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Proposta de composição do XXII Governo de Portugal

por José Pereira (zedebaiao.com), em 15.10.19
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António Costa submeteu ao Sr. Presidente da República a seguinte proposta de composição do XXII Governo:
Primeiro-Ministro - António Costa;
Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital - Pedro Siza Vieira;
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros - Augusto Santos Silva;
Ministra de Estado e da Presidência - Mariana Vieira da Silva;
Ministro de Estado e das Finanças - Mário Centeno;
Ministro da Defesa Nacional - João Gomes Cravinho;
Ministro da Administração Interna - Eduardo Cabrita;
Ministra da Justiça - Francisca Van Dunen;
Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública - Alexandra Leitão;
Ministro do Planeamento - Nelson de Souza;
Ministra da Cultura - Graça Fonseca;
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - Manuel Heitor;
Ministro da Educação - Tiago Brandão Rodrigues;
Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social - Ana Mendes Godinho;
Ministro da Saúde - Marta Temido;
Ministro do Ambiente e da Ação Climática - João Pedro Matos Fernandes;
Ministro das Infraestruturas e da Habitação - Pedro Nuno Santos;
Ministra da Coesão Territorial - Ana Abrunhosa;
Ministra da Agricultura - Maria do Céu Albuquerque;
Ministro do Mar- Ricardo Serrão Santos;
 
Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares - Duarte Cordeiro;
Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro - Tiago Antunes;
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros - André Moz Caldas.
O Presidente da República deu o seu assentimento à proposta que será oportunamente complementada com os restantes Secretários de Estado.
 
A nomeação e posse do XXII Governo Constitucional está prevista para a próxima semana em data a determinar depois da publicação do mapa oficial da eleição realizada em 6 de outubro e da primeira reunião da Assembleia da República.
 
 

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Metendo-me na campanha e intrometendo-me nas sondagens

por José Pereira (zedebaiao.com), em 02.10.19
Sou de opinião que:
1 - Nada está garantido até ao dia em que se deposita o voto e se apuram os resultados.
 
2 - Só reforçando expressivamente a votação no PS será possível voltar a formar um governo de esquerda estável, de cariz socialista democrata e de base e visão progressista e europeísta, capaz de fazer ainda mais e melhor por Portugal e pelos portugueses e de continuar a conduzir a luta por uma sociedade, um País e uma Europa mais justa e solidária, organizada na base dos valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade, valores este que, desde sempre, orientaram o pensamento e a ação dos militantes de base do Partido Socialista. E é nessas bases que eu me suporto e confio o meu voto.
 
3 - Dispersar o voto pelos partidos, mesmo que de esquerda, não garante a estabilidade de um governo de iniciativa parlamentar de esquerda ("geringonça"), podendo até facilitar a vida à direita para atingir a mesma finalidade. Por isso, decidam se pretendem voltar a uma "engenhoca" de direita, agora junta com a extrema direita, ou se reforçar um governo estável de esquerda. Veja-se que o PCP, o Bloco de Esquerda e o PAN estiveram a dar apoio parlamentar ao Governo minoritário do PS , mas o certo é que, nem por isso, as grandes medidas e políticas sociais, económicas, laborais, entre outras estruturantes para o País e para a melhoria da vida dos portugueses, avançaram. E, na minha opiniao, isso deveu-se à falta de expressividade do eleitorado socialista.
 

sondagens 30 setembro.jpg

No que respeita às sondagens, que pode consultar aqui como referem alguns investigadores (referidos no final do texto) ao contrário do que parece ser uma expectativa arreigada na opinião pública, as condições para que as sondagens obtenham distribuições das intenções de voto iguais àqueles que vêm a ser os resultados das eleições não podem ser satisfeitas, seja por limitações inerentes ao método (uso de amostras e medição de intenções e não de comportamentos), seja por características intrínsecas do objecto de estudo
(instabilidade de intenções de voto), seja ainda por limitações práticas que, podendo ser combatidas, não podem ser completamente eliminadas (erros sistemáticos de amostragem e de medição).
Contudo, é possível estudar os factores que fazem com que as discrepâncias entre sondagens e resultados eleitorais sejam maiores ou menores, ou que fazem com que os resultados eleitorais de determinados partidos acabem por ser maiores ou menores do que as intenções de voto que as sondagens lhes atribuem.
 
Assim, os resultados apontam claramente para quatro ideias gerais:
1 - O momento em que cada sondagem mede as intenções de voto para uma dada eleição tem consequências para a relação entre os seus resultados e os resultados eleitorais;
2 - A “precisão” das sondagens depende em grande medida de características das eleições e dos partidos, que determinam padrões de sobrestimação e subestimação das intenções de voto em cada partido que são razoavelmente previsíveis. O nível da abstenção, a importância da eleição, e o favoritismo, dimensão e posicionamento ideológico dos partidos são factores relevantes a este nível;
3 - apesar da discrepância inevitável entre sondagens e eleições, parte dela parece também depender de factores que não estão completamente fora do alcance de quem conduz as
sondagens. Sondagens feitas por empresas com maior experiência no mercado e em contextos de maior competição entre empresas têm a tendência para gerarem resultados menos discrepantes com as eleições, sendo também visível, nalguns casos, a existência de house effects, ou seja, empresas cujas sondagens tendem a estar sistematicamente mais distantes dos resultados eleitorais;
4 - A existência de uma tendência secular no sentido de se verificar, ceteris paribus, uma cada vez maior discrepância entre sondagens e resultados eleitorais. A diminuição das taxas de resposta e da cobertura do telefone fixo podem estar por detrás deste fenómeno, revelando os importantes desafios que as empresas enfrentam no sentido de continuarem a fornecer informação precisa sobre as atitudes e intenções comportamentais do eleitorado.
 

Dossier - Sondagens Eleitorais : Legislativas

 
 
Pedro Magalhães, pedro.magalhaes@ics.ul.pt
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
Luís Aguiar-Conraria, lfaguiar@eeg.uminho.pt
Núcleo de Investigação em Políticas Económicas da Universidade do Minho
Miguel Maria Pereira, miguelmaria.gp@gmail.com
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

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O RABELO | Tolerância social e económica do carnaval

por José Pereira (zedebaiao.com), em 04.02.16
O carnaval ajuda a movimentar a economia do país.
Referem as notícias da manhã que o Governo irá dar tolerância de ponto no carnaval.

 

Se é certo que o carnaval tem uma raiz social e cultural popular muito forte, também é igualmente certo que foi ganhando um cariz económico muito relevante para o país.

Aquilo que era apenas uma festa popular sem fins lucrativos, é hoje uma espécie de empresa social que em muitas das localidades labora todo o ano, seja nas famílias, coletividades e escolas que colaboram e consomem, seja das pequenas às grandes empresas que ornamentam os espaços e fantasiam as pessoas.

Desde 2012 que o Carnaval não era festejado na prática pelos funcionários da administração central. O setor privado e as autarquias deram, nos últimos anos, a tolerância de ponto que Passos Coelho recusou sempre à função pública.

 
Carnaval: Costa vai dar tolerância de ponto
Diário de Notícias - Lisboa - há 3 horas
... que permite pausa na Terça-Feira Gorda. Desde 2012 que não havia tolerância de ponto.

Carnaval.jpg

 

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