já ninguém sente a dor do sofrimento passado e presente que têm vindo a infligir sobre toda uma sociedade e sobre as pessoas do nosso País.

 

Até mesmo o PS parece ter-se esquecido da sua matriz ideológica e da sua declaração de princípios que assenta nos valores de Abril, sendo que, em vez de se direccionar o rumo para a esquerda, que tanta falta faz em Portugal e na Europa, voltamos a meter o socialismo na gaveta e a preferir alinhamentos confortáveis pela direita. O que e a quem servem estes confortáveis alinhamentos de centro-direita?

 

Desculpem se desiludo alguém, mas face a tudo que tenho vindo a constatar, eu não consigo acompanhar esse rumo de alinhamento com um centro-direita, protagonista ou elitista, que se alimenta à custa da exploração e do sofrimento de todo um povo.

 

Onde nos levará este rumo? Chego a ter medo, não por mim, mas pelos que mais sofrem.

 

Eu já perdi o medo, para já tenho o suficiente e nada mais pretendo para mim, sendo que julgo ter força e coragem suficientes para enfrentar o que vier (já estou por tudo e para tudo), mas receio muito pelo futuro dos idosos mais fragilizados e ainda mais por esta juventude que não imagina sequer as dificuldades porque poderão vir a passar, tal como muitos dos nossos pais e avós viram e sentiram infligir sobre os seus próprios corpos e sobre os dos seus familiares, amigos e vizinhos.

 

Fala-se tanto da necessidade de políticas sociais, de solidariedade e de justiça social, que no dia em que se deveria respeitar e recordar o falecimento de Zeca Afonso, enquanto uns se lembram de fazer um Congresso e de trazer de volta Miguel Relva para o arco do poder central do PSD, outros fazem escolhas para um rumo de centro-direita, sendo que Francisco Assis acaba de ser indigitado como cabeça de lista do PS às eleições Europeias. Eu até já fui um grande defensor e ativista por Assis, mas nos últimos anos tem-me desiludido com tanta defesa de alinhamento para a direita e, pior, com estes sujeitos que nos sugam e destroem de dia para dia.

 

Mesmo eu sendo militante socialista há vários anos e sendo convidado para o almoço com José Seguro em Santo Tirso, onde sabia que ia ser indigitado Francisco Assis como cabeça de lista às eleições europeias, eu preferi ir partilhar com amigos e familiares um tributo a Zeca Afonso, sendo que nesse evento me senti mais responsável e mais feliz. Assis terá de me voltar a convencer sobre muita coisa.

 

Por isso, chamem-me o que quiserem, mas cidadão ou militante castrado é que NÃO! NUNCA! Quem não se sente não é filho de boa gente!

 

Sei que falhei a um outro importante encontro solidário, uma vez que me havia comprometido a estar num evento de solidariedade para com os militantes socialistas suspensos e/ou expulsos, não só em Coimbra, mas também por este nosso Portugal fora, aos quais peço mil desculpas pela minha ausência, nomeadamente aos amigos de Coimbra, mas quando vos disse que ia, já eu estava comprometido com os organizadores deste pequeno tributo a Zeca Afonso, o qual estava a ser organizado com a colaboração de uma Associação da minha terra Natal - Baião (AASTC) e em parceria com a Associação Zeca Afonso e com o Clube de Jornalistas e Homens de Letras do Porto. 

 

Em Baião sou apenas um "aldeão" e no Porto um "rabelo", tal como sou apenas mais um filho de Abril e de um Estado Social que me permitiu dar um pequeno salto educativo, social e cultural. Por isso, sinto-me na obrigação de estar eternamente grato a todos que lutaram e sofreram para que os da minha geração tenham crescido em alguma Liberdade e com condições dignas de vida e de trabalho. Mas creio que há ainda um longo caminho a percorrer. Por isso, prefiro continuar a sofrer e a desassossegar do que me conformar ou resignar.

 

Ir almoçar, mostrar-me e bater palmas, é o mais fácil do mundo, mas nunca fui assim. O difícil é continuar a lutar por algo em que se acredita e que os nossos pais e avós se esforçaram para nos deixar - A DEMOCRACIA E A LIBERDADE! Ainda não concretizada!

 

VIVAM SEMPRE TODAS AS MULHERES E HOMENS DE CORAGEM. VIVA SEMPRE ZECA AFONSO.

ESTEJAS ONDE ESTIVERES, HAVERÁ SEMPRE ALGUÉM PARA TE RECORDAR E SEMPRE ALGUÉM QUE DIZ NÃO!

 

SEMPRE FUI MILITANTE E ATIVISTA SOCIALISTA E PODERIA DEDICAR-VOS A MÚSICA "GRÂNDOLA VILA MORENA", MAS MUITOS JÁ NÃO MERECEM, NEM A MÚSICA NEM O ESFORÇO DA MINHA PARTE. POR ISSO, PREFIRO DEIXAR A TODOS OS SOCIALISTAS E CIDADÃOS EM GERAL ESTE HINO QUE SIMBOLIZA O SOFRIMENTO DE TODOS OS QUE FORAM APRISIONADOS, MAS QUE, MÃO A MÃO E PASSO A PASSO, SE LIBERTARAM.

 

PODEM NÃO VOTAR FRANCISCO ASSIS, MAS NÃO DESPERDICEM UM VOTO QUE SEJA NESTA DIREITA NEOLIBERAL!

DEVERÍAMOS TER A CORAGEM E A CAPACIDADE PARA DETERMINAR UMA CAMPANHA POLÍTICA DE ZERO EURODEPUTADOS DO PSD/CDS.

 

ASSIM, O RUMO DA EUROPA MUDARIA CERTAMENTE.

 

DEDICO A TODOS O HINO DE CAXIAS (http://youtu.be/S-K71LYEVDw)

 

Longos corredores nas trevas percorremos
sob o olhar feroz dos carcereiros
mas nem a luz dos olhos que perdemos
nos faz perder a fé nos companheiros.

 

Vá camarada mais um passo
que já uma estrela se levanta
cada fio de vontade são dois braços
e cada braço uma alavanca.

 

Cortam o sol por sobre os nossos olhos
muros e grades encerram horizontes
mas nós sabemos onde a vida passa
e a nossa esperança é o mais alto dos montes.

 

Vá camarada mais um passo
que já uma estrela se levanta
cada fio de vontade são dois braços
e cada braço uma alavanca.

 

Podem rasgar meu corpo à chicotada

podem calar meu grito enrouquecido
que para viver de alma ajoelhada
vale bem mais morrer de rosto erguido.

 

Vá camarada mais um passo
que já uma estrela se levanta
cada fio de vontade são dois braços
e cada braço uma alavanca.

 

Associação Zeca Afonso: http://www.aja.pt/biografia/

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Em "Mémoire" (Dissertação)

por José Pereira (zedebaiao.com), em 25.11.13

Como defendeu e muito bem José Sócrates (2013) na sua "mémoire", temos de libertar-nos deste (des)Governo que nos tortura em pleno regime democrático (livre?)
(José Pereira, 25/11/2013).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE: Fotos retiradas da internet e adaptadas ao texto

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Rebeldia Consequente

por José Pereira (zedebaiao.com), em 19.10.13

Podemos ter sido uma geração rasca, mas hoje sei que mais vale ter alguma rebeldia competente do que continuar a ser um conformado à rasca e inconsequente.

Cheguei a pensar que iríamos parar o autocarro e caminhar sem medos, mas,.... Esta imagem relembra-me as lutas estudantis em que estive envolvido e que faziam cair ministros da educação.

No inicio dos anos 90, enquanto dirigente associativo estudantil, levei carga policial pela primeira vez.

Desde essa altura que perdi o medo e deixei de me resignar face a políticos que nunca fizeram nada na vida e a politicas de direita neo-liberal, que procuram, mais ou menos disfarçadamente, impedir que os mais desfavorecidos tenham acesso a uma vida digna e a um acesso, generalizado e democratizado, à educação, à saúde, ao trabalho qualificado e a um fim de vida digno.


Continuarei a ser um rebelde e, na medida do possível, responsável e competente

 

    

 

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