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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
A Tiana é uma das 13 candidatas para a turma da Star Academy de 2022: Tiana! Com apenas 18 anos, é a aluna mais jovem deste ano. Tiana é a caçula da competição, que, com apenas 18 anos ainda não era nascida quando este concurso foi lançado originalmente.
O avô da Tiana é natural do lugar de Pedreda - Gôve - Baião (Portugal), de seu nome António da Rocha, sobre o qual já aqui escrevi e até lhe fiz um vídeo sobre a Guerra do Ultramar, tendo-me pedido que o fizesse para deixar aos seus filhos e netos (ver aqui o vídeo do avô António), onde por lá andou obrigado, tendo depois emigrado "a salto" para a França. Mais tarde, também "a salto" e grávida de gémeas, vai também a sua esposa, sozinha, mas com mais filhos nos braços e deixando outros para trás, segue também "a salto" para a França. Tempos muito difíceis. A falta de condições e a guerra nas colónias levaram muitos portugueses a lançar-se na emigração, muitas vezes de forma clandestina (memórias da emigração ilegal para França, entre 1954 e 1974).
Por lá, pela França, o avô António e a avó Diolinda, trabalharam muito e no duro, até o avô conseguir chegar a chefe de equipa na Air France.
Os filhos, sete, cresceram e viveram em Paris, trabalhando alguns no Molin Rouge e outros na Disneyland Paris e chefes de equipa em outras empresas. Gente de trabalho e grandes amigos dos seus familiares e amigos. Para mim são como irmãos.
Falam todos português e todas as férias fazem sempre questão de as passar em Portugal, incluindo em Baião - Gôve - Pedreda.
A Tiana é uma das netas dos avós António e Diolinda da Rocha.
É esta menina e jovem que vos apresento. Uma jovem determinada e a lutar pelos seus sonhos, como todos os jovens que acreditam no seu valor e vão à luta.
Uma jovem que tem andado sob pressão e stress, sendo que um dos seus primos (Tiago), da mesma idade, sofreu recentemente um grave (muito grave) acidente de moto e tem estado internado em estado crítico. Mas o Tiago, graças à força e solidariedade francesa e portuguesa (ver aqui a ação de solidariedade), está a superar as dificuldades de saúde que tem vindo a enfrentar e a prima tem cantado para ele e por ele e dedica-lhe esta canção e este percurso.
Tiana tem andado muito stressada e emociona-se em plena prova ao vivo. O público veio em massa em seu "socorro" e nas redes sociais as mensagens de apoio têm sido aos milhares, desde anónimos a figuras públicas.
Tiana canta a letra que deixo em baixo traduzida, cujo excerto deixo aqui, uma vez que a família e os amigos estão a passar um mau momento por causa do grave acidente do primo da Tiana, que também tem 18 anos. São muito próximos, muito unidos e da mesma idade.
Moi, je vis comme ça me chante
Eu vivo como ele canta para mim
Retiens le temps si tout s'arrête
Retenha o tempo se tudo parar
Fais-moi tourner la tête
Me deixa louco
Vivante jusqu'au bout des doigts
Vivo na ponta dos dedos
Retiens l'été quand il s'arrête
Retenha o verão quando ele parar
J'ai le cœur à la fête
Tenho coração para festejar
Vivante jusqu'au bout (jusqu'au bout)
Vivo até o fim (até o fim)
Au bout des doigts (jusqu'au bout)
Na ponta dos dedos (até o fim)
Entre as 13 candidatas para a turma da Star Academy de 2022: Tiana! Com apenas 18 anos, é a aluna mais jovem deste ano. Tiana é a caçula da competição, que, com apenas 18 anos ainda não era nascida quando este concurso foi lançado originalmente.
Tiana vive em Meaux, em Seine-et-Marne, perto de Paris, e está a entrar na competição um pouco às cegas, como referiu. Até porque a Tiana é um talento nato, sendo que nunca teve aulas de canto e só recentemente começou a cantar para a sua família: "Canto desde muito jovem, mas no meu quarto. Começamos a fazer karaoke com a família e as minhas tias e os meus tios e alguns amigos de Portugal, começaram a referir que eu tinha talento."
A Tiana é humilde e está ciente das difiucldades que vai enfrentar: "Vou ter que frequentar aulas de canto porque sei que tenho muito a aprender", mas isso não a impede de lutar e de pretender ir muito longe na competição e atingir os seus sonhos. Tiana tem mesmo o espírito de competição que tira do futebol, desporto que pratica assiduamente.
A Tiana já tem um single para mostrar ao mundo, que podem ouvir aqui:
Na competição interpretou o tema "Jusqu'au Bout" - "Até o fim", de Amel Bent
On m'a dit des phrases toutes faites
Foi-me dito frases prontas
Tant de choses et leurs contraires
Tantas coisas e seus opostos
Mais je n'ai pas écouté
Mas eu não escutei
On me dit "n'en fais pas qu'à ta tête"
Eles me dizem "não faça o que quiser"
Je n'vais pas me laisser faire
Eu não vou deixar pra lá
Je n'veux pas les écouter
Não quero ouvi-los
Je veux que l'on m'entende
Quero que as pessoas me ouçam
Moi, je vis comme ça me chante
Eu vivo como ele canta para mim
Retiens le temps si tout s'arrête
Retenha o tempo se tudo parar
Fais-moi tourner la tête
Me deixa louco
Vivante jusqu'au bout des doigts
Vivo na ponta dos dedos
Retiens l'été quand il s'arrête
Retenha o verão quando ele parar
J'ai le cœur à la fête
Tenho coração para festejar
Vivante jusqu'au bout (jusqu'au bout)
Vivo até o fim (até o fim)
Au bout des doigts (jusqu'au bout)
Na ponta dos dedos (até o fim)
Au bout des doigts (jusqu'au bout)
Na ponta dos dedos (até o fim)
J'ai compris en vérité
Eu entendi na verdade
Dans la vie, on récolte c'qu'on a mérité
Na vida, colhemos o que merecemos
Au fond, on veut tous exister
Basicamente, todos nós queremos existir
Jeune et impatiente, j'vais pas hésiter
Jovem e impaciente, não hesitarei
Souvent la vie te fait méditer
Muitas vezes a vida faz você meditar
Y a des choses qu'on peut pas éviter
Há coisas que não podemos evitar
Trop d'ambitions pour m'arrêter
Ambições demais para me impedir
Y a qu'pour mes filles qu'j'peux tout plaquer
É apenas para minhas filhas que eu posso desistir de tudo
Je veux que l'on m'entende
Quero que as pessoas me ouçam
Moi, je vis comme ça me chante
Eu vivo como ele canta para mim
Retiens le temps si tout s'arrête
Retenha o tempo se tudo parar
Fais-moi tourner la tête
Me deixa louco
Vivante jusqu'au bout des doigts
Vivo na ponta dos dedos
Retiens l'été quand il s'arrête
Retenha o verão quando ele parar
J'ai le cœur à la fête
Tenho coração para festejar
Vivante jusqu'au bout (jusqu'au bout)
Vivo até o fim (até o fim)
Au bout des doigts (jusqu'au bout)
Na ponta dos dedos (até o fim)
Au bout des doigts (jusqu'au bout)
Na ponta dos dedos (até o fim)
Comment tenir debout? Toi, dis-moi comment faire
Como se levantar? Você me diz como fazê-lo
À quoi bon compter les coups, j'regarde jamais en arrière
Qual é a utilidade de contar os hits, nunca olho para trás
Comment tenir debout? Toi, dis-moi comment faire
Como se levantar? Você me diz como fazê-lo
À quoi bon compter les coups, j'regarde jamais en arrière
Qual é a utilidade de contar os hits, nunca olho para trás
Retiens le temps si tout s'arrête
Retenha o tempo se tudo parar
Fais-moi tourner la tête
Me deixa louco
Vivante jusqu'au bout des doigts
Vivo na ponta dos dedos
Retiens l'été quand il s'arrête (quand il s'arrête)
Retenha o verão quando parar (quando parar)
J'ai le cœur à la fête
Tenho coração para festejar
Vivante jusqu'au bout (jusqu'au bout)
Vivo até o fim (até o fim)
Au bout des doigts
Na ponta dos dedos
Retiens le temps si tout s'arrête (si tout s'arrête)
Retenha o tempo se tudo parar (se tudo parar)
Fais-moi tourner la tête
Me deixa louco
Vivante jusqu'au bout des doigts (au bout des doigts)
Vivo na ponta dos dedos (na ponta dos dedos)
Retiens l'été quand il s'arrête
Retenha o verão quando ele parar
J'ai le cœur à la fête
Tenho coração para festejar
Vivante jusqu'au bout (jusqu'au bout)
Vivo até o fim (até o fim)
Au bout des doigts (jusqu'au bout)
Na ponta dos dedos (até o fim)
Au bout des doigts (jusqu'au bout)
Na ponta dos dedos (até o fim)
Au bout des doigts (jusqu'au bout)
Na ponta dos dedos (até o fim)
Au bout des doigts (jusqu'au bout)
Na ponta dos dedos (até o fim)
O ramo da Família da segurança social assenta numa rede de 102 caixas departamentais e uma caixa nacional. As Caisses d'Allocations Familiales (caixas de subsídios familiares) (CAF) pagam prestações:
Prestações por encargos familiares (Fonte: Le Cleiss 2019)
O ramo da Família da segurança social assenta numa rede de 102 caixas departamentais e uma caixa nacional. As Caisses d'Allocations Familiales (caixas de subsídios familiares) (CAF) pagam prestações:
De acordo com o artigo L. 512-1 do Código de Segurança Social, «Toda a pessoa francesa ou estrangeira residente em França que tenha a seu cargo uma ou mais crianças com residência em França recebe prestações familiares por estas [...]».
Têm direito às prestações familiares as pessoas que, de modo efetivo e permanente, tenham a cargo (sustento, casa, vestuário) filhos legítimos, naturais, adotivos ou até simplesmente crianças acolhidas, cujos limites etários se situam a:
A fim de compensar a perda financeira suportada pelos agregados familiares com 3 ou mais crianças, quando o mais velho atinge 20 anos de idade, um subsídio de montante fixo é pago por um período máximo de 1 ano.
Fórmula de cálculo das prestações familiares: as prestações familiares representam uma percentagem duma base mensal de cálculo das prestações familiares (Base Mensuelle de calcul des Allocations Familiales – BMAF) fixada em 413,16 € a partir de 1 de abril de 2019. Este valor é reavaliado em 1 de abril de cada ano, de acordo com a evolução média anual previsional dos preços de consumo, tabaco excluído.
Do conjunto das prestações familiares, podemos distinguir:
O abono de família é deferido a partir da segunda criança que se encontre a cargo e a residir em França. É concedido sem condição de atividade. Desde 1 de julho de 2015, o montante do abono de família é modulado consoante os rendimentos do agregado familiar ou da pessoa que tem as crianças ou os jovens a seu cargo e do número de crianças. Existem 3 escalões de rendimentos.
O subsídio de montante fixo é deferido aos agregados familiares com pelo menos 3 crianças a cargo e que deixam de beneficiar de uma fração das prestações familiares quando um dos descendentes atinge 20 anos de idade (ou seja o limite máximo de idade que dá direito ao pagamento de prestações familiares) e não recebe um rendimento profissional superior a 932,29 € por mês.
Para beneficiar deste subsídio, o agregado familiar deve conferir direito ao abono de família a favor de 3 crianças no mínimo, incluindo o jovem que completa 20 anos de idade. O subsídio é pago em relação ao jovem durante um ano, a partir do 1° dia do mês em que o jovem fez 20 anos de idade até ao mês anterior em que perfaz 21 anos.
O montante deste subsídio é de 83,60 € em 1 de abril de 2019. Tal como acontece com o abono de família, é dividido por 2 ou por 4 consoante os recursos do agregado familiar (ano N-2). Porém, um complemento degressivo pode ser concedido quando os rendimentos auferidos durante o ano civil N-2 excedem ligeiramente o limite máximo dos rendimentos aplicável ao agregado familiar.
Esta prestação é atribuída, sob condição de recurso, aos agregados familiares que tenham a seu cargo 3 descendentes no mínimo, com idade igual ou superior a 3 anos e inferior a 21 anos. O limite máximo dos rendimentos varia em função do número de crianças a cargo e da composição do agregado familiar. Para beneficiar desta prestação em 2019, o rendimento anual do agregado familiar em 2017 não devia exceder:
O valor do complemento familiar é fixado em 172,08 € ou 258,14 € (valor majorado) por mês consoante o escalão de rendimentos. O valor é o mesmo com 3 ou mais descendentes a cargo.
Este subsídio é concedido para criar uma criança privada da assistência de um ou ambos os pais ou para completar uma pensão alimentar que fora fixada mas cujo montante é baixo.
O subsídio de apoio familiar (Asf) também pode ser concedido como um adiantamento em caso de pensão alimentar não paga pelo outro progenitor.
Os requisitos para a concessão são os seguintes:
O valor deste subsídio é equivalente a:
Estas prestações encontram-se agrupadas na Paje - Prestation d'Accueil du Jeune Enfant (prestação de acolhimento de criança na primeira infância) que envolve:
Estes subsídios permitem compensar as despesas decorrentes à chegada da criança (949,24 € por cada nascimento e 1.898,47 € em caso de adoção de uma criança ou jovem com menos de 20 anos).
Estes subsídios são concedidos com condição de recursos. O limite máximo dos rendimentos é consoante o número de crianças nascidas ou nascituras. Este é aumentado quando ambos os membros do casal trabalham ou caso se trate de família monoparental. Desde 1 de janeiro de 2019, para um casal com descendente nascituro e um único salário, o montante dos rendimentos auferidos em 2017 não deve exceder 31.659 € por ano, ou 41.840 € por ano, se ambos os membros do casal trabalham ou caso se trate de uma família monoparental.
Pelo nascimento, o pagamento deste subsídio está subordinado à comprovação de que a mãe se apresentou ao 1° exame médico no decorrer das 14 primeiras semanas de gravidez.
O subsídio de base é concedido após o subsídio de nascimento ou de adoção, é uma ajuda para suportar os custos ligados ao sustento e à educação da criança. É concedido sob condição de recursos (o patamar de recursos é o mesmo que para a atribuição do subsídio de nascimento), desde o nascimento da criança até ao último dia do mês civil anterior ao do seu 3° aniversário. Em caso de adoção, o subsídio de base é concedido durante três meses, a contar da data de integração da criança ou do jovem no agregado familiar, com a condição de que a mesma tenha menos de 20 anos de idade.
Desde 1 de abril de 2018 é necessário distinguir:
A prestação partilhada para educação da criança é atribuída às crianças nascidas ou adotadas a partir do 1 de janeiro de 2015 e o complemento por livre escolha de atividade é concedido às crianças nascidas ou adotadas antes desta data.
Estas prestações permitem a um membro do casal suspender a atividade profissional ou reduzi-la para cuidar da criança.
Podem ser pagas em complemento do subsídio de base ou independentemente (caso o requerente não reúna a condição de recursos para acesso ao dito subsídio).
São concedidas sem condição de recursos a partir do primeiro descendente .
Requisito laboral: validação de 8 trimestres de contribuições no regime velhice no decurso dos:
Duração do período de pagamento
A prestação partilhada para educação da criança (PreParE) é concedida a ambos os pais da criança, durante:
O complemento por livre escolha de atividade (CLCA) é atribuído durante 6 meses ao 1° filho e até aos 3 anos de idade, para o 2° filho e os outros a seguir.
O valor mensal da PreParE/do CLCA (de 1 de abril de 2019 a 31 de março de 2020) é de:
O valor majorado da PreParE é de 652,50 €. Pode ser pago a um dos pais, com 3 ou mais filhos, que deixou completamente de exercer a sua atividade. O seu valor é superior ao da PreParE de base, mas é pago durante um período mais curto.
O limite de idade para o pagamento da CLCA para uma criança adotada é 20 anos, por um período mínimo de 1 ano.
Destina-se a compensar o custo para assegurar a guarda de uma criança menor de 6 anos, o CMG pode ser atribuído como complemento do subsídio de base (se o requerente reúne a condição de recursos) caso contrário será pago independentemente.
O CMG é concedido ao casal ou à pessoa que exerce uma atividade profissional e:
Este complemento inclui:
O subsídio de educação de criança deficiente (Allocation d'éducation de l'enfant handicapé) é um auxílio concedido sem condição de recursos às pessoas que cuidam de uma criança ou jovem com menos de 20 anos, qualquer que seja a ordem de filiação e com um grau de incapacidade permanente de:
A criança não deve ser internada com ressarcimento total dos custos de estada pelo seguro de doença, pelo Estado ou pela assistência social.
O valor inicial do subsídio é de 132,21 € por mês. As crianças portadoras de incapacidade de pelo menos 80 % podem beneficiar de um complemento de subsídio de montante variável consoante a necessidade de assistência ou o grau de deficiência. Para fins de apuramento do valor desse complemento, a criança é classificada pela Comissão dos direitos e da autonomia das pessoas deficientes (CDAPH) numa das 6 categorias existentes, determinada mediante uma grelha de avaliação que leva em conta os cuidados de saúde necessários à criança e o respetivo custo, as consequências financeiras decorrentes da deficiência ou do facto de um dos pais reduzir ou cessar a atividade profissional para cuidar dele e, por último, a obrigação de recorrer à assistência de terceira pessoa remunerada.
Os valores mensais dos complementos (de 1 de abril de 2019 a 31 de março de 2020) são os seguintes:
O beneficiário da AEEH e do complemento correspondente que assume sozinho os encargos de modo efetivo e permanente da criança deficiente, tem direito a uma majoração denominada por parent isolé monoparentalidade. É atribuída quando o estado da criança obriga a mãe ou o pai que vive só a suspender ou reduzir a atividade profissional, ou leva a recorrer à assistência de terceira pessoa remunerada.
Consoante as categorias, o valor da majoração é de:
Desde janeiro de 2019, o período de concessão da AEEH é fixado segundo as modalidades seguintes:
As famílias que beneficiam da AEEH inicial podem optar por:
Também é possível cumular o complemento da AEEH com o 3° elemento da PCH (que se destina a cobrir as despesas suplementares por apetrechamento do domicílio, do veículo ou deslocações).
Para demais informações acerca da PCH (prestação por compensação da deficiência), aceda ao site da CNSA – Caisse Nationale de Solidarité pour l'Autonomie.
Trata-se de um subsídio de solidariedade destinado a fornecer às pessoas com deficiência os recursos mínimos.
Para ter direito, estas pessoas devem cumprir várias condições:
O valor máximo do subsídio AAH é de 900 € por mês a partir de 1 de novembro de 2019. Este valor é concedido às pessoas que não têm recursos nenhuns.
As pessoas que recebem uma pensão ou renda vitalícia recebem a diferença entre o montante já recebido e os 900 €.
O subsídio AAH concedido por uma deficiência de 80 % pelo menos é atribuído por um período não inferior a 1 ano e não superior a 5 anos. Porém, é concedido sem limitação de tempo a qualquer pessoa com uma taxa de invalidez permanente de 80 % pelo menos e cujas limitações de atividade não são susceptíveis de evoluir favoravelmente, considerando os dados da ciência.
O subsídio AAH concedido por uma deficiência entre 50 e 79 % é atribuído pela CDAPH por um período de 1 a 2 anos.
Para demais informações: handicap.gouv.fr
Este subsídio é deferido sob condição de recursos e é pago a favor dos descendentes escolarizados de 6 a 18 anos de idade. O valor deste subsídio varia de acordo com a idade da criança a fim de corresponder melhor às despesas realmente efetuadas pelas famílias.
É atribuído aos agregados familiares ou às pessoas que dispõem de rendimentos inferiores a determinado montante (varia consoante a composição do agregado familiar e o número de menores que se encontram a cargo). É pago de uma só vez, no mês de agosto. Se os rendimentos do agregado familiar forem inferiores ao limite máximo que abre direito, o subsídio é pago integralmente e, se forem ligeiramente superiores ao referido valor e inferiores a um segundo valor fixado por decreto, um subsídio igual ao diferencial é neste caso concedido.
O valor do subsídio à taxa plena para o regresso às aulas em 2019, é equivalente a:
O subsídio diário de presença parental (Allocation journalière de présence parentale) é atribuído a qualquer pessoa que tem a seu cargo um menor com menos de 20 anos de idade portador de doença ou de grave deficiência tornando-se indispensável uma presença contínua e cuidados que causam constrangimento.
Pode beneficiar deste subsídio, a pessoa que deve interromper pontualmente a sua atividade e apresenta um atestado de baixa parental à entidade empregadora. O atestado médico emitido pelo médico assistente que certifica o estado da criança, deve ser submetido à supervisão médica da caixa de seguro de doença que cobre o beneficiário.
O valor do subsídio diário está fixado em 43,92 € se o beneficiário for casado ou viver maritalmente e em 52,18 euros se se tratar de um pai ou mãe que vive só. É pago por cada dia de licença, com limite máximo de 22 dias por mês.
O beneficiário tem direito a 310 dias de licença, indemnizados com base diária, a tirar durante 3 anos, em função das necessidades da criança.
Se os rendimentos da família forem inferiores a um determinado valor limite, um complemento por despesas (112,34 €) pode ser pago mediante apresentação de justificativos quando as despesas inerentes à deficiência ou à doença são superiores a 112,34 € por mês.
Este subsídio destina-se a compensar parcialmente os encargos com habitação suportados pelos agregados familiares. Os requisitos para beneficiar deste subsídio dependem das características do alojamento (superfície, salubridade), da renda e dos rendimentos do agregado familiar.
O subsídio de mudança de residência é atribuído, sob condição de recursos, aos agregados familiares que tenham 3 menores a cargo e beneficiem do subsídio familiar de habitação relativamente ao novo alojamento. O valor deste subsídio é equivalente às despesas efetivas de mudança de casa, no limite máximo de 991,58 € para 3 menores. Nos agregados familiares com mais de 3 filhos, este valor é aumentado de 82,63 € por cada descendente adicional.
Concedido pelas caixas de abono de família (CAF) ou pelas caixas mutualistas de seguro social agrícola (MAS), este subsídio de atividade visa incentivar os trabalhadores (assalariados ou não assalariados) com recursos baixos, a exercer ou retomar uma atividade profissional e apoiar o poder de compra destes.
É equivalente à diferença entre o montante fixo (cujo nível varia de acordo com a composição do agregado familiar e o número de crianças a cargo), e a totalidade dos recursos do agregado familiar, incluindo o abono familiar.
O montante fixo para uma pessoa só é de 551,51 €.
O simulador disponível no sítio da CAF permite saber se tem direito a este subsídio de atividade e calcular o valor eventual.
Observação: As prestações familiares, com exceção do subsídio de educação de criança deficiente (AEEH), são sujeitas a CRDS - Contribution pour le Remboursement de la Dette Sociale (contribuição para o reembolso da dívida social), à taxa de 0,5 %. O valor desta contribuição é diretamente descontado pelas caixas que procedem ao pagamento das prestações familiares.
Para demais esclarecimentos : ver quadro em anexo com os valores das prestações familiares e consultar o site da CAF.
Embora a presença de migrantes nas ruas de Paris não seja novidade, ela cresceu substancialmente na semana em que foi desmantelado o acampamento de Calais, referiu a vice-presidente da capital francesa (Colombe Brossel).
O número de migrantes a viver nas ruas de Paris rondará já as 2.500 pessoas.
Depois de anos a funcionar como uma base ilegal dos migrantes que tentam chegar ao Reino Unido, a "selva" foi demolida e os mais de 6 mil seres humanos que viviam no campo precário mais próximo do Canal da Mancha deveriam ser realocadas em abrigos localizados na periferia da França. Contudo, as coisas não estão a correr como planeado e a França poderá ter gerado um problema ainda maior.
É considerado migrante a pessoa que:
No dia 18 de dezembro de 1990, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a Convenção Internacional para a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e dos Membros das suas Famílias.
Será que os portugueses são mesmo assim? Porque continuam os estrangeiros a ter esta imagem de nós e do nosso país?
Será que iremos voltar a carregar a mala de cartão, a fazer o pequeno almoço com sopas de vinho, chouriço e bacalhau seco, a carregar os cestos de roupa à cabeça até aos lavadouros públicos e a ser os escravos desta Europa que nos havia sido prometida como sendo dos cidadãos e para os cidadãos?
Sim, somos gente séria e de trabalho, mas também grandes empreendedores e de grande inteligência.
Tal como no passado, também hoje, muita da gente de Baião (a nossa/minha terra) e cada vez gente mais qualificada de cá e de todo o país, se vê forçada a emigrar e a ir por esse mundo fora, com a esperança de uma vida muito melhor do que aquela que conseguem por cá para (sobre)viver.
Ao acompanhar as mensagens partilhadas por alguns dos meus familiares e amigos, ontem e hoje emigrados, cruzei-me com a partilha da imagem que se segue (foto de Camille Dino), através da qual o site www.topito.com faz alusão ao top 12 dos clichés sobre os portugueses (Top 12 des clichés tenaces sur les Portugais).
Mas, como se diz por cá, "quem não se sente não é oriundo de boa terra nem filho de boa gente".
Assim, não poderia passar ao lado destes clichés, mitos ou modas, sobre os quais tanto podemos refletir, esclarecer ou contrariar, como aproveitar para mostrar o que temos de melhor e sentir orgulho por aquilo que verdadeiramente somos e com que nos identificamos.
Somos portugueses e por tal devemos ter orgulho na nossa gente, nas nossas tradições e cultura, na nossa terra e no nosso país.
VIVA PORTUGAL, DE TODOS OS PORTUGUESES QUE TRABALHAM E SABEM TRABALHAR, DAS MULHERES BELÍSSIMAS E DOS HOMENS DE TODAS AS ALTURAS, DA BOA COMIDA E DO BOM VINHO, DAS PRAIAS, DOS RIOS, DAS MONTANHAS E DE TODAS AS PAISAGENS.
Escrevem e dizem os franceses que os portugueses são:
Os portugueses são de baixa estatura e armados pelo seu bigode arborado e por uma monosobrancelha grosseira.
Que vivem continuadamente armados com uma colher de trolha.
Não existe uma diversidade de nomes, a tradição determina que cada recém-nascido seja honorado/honrado com o nome de um antepassado.
Manuel, José, António, Maria ou Miguel, são os mais comuns e rotativamente utilizados.
Os portugueses falam alto, com voz rouca e profunda.
E pontuam a maior parte das suas frases com "carai..."
As mulheres portuguesas não se depilam e não prestam muita atenção à sua aparência física.
De qualquer forma, elas são quase todas viúvas.
A bebida nacional em Portugal é o azeite de oliveira.
Ou óleo de fígado de bacalhau, de qualquer forma é gordo e peganhento.
Apesar das suas habilidades óbvias para o trabalho manual, os portugueses não estão todos equipados com água corrente e eletricidade.
Eles costumam percorrer alguns quilómetros para lavar as suas roupas no lavadouro público, geralmente montados no burro ou a pé, carregando as bacias cheias de linho em equilíbrio sobre a sua cabeça.
Arquitetura portuguesa
Em Portugal a educação nacional oferece apenas duas orientações profissionais: O trabalho da construção e as limpezas
E tinha a opção de porteiro, mas que caiu em desuso.
O hino nacional português é "A mala de cartão", de Linda de Suza
Os adeptos do futebol também cantam sempre que os lusitanos marcam um golo (a cada 10 anos, portanto).
Ó Malhão, Malhão Face a face Toi mon amour cache Marinheiro L'étrangère
Ao domingo, depois da missa, eles reúnem-se para rezar em família
Quando vão relaxar, eles ouvem músicas lacrimejantes de antigos fadistas, em baías sujas e com toalhas de plástico laranja nas mesas
Em termos de moda, eles gostam da tendência "archibeauf" (uma espécie de tunning?), orgulhosamente alinhando camisas de mangas compridas com calções de praia coloridos.
Sem esquecer os chinelos de couro sintético com tiras cruzadas e as meias de lã de ovelha.
Portugal deverá em breve tomar uma posição idêntica à Grécia na Europa
Fora da Europa, portanto.
Será que os portugueses irão voltar aos tempos da "mala de cartão"?
Será isso que procuram os alemães e os franceses?
Antes de enfrentar duras jornadas de trabalho nos canteiros/estaleiros das obras, eles sustentam-se com um caloroso café da manhã
Principalmente constituído por bocados de pão embebido em grandes tigelas vermelhas, o chouriço, bacalhau seco e feijões cozidos.
Sou do Norte, Sou de Baião, tenho quase todos os amigos e familiares, da minha geração, emigrados, pelo que, estas notícias vindas de França preocupam-me muito e devem preocupar-nos a todos.
Li no Jornal Expresso, do dia 2 de dezembro de 2013, que a França quer acabar com os trabalhadores europeus de baixo custo, querendo isto dizer que querem acabar com milhares de empregos, de recursos, da nossa gente. Política com a qual eu até concordaria, caso não se tratasse de uma forma encapotada para mandar os portugueses de regresso a casa e para o desemprego.
Recordo que, só em França, encontram-se cerca de 100.000 trabalhadores portugueses com contractos precários e muitos outros milhares “destacados”, ou seja, pagos por baixos salários, que são processados em Portugal, por vezes até a explorar a nossa gente humilde. Mas que vai ser desta gente e destas pequenas e médias empresas?
É sabido que a Frente Nacional de Marine le Pen defende a "preferência nacional" dos franceses no acesso ao emprego em França.
E que vai ser da nossa gente?
Estamos preparados para este regresso a casa?
Lembram-se do que sucedeu com os “retornados”?
Sabem o que isto quer dizer?
Quer dizer, claramente, que se preparam para enviar para casa uns milhares de portugueses que ainda conseguiam trabalho no estrangeiro.
Já aqui falei nesta preocupação e volto a questionar: Como é que vamos um dia absorver toda esta gente nas nossas localidades do interior, onde já somos dos mais pobres e onde o trabalho remunerado é cada vez mais escasso?
Como é que se estão a preparar as autarquias locais para esta realidade assustadora?
Planeiem com tempo, sendo que, muito em breve será tarde demais!
Fontes: