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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
Estes foram os resultados no distrito do Porto, sendo de referir que, apesar dos socialistas terem obtido uma ligeira vitória em termos de votos a nível nacional, o facto é que José Seguro e os dirigentes nacionais socialistas não convenceram o eleitorado a nível nacional e perderam a nível europeu.
Esta é a minha opinião:
REPRESENTATIVIDADE E LEGITIMIDADE É NULA SENHORES DIRIGENTES PARTIDARIOS!!!
DEIXEM-SE DE DESCULPAS E DE DIZEREM QUE MAIS DE 60% DE ABSTENÇÃO NÃO É MAU!!!
NÃO SÓ É MAU, COMO É PÉSSIMO E VERGONHOSO!!!
TENHAM VERGONHA E NÃO TOMEM POSSE!!!
ESTA GENTE HOJE ELEITA NÃO REPRESENTA SEQUER METADE DOS PORTUGUESES/EUROPEUS.
Veja aqui (ou clique na imagem em baixo) todos resultados de todos os concelhos: http://www.publico.pt/europeias-2014/municipio/#portoA democracia não tem só custos financeiros. Tem sobretudo custos e consequências sociais.
Para quem não conhece a Lei de Financiamento dos Partidos e das Campanhas Eleitorais, aqui a deixo, bem como algumas notas e links para poder saber quanto nos custam os partidos e as campanhas eleitorais.
Todos sabemos que a Democracia tem custos, mas o certo é que a Lei facilita o regime instalado e dificulta a concretização de alternativas apresentadas pelos cidadãos.
Ou os partidos e políticos partidários encetam esforços para melhorar e se credibilizar, ou os cidadãos têm de ser mais exigentes e alterar o regime, não só de financiamento, mas sobretudo político-administrativo.
(NOTA: o valor do IAS atual é de 419,22€, sendo que basta multiplicar os valores referidos na Lei por este número).
EXEMPLO FINANCIAMENTO PARA OS PARTIDOS: Relativamente à subvenção por cada voto a Lei prevê 1/135 X IAS = 0,0074074074074074 X 419,22 = 3,11€ por cada voto.
FINANCIAMENTO PARA AS CAMPANHAS ELEITORAIS:
A subvenção é de valor total equivalente a:
a) 20 000 vezes o valor do IAS (20.000 X 419,22€ = 8.384.400,00€) para as eleições para a Assembleia da República;
b) 10 000 vezes o valor do IAS (4.192.200,00€) para as eleições para a Presidência da República e para o Parlamento Europeu;
c) 4000 vezes o valor do IAS para as eleições para as Assembleias Legislativas Regionais.
Os recursos de financiamento público para a realização dos fins próprios dos partidos são:
a) As subvenções para financiamento dos partidos políticos;
b) As subvenções para as campanhas eleitorais;
c) Outras legalmente previstas.
As receitas e despesas dos partidos políticos são discriminadas em contas anuais, que obedecem aos critérios definidos no artigo 12.º.
LEI DE FINANCIAMENTO DOS PARTIDOS E DAS CAMPANHAS ELEITORAIS:
Vou contar-vos uma história que termina mais ou menos deste modo: No final, já em letras grandes, surge escrito - «PS, o maior partido da esquerda democrática» - todos olham, não para o ecrã, mas para o secretário-geral, ?????????, que visivelmente emocionado, chora.
Tudo indica que, nesta campanha para as eleições europeias 2014, todos os socialistas se vão envolver numa campanha de abraços grátis. Eu vou dar abraços a todos os candidatos, no entanto, quero desde já avisar que uns abraços vão ter mais picos do que outros, sendo que irão provocar maior ou menor dor, maior ou menor sacrifício.
Face a estas notícias e aos sucessivos apelos em que a atual direcção do PS cai que nem um rato, vou recordar uma história de 2011, onde podemos constatar que um homem também chora. No entanto, parece que hoje quem tem razões para chorar são todos os socialistas e homens e mulheres que defendem os valores de Abril e da esquerda democrática.
Onde iremos parar com tanto abraço grátis, mas cheios de espinhos para a maioria dos portugueses?
A história começava assim:
"A cena parecia tirada de um filme. É dado um abraço entre Francisco Assis e José Sócrates, as luzes baixam e no pavilhão 6 da Exponor em Matosinhos começa a ouvir-se a música «That's what friends are for», cantada por Dionne Warwick.
Ao som do hino dos anos 80, iam passando imagens de diferentes períodos do partido no ecrã gigante. Fotos dos lideres e de momentos gloriosos anteriores, iam surgindo na tela. Um a um, Mário Soares, Jorge Sampaio, Ferro Rodrigues, António Guterres, todos recebidos com aplausos dos militantes. O mesmo vídeo que no congresso de Espinho, em 2009, tinha sido projectado e igualmente sentido e aplaudido.
Depois a música muda para mostrar a mudança de líder. O hino do passado dá lugar ao hino do presente, a música épica que acompanha José Sócrates começa a tocar, sobe de tom, enquanto no ecrã surgem imagens de inovação tecnológica, das novas oportunidades,, do simplex, da educação, dos apoios sociais, das energias renováveis, da ciência... Até de acções de campanha para as eleições presidenciais de 2011, ao lado de Manuel Alegre, numa alusão ao «regresso» do histórico socialista às fileiras do partido, e não escondendo esta derrota eleitoral.
No final, já em letras grandes surge escrito - «PS, o maior partido da esquerda democrática» - todos olham, não para o ecrã, mas para o secretário-geral, José Sócrates, que visivelmente emocionado, chora.
Quando poderemos voltar a emocionar-nos cheios de convicções, cheios de esperança, cheios de alegria e de orgulho e a ver escrito em grandes letras
«PS, o maior partido da esquerda democrática»
Já repararam em algumas das notícas que nos chegam pelo canal euronews? Algumas aparecem com a indicação"no comments".
Eu faço o mesmo. A ver vamos.