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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
Embora a presença de migrantes nas ruas de Paris não seja novidade, ela cresceu substancialmente na semana em que foi desmantelado o acampamento de Calais, referiu a vice-presidente da capital francesa (Colombe Brossel).
O número de migrantes a viver nas ruas de Paris rondará já as 2.500 pessoas.
Depois de anos a funcionar como uma base ilegal dos migrantes que tentam chegar ao Reino Unido, a "selva" foi demolida e os mais de 6 mil seres humanos que viviam no campo precário mais próximo do Canal da Mancha deveriam ser realocadas em abrigos localizados na periferia da França. Contudo, as coisas não estão a correr como planeado e a França poderá ter gerado um problema ainda maior.
É considerado migrante a pessoa que:
No dia 18 de dezembro de 1990, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a Convenção Internacional para a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e dos Membros das suas Famílias.
Sim, sou católico, pecador como todos os humanos, mas admiro cada vez mais este GRANDE HOMEM.
O Papa Francisco manda parar o carro onde seguia e surpreende uma família numa rua do sul de Itália.
Vejam e sintam a alegria deste Homem e sobretudo desta gente face um tão simples, mas GRANDIOSO GESTO DE HUMILDADE.
Na berma da estrada encontrava-se uma família com um cartaz que dizia: "Por favor Papa, pare aqui para ver um anjo que aguarda por si".
Este anjo era a Roberta que podem ver feliz no vídeo.
Reparem até no carro em que segue.
Quantos líderes e políticos circulam num carro mais barato do que os da polícia que os acompanha?
Quantos políticos ou governantes mandam parar o seu carro luxuoso para apertar a mão de uma simples família fora dos actos eleitorais?
Quantos políticos ou governantes vão fazer uma simples refeição com um sem-abrigo ou mesmo ao lado de cidadãos comuns fora dos actos eleitorais?
Sempre me ensinaram na aldeia que o respeito não se impõe - reconhece-se.
O lugar de um grande líder é ao mesmo nível do seu povo.
Todos temos muito a aprender com estes exemplos de humildade e proximidade. Sintam o sorriso e a felicidade desta família e sobretudo da menina (Roberta) que é agraciada com este pequeno, mas gigante gesto de humildade e proximidade.
Esqueçamos os carros de luxo, as gravatas e mesmo as condecorações de fachada e aprendamos todos com estes pequenos gigantes gestos que são muito mais valiosos do que uma dúzia de condecorações.
Sinto-me condecorado com estes simples gestos a que o Papa Francisco nos vai habituando, mas gostava de os ir constatando em muitos mais lideres, sejam religiosos, civicos ou políticos Não foi a igreja que me impôs nada e muito menos o respeito. A Igreja Catolica, tal como creio que faz a maioria, transmitiu-me valores, eu fui reflectindo, por vezes aceitando, outras rejeitando, fui aprendendo e, tal como hoje, fui reconhecendo e respeitando.
Este gesto supera muitos pecados, seja em que religião ou convicção for. Aprendamos e pratiquemos. Há muita gente a precisar bem mais do que nós. Olhemos primeiro para o lado, mas sobretudo para baixo. Deixemos de olhar exclusivamente para cima.
Mensagem do Papa Francisco: "NÃO DEIXEM QUE ROUBEM A ESPERANÇA" (Mensagem coletiva - lutemos para que ninguém fique sem esperança)
Mensagem dos políticos: "NÃO PERCAM A ESPERANÇA" (Mensagem individualista - aguentem que eu ja volto. Cada um que se desenrasque)
REFLEXÃO: É enorme a distância entre a mensagem coletiva de "não deixarmos roubar a esperança" e a mensagem política individualista de "não perdermos a esperança". Na mensagem coletiva do Papa apela-se ao coletivo e o líder junta-se às pessoas e à luta, enquanto na mensagem política se apela ao individualismo e egoísmo de cada um, enquanto o líder político aguarda que cada um sobreviva, para depois aparecer e dizer que foi o salvador, quando na realidade só alguns sobreviveram.
"No último dia do ano o Papa ligou para um convento de religiosas de clausura em Espanha para os desejos de bom ano, mas ninguém atendeu.
Eram 11:45 de 31 de dezembro, contudo nenhuma das irmãs do convento de carmelitas na Andaluzia, Lucena, a sul de Córdova estava disponível para atender.
Francisco deixou uma mensagem no atendedor de mensagens a perguntar o que estariam a fazer que não podiam atender o telefone. E prometeu voltar a ligar.
Às 19:15 repetiu a chamada e desta vez com sucesso. Do outro lado da linha, uma comunidade com apenas cinco religiosas, três delas argentinas.
Quando se mudaram para Espanha, era frequente o então arcebispo de Buenos Aires telefonar a pedir orações.
Na primeira tentativa de falar para o convento, as irmãs estavam ocupadas a rezar e ficaram cheias de pena quando ouviram a mensagem no gravador.
Mas a espera compensou e, agora, apesar de fechadas entre quatro paredes, divulgaram para todo o mundo a mensagem de um Papa que tem o hábito de pegar no telefone e falar directamente com as pessoas".
Fonte:
Http://www.tvi24.iol.pt/503/internacional/papa-papa-francisco-francisco-telefonema-espanha-tvi24/1524526-4073.html
Quando, aos fins-de-semana, venho à minha aldeia (Gove-Baião-Porto), para ver saber como está a nossa terra e sobretudo a nossa gente, aproveito para ir ler os jornais do dia no único café que os vende por aqui (café boa-viagem do Sr. Abel). Refiro do Sr. Abel, porque aqui todos nos conhecemos e todos sabemos como está toda a gente.
Ao ler as notícias de hoje, deparo-me com situações inaceitáveis que merecem urgentemente a nossa reflexão (sim, nossa, ou seja a minha e a sua reflexão):
Referem as notícias de hoje que:
- Os doentes oncológicos estão sem dinheiro para comer, faltam às consultas por dificuldades económicas e as instituições de apoio começam a correr o risco de fechar por falta de meios económicos.
Esta é uma causa que me toca profundamente. Primeiro porque não consigo aceitar que tenha de haver pessoas com mais do que precisam e outras sem o essencial para sobreviver sem sofrimento. Segundo, porque venho à aldeia (70km do centro do Porto) para visitar uma vizinha dos meus pais que, para além do sofrimento do cancro ainda tem de carregar o sofrimento da distância do IPO, da falta de condições económicas, da falta de apoio familiar, da falta de condições socioeducativas para se cuidar, da falta às consultas e tratamentos por tantos sofrimentos. Muitas vezes pergunto-me, será que alguém está atento às condições em que estão a viver estas pessoas? Será que alguém liga a saber ou manda alguém a casa destes doentes para saber porque estão a faltar às consultas e tratamentos? Não há forma de criar uma rede de alerta quando se sente a falta desse doente? Será que alguém vai saber quando falecer e irão sentir a sua falta na consulta/tratamento? Ainda bem que cá na aldeia ainda há bons vizinhos. Mas, e onde não há?
Por estes dias fazem-se muitas jantaradas que apelidam de Natal, muitas das quais pagas pelos dinheiros públicos a quem não necessita. Por isso, pergunto: Porque é que esses jantares não se tornam solidários ou porque é que esse dinheiro público, que é gasto em jantaradas politizadas, não é convertido em políticas sociais ou entregue em bens alimentares a quem mais necessita?
-Idosos, frágeis e indefesos são assaltados e agredidos.
Pelos vistos agora a estratégia dos assaltantes é atacar os idosos ex-emigrantes. Um dos idosos, que pouco já tinha, refere que passou 30 anos emigrado no Brasil e nunca tinha sido assaltado. Será que a ideia é permitir esta onda de assaltos para que nem os idosos, ex-emigrantes, possam regressar em paz à sua terra Natal? Será que o objectivo é empurrar os idosos para fora de Portugal, tal como estão a fazer com os jovens? O que é que estes assaltos reflectem? Lembremo-nos que todos nós e mesmo os assaltantes destes idosos (políticos, governantes e capitalistas incluídos) também vão ser idosos. Olhem que a vida é mais curta dos que pensam!
-Mário Soares e mais umas figuas ilustres (alguns já em clara luta de imagem para as eleições europeias) dirigem-se a Viana do Castelo para apoiar a luta dos trabalhadores e defender os estaleiros navais. Mário Soares, entre outros ilustres políticos e cidadãos, foram lá pela solidariedade e pela defesa dos interesses públicos nacionais, mas eu pergunto: Então e as políticas? Que é feito da oposição política e das alternativas? Onde anda o lider do PS? Num partido onde já não há líder, onde ja não se luta pelas causas, onde já não há políticas, onde não há alternativas e, pior, onde já não se sente a força da oposição, ...onde nos irá conduzir?
- Os reitores e professores não se entendem com este (des)governo, mas quem é que se consegue entender? Será que temos Governo? Nem Governo nem oposição. O povo está sozinho, sendo que, se não acorda, em breve estamos acorrentados e depois será muito mais difícil para nos conseguirmos libertar!
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Manuel Pizarro vence as eleições para a Concelhia Socialista do Porto e recebe um duplo mandato: Um para trabalhar pelas pessoas da Cidade e outro para lutar politicamente pelo Porto, pelo Norte e por Portugal. Mas será que dentro do PS ninguém tem nada para reflectir e para assumir algumas (i)responsabilidades? Se não as assumem,...a "guerra" continuará e o PS perderá.
-Os economistas de direita (defensores do capitalismo neoliberal) já apelidam o Papa de "Marxista". Mas estão à espera que a Igreja seja o que? Capitalista neoliberal e monopolista? O que mais me incomoda é constatar que esta designação contra o Papa está, também, a surgir do interior da Igreja. Será o poder da igreja comandado por capitalistas? Dita a história que se perdoavam pecados em troca de bens materiais ou capitais. Continuará ainda a ser assim?
Sou um cidadão humilde e de parcos recursos, pelo que, perdoem-me se não tiver dinheiro para pagar os meus pecados. Se eu não tiver um lugar debaixo da terra, mandem-me para o inferno, porque eu não comprarei o perdão dos meus pecados, poderei, no máximo, ter de pagar por eles, mas não deixarei de lutar pelo que acredito.