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As capas e a notícia que hoje destaco (@zedebaiao.com)

por José Pereira (zedebaiao.com), em 26.03.19

Descubra o que dizem os jornais nacionais de hoje

"Faz hoje 20 anos que Marcelo bateu com a porta do PSD"

26 mar 2019

Liderança do PSD

Depois dos governos de Cavaco Silva e da demissão do sucessor deste, Fernando Nogueira, Marcelo Rebelo de Sousa seria eleito presidente do PSD, cargo que desempenhou entre 1996 e 1999.

Durante a sua liderança, viabilizou três Orçamentos de Estado do governo (minoritário) de António Guterres e reatou as relações institucionais entre o PSD e o PCP,[16] cortadas há cerca de 20 anos.

Foi um dos promotores da adesão do PSD ao Partido Popular Europeu (1996), até então membro do Partido da Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa. Foi igualmente eleito deputado ao Parlamento Europeu e vice-presidente do Partido Popular Europeu (1997-1999).

A sua liderança é ainda marcada pela realização de dois referendos nacionais, no ano de 1998, cuja iniciativa partiu do líder do PSD, que viu também as suas posições saírem vencedoras.[17] O primeiro foi o referendo nacional sobre a questão do aborto, em 28 de junho: vitória do não (50,91%) — ainda que com quase seis milhões de eleitores (68,06%) a optarem pela abstenção. O segundo foi o referendo sobre a regionalização administrativa, a 8 de novembro: 63,59% dos votantes são contrários à proposta de reforma administrativa; abstenção de 51,3%. De um lado, o movimento Portugal Plural, liderado pelo antigo deputado do PS Eurico Figueiredo, e a partir do qual se lançará o movimento cívico Intervenção Radical; do outro, o movimento Nação Una, onde se destacam Paulo Teixeira Pinto e Manuel Monteiro. Marcelo Rebelo de Sousa, que provocara estas duas consultas populares pode reclamar das poucas vitórias na sua liderança do PSD; contudo é de registar a fraca participação popular que este mecanismo constitucional alcançou.[18]

A ruptura com o líder do CDS-PPPaulo Portas, com quem Marcelo preparava uma aliança política, esteve no culminar do seu consulado no PSD.[17] Como tal, foi já sob a presidência de José Durão Barroso que o PSD se apresentou nas eleições legislativas de 1999.[19]

Candidatura presidencial

 
Discurso de vitória de Marcelo Rebelo de Sousa na noite eleitoral, 24 de janeiro de 2016, no átrio da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Em 9 de outubro de 2015 anuncia na terra dos avós paternos, Celorico de Basto, no distrito de Braga, a sua candidatura às eleições presidenciais portuguesas de 2016.[20] A 28 de dezembro de 2015 foi inaugurada a sede de campanha, situada em BelémLisboa, e apresenta como mandatária nacional da candidatura a jovem cientista Maria Pereira.[21]

Marcelo afirmou que não existiriam cartazes na sua campanha eleitoral, e de resto, a mesma não foi muito intensa, embora se encontrasse com larga vantagem sobre os outros candidatos presidenciais, segundo as sondagens. Isto deveu-se provavelmente ao facto de o candidato Marcelo Rebelo de Sousa ter sido comentador político nos últimos anos, tendo adquirido influência e fama, o que lhe permitiu dispensar uma campanha eleitoral intensa.

Foi eleito presidente à primeira volta em 24 de janeiro de 2016 com 52% dos votos, derrotando, entre outros candidatos, António Sampaio da NóvoaMaria de Belém RoseiraMarisa Matias e Vitorino Silva.[22][23]

Presidência da República

 
Papa Francisco recebeu Marcelo Rebelo de Sousa na sua primeira visita de Estado enquanto Presidente da República, ao Vaticano, em março de 2016.

Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse como Presidente da República perante o Parlamento a 9 de março de 2016, estendendo-se num programa de comemorações oficiais da tomada até o dia 11. Entre as solenidades relativas à ocasião, destacam-se uma celebração inter-religiosa na Mesquita de Lisboa,[24] um concerto dedicado à juventude na praça do Município em Lisboa[25] e uma visita à cidade do Porto.[26][27][28]

A primeira viagem oficial ao estrangeiro enquanto Presidente foi ao Vaticano, a 17 de março, onde foi recebido pelo Papa Francisco. No mesmo dia deslocou-se ainda a Espanha onde jantou com o rei Filipe VI.[29] Discursou, a 13 de abril, no Parlamento Europeu em Estrasburgo.[30][31]

Deslocou-se entretanto a Moçambique, a Itália, à Alemanha e a Marrocos. Celebrou, juntamente com o primeiro-ministro António Costa, o Dia de Portugal em Paris, junto da comunidade portuguesa lá residente. No verão de 2016, assistiu a três jogos da seleção nacional no Campeonato Europeu de Futebol de 2016, em França, e visitou o Brasil por ocasião dos Jogos Olímpicos.[32][33]

Na terceira das suas visitas oficiais à Região Autónoma da Madeira, Marcelo Rebelo de Sousa viajou até às ilhas Desertas, tendo sido o primeiro chefe-de-estado a fazê-lo, e às ilhas Selvagens.[34][35]

Biografia

Marcelo Rebelo de Sousa é filho de Baltasar Rebelo de Sousa (1921-2002), médico e político do Estado Novo, e de Maria Fernandes Duarte das Neves (1920-2003), assistente social; é irmão de António Rebelo de Sousae de Pedro Rebelo de Sousa.[2]

É oriundo de Celorico de Basto, no distrito de Braga, onde tem raízes familiares, e de onde era natural a sua avó paterna.

Marcello Caetano foi o padrinho de casamento dos seus pais, e quem conduziu o carro que levou a sua mãe à maternidade para o dar à luz.[3] Caetano esteve para ser seu padrinho de baptismo e é em sua honra que se chama Marcelo.

Frequentou o Externato Lar da Criança, em Lisboa. Ali teve de repetir a quarta classe, juntamente com Eduardo Barroso, de quem ficou amigo para a vida[4]. Destacou-se no Liceu Pedro Nunes, tendo recebido aos 15 e 16 anos o Prémio D. Dinis, atribuído aos melhores alunos do país[5].

Carreira académica e profissional

Marcelo Rebelo de Sousa licenciou-se em Direito (1971) e doutorou-se em Ciências Jurídico-Políticas (1984), com uma tese intitulada Os Partidos Políticos no Direito Constitucional Português, pela Faculdade de Direitoda Universidade de Lisboa[6].

Dedicou a sua vida profissional ao ensino, ao jornalismo e ao comentário político.[7]

Professor universitário

No âmbito da sua carreira como professor, ascendeu em 1990 a professor catedrático do Grupo de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.[8] Também foi professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e professor catedrático convidado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas daquela universidade – pertencendo, ainda hoje, à Sociedade Científica –,[8]tendo sido ainda professor catedrático convidado da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

Ainda na Faculdade de Direito de Lisboa exerceu os cargos de presidente do Conselho Directivo (1985-1989), do Instituto da Cooperação Jurídica (2004-2005)[9] e do Conselho Pedagógico (2006-2010), além de presidente do Instituto de Ciências Jurídico-Políticas, desde 2005 até à sua tomada de posse como presidente da República, em 2016.

Foi negociador do anteprojecto da Faculdade de Direito da Universidade de Bissau. Presidiu à Comissão Instaladora da Faculdade de Direito da Universidade do Porto (1995-1996 e 2001-2003).

É doutor honoris causa pela Universidade do Porto desde 2005.

Jornalista

Enquanto jornalista Marcelo Rebelo de Sousa esteve, desde a sua fundação (1973), ligado ao semanário Expresso. Foi jornalista deste semanário, como também acionista minoritário da Sojornal, sua editora.[10] Nesta empresa, fundada por iniciativa de Francisco Pinto Balsemão, este tinha a maioria do capital, sendo os restante preenchido pelas posições da Sociedade Nacional de Sabões, Manuel Cordo Boullosa, a família Ruella Ramos (Diário de Lisboa) e Botelho Moniz (Rádio Clube Português), Francisco Pinto Balsemão (tio), Luiz Vasconcellos, Francisco da Costa Reis, António Patrício GouveiaRuben A., Luís Corrêa de Sá, António Flores de Andrade, Mercedes Balsemão, António Guterres e Marcelo Rebelo de Sousa.[11]

Na Sojornal Marcelo viria a ser, sucessivamente, administrador e administrador-delegado. No jornal, além de redator e editor na área de política e sociedade (criou a secção Gente), foi subdiretor (1975-1979) e diretor (1979-1981). Também dirigiu a revista E, que posteriormente veio a adotar a designação Única, regressando em 2016 à denominação anterior.

Posteriormente dirigiu o Semanário (1983-1987), jornal de que foi também acionista fundador, juntamente com Daniel Proença de CarvalhoJosé Miguel JúdiceVictor Cunha Rego, entre outros.[12]

Comentador político

A partir dos anos 90 Marcelo Rebelo de Sousa ganharia notoriedade no comentário político, primeiro na TSF, com Exame (1993-1996), depois na televisão, colaborando aos domingos à noite, no Jornal Nacional, da TVI, a partir de 2000.

Em outubro de 2004, porém, Marcelo Rebelo de Sousa saía da TVI, na sequência de alegadas pressões sobre o canal controlado por Miguel Paes do Amaral, provenientes do governo de Pedro Santana Lopes e do ministro Rui Gomes da Silva, destinatário de muitas das críticas de Marcelo ao governo. A sua saída foi considerada um incidente político por parte do governo, sobretudo após o pedido de Marcelo de uma audiência ao Presidente Jorge Sampaio, para se queixar do atentado à liberdade de expressão.[13]

Acabaria por prosseguir com a análise política aos domingos, na RTP, em As Escolhas de Marcelo, logo no ano seguinte, a partir de 2005. O canal público, com a necessidade de garantir o contraditório, contratou também António Vitorino, do PS, para o repique, num comentário à segunda-feira.[14]

Mais tarde, António Vitorino sairia e, sob esse pretexto, o canal do Estado mostrava, também, a porta de saída a Marcelo. Vivia-se o consulado de José Sócrates no governo e Marcelo era de novo afastado, agora pelo poder socialista, ainda que suavemente.

TVI voltaria a contratar Marcelo para os comentários semanais, agora no Jornal das 8, onde foi comentador desde 2010 até 2015.[12]

Carreira política e associativa

Desde jovem Marcelo Rebelo de Sousa foi dirigente associativo, nomeadamente nas formações de jovens da Acção Católica Portuguesa (Juventude Escolar Católica e Juventude Universitária Católica). Ainda hoje é membro de um sem número de instituições particulares de solidariedade social e outras: foi membro da Junta Diretiva (1994-2012) e presidente (2012-2016) da Fundação da Casa de Bragança — instituição estatal que administra o património expropriado pelo próprio Estado (era António Salazar chefe do governo) à família dos Duques de Bragança —, por designação do Estado Português, desde 2012 até 2016; foi presidente da Associação de Pais da Escola Salesiana do Estoril, na década de 1980; é curador do Museu Nacional de Arte Antiga e das Fundações Árpád Szenes-Vieira da Silva e António Quadros.[1] É adepto e associado do Sporting Clube de Braga.

Marcelo Rebelo de Sousa aderiu ao Partido Social Democrata após a sua fundação, em maio de 1974, tendo sido o primeiro presidente eleito da Comissão Política Distrital de Lisboa (1975-1977) deste partido.

Ainda em 1975 foi eleito deputado à Assembleia Constituinte, participando nos trabalhos da feitura da Constituição de 1976, atualmente em vigor. Subsequetemente colaborou com Francisco Sá Carneiro no projeto de revisão dessa mesma Constituição, na sua versão originária, no chamado projeto Uma Constituição para os anos 80, onde era defendido um conjunto de reformas tendentes à democratização do regime, que passavam pelo saneamento da influência militar nas instituições democráticas, incluindo a extinção do Conselho da Revolução e a criação do Tribunal Constitucional, o reforço do papel da Assembleia da República e do Presidente da República.[15]

Em 1981 ingressou no VIII Governo Constitucional, sendo Primeiro-Ministro Francisco Pinto Balsemão, como Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros. Em 1982 passou a assumir o cargo de Ministro dos Assuntos Parlamentares, assumindo assim a pasta inicialmente confiada a Fernando Amaral.

Em 1983 forma, no interior do PSD, a Ala Nova Esperança, protagonizando, ao lado de Durão BarrosoJosé Miguel JúdicePedro Santana Lopes e Conceição Monteiro, a oposição interna ao governo do Bloco Central; uma ação que viria a ser contribuir para a renovação interna do PSD, abrindo portas à candidatura de Aníbal Cavaco Silva, eleito líder no célebre Congresso da Figueira da Foz, em 1984.

Em 1990 encabeça a candidatura do PSD à Câmara Municipal de Lisboa, sendo derrotado por Jorge Sampaio, que se candidatava com o apoio do Partido Socialista, do Partido Comunista e de "Os Verdes". Manteve-se como vereador até 1993.

Ainda no âmbito autárquico foi presidente da Assembleia Municipal de Cascais (1979-1982) e presidente da Assembleia Municipal de Celorico de Basto (1997-2009).

Membro do Conselho de Estado (2000-2001 e, novamente, 2006-2016).

 

 

Capas de Jornais Nacionais

 

 

capa Público

Público

26 mar 2019

 

26 mar 2019
capa Jornal Destak

Jornal Destak

26 mar 2019
capa Jornal SOL

Jornal SOL

23 mar 2019
capa Expresso

Expresso

23 mar 2019
capa Jornal O Diabo

Jornal O Diabo

22 mar 2019
capa Inimigo Público

Inimigo Público

22 mar 2019
capa Et Cetera

Et Cetera

22 mar 2019
capa Jornal Avante

Jornal Avante

21 mar 2019

 

Descubra o que dizem os jornais nacionais de hoje

O Jornal Público dá destaque ao caso BES com o seguinte título: "Não tenho dúvidas de que haverá condenações no caso BES". 

Mas eu continuo a ter muitas dúvidas. Os problemas da banca e do sistema financeiro são demasiadamente profundos, estratégicos e sistémicos.

O sistema financeiro precisa de ser devidamente regulado, credibiizado, reforçando, estabilizando e consolidando.  

O sistema financeiro não pode sobrepor-se ao sistema social e político. A ordem social e política é que deve determinar o rumo do sistema financeiro e não o contrário.

25 mar 2019

capa Público

Público

 

Capas de Jornais Nacionais

capa Público

Público

25 mar 2019
capa Jornal i

Jornal i

25 mar 2019
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25 mar 2019
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23 mar 2019
capa Expresso

Expresso

23 mar 2019
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22 mar 2019
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Inimigo Público

22 mar 2019
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Et Cetera

22 mar 2019
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Jornal Avante

21 mar 2019

 

 

 

22/03/2019

capa Expresso

Expresso

"As escolas estão a cortar aulas de história". 

Descubra o que dizem os jornais nacionais de hoje (22/03/2019)

O ensino da história permite-nos conhecer a realidade e reproduzir as transformações pelas quais a sociedade vai passando. Os tempos históricos, passados e presentes, são essenciais para compreender a formação estrutural de cada país e de cada civilização.

O ensino da história é importante para refletir sobre nós próprios e sobre a memória coletiva dos povos.

 

 

Marx , Karl

A história da sociedade até aos nossos dias é a história da luta de classes.


Cervantes , Miguel

A história é émula do tempo, repositório dos factos, testemunha do passado, exemplo do presente, advertência do futuro.
 
O historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo facto de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso. Diferem entre si, porque um escreveu o que aconteceu e o outro o que poderia ter acontecido.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Estará na hora de se "re-regular" o sistema financeiro?

por José Pereira (zedebaiao.com), em 12.08.14

Conseguirá um Governo e um Banco Nacional ou mesmo uma Comissão e um Banco Europeu melhorar a regulamentação, regulação e supervisão de modo a estabilizar e credibilizar o funcionamento e a inovação do sistema financeiro? Será apropriado encetar uma "re-regulamentação" em plena crise financeira? 

crise financeira regulação BES regulamentação supervisão banco de portugal

 

Os neoliberais capitalistas utilizam a palavra "re-regular" como se alguma vez o sistema financeiro tivesse estado regulado/regulamentado. É interessante verificar que os defensores do neoliberalismo financeiro deixam frases nos seus jornais e nos seus debates a determinar, à partida, o seguinte: "Esta casa acredita que seria um erro regular o sistema financeiro logo após a crise".

 

Ora, quem começa assim um debate que resultado pretende atingir?

 

Será um erro regular, regulamentar, supervisionar, averiguar e responsabilizar o sistema financeiro quando este está em plena crise?

Será que o resultado seria melhor ou pior?

Estaríamos a retardar a inovação financeira e a (re)introduzir novos riscos e ainda mais perversão/corrupção? 

 

 

 

Henry Tricks
The moderator's opening remarks
Oct 17th 2008 | Mr Henry Tricks  

Monday October 13th was Baroness Thatcher’s birthday. It was also the start of a week that has seen Western governments resolve to part-nationalise numerous banks in the biggest state incursion into free-market capitalism since the second world war. Those events, though coincidental, may not be entirely unconnected. The wave of deregulation since the 1970s, so associated with Thatcherism, has helped produce staggering increases in prosperity. But it may also have helped push the world to the brink of financial break-down.

 

With that in mind, what better week could there be for holding a debate on how best to re-regulate the system after the credit crisis? And who more qualified to thrash it out than two Nobel-prize-winning American economists with famously forthright views on free markets.

 

Myron Scholes, who shared the Nobel prize for economics in 1997 for determining the value of derivatives, is one of the architects of complex, deregulated finance. His option-pricing theory, the Black-Scholes model, led to the explosive growth of options trading. He remains a practising hedge-fund manager, and has been investing in stockmarkets since his high-school days in Canada.

 

In support of the motion, “This house believes it would be a mistake to regulate the financial system heavily after the crisis”, he defends the innovations made possible by unfettered finance. The “proponents for re-regulation fail to measure the benefits of the myriad financial innovations that have succeeded since regulatory constraints were relaxed in the 1970s,” he argues. Indeed, heavy regulation has not stopped banks and broker-dealers collapsing in the past, he notes.

 

He proposes a light-touch response to the crisis, a simple requirement on banks to hold more capital to prevent them becoming over-leveraged. He explains why it doesn’t matter if the extra capital reduces a bank’s return on equity, because with less debt, the equity is less risky. Too much leverage, or too little capital, generally magnifies the effect of a shock, and causes a vicious circle of selling, he says.

All very well buttressed with financial theory. Joseph Stiglitz, his opponent, is sure to have none of it, however. Professor Stiglitz shared the Nobel prize for economics in 2001 for helping develop a theory of asymmetric information which showed that only under exceptional circumstances are markets efficient. Outside of the economics profession, he is better known for his withering critiques of the IMF and free markets, even while he was chief economist at the World Bank.

 

His opposition to the motion rests on the assertion that inadequate regulation has caused this crisis, and all those other crises leading up to it. Stronger regulation, relating to corporate governance, pay, lending practices, etc, is necessary, he argues, not least because American taxpayers are repeatedly on the hook for bailing out Wall Street. He gives short shrift to the supposed benefits of financial innovation. “The fact of the matter is that most of that creativity was directed to circumventing regulations and regulatory arbitrage…” he says. It didn’t help ordinary people, nor did it do much to improve the economy’s efficiency. New regulatory structures should be run by people less in thrall to those that they regulate. On only one point is there common ground: some additional regulation is inevitable as a result of the massive use of taxpayer money to rescue imprudent banks. But as to whether it should be a lot or a little, there is plenty of disagreement—which is probably true of society at large. Let’s see which side wins.

 

As far as possible, the debate will be regulated with a light touch, rather than a heavy hand. The more the audience gets involved, the better. But do be polite. As the Iron Lady so aptly put it, “I always cheer up immensely if an attack is particularly wounding because I think, well, if they attack one personally, it means they have not a single political argument left.” Happy Birthday m’lady.

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Myron Scholes
The proposer's opening remarks
Oct 17th 2008 |Professor Myron S. Scholes  

There is now a rising chorus among regulators, politicians and academics claiming that the freedom to innovate in the financial domain should be curtailed.

 

This stemmed from the apparent recent failures in mortgage finance and credit default swaps and the apparent need for governments and central banks to “bail out” failing and failed financial institutions around the world directly through capital infusions and indirectly by providing a wide array of liquidity facilities and guarantees. They claim that freedom in global financial markets has proceeded at too rapid a pace without controls—in particular with an incentive system that rewards risk-taking at the expense of government entities—and as a result “throwing sand in the gears” of innovation will reduce “deadweight costs” and “moral hazard” issues.

 

Obviously, these same proponents for re-regulation fail to measure the benefits of the myriad financial innovations that have succeeded since regulatory constraints were relaxed in the 1970s. And they fail to account for the vast increase in the wealth of the global economy that has resulted from the freedom to innovate.

 

Economic theory suggests that financial innovation must lead to failures. And, in particular, since successful innovations are hard to predict, the infrastructure necessary to support innovation needs to lag the innovations themselves, which increases the probability that controls will be insufficient at times to prevent breakdowns in governance mechanisms. Failures, however, do not lead to the conclusion that re-regulation will succeed in stemming future failures. Or that society will be better off with fewer freedoms. Although governments are able to regulate organisational forms, they are unable to regulate the services provided by competing entities, many yet to be born. Organisational forms change with financial innovations. Although functions of finance remain static and are similar in Africa, Asia, Europe and the United States, their provision is dynamic as entities attempt to profit by providing services at lower cost and greater benefit than competing alternatives.

 

We would be derelict to regulate the financial industry heavily without attempting to understand the cost and benefits of regulation and without a thorough understanding of the causes of this crisis. With haste, new forms of regulation will probably not lead to less chance of further crisis and failures. History suggests that even the most heavily regulated banking (and broker/dealer) sectors have collapsed or nearly collapsed on myriad previous occasions. New regulations have supplanted old regulations to no avail. I reference here the Kindleberger – Aliber book, “Manias, Panics, and Crashes”, wherein myriad crashes or related incidents throughout the centuries are listed and discussed.

 

Crises are caused by banks having too much leverage. They face an “inflexibility trap” and “negative convexity”. Generally, a shock occurs, a “fat-tailed event”, and as a result a bank suffers a loss on a product line such as subprime mortgages that, in turn, requires it to reduce the risk of its equity. To do so, it must issue additional equity or sell risky assets to pay back debt. With leverage, to reduce risk needs action. If the bank attempts to raise equity capital, however, it faces the “inflexibility trap”. By issuing equity, debt holders have more capital supporting their debt and are better off. Equity holders must be worse off. That is, on the announcement of the offering, the price of existing shares fall. This follows from option theory. When governments infuse capital into banks, the new capital benefits the debt holders. This is the true “moral hazard”.

 

The simple remedy, therefore, is to require banks to have less leverage or—its converse—to have additional equity capital. This garners flexibility. And flexibility is valuable. It is an option. We can measure its value and price it accordingly. If society is to provide the option, it should charge for it in advance, and then it becomes the supplier of contingent capital to the financial system. This creates the correct incentives. This is not regulation; this is economics.

 

“Negative convexity” arises as firms are required to invest to make money for their shareholders. When everyone else is driving over the speed limit, there is pressure to drive quickly as well; that is, more leverage to increase the return on equity capital. When a shock forces entities to reduce risk, they find it difficult to do so for many other entities are also attempting to liquidate positions at the same time. Not all the cars can slow down in time to prevent an accident. In financial markets liquidity prices increase dramatically, creating “fat tails”, and entities are unable to sell assets to reduce risks. With losses in one area, banks need to sell other more liquid assets. This, in turn, requires other banks to liquidate assets to reduce their risk. Liquidity prices increase and asset values fall across all markets as banks demand liquidity to reduce risk. This causes a deleveraging cascade in the financial markets affecting the capital of all banks.

 

Although I don’t have the data available, I predict that bank capital ratios have fallen dramatically over the last 20 years, with deregulation of the banking sector in the 1990s, coupled with the advent of the Bank for International Settlements’ implementation of Value at Risk, portfolio theory, that is in vogue to determine bank capital, and with changes in accounting rules.

 

Certainly, with additional equity capital, the return on equity capital of financial entities would fall, but the value of the enterprise would not be affected. Modigliani and Miller, over 50 years ago, wrote a classic paper in financial economics, demonstrating that the value of the firm is independent of its debt-to-equity ratio. For this and related work, each was awarded the Nobel prize in economics. Although the required rate of return on debt is less than that of equity, the required return on equity increases with additional debt to just offset debt’s lower cost. In its simplest form why would an investor pay more for a leveraged firm than an unleveraged firm if she could acquire the unleveraged firm at a lower price and create the same capital structure on personal account? Their simple and elegant model has withstood many academic attacks including issues such as the tax deductibility of debt or bankruptcy costs. Miller argued in his 1977 presidential address to the American Finance Association that these issues are second order, “akin to a horse and rabbit stew – one horse and one rabbit.” Although additional equity capital and less debt capital will not reduce the total value of the bank, it will reduce the expected return on equity. This is of no consequence, however, since with less debt the risk of the equity is correspondingly less. The return-to-risk tradeoff is unaffected. Investors will need to expect a lower return on equity capital. If individuals, hedge funds, etc, want to achieve a greater expected rate of return with commensurately more risk, they are able to achieve such by leveraging on their personal accounts. Remember, however, that leverage is a two-edged sword. Wonderful when things are going well; a cancer when things are going badly. Since there are few costs and many benefits to this approach, capital requirements and pricing flexibility are the correct way to regulate banks going forward. Since this is the correct economic response, it trumps regulating the financial system heavily going forward. There is no need to “throw sand into the gears” to slow down innovation and new products. Capital is the solution and it is a form of “light regulation”.

 
Joseph Stiglitz
The opposition's opening remarks
Oct 17th 2008 |Professor Joseph E. Stiglitz  

The current crisis is caused, in part, by inadequate regulation. Unless we have an adequate regulatory system—regulations and a regulatory structure that ensures their implementation—we are bound to have another crisis.

 

This is not the first such crisis in the financial system that we have had in recent decades. Indeed, around the world, it is more unusual for a country not to have had a financial crisis than to have had one. They have occurred in societies with “good institutions”—like those in Scandinavia—and in societies without such institutions. They have occurred in developed and in developing countries. The only countries to have been spared so far are those with strong regulatory frameworks.

 

In each case, the crisis has affected not just the lenders and borrowers, but also innocent bystanders. Workers have been thrown out of jobs as the economy plummets into a downturn, a recession or depression. Governments inevitably intervene, whether there is explicit deposit insurance or not. No democratic government can sit idly by while there is such suffering. There are, to use the economists’ jargon, externalities, and whenever there are externalities, there is a need for government intervention. There is, to some extent, some government insurance. Private insurance companies take actions to prevent the insured against losses occurring—for example, fire insurance companies insist on sprinklers in commercial buildings. The government has a responsibility to protect taxpayers, workers and others in our society and to do what it can to make sure that such crises are less frequent, and when they occur, less severe.

 

Wall Street has asked for a massive bail-out—some $1.6 trillion so far, but most believe that this is just a down payment. The American taxpayer has bailed out Wall Street repeatedly—the S & L bailout, Mexico, Indonesia, Korea, Thailand, Argentina, Russia, Brazil and now this, the largest ever. One cannot keep asking for bigger hospitals and argue that nothing should be done to prevent hospitalisation in the first place.

Regulations (including those relating to corporate governance, incentive structures, speed limits, lending practices) are necessary to restore confidence. When, a hundred years ago, Upton Sinclair depicted graphically America’s stockyards and there was a revulsion against consuming meat, the industry turned to the government for regulation, to assure consumers that meat was safe for consumption. Regulatory reform would help restore confidence in our financial markets. We have seen how badly the banks have behaved; we have yet to reform the regulatory structure or change the regulators. Why, with the extra cushion of taxpayer money, of the kind proposed in the British bail-out, without such reforms, should we expect them to behave much better in the future than in the past?

 

Indeed, anyone who has seen America’s political processes at work knows that after Wall Street gets its money, it will begin fighting the regulations. It will say: Government must be careful not to overreact; we have to maintain the financial markets’ creativity. The fact of the matter is that most of that creativity was directed to circumventing regulations and regulatory arbitrage, creative accounting so no one, not even the banks, knew their financial position, and tax arbitrage. Meanwhile, the financial system didn’t create the innovations which would have addressed the real risks people face—for instance, enabling ordinary Americans to stay in their home when interest rates change—and indeed, has resisted many of the innovations which would have increased the efficiency of our economy. In some places, there has been real innovation—the Danish mortgage market (though it’s hardly new) is an excellent example, with low transactions costs and much greater security. But elsewhere in Europe, there has been resistance to adopting this model.

 

Markets have failed, but so too has our regulatory system. No one would suggest that because our tax system is imperfect, with evasion and avoidance, we should abandon taxation. No one is suggesting that because our markets have failed, and failed miserably, we should abandon a market-based economy. And no one should suggest that because our regulatory system is imperfect, it should be abandoned. As Paul Volcker once put it in the middle of the East Asia crisis, even a leaky umbrella can be helpful in a rainstorm. To be sure, both markets and our regulatory structures need to be improved upon.

 

Not only new regulations are required, but also new regulatory structures. The Fed and other regulators didn’t do everything they could have done with the regulations at their disposal. This is the not surprising consequence of appointing as regulators people who don’t believe in regulation.

A regulatory structure that worked after the Great Depression, before the invention of derivatives, is not one appropriate for the 21st century. We need to make sure that not just the voice and interest of Wall Street is heard, but so too the rest of the country, and we need to reduce the chance of regulatory capture. There was a party going on, and no one linked with Wall Street wanted to be a party pooper. As the old saw has it, the job of a good regulator is to take away the punch bowl when the party gets too raucous. But the Fed kept refilling the punch bowl, and now, we the taxpayer are asked to pay for the clean-up.

 

Those entrusted with looking after retirement funds, those who realise what an economic downturn can mean for workers, those without a vested interest in keeping Wall Street’s parties going have to have a large voice in a reformed regulatory system.

 

A good regulatory system has to take account of the asymmetries of information and other asymmetries between financial markets and government regulators. Those testing whether drugs are safe and effective may not have the creativity of those coming up with new drugs, but their tasks are different. Few would propose abandoning government oversight of drugs, simply because government salaries will be uncompetitive with those for testing the drugs in the private sector.

 

Part of a new regulatory system must be a financial products safety commission, to make sure that no products bought or sold by commercial banks or pension funds are “unsafe for human consumption”. Ideally, such a commission would try to encourage the kind of innovation that would protect homeowners and make our economy more efficient.

 

The question, more generally, is not so much too little or too much regulation, but the right regulation and a regulatory system that enforces the regulations we have. The risk we face is not that we will have too much regulation in the aftermath of the crisis but too little. After the crisis is over, the financiers who have done very well by themselves in recent years will use some of that money to distort the political process—campaign contributions have proven in the past to be high return investments.

 

The system we had didn’t serve the country well. Financial systems are supposed to allocate capital and manage risks. However, risks were not managed, they were created, and capital was massively misallocated. But it did serve those in the financial system well. Many of these would like the old system to continue, with as little modification as possible. To do so would be a mistake.

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Um Estado responsável e transparente (que somos nós todos) é muito diferente de um Governo responsável, exigente, transparente e devidamente credível! O Governo é que tem de ser responsável, responsabilizado e devidamente transparente. 

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Banco de Portugal admite falência do Novo Banco.

Regulador/Supervisor está habilitado a dissolver o chamado ‘banco bom’ caso conclua que não é possível vender todo o património da instituição.

Afinal havia risco para os contribuintes ou não? Quem vai ficar a pagar os prejuízos que os outros fazem à descarada? 

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/banco-de-portugal-admite-falencia-do-novo-banco

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