O retrato da Região do Norte faz-se numa dupla tendência. As sub-regiões da Área Metropolitana do Porto, do Ave, Cávado, bem como Tâmega e Sousa perderam até 5 por cento da população. Já o decréscimo no Alto Minho, Alto Tâmega, Douro e Terras de Trás-os-Montes situa-se entre os 5 e os 10 por cento.
O relatório, publicado no passado mês de junho, conclui que, em determinadas regiões europeias, “o declínio da população é uma tendência prolongada, muitas vezes ao longo de décadas, e espera-se que mais regiões passem por esta situação nas próximas décadas”. Por outro lado, sabe-se que 65 por cento da população dos Estados-Membros vive em uma região onde a população cresceu entre 2011 e 2019.
O estudo acrescenta que durante a pandemia da COVID-19 a densidade populacional e a categoria de região – quer sejam urbanas ou rurais – “parecem ter sido um fatores na disseminação do vírus”. “Estima-se que o vírus tenha chegado mais cedo nas regiões urbanas e se espalhou mais rapidamente em comparação às regiões intermediárias e rurais”, lê-se no documento.
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