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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
Veja aqui os resultados apurados na sua freguesia e no seu concelho.
DEIXEM-SE DE DESCULPAS E DE DIZEREM QUE MAIS DE 60% DE ABSTENÇÃO NÃO É MAU!!! NÃO SÓ É MAU, COMO É PÉSSIMO E VERGONHOSO!!! TENHAM VERGONHA E NÃO TOMEM POSSE!!! ESTA GENTE HOJE ELEITA NÃO REPRESENTA SEQUER METADE DOS PORTUGUESES/EUROPEUS.
http://www.publico.pt/europeias-2014/resultados
http://eleicoes.cne.pt/raster/index.cfm?dia=07&mes=06&ano=2009&eleicao=pe
http://www.resultados-eleicoes2014.eu/pt/election-results-2014.html
http://www.elections2014.eu/pt
Senhores lideres politico-partidários, deixem-se de desculpas esfarrapadas, sendo que a responsabilidade da elevada abstenção é exclusivamente vossa e há muito.
Tenham vergonha de não conseguirem sequer que pelo menos 50% dos eleitores votem.
Todos sabemos que, mesmo que votassem apenas os vossos familiares, seriam igualmente eleitos, ocupariam os lugares e mordomias bem remunerados e assim conseguem continuar a manter-se no domínio e controlo das estruturas partidárias e governativas, bem como sobre as estruturas públicas, cívicas, sociais e mesmo associativas.
Deveriam todos ter vergonha e nenhum dos eleitos deveria tomar posse do lugar, sendo que nem todos juntos poderão considerar-se representantes dos portugueses, porque não são!!!. Não atribuo qualquer poder representativo ao meu voto, mesmo que seja o voto no partido com mais votos, porque mais votos não significa representatividade nem legitimidade, quando a esmagadora maioria dos cidadãos não se revê nos que hoje votamos nem nos que tiveram mais votos. Se a esmagadora maioria dos eleitores não votou é porque não acredita nos dirigentes partidários de hoje e muito menos naqueles que propuseram a eleições, sendo por isso que não são hoje detentores que qualquer poder de representatividade ou legitimidade para tomar decisões em nome de Portugal e dos portugueses.
Não podemos continuar a fazer de conta e a não dar grande importância ao facto de mais de 50% dos eleitores não se reverem naqueles que os partidos indicam para as listas, nem a fazer de conta que os portugueses se revêem nos líderes dos partidos e nos que são eleitos. Quem dirige e integra partidos, que tenha vergonha e que reflita devidamente.
Demitam-se todos, sendo que andam a iludir um povo por via de um sistema de controlo e de liderança partidária que já não representa a maioria das pessoas. Podemos chamar-lhe democracia participativa e representativa, mas não é certamente cidadania e democracia participada e muito menos poderão dizer que é representada.
A questão já nem se coloca sobre se é bem ou mal representada, sendo que na realidade não representa a maioria dos eleitores. É hora dos cidadãos e dos militantes partidários acordarem e terem vergonha dos dirigentes e dos escolhidos dos seus partidos. Esta gente anda só a usar-nos e a servir-se dos partidos e dos cidadãos em geral.
Hoje, pelas declarações prestadas pelos lideres partidários e inclusive pelos membros que integraram as listas, todos demonstraram que não estão minimamente preocupados com o facto de não nos representarem.
Acordemos todos, militantes partidários e cidadãos em geral, não só por nós, mas para bem de todos os portugueses e europeus.
As nossas instituições e organizações públicas, governativas, partidárias, sindicais, associativas, cívicas,..., não podem continuar a ser dirigidas, administradas ou geridas nestes termos. Os mais de 50% dos eleitores que não votam e que demonstram não se identificar com os eleitos têm a obrigação de agir e exigir a devida participação representação.
SEJAMOS RESPONSÁVEIS, TOMEMOS DECISÕES SÉRIAS E CERTEIRAS, MAS REFLITA-SE SOBRE QUE REPRESENTATIVIDADE TEM O NOSSO VOTO! Se 16 partidos e meia dúzia de diferenças ideológicas e programáticas estruturais não conseguem levar, pelo menos, 51% dos eleitores a votar, desculpem mas a (i)responsabilidade não é deles, mas sim nossa. SIM! NOSSA!!! OU SEJA, MINHA E SUA! Sendo que demonstramos não ter a capacidade nem a competência para exigir o que é necessário fazer em prol das pessoas, em prol de Portugal, em prol da Europa e mesmo do Mundo, tal como continuamos a ser uns incompetentes relativamente ao que é urgente fazer por dentro e por fora dos partidos, por dentro e por fora de nós próprios. Demonstramos a maior irresponsabilidade e incompetência cívica e política de todos os tempos!
Veja-se que os partidos de poder são como os ricos, sendo sempre apresentados em grande e os outros são como a esmagadora maioria dos pobres, ou seja, sempre usados para entreter e apresentados e vistos como pequenos e incapazes. Mas será que todos os pobres são pequenos e incapazes? Não há uma esmagadora maioria de gente pobre e humilde que demonstra diariamente conseguir fazer uma vida digna e séria com os parcos recursos que têm e a chegar mesmo a singrar na vida? Não há estudantes economicamente carenciados que conseguem ser os melhores da turma e depois execelentes profissionais? Não há homens e mulheres diferentes ou de mobilidade reduzida aque demonstram ser muito melhores do que muitos outros que parecem ter as mobilidades e capacidades todas? Não há minorias que demonstram ser excelentes seres humanos? Se há, então pense na solidariedade e na justiça social!
Ser hoje rico pode corresponder a ser amanhã pobre. Ser hoje o mais capaz, pode corresponder a ser amanhã um incapaz. Ter hoje todos os instrumentos e meios de mobilidade, pode amanhã deixa-lo numa cadeira de rodas ou esticado numa cama. Fazer hoje parte de uma maioria, pode amanhã corresponder a ser apenas um individuo solitário ou abandonado,... A vida cívica e política é como a humana. Hoje temos todos os poderes e amanhã podemos não ter nada!
Gostava de ser tratado e discriminado assim? Gostava de sentir essa mudança radical? Gostava de passar de amado para odiado? De grande para pequeno ou de rico para pobre? Pense que o dinheiro, o poder, a saúde e a vida não são eternos, mas a amizade, a solidariedade e o respeito mutuo podem permanecer sempre connosco. Haja justiça humana, social e política. Ninguém é eternamente insubstituível nem para sempre grande e poderoso. Quanto mais não seja, um dia todos vamos precisar de alguém a mudar-nos a fralda num qualquer lar ou hospital!
Isto é tratamento cívico e democrático que se admita, que permitamos ou que nos imponham? Por acaso já votamos para poderem previamente determinar e demonstrar quem é o partido mais votado e menos votado?
Será que podemos denominar isto de democracia participada e representada? Isto caminha para um abismo com o qual a esmagadora maioria dos cidadãos não se revê, mas também não fazemos nada. O maior problema de toda esta situação é que nem os cidadãos pretendem mudar nem os dirigentes partidários demonstram abertura e vontade para que eduque para a mudança e se vá mudando. Todos sabemos que a mudança não se decreta, sendo que vai acontecendo e depende da vontade de todos nós!
Já agora, sobre o meu voto, como desde sempre gostei de tomar decisões devidamente informadas e conscientes, mas por vezes com uns toques da necessária rebeldia desassossegadora, mas responsável, como me identifico com os princípios ideológicos e programáticos dos partidos, vou votar no partido que melhor represente a matriz ideológica de esquerda e que melhor defenda o devido enquadramento e regulação de Portugal na Europa. Sei que é necessário um desassossegador ou justiceiro responsável na Europa, por isso, como já são eleitos tantos trapaceiros, eu vou seguir a minha consciência e votar num partido de esquerda.
Recentemente apresentei aqui a consolidação das últimas sondagens (até 14 de maio de 2014), as quais têm sido efetuadas com base nos diversos estudos de opinião realizados em todos os Países da Europa. Mas como nem tudo se faz hoje de caneta e papel, deixo-vos agora os mais recentes resultados sobre o que indicam as sondagens online.
É certo que a maioria dos que responderam são jovens, até porque utilizaram as novas tecnologias para o efeito, mas não devemos deixar de refletir sobre que rumo pretendem os jovens para a Europa e que estes também votam.
Graças a esta nova geração, em breve a Europa mudará de rumo. Espero é que os jovens não mudem radicalmente à medida que a idade passa.