Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
Neste espaço (https://www.psprimarias2014.pt/#resultados) são apresentados os resultados provisórios por estrutura organizacional federativa do Partido Socialista (PS).
Agora, o foco da missão e da estratégia deve ser Portugal.
No entanto, há ainda um partido para reorganizar e credibilizar por via da pluralidade que é característica do PS.
Espero que esta reorganização não deixe de parte a matriz ideológica que está bem determinada desde a fundação do PS. Inovar e renovar não implica que se abandone a matriz ideológica com que os socialistas se identificam e pela qual sempre lutaram e trabalharam. Mas é necessário e urgente renovar e inovar com respeito pelo passado e a pensar no futuro.
Os socialistas são ideologicamente de esquerda democrática.
Quanto ao processo eleitoral, estejamos cientes de que a arrogância política, o insulto ou o ataque pessoal baixo, não se esbatem com outro ataque igual.
Ganhar ou perder é um resultado normal em democracia. Mas saber aceitar e respeitar os resultados é um dom das mulheres e homens democratas.
Viver em democracia e aceitar os resultados não é, nem deve ser, um conformismo disfarçado. É legítimo que se lute por aquilo em que se acredita. Todos temos e devemos continuar a ter convergências e divergências, sendo isso óptimo para a democracia, para o PS e acima de tudo para o País.
Saibamos conviver em democracia e acabemos com os insultos e ataques baixos, sendo que estes nos levam a retaliar ou a defender nos mesmos termos. Mas para isso é necessário liderar, gerir ou governar com seriedade e empenhamento.
O processo eleitoral e as ambições, legitimas ou exageradas, por vezes descontrolam a nossa maneira de ser e acabam por nos fazer perder a razão, mas, agora que estamos mais serenos, continuemos a ter e a conviver num partido plural de ideias, de opiniões, de projetos e mesmo de legítimas aspirações, mas sem atropelos, sem afastamentos ou expulsões e sem excessivas ambições pessoais.
A missão deve estar sempre focada para o interesse comum e para Portugal, mas nunca para o nosso umbigo. Devemos saber trabalhar pelo que as pessoas precisam e não pelo que algumas pessoas querem.
Eu estarei sempre nessa luta.
Mas recordo que, apesar da maior quota de responsabilidade residir agora do lado de quem ganhou, sendo que é a quem compete, em primeiro lugar, dar o exemplo e trabalhar para servir o nosso país, o certo é que aqueles que perdem também têm uma boa quota parte sobre a responsabilidade do que venha a ser feito.
Por isso, saibamos viver e conviver em democracia, mas sem os eternos conformismos inconformados.
Calar e consentir para depois apunhalar é pior do que desassossegar.
O Sr. Presidente da República acaba de sugerir que, relativamente ao endividamente público, comecemos a ler e a aprender com os excelentes exemplos de endividamento público com que nos brindou quando (des)governou o nosso Pais, ou com a dissertação de doutoramento do Sr. Cavaco Silva: ”A Contribution to the Theory of the Macroeconomic Effects of Public Debt” (Cavaco Silva, 1973), estudos com os quais parece ter aprendido pouco.
Atendendo aos péssimos exemplos dos governos que o Sr. Silva encabeçou e ao excesso de endividamento público com que nos brindou, será que aprendeu algo com a sua dissertação? Terá sido o próprio a desenvolver os estudos da dissertação? Pelos vistos parece que aprendeu tudo errado! É que se hoje há muito plágio e excesso de endividamenfo, o certo é que há mais de 40 anos muito pior se fazia por simpatia ou favor político a um regime ditatorial salazarista.
O Sr. Político Silva, enquanto doutorado e professor especialista em endividamento público, acabou de emitir e promulgar um diploma de burrice a todos os governantes, deputados e dirigentes políticos, inclusive aos do seu próprio partido (mas não só) ao proferir publicamente que os politicos deveriam aprender com o teor da sua "sábia" tese sobre o sucessivo aumento do endividamenfo público, para que todos os governantes, deputados e dirigentes políticos se possam entreter meramante a discutir sem nada resolver nem solucionar, e muito menos sem renegociar a dívida/juros!?
Pelos vistos, parece que aprenderam todos que o grande objetivo visa manter ou aumentar o endividamento público e preferencialmente com juros o mais elevados possível, de modo a alimentar os banqueiros e toda a corja que circula e se alimenta pelos corredores da promiscuidade político-partidária, político-empresarial e político-financeira.
A ser assim, então para que é que serve o debate? Só para distrair ou entreter o povo, enquanto se continua a encher o bolso dos banqueiros e dos especuladores que mantêm o rabo assente nas grandes praças financeiras que ninguém regula nem controla devidamente?
Para entreter o povo já basta o Fernando Mendes com o "Preço Certo", as novelas e o futebol. Portugal e os portugueses não precisam de mais novelas e muito menos de programas de chamada de valor acrescentado.
Já ninguém quer continuar a enterter-se e muito menos a desperdiçar tempo com discussões que pouco ou nada produzem de útil e que nada de bom visam atingir ou melhorar, a não ser manter ou aumentar o endividamento público a juros excessivamente elevados e a facilitar a alta rentabilidade para os banqueiros que enchem bem os bolsos à custa de todo um povo já devastado pela especulação das grandes praças financeiras internacionais.
Mas por falar em estudos, seja nas Primárias ou nas Universidades, todos temos conhecimento que os jovens estudantes estão neste momento a preparar-se para dar os seus primeiros passos no ensino superior e por dentro das verdadeiras Universidades. Contudo, o certo é que este foi um fim-de-semana de aulas em fracas "escolas" ou "universidades" (!?) que se fazem numa hora, onde "professores doutorados", em estratagemas muito pouco democráticos e em endividamento público, se esforçam para instruir os seus alunos político-partidários, político-empresariais e politico-financeifo, para os estratagemas da alta finança, da austeridade e do endividamento infinito de um País, por via do sufoco do seu povo e de uma eterna vida de miséria.
A Sr.a Ministra das Finanças (Maria Luís Albuquerque) foi à "Universidade?" de Verão, do PSD, desafiar os partidos para um debate no parlamento sobre a dívida pública, tendo inclusivamente determinado o trabalho de casa que todos os alunos dos outros partidos deveriam fazer, impondo que "cada partido deveria apresentar as suas soluções de forma estruturada e com exemplos concretos do que outros países fizeram"!!!? Como se a maioria dos paises da Europa ou do Mundo tivessem dado provas de excelência da governação e gestão da causa e da coisa pública ou mesmo do combate à promiscuidade politico-financeira que tem ajudado a facilitar e a desenvolver a corrupção.
Por outro lado, o sr. professor doutor em endividamente público (Aníbal Silva), veio ainda reforçar todo este folclore com o exemplo da sua douta sabedoria e incrível inteligência, que supostamente havia impresso e defendido, há 40 anos, na sua dissertação de doutoramento, ”A Contribution to the Theory of the Macroeconomic Effects of Public Debt”(1973), mas que, pelo que constatamos de toda a sua vida político-partidária e governativa, pouco ou nada serviu.
Senão vejamos quem deve ir aprender ou com quem se deve aprender:
Este artigo expõe como se tem gerido Portugal, e quem o tem gerido. Deixa ainda a nu a gravidade a que o país chegou.
(in: http://apodrecetuga.blogspot.com/2013/08/a-seguir-socrates-cavaco-silva-foi-o.html#ixzz3CgoANhxh
Aumento da dívida (1000 M €) | Variação % | |
Passos | ||
2011-jul 2013 | 54,0 | 35,5 |
Durão/Santana | ||
2002-2005 | 18,2 | 25,1 |
Cavaco | ||
1985-1995 | 38,4 | 431,5 |
Balsemão | ||
1981-1983 | 2,4 | 104,3 |
>>>Entre 1956 e 1959 tira o Curso de Contabilidade (ISCAL).
>>>Entre 1960 e 1963, por via de um processo de equivalências, frequenta o Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (actual ISEG), mas não conclui o curso.
>>> Anda por Moçambique até 1965, mas consta na sua biografia que se terá formado em Finanças em 1963.
>>> Logo que recém formado, torna-se bolseiro do Centro de Economia e Finanças da Fundação Calouste Gulbenkian, onde se dedica à investigação, a partir de 1967.
>>>Publica então um primeiro título, O Mercado Financeiro Português em 1966 (1967). Entretanto iniciara funções como assistente de Finanças Públicas, no ISCEF, onde leccionou até 1978. Mantendo a bolsa da Fundação Gulbenkian, parte com a família para a Grã-Bretanha, onde viria a doutorar-se em Economia Pública, na Universidade de York, em 1971.
>>> Entre 1967 e 1973 desenvolve a sua dissertação de doutoramento, publicada logo de seguida com o título "A Contribution to the Theory of the Macroeconomic Effects of Public Debt" (1973).
>>>Regressado a Portugal, pouco antes do 25 de Abril, manteve-se como investigador na Fundação Gulbenkian, integrando depois o respectivo Centro de Economia Agrária.
>>> Em 1977 mudar-se-ia para o Banco de Portugal, assumindo o cargo de director do Departamento de Estatística e Estudos Económicos. Ao mesmo tempo passou a integrar, como vogal, a Comissão Instaladora da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. Pouco depois leccionaria também na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa.
>>>Em 1979 prestou provas públicas para professor extraordinário de Economia Pública, na Universidade Nova de Lisboa, onde chegaria a professor catedrático.
Com a vitória da Aliança Democrática, coligação partidária entre o Partido Social Democrata (PPD/PSD), o Partido do Centro Democrático e Social (CDS) e o Partido Popular Monárquico (PPM), foi convidado a exercer funções como ministro das Finanças e do Plano (1980–1981) do VI Governo Constitucional, de chefiado por Francisco Sá Carneiro. Porém, após a morte do primeiro-ministro, recusa-se a integrar o governo de Francisco Pinto Balsemão, abdicando também do lugar de deputado para o qual tinha sido eleito. Em Fevereiro de 1981 é eleito, pela Assembleia da República, presidente do Conselho Nacional do Plano (órgão que antecedeu o Conselho Económico e Social), e que dava pareceres sobre as Grandes Opções do Plano.
Militante do Partido Social Democrata desde a sua fundação, foi ao VIII Congresso onde encabeçou uma lista candidata ao Conselho Nacional. No mesmo ano é eleito presidente da Assembleia Distrital da Área Metropolitana de Lisboa do PSD.
Na Primavera de 1985 foi nomeado membro da Comissão Instaladora do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, pouco antes da política lhe ditar o afastamento do ensino (na Universidade Nova de Lisboa e na Universidade Católica Portuguesa), por uma década.
Depois da demissão de Carlos Alberto da Mota Pinto em 1985 (dos cargos de vice-primeiro-ministro e presidente do PSD) foi convocado um Congresso Nacional no Casino da Figueira da Foz. Inesperadamente, Mota Pinto morre, vítima de um ataque cardíaco, e o congresso parecia disputar-se entre João Salgueiro e Rui Machete. Porém, contra as previsões, foiCavaco Silva quem acabou eleito presidente do partido. O falhanço das negociações com o Partido Socialista levaram à rotura do Bloco Central, que havia sido constituído em 1983. Como consequência, Ramalho Eanes dissolveu o Parlamento. Nas eleições legislativas de 1985, que se seguiram, o PSD obteve o melhor resultado de sempre (29,8% dos votos) dando início a um governo minoritário (o X Governo, chefiado por Cavaco Silva).
Poderá consultar aqui a tese de Cavaco Silva
Espero que aprendamos, mas não a endividar ainda mais o nosso país.
A Contribution to the Theory of the Macroeconomic Effects of Public Debt. |
Author: Cavaco Silva, A. A. |
Awarding Body: University of York |
Awarded: 1973 |
Title: A Contribution to the Theory of the Macroeconomic Effects of Public Debt. Author: Cavaco Silva, A. A. Awarding Body: University of York Current Institution: University of York Date of Award: 1973 Availability of Full Text:
Access through EThOS: |
EThOS Persistent ID: uk.bl.ethos.450956 Supervisor: Not available Sponsor: Not available Qualification Name: Doctoral Thesis - University of York. Qualification Level: Doctoral Abstract:
Share: ShareThis Facebook Tweet LinkedIn Email CiteULikeBlogger - See more at: http://ethos.bl.uk/OrderDetails.do?uin=uk.bl.ethos.450956#sthash.6w4U6B4J.dpuf
Será que o PS é hoje um "roteiro para o vazio"? Se os atuais dirigentes do PS o dizem, é porque não conhecem o partido em que estão inseridos ou devem andar algures por outros partidos ou planetas. Terão andado durante 3 anos a desenhar "roteiros para o vazio"?
Pode consultar aqui o texto da Moção de António Costa
Segundo consta no Notícias ao Minuto, Eurico Brilhante Dias terá referido no seu facebook que as propostas de António Costa são um "roteiro para o vazio".
Será que um dirigente do PS estará a dizer que o PS é um vazio ou que a direção do PS andou durante 3 anos a desenhar um "roteiro para o vazio"?
O candidato à liderança do PS, António Costa, apresentou esta terça-feira a sua moção política para as eleições socialistas. Quem já reagiu foi o também socialista Eurico Brilhante Dias que usou a sua página no Facebook para apelidar a moção de “roteiro para o vazio”, lamentando ainda que Costa não tenha apresentado uma ideia nova, “nem mesmo uma nova que seja má”.
Será que as ideias dos socialistas (aquelas que dizem ser iguais ou idêncticas às avançadas pela atual Direção Nacional e pelos socialistas em geral), serão todas um "roteiro para o vazio"?
Terão andado os socialistas apenas a desenhar um "roteiro para o vazio", durante os últimos 3 anos em que o PS e Seguro se manteve a liderar o maior partido da oposição (PS)?
DR
“Não consigo deixar de me surpreender com a falta de conteúdo programático do documento hoje apresentado pelo meu camarada Costa”, começou por escrever o socialista, acrescentando que “dois meses e meio depois, esta coisa das ideias parece que atrapalha”.
“Nem uma nova. Nem mesmo uma nova que seja má. Esgotou-se. Só sobra o copy paste”, sublinhou.
Eurico Brilhante Dias terminou o seu texto lamentando que, desta forma, o “debate não melhore” e que esta seja “mais uma oportunidade perdida”.
António Costa apresentou hoje a moção que reúne as suas propostas para o futuro, sendo que estas passam pelo aumento do salário mínimo, por um quadro fiscal de “excecionalidade”, pela estabilização da legislação laboral, pela reativação da negociação coletiva e também por um programa de reformas a tempo parcial."