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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
1. Todos têm direito ao trabalho.
2. Para assegurar o direito ao trabalho, incumbe ao Estado promover:
a) A execução de políticas de pleno emprego;
b) A igualdade de oportunidades na escolha da profissão ou género de trabalho e condições para que não seja vedado ou limitado, em função do sexo, o acesso a quaisquer cargos, trabalho ou categorias profissionais;
c) A formação cultural e técnica e a valorização profissional dos trabalhadores.
1. Todos os trabalhadores, sem distinção de idade, sexo, raça, cidadania, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, têm direito:
a) À retribuição do trabalho, segundo a quantidade, natureza e qualidade, observando-se o princípio de que para trabalho igual salário igual, de forma a garantir uma existência condigna;
b) A organização do trabalho em condições socialmente dignificantes, de forma a facultar a realização pessoal e a permitir a conciliação da actividade profissional com a vida familiar;
c) A prestação do trabalho em condições de higiene, segurança e saúde;
d) Ao repouso e aos lazeres, a um limite máximo da jornada de trabalho, ao descanso semanal e a férias periódicas pagas;
e) À assistência material, quando involuntariamente se encontrem em situação de desemprego;
f) A assistência e justa reparação, quando vítimas de acidente de trabalho ou de doença profissional.
2. Incumbe ao Estado assegurar as condições de trabalho, retribuição e repouso a que os trabalhadores têm direito, nomeadamente:
a) O estabelecimento e a actualização do salário mínimo nacional, tendo em conta, entre outros factores, as necessidades dos trabalhadores, o aumento do custo de vida, o nível de desenvolvimento das forças produtivas, as exigências da estabilidade económica e financeira e a acumulação para o desenvolvimento;
b) A fixação, a nível nacional, dos limites da duração do trabalho;
c) A especial protecção do trabalho das mulheres durante a gravidez e após o parto, bem como do trabalho dos menores, dos diminuídos e dos que desempenhem actividades particularmente violentas ou em condições insalubres, tóxicas ou perigosas;
d) O desenvolvimento sistemático de uma rede de centros de repouso e de férias, em cooperação com organizações sociais;
e) A protecção das condições de trabalho e a garantia dos benefícios sociais dos trabalhadores emigrantes;
f) A protecção das condições de trabalho dos trabalhadores estudantes.
3. Os salários gozam de garantias especiais, nos termos da lei.
Desejo um excelente dia de luta social e laboral para todos os trabalhadores, mas desejo sobretudo que estejamos e sejamos sempre solidários para com aqueles que perdem diariamente o direito ao trabalho e a uma vida digna.
São tantos aqueles que trabalham tão duramente e que ganham tão pouco!
São tantos aqueles que trabalham arduamente para conseguir alimentar as suas famílias e ainda a de todos aqueles que passam a vida de charuto na boca e de barriga cheia!
São tantos aqueles que querem hoje trabalhar e que não têm sequer uma primeira ou segunda oportunidade!
São tantos aqueles que se vêem obrigados a abandonar as suas terras e as suas famílias para irem em busca de trabalho e de uma vida minimamente digna!
São tantos aqueles que amam o seu/nosso País e que são obrigados a abandona-lo!
São tantos e tantos,..!!!
A qualquer momento podemos ser nós próprios!
Que ninguém pense que está bem, porque hoje e com estes Governos neoliberais capitalistas que se regem por um sistema político-financeiro e empresarial comprometido a nível nacional, europeu e mundial, todos estamos em risco!
Bom dia dos trabalhadores e muitos dias de trabalho sempre exercidos com base nos princípios de equilíbrio, de justiça e de boa regulação entre o capital - o trabalho - a devida remuneração - o interesse comum e o bem-estar social.
Portugal é, e deve continuar a ser, de todos os cidadãos que cá vivem, que cá querem continuar a viver, que cá trabalham e que cá querem continuar a trabalhar em paz, em liberdade e num equilíbrio sustentável e sustentado nos princípios da justiça, da solidariedade e da responsabilidade/responsabilização humana, laboral, económica e social. Portugal só será estável e sustentável se formos capazes de construir o devido equilíbrio e regulação entre o capital - o trabalho - a devida remuneração - o interesse comum e o bem-estar social, ou seja, baseado num pacto de solidariedade e de responsabilidade/responsabilização individual, social, institucional e empresarial.
Estes são apenas alguns dos números:
Se tem curiosidade em saber como se desenrola o mercado mundial, clique na imagem que se segue para a ver ampliada.