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O Cristianismo ressuscitou. Aleluia, Aleluia. 

Depois de ver a casa e o cão de loiça, o que é que as crianças e jovens quererão ser quando forem grandes? 

Jogadores ou eternos adeptos de futebol?

Sabem quantos jogadores de futebol bem sucedidos há em Portugal, na Europa e no Mundo?

Sabem que mais de 80% dos jogadores de futebol ganham abaixo do salário mínimo e muitos são os que jogam gratuitamente?

Veja tudo, da piscina ao imóvel cão de loiça. Mas estude e leia algo, por exemplo "o livro negro do futebol", onde é denunciada a corrupção, a fraude e outros crimes.

 

Casa de Ronaldo.jpg

Está impresso na Constituição que "todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar". Só que, para uns poucos terem acesso ao exagero, terá de haver muita gente sem ter acesso ao essencial.

 

Determina ainda a Constituição que os jovens gozam de protecção especial para efectivação dos seus direitos económicos, sociais e culturais, nomeadamente na educação física e no desporto. Todos têm direito à cultura física e ao desporto, incumbindo ao Estado, em colaboração com as escolas e as associações e colectividades desportivas, promover, estimular, orientar e apoiar a prática e a difusão da cultura física e do desporto, bem como prevenir a violência no desporto.

 

Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover, sendo o direito à proteção da saúde realizado pela criação de condições económicas, sociais, culturais e ambientais que garantam, designadamente, a protecção da infância, da juventude e da velhice, e pela melhoria sistemática das condições de vida e de trabalho, bem como pela promoção da cultura física e desportiva, escolar e popular, e ainda pelo desenvolvimento da educação sanitária do povo e de práticas de vida saudável.

 


Resultado de imagem para criança fome futebolEstarás a pensar sobre o que queres ser quando fores grande?

 

Constituição da República Portuguesa
Artigo 65.º
Habitação e urbanismo

 1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.

2. Para assegurar o direito à habitação, incumbe ao Estado:

a) Programar e executar uma política de habitação inserida em planos de ordenamento geral do território e apoiada em planos de urbanização que garantam a existência de uma rede adequada de transportes e de equipamento social;
b) Promover, em colaboração com as regiões autónomas e com as autarquias locais, a construção de habitações económicas e sociais;
c) Estimular a construção privada, com subordinação ao interesse geral, e o acesso à habitação própria ou arrendada;
d) Incentivar e apoiar as iniciativas das comunidades locais e das populações, tendentes a resolver os respectivos problemas habitacionais e a fomentar a criação de cooperativas de habitação e a autoconstrução.

3. O Estado adoptará uma política tendente a estabelecer um sistema de renda compatível com o rendimento familiar e de acesso à habitação própria.

4. O Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais definem as regras de ocupação, uso e transformação dos solos urbanos, designadamente através de instrumentos de planeamento, no quadro das leis respeitantes ao ordenamento do território e ao urbanismo, e procedem às expropriações dos solos que se revelem necessárias à satisfação de fins de utilidade pública urbanística.

5. É garantida a participação dos interessados na elaboração dos instrumentos de planeamento urbanístico e de quaisquer outros instrumentos de planeamento físico do território.

 

Artigo 66.º
Ambiente e qualidade de vida

 1. Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender.

2. Para assegurar o direito ao ambiente, no quadro de um desenvolvimento sustentável, incumbe ao Estado, por meio de organismos próprios e com o envolvimento e a participação dos cidadãos:

a) Prevenir e controlar a poluição e os seus efeitos e as formas prejudiciais de erosão;
b) Ordenar e promover o ordenamento do território, tendo em vista uma correcta localização das actividades, um equilibrado desenvolvimento sócio-económico e a valorização da paisagem;
c) Criar e desenvolver reservas e parques naturais e de recreio, bem como classificar e proteger paisagens e sítios, de modo a garantir a conservação da natureza e a preservação de valores culturais de interesse histórico ou artístico;
d) Promover o aproveitamento racional dos recursos naturais, salvaguardando a sua capacidade de renovação e a estabilidade ecológica, com respeito pelo princípio da solidariedade entre gerações;
e) Promover, em colaboração com as autarquias locais, a qualidade ambiental das povoações e da vida urbana, designadamente no plano arquitectónico e da protecção das zonas históricas;
f) Promover a integração de objectivos ambientais nas várias políticas de âmbito sectorial;
g) Promover a educação ambiental e o respeito pelos valores do ambiente;
h) Assegurar que a política fiscal compatibilize desenvolvimento com protecção do ambiente e qualidade de vida.

 

Artigo 67.º
Família

1. A família, como elemento fundamental da sociedade, tem direito à protecção da sociedade e do Estado e à efectivação de todas as condições que permitam a realização pessoal dos seus membros.

2. Incumbe, designadamente, ao Estado para protecção da família:

a) Promover a independência social e económica dos agregados familiares;
b) Promover a criação e garantir o acesso a uma rede nacional de creches e de outros equipamentos sociais de apoio à família, bem como uma política de terceira idade;
c) Cooperar com os pais na educação dos filhos;
d) Garantir, no respeito da liberdade individual, o direito ao planeamento familiar, promovendo a informação e o acesso aos métodos e aos meios que o assegurem, e organizar as estruturas jurídicas e técnicas que permitam o exercício de uma maternidade e paternidade conscientes;
e) Regulamentar a procriação assistida, em termos que salvaguardem a dignidade da pessoa humana;
f) Regular os impostos e os benefícios sociais, de harmonia com os encargos familiares;
g) Definir, ouvidas as associações representativas das famílias, e executar uma política de família com carácter global e integrado;
h) Promover, através da concertação das várias políticas sectoriais, a conciliação da actividade profissional com a vida familiar.

 

Artigo 68.º
Paternidade e maternidade

1. Os pais e as mães têm direito à protecção da sociedade e do Estado na realização da sua insubstituível acção em relação aos filhos, nomeadamente quanto à sua educação, com garantia de realização profissional e de participação na vida cívica do país.

2. A maternidade e a paternidade constituem valores sociais eminentes.

3. As mulheres têm direito a especial protecção durante a gravidez e após o parto, tendo as mulheres trabalhadoras ainda direito a dispensa do trabalho por período adequado, sem perda da retribuição ou de quaisquer regalias.

4. A lei regula a atribuição às mães e aos pais de direitos de dispensa de trabalho por período adequado, de acordo com os interesses da criança e as necessidades do agregado familiar.

 

Artigo 69.º
Infância

1. As crianças têm direito à protecção da sociedade e do Estado, com vista ao seu desenvolvimento integral, especialmente contra todas as formas de abandono, de discriminação e de opressão e contra o exercício abusivo da autoridade na família e nas demais instituições.

2. O Estado assegura especial protecção às crianças órfãs, abandonadas ou por qualquer forma privadas de um ambiente familiar normal.

3. É proibido, nos termos da lei, o trabalho de menores em idade escolar.

 
Artigo 70.º
Juventude

1. Os jovens gozam de protecção especial para efectivação dos seus direitos económicos, sociais e culturais, nomeadamente:


a) No ensino, na formação profissional e na cultura;
b) No acesso ao primeiro emprego, no trabalho e na segurança social;
c) No acesso à habitação;
d) Na educação física e no desporto;
e) No aproveitamento dos tempos livres.

2. A política de juventude deverá ter como objectivos prioritários o desenvolvimento da personalidade dos jovens, a criação de condições para a sua efectiva integração na vida activa, o gosto pela criação livre e o sentido de serviço à comunidade.

3. O Estado, em colaboração com as famílias, as escolas, as empresas, as organizações de moradores, as associações e fundações de fins culturais e as colectividades de cultura e recreio, fomenta e apoia as organizações juvenis na prossecução daqueles objectivos, bem como o intercâmbio internacional da juventude.

 

Mas se é daqueles que ficam deslumbrados com a riquesa do futebol, então segue~se a lista dos 10 jogadores mais ricos, sendo este ranking liderado por Cristiano Ronaldo e Messi:

 

1- Cristiano Ronaldo 

Fortuna estimada: 238 milhões de euros.

 

 

2- Lionel Messi

Fortuna estimada: 225 milhões de euros.

 

3-  Neymar 

Fortuna estimada: 152 milhões de euros.

 

                   

 

4- Zlatan Ibrahimovic, ou "Ibrakadabra" 

Fortuna estimada: 118 milhões de euros.

 

 

5- Wayne Rooney ou Shrek 

Fortuna estimada: 116 milhões de euros.

 

 

6- Kaká 

Fortuna estimada: 108 milhões de euros.

 

 

7- Samuel Eto

Fortuna estimada: 98 milhões de euros.

 

 

8- Raul 

Fortuna estimada: 95 milhões de euros.

 

 

9- Ronaldinho Gaúcho 

Fortuna estimada: 93 milhões de euros.

 

 

10- Frank Lampard  

Fortuna estimada: 90 milhões de euro

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Não tenham inveja, é só um F a chegar ao aeroporto. O Mário Soares veio de comboio e o Álvaro Cunhal, que estava à sua espera, ficou em 2.º lugar. 

Ronaldo o primeiro.jpg 

F; F; F; Sabe o que significa?

A expressão Três F é uma junção dos termos "Futebol, Fado e Fátima".

Ora, se em 2007 a RTP havia destacado Salazar como o melhor dos "Grandes Portugueses", entre 100 individualidades, ficando Cristiano Ronaldo em 69.º, porque é que estranham agora o facto de ter subido para 1.º lugar? Não se preocupem. É só um F e desse o povo gosta ou com ele se entretém.
 

Estes Três F são frequentemente referidos como os três pilares da ditadura de António de Oliveira Salazar para a pacificação da população e alienação da mesma no que concerne a política do país na altura. Esta expressão é ainda hoje usada quando se refere a pouca participação da população portuguesa nos assuntos da sociedade.

 
PARA QUE SE PERCEBA E FIQUE REGISTADO:
 

Os Grandes Portugueses foi um programa televisivo da RTP1 baseado no programa de grande êxito da BBC - "Greatest Britons". Alguns excertos deste programa estão a ser emitidos até hoje nos intervalos da RTP Internacional.

O projecto foi para o ar em Outubro de 2006 e a final ocorreu no dia 25 de Março de 2007. O político António de Oliveira Salazar, Presidente do Conselho de Ministros por mais de 40 anos, foi o vencedor, com 41% dos votos.

 

O debate

O primeiro debate televisivo dos Grandes Portugueses foi transmitido a 25 de Outubro de 2006 no horário nobre da RTP1. O debate foi moderado pela apresentadora do programa, Maria Elisa Domingues e teve como convidados:

 

Os 100 Mais

Durante o fim-de-semana de 13 e 14 de Janeiro de 2007 foram anunciados os 90 melhores portugueses e os 10 finalistas. Em duas edições (uma em Lisboa, outra no Porto), Maria Elisa Domingues, após cerca de dois meses de apuração dos votos, anunciou os 100 Mais.

Lista dos 100 maiores portugueses

1. António de Oliveira Salazar (1889-1970) - presidente do conselho de ministros

2. Álvaro Cunhal (1913-2005) - líder comunista

3. Aristides de Sousa Mendes (1885-1954) - diplomata

4. D. Afonso Henriques (1111-1185) - primeiro rei de Portugal

5. Luís de Camões (1524-1580) - poeta épico e lírico

6. D. João II (1455-1495) - 13º rei de Portugal

7. Infante D. Henrique (1394-1460) - impulsionador dos descobrimentos

8. Fernando Pessoa (1888-1935) - poeta modernista e escritor

9. Marquês de Pombal (1699-1782) - ministro do Reino

10. Vasco da Gama (1469-1524) - navegador

11. Salgueiro Maia (1944-1992) - militar, capitão de Abril

12. Mário Soares (1924-2017) - político

13. Santo António (1195-1231) - religioso

14. Amália Rodrigues (1920-1999) - fadista

15. Eusébio (1942-2014) - futebolista

16. Sá Carneiro (1934-1980) - político

17. Pinto da Costa (1937-) - dirigente desportivo

18. Nuno Álvares Pereira (1360-1431) - militar

19. João Almeida (1628-1691) - missionário

20. José Mourinho (1963-) - treinador de futebol

21. Agostinho da Silva (1906-1994) - filósofo

22. Eça de Queirós (1845-1900) - escritor

23. Egas Moniz (1874-1955) - médico, investigador

24. D. Dinis (1261-1325) - Rei

25. Fernando Nobre (1951-) - Fundador da AMI, médico

26. José Hermano Saraiva (1919-2012) - historiador

27. Cavaco Silva (1939) - político, professor, presidente da República

28. Humberto Delgado (1906-1965) - militar, político

29. Zeca Afonso (1929-1987) - cantor, compositor

30. Luís Figo (1972) - futebolista

31. Marcello Caetano (1906-1980) - político, professor

32. Pedro Nunes (1502-1578) - matemático, cosmógrafo

33. Padre António Vieira (1608-1697) - religioso, escritor, pregador

34. Florbela Espanca (1894-1930) - poeta

35. Fernão de Magalhães (c.1480-1521) - navegador

36. Maria de Lurdes Pintasilgo (1930-2004) - política

37. D. João I (1357-1433) - rei

38. Sophia de Mello Breyner (1919-2004) - escritora

39. Antónia Ferreira, "Ferreirinha" (1811-1896) - empresária

40. Padre Américo (1887-1953) - religioso, filantropo

41. António Damásio (1944) - cientista

42. Afonso de Albuquerque (1462-1515) - político, militar

43. D. Manuel I (1469-1521) - rei

44. José Saramago (1922-2010) - escritor

45. Rainha Santa Isabel (1274-1336) - rainha

46. Catarina Eufémia (1928-1954) - trabalhadora rural

47. Carlos Paredes (1925-2004) - compositor, intérprete, guitarrista

48. José Sócrates (1957-) - político

49. Pedro Álvares Cabral (1467-1520) - navegador

50. Ruy de Carvalho (1927-) – actor

51. Padeira de Aljubarrota (século XIV/XV) - padeira, heroína

52. Alberto João Jardim (1943-) - político

53. Almada Negreiros (1893-1970) - pintor, escritor

54. Vasco Gonçalves (1921-2005) - militar, político

55. Álvaro Siza Vieira (1933-) - arquitectura

56. Belmiro de Azevedo (1938-) - empresário

57. Sousa Martins (1843-1897) - médico

58. Maria do Carmo Seabra (1955-) - política

59. Pe António Vieira (1580-1634) - missionário, explorador

60. D. Carlos I (1863-1908) - rei

61. Mariza (1973) - fadista

62. D. Leonor de Viseu (1458-1525) - rainha

63. Rosa Mota (1958-) - atleta

64. António Teixeira Rebelo (1748-1825) - militar

65. D. Afonso III (1210-1279) - rei

66. Vítor Baía (1969-) - futebolista

67. Bartolomeu Dias (c.1450-1500) - navegador

68. Otelo Saraiva de Carvalho (1936) - militar, político

69. Cristiano Ronaldo (1985) - jogador de futebol

70. Herman José (1954) - humorista

71. D. Maria II (1819-1853) - rainha

72. Carlos Lopes (1947-) - atleta

73. Afonso Costa (1871-1937) - político

74. Fontes Pereira de Melo (1819-1887) - político

75. Gago Coutinho (1869-1959) - aviador, historiador, geógrafo

76. Ricardo Araújo Pereira (1974-) - humorista

77. Manuel Sobrinho Simões (1947-) - médico, investigador

78. Bocage (1765-1805) - escritor

79. Hélio Pestana (1985-) - actor

80. Jorge Sampaio (1939-) - político

81. António Champalimaud (1918-2004) - empresário

82. António Lobo Antunes (1942-) - escritor

83. Gil Vicente (c.1465-c.1536) - dramaturgo

84. Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992) - pintora

85. Miguel Torga (1907-1995) - escritor

86. Natália Correia (1923-1993) - escritora, poetisa, política

87. Edgar Cardoso (1913-2000) - engenheiro

88. Fernão Mendes Pinto (c.1510-1583) - escritor, explorador

89. Irmã Lúcia (1907-2005) - religiosa

90. Alfredo da Silva (1871-1942) - industrial

91. Pedro Hispano (c.1205-1277) - religioso, Papa

92. Damião de Góis (1502-1574) - humanista

93. D. João IV (1604-1656) - rei

94. Joaquim Agostinho (1943-1984) - ciclista

95. Adelaide Cabete (1867-1935) - médica

96. Almeida Garrett (1799-1854) - escritor

97. António Gentil Martins (1930) - médico

98. António Variações (1944-1984) - cantor, compositor

99. Paula Rego (1935) - pintora

100. Maria João Pires (1944) - pianista

O Top 10

Os dez Grandes Portugueses:

NomeNasc.MorteCargo/profissãoNomeNasc.MorteCargo/profissão
Antonio de Oliveira SalazarAntónio de Oliveira Salazar18891970Presidente do Conselho de Ministros (1932-1968), durante o período do Estado NovoRei D. João IIRei D. João II1455149513º Rei de Portugal e impulsionador dos descobrimentos portugueses
Álvaro CunhalÁlvaro Cunhal19132005Líder comunista durante o Estado Novo e pós-Revolução dos cravosInfante D. HenriqueInfante D. Henrique13941460Infante e impulsionador dos descobrimentos portugueses
Aristides de Sousa MendesAristides de Sousa Mendes18851954Diplomata que, contrariando o seu próprio governo, atribuiu vistos aos passaportes de refugiados, salvando a vida a centenas de judeus, durante a Segunda Guerra MundialFernando PessoaFernando Pessoa18881935poeta modernista e escritor
D. Afonso HenriquesD. Afonso Henriques11111185Fundador do Estado e primeiro Rei de PortugalSebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de PombalMarquês de Pombal16991782Ministro de D. José I e responsável pela reconstrução de Lisboa e outras cidades após o Terramoto de 1755
Luís de CamõesLuís de Camões15241580Poeta épico e lírico, autor de Os LusíadasVasco da GamaVasco da Gama14691524Primeiro navegador a completar a viagem marítima entre Europa e Índia, em 1497-1499

Defensores

Cada finalista foi defendido por uma personalidade, que foi anunciada no programa de 16 de Janeiro de 2007. Todos os defensores fizeram um documentário sobre o seu "protegido" para incentivar o voto nesse Grande Português.

FinalistaDefensor
D. Afonso HenriquesLeonor Pinhão
Álvaro CunhalOdete Santos
António de Oliveira SalazarJaime Nogueira Pinto
Aristides de Sousa MendesJosé Miguel Júdice
Fernando PessoaClara Ferreira Alves
Infante D. HenriqueGonçalo Cadilhe
D. João IIPaulo Portas
Luís Vaz de CamõesHelder Macedo
Marquês de PombalRaul Miguel Rosado Fernandes
Vasco da GamaAna Gomes

Votação final

A votação decorreu entre o dia 15 de Janeiro de 2007 e o dia 25 de Março de 2007. O sistema de votação foi auditado pela PricewaterhouseCoopers.

PosiçãoVotosCandidato
41,0 %António de Oliveira Salazar
19,1 %Álvaro Cunhal
13,0 %Aristides de Sousa Mendes
12,4 %D. Afonso Henriques
4,0 %Luís Vaz de Camões
3,0 %D. João II
2,7 %Infante D. Henrique
2,4 %Fernando Pessoa
1,7 %Marquês de Pombal
10º0,7 %Vasco da Gama

 

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Car@s amig@s, não pensem que estou a brincar com trocadilhos ou que não quero ver o Panteão Nacional a prestar as devidas honras, bem como a homenagear e a perpetuar a memória aos cidadãos portugueses (apesar de não me entender muito bem com os lucros da bola, para mim Eusébio era um Grande Homem e Cidadão português) “que se distinguiram por serviços prestados ao País, no exercício de altos cargos públicos, altos serviços militares, na expansão da cultura portuguesa, na criação literária, científica e artística ou na defesa dos valores da civilização, em prol da dignificação da pessoa humana e da causa da liberdade” (Art.º 2.º da Lei n.º 28/2000, de 29 de novembro).

Eusébio, futebol,política, Ronaldo, nacional, bota de ouro

 

No entanto, como perdi recentemente familiares que me eram e são queridos e como sei o quanto isso custa, quer sentimentalmente, quer monetariamente, sinto-me na obrigação de expressar para esta máquina aquilo que sinto, mesmo sem grande reflexão:

 

1.º São muitíssimos os milhões e interesses que se lavam com o futebol, enquanto deixam morrer à fome milhões de crianças e jovens, sobretudo em África;

 

2.º As homenagens devem perpetuar a memória da vida e obra, bem como das boas acções dos Grandes Homens (como foi Eusébio para além do futebol) e não gerar meros símbolos nacionais que depois servem para cobrar 3€ de entrada para visitar a sua lápide no Panteão Nacional;

 

3.º Se as famílias e amigos já sofrem tanto com a perda de um Grande Homem e com um só funeral, porque é que este tem de ser enterrado hoje para ser transladado daqui a um ano? No caso da Amália até diziam que tinha de passar 4 anos. Pretendem duplicar o sofrimento dos familiares e amigos? Ou exibir-se duas vezes junto de um Grande Homem?

 

4.º Um pai ou mãe que perde um filho, tem dois dias para decidir onde quer enterrar o seu Grande Herói Nacional, por isso, pergunto: Porque é que os representantes do povo não têm capacidade de decidir em dois dias onde depositar os restos mortais de um Grande Homem? Estão à espera que aconteça um milagre durante um ano, após a morte? Não se baseiam em toda uma vida e obra e nas ações praticadas pelos Grandes Homens para tomar uma decisão? Se assim é, a vida e obra de Eusébio já teria de estar avaliada há muito tempo;

 

5.º Se é uma questão de dinheiro, questionem-se como é que o comum dos cidadãos enterra os seus mortos. Um Grande Homem não desejará para si o mais simples dos funerais?

 

A alusão a Cristiano Ronaldo foi simplesmente para despertar a sua atenção, sendo que, se fosse uma questão de dinheiro ou de reconhecimento da simbologia, certamente Cristiano Ronaldo, que é um grande símbolo nacional (e até se está a fazer um Grande Homem), suportaria todos esses encargos e deixaria, desde já, uma conta bancária de parte para custear a transladação de todos os jogadores de futebol.

 

EUSÉBIO NÃO FOI SÓ UM JOGADOR DE FUTEBOL! FOI UM GRANDE HOMEM!

POR ISSO DEVE SER HOMENAGEADO E CUSTEADA A SUA TRANSLADAÇÃO, POR TODOS.

 

Se os representantes do povo têm tanta dificuldade para tomar uma decisão sobre a vida e obra dos Grandes Homens portugueses, que entreguem esse papel aos adeptos de futebol que eles decidem em 90 minutos esse jogo. Quem sabe não decidiam, desde logo, transladar os restos mortais para o estádio do benfica? Afinal de contas era ali que Eusébio se sentia em casa.

 

Termino referindo que, para além de Eusébio, há muitos outros Grandes Homens e Grandes Mulheres que se destacaram mundialmente pela sua vida e obra, os quais mereciam e merecem, há muito tempo, ser transladados ou serem homenageados com uma simples lápide no Panteão Nacional, seja no Panteão de Coimbra, de Lisboa, ou de qualquer outro local.

 

Os Grandes Homens valem pelas suas ações, sendo que não se importam com o local, apenas querem que olhem para os seus exemplos de vida e obra e pratiquem idênticas boas ações.

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Eusébio, um dos africanos mais português do mundo.

por José Pereira (zedebaiao.com), em 05.01.14

O País não é so futebol, mas pelo futebol passam Homens muito bons.

 

Obrigado Eusébio por seres um dos africanos mais português do Mundo. 

A morte não é o pior momento da vida, pensemos no sofrimento diário porque passam milhões de crianças no Mundo, sobretudo em África. 

Quanto dinheiro se desperdiça ou se branqueia com o futebol? 

 

Eusébio,  benfica, portugal, África

 

Eusébio
EusébioMPIH • GCIH • GCM
Eusébio em 1972
Informações pessoais
Nome completoEusébio da Silva Ferreira
Data de nasc.25 de janeiro de 1942
Local de nasc.Lourenço MarquesÁfrica Oriental Portuguesa
Hoje: Moçambique
NacionalidadePortugal portuguesa
Falecido em5 de janeiro de 2014 (71 anos)
Local da morteLisboaPortugal
Altura1,75 m
ApelidoPantera NegraKing
Informações profissionais
Período em atividade1957-1980 (23 anos)
PosiçãoAvançado
Clubes profissionais
AnosClubesJogos (golos)
19571960
19601975
1975
1975
19751976
19761977
1976
1977
19771978
19771978
19791980
Sporting Lourenço Marques
Benfica
Rhode Island Oceaneers
Boston Minutemen
Monterrey
Beira-Mar
Toronto Metros-Croatia
Las Vegas Quicksilvers
New Jersey Americans
União de Tomar
Buffalo Stallions (no interior)
42 (77)
614 (638)
11 (9)
7 (11)
10 (1)
12 (3)
25 (18)
17 (2)
4 (5)
2 (1)
5 (1)
Seleção nacional
19611973Flag of Portugal.svg Portugal64 (41)

Eusébio da Silva Ferreira, conhecido simplesmente por Eusébio (Lourenço Marques25 de janeiro de 1942  — Lisboa5 de janeiro de 20141 ), foi um futebolista português. Nascido na capital deMoçambique2 , é considerado um dos melhores futebolistas de todos os tempos pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFHHS), especialistas e fãs.

Eusébio ajudou a Seleção Nacional Portuguesa a alcançar o terceiro lugar no Campeonato do Mundo de 1966, sendo o maior marcador da competição (recebendo a Bota de Ouro), com nove golos (seis dos quais foram marcados em Goodison Park) e tendo recebido a Bola de Bronze. Ganhou a Bola de Ouro em 1965 e ficou em segundo lugar na atribuição da mesma em 1962 e 1966. Eusébio jogou pelo Sport Lisboa e Benfica 15 dos seus 22 anos como jogador de futebol, sendo associado principalmente ao clube português, e é o melhor marcador de sempre da equipa, com 638 golos em 614 partidas oficiais. No Benfica ganhou 11 Campeonatos Nacionais (1960-1961, 1962-1963, 1963-1964, 1964-1965, 1966-1967, 1967-1968, 1968-1969, 1970-1971, 1971-1972, 1972-1973 e 1974-1975), 5 Taças de Portugal (1961-1962, 1963-1964, 1968-1969, 1969-1970 e 1971-1972), 1 Taça dos Campeões Europeus (1961-1962) e ajudou a alcançar mais três finais da Taça dos Campeões Europeus (1962-1963, 1964-1965 e 1967-1968). Foi o maior marcador da Taça dos Campeões Europeus em 1965, 1966 e 1968. Ganhou ainda a Bola de Prata sete vezes (recorde nacional) em 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1970 e 1973. Foi o primeiro jogador a ganhar a Bota de Ouro, em 1968, façanha que mais tarde repetiu em 1973.

Alcunhado de O Pantera NegraA Pérola Negra ou O Rei em Portugal, Eusébio marcou 733 golos em 745 partidas oficiais na sua carreira. Era conhecido pela sua velocidade, técnica, atleticismo e pelo seu poderoso e preciso remate de pé direito, tornando-o num prolífico goleador e num dos melhores marcadores de livres de sempre. É considerado o melhor futebolista de sempre do Benfica e de Portugal e um dos primeiros avançados de classe mundial africanos. Apesar de ter nascido em Moçambique, Eusébio só poderia jogar pela Seleção Portuguesa, como Matateu e Mário Coluna, entre outros, antes dele, já que o país africano era considerado um território ultramarino de Portugal e os seus habitantes eram considerados portugueses.

O nome de Eusébio aparece muitas vezes nas listas e votações de melhores jogadores de futebol de sempre feitas pelos críticos de futebol e fãs. Foi eleito o nono melhor jogador de futebol do século XX numa pesquisa realizada pela IFFHS3 , faz parte da lista dos 50 melhores jogadores de todos os tempos do Planète Foot4 , ficou no 8º lugar da lista "Os melhores do século XX" elaborada pela revista Placar5 e foi eleito o décimo melhor jogador de futebol do século XX numa pesquisa realizada pela revista World Soccer6 . Pelé nomeou Eusébio como um dos 125 melhores jogadores de futebol vivos na sua lista FIFA 100, elaborada em 2004. Eusébio ficou em sétimo lugar na votação online para o Jubileu de Ouro da UEFA. Em Novembro de 2003, para comemorar o Jubileu da UEFA, foi escolhido como o jogador de ouro de Portugal pela Federação Portuguesa de Futebol como o seu melhor jogador dos últimos 50 anos.

Desde que se retirou, Eusébio tem sido um embaixador de futebol e é um dos rostos mais conhecidos do desporto. Eusébio é muitas vezes elogiado pelo seu conhecido fair-play e humildade, até mesmo pelos adversários. Foram realizadas várias homenagens por parte da FIFA, da UEFA, da Federação Portuguesa de Futebol e do Benfica em sua honra. O ex-jogador do Benfica, da Seleção Portuguesa, e amigo, António Simões, reconhece a sua influência no Benfica e disse: "Com Eusébio talvez pudéssemos ser tri-campeões europeus, sem ele talvez pudéssemos ganhar o campeonato”.

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