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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
A democracia não tem só custos financeiros. Tem sobretudo custos e consequências sociais.
Para quem não conhece a Lei de Financiamento dos Partidos e das Campanhas Eleitorais, aqui a deixo, bem como algumas notas e links para poder saber quanto nos custam os partidos e as campanhas eleitorais.
Todos sabemos que a Democracia tem custos, mas o certo é que a Lei facilita o regime instalado e dificulta a concretização de alternativas apresentadas pelos cidadãos.
Ou os partidos e políticos partidários encetam esforços para melhorar e se credibilizar, ou os cidadãos têm de ser mais exigentes e alterar o regime, não só de financiamento, mas sobretudo político-administrativo.
(NOTA: o valor do IAS atual é de 419,22€, sendo que basta multiplicar os valores referidos na Lei por este número).
EXEMPLO FINANCIAMENTO PARA OS PARTIDOS: Relativamente à subvenção por cada voto a Lei prevê 1/135 X IAS = 0,0074074074074074 X 419,22 = 3,11€ por cada voto.
FINANCIAMENTO PARA AS CAMPANHAS ELEITORAIS:
A subvenção é de valor total equivalente a:
a) 20 000 vezes o valor do IAS (20.000 X 419,22€ = 8.384.400,00€) para as eleições para a Assembleia da República;
b) 10 000 vezes o valor do IAS (4.192.200,00€) para as eleições para a Presidência da República e para o Parlamento Europeu;
c) 4000 vezes o valor do IAS para as eleições para as Assembleias Legislativas Regionais.
Os recursos de financiamento público para a realização dos fins próprios dos partidos são:
a) As subvenções para financiamento dos partidos políticos;
b) As subvenções para as campanhas eleitorais;
c) Outras legalmente previstas.
As receitas e despesas dos partidos políticos são discriminadas em contas anuais, que obedecem aos critérios definidos no artigo 12.º.
LEI DE FINANCIAMENTO DOS PARTIDOS E DAS CAMPANHAS ELEITORAIS: