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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
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Não foi o Sr. Deputado José Manuel Coelho que esteve pior em toda esta cena.
Preste atenção ao vídeo e oiça as palavras do Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Regional que, como se pode ouvir aos 0.35 segundos deste vídeo, profere as seguintes palavras, antes de suspender os trabalhos: "Assim não dá Sr. Deputado. Se ao menos o Sr. Deputado fosse uma miss qualquer coisa"...
Tudo indica que, se o Sr. Deputado José Manuel Coelho fosse "uma miss qualquer coisa", poderia ter continuado a desfilar em plena Assembleia Regional da Madeira, que os trabalhos não seriam suspensos.
Esta intervenção do Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Regional é mais gravosa e vergonhosa num Estado de Direito Democrático, do que o facto do Sr. Deputado José Manuel Coelho ter demonstrado publicamente a sua indignação e o estado de tanga para o qual foram atirados todos os portugueses.
Sim, a política e o poder estão de tanga.
A política não é isto, mas quando se atinge o descrédito total, encaminha-nos para isto e para muito pior.
Considera-se que os inícios da política remontam à época do neolítico, época esta em que a sociedade terá começado a organizar-se num sistema hierárquico e em que determinados indivíduos começavam a adquirir poder sobre os restantes.
Também referem os dicionários que o termo terá origem no grego "politiká", cujo significado advém to termo "polis" que designa aquilo que é público. Até o corpo de Sr. Deputado é público.
Contudo, importa ter em atenção qual é a noção que cada um tem de "poder" sobre aquilo que é público.
"Das Ilhas, as mais belas e livres"
VIVA PORTUGAL DOS EX-POLÍTICOS CARENCIADOS
Pedro Santana Lopes (primeiro-ministro por menos de um ano), provedor da misericórdia (essa "santa" casa que parece que dá muita sorte) também voltou a acumular duas pensões do Estado entre outras mordomias que acumulam à sua condição de altos recursos. Segundo as notícias vindas a público, Santana Lopes, que se aposentou como presidente da Câmara de Lisboa em 2005, já recebe uma pensão de 3178 euros e deverá receber agora uma subvenção vitalícia superior a dois mil euros mensais.
Mas há muitos mais pobres ex-políticos da direita à esquerda:
É o caso do ex-ministro e ex-deputado do PSD, Ângelo Correia, da ex-deputada do PSD e do PCP, Zita Seabra, do ex-ministro das Obras Públicas, Joaquim Ferreira do Amaral (PSD), do ex-ministro da Administração Interna, Manuel Dias Loureiro (PSD), do ex-ministro da Economia, Álvaro Barreto (PSD), do ex-ministro da Administração Interna, Armando Vara (PS), do ex-governador de Macau, Carlos Melancia, do ex-ministro-adjunto Rui Gomes da Silva (PSD), entre muitos outros.
São alguns dos mais de 300 políticos que, de acordo com o relatório da Caixa Geral de Aposentações (CGA), tinham direito a receber a subvenção que varia em função do tempo em que estiveram em cargos políticos. As que voltaram de novo a pagamento vão de centenas de euros a 9.000€, como é o caso de Melancia, Jorge Coelho e Bagão Félix.
Mas já que referi Santana Lopes do PSD, poderei igualmente referir Manuel Alegre que se encontra a receber uma reforma de 3219 euros como aposentado da RDP e irá receber agora uma subvenção vitalícia superior a dois mil euros mensais.
O país e os portugueses estão a passar por enormes dificuldades, mas veja-se que as subvenções vitalicias vão custar este ano cerca de 19 milhões de euros, dinheiro este dos contribuintes que faz tanta falta nas prioridades da saúde ou da educação. Em 2013, a CGA pagava cerca de 9 milhões por ano em subvenções vitalícias, sendo que estavam suspensas 92 por acumulação com outros rendimentos.
Saberão os políticos quais são os critérios da condição de recursos que implementaram para os cidadãos portugueses mais carenciados poderem aceder a um misero apoio social? Se não conhecem, leiam a legislação ou o Guia Prático da Segurança Social.
Reparem que a jornalista ignora a grande notícia da capa dos jornais e termina a dizer que só eram "centenas de pessoas" (!?) a manifestar-se em Espanha. Não seriam milhares ou mesmo milhões?
Volta a virar a página, desvia-se da notícia em destaque e volta a referir a "centena" relativamente a todas as capas dos jornais.
Estará ao serviço de que, de quem e de que "centena"?
Os espanhóis são milhões! E os portugueses também. O país e a Europa é de todos os cidadãos.
Não tem olhos na cara, nem massa cinzenta na cabeça, para processar uma imagem com milhares de pessoas?
Será que precisam de fazer provas de avaliação e de ingresso para aprender a "ler, contar e escrever?
É que estas eram as bases da antiga instrução primária (não era educação, mas sim instrução! ).
A reflexão não era ensinada e hoje estamos a voltar aos tempos da instrução.
Será por estes valores e princípios que se regem os jornalistas e os donos da comunicação social?
Está tudo com medo?
Como referiu uma senhora na televisão espanhola, "podemos ter muitos analfabetos no nosso país, mas não somos tontos"!
DEIXEM DE FAZER DE NÓS TONTOS!
SÃO VOCÊS QUE DIZEM E FAZEM AS TOTERIAS!