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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
Veja este vídeo e diga-nos se sentiu ou não os cortes nos salários, nas reformas e nas condições de trabalho e de vida.
Fale-nos dos (des)governos, dos (des)mitos ou das (in)verdades. Mas reflitamos sobre as rais VERDADES e sobre as reais MENTIRAS.
O sr. primeiro ministro (Passos Coelho), afirmou hoje em plena coabitação urbana (Assembleia da República) que "as pessoas de rendimentos mais baixos não foram afectadas por cortes nenhuns, REPITO, não foram afectadas por cortes nenhuns,..., É VERDADE,... repetiu o sr. primeiro ministro.
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Hoje, descobri que sou um deficitário ser humano, com elevado deficit de leitura e com um gigante deficit de capacidades de análise.
Constatei que há por aí uns deuses ou super-homens da escrita, da leitura e da análise que até assustam o comum dos cidadãos.
Como não confio em pequenos pontos de cenário e muito menos em análise por pontos, as quais são feitas sem sequer se lerem e estudarem aprofundadamente os documentos (que creio serem minimamente rigorosos) e, pior, sem sequer se darem ao trabalho de conhecerem a verdadeira realidade do país, vou primeiro (re)ler e analisar, com a devida atenção, as 95 páginas deste contributo e depois direi algo.
Para já, sinto que andamos todos muito longe dos deuses que redigem a bíblia e muito mais longe andaremos dos super-homens que a lêem e analisam numa ou duas horas.
Nem sei se sou eu que sou demasiadamente lento ou se há por aí uns super-homens da escrita, da leitura e da análise ou, quem sabe, não andarão por aí uns deuses que (re)escrevem e lêem a bíblia numa ou duas horas, tudo isto sem conhecerem o mínimo das "sagradas escrituras".
PRINCÍPIOS DE GOVERNAÇÃO ECONÓMICA PELA CONFIANÇA NO FUTURO
DIAGNÓSTICO ECONÓMICO E SOCIAL
TerritórioOs fatores de crescimento
Dois cenários adicionais: oportunidades e riscos
MEDIDAS PARA TRANSFORMAR AS CONDIÇÕES DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA PORTUGUESA
Uma política social mais equitativa e um mercado de trabalho mais justo e eficiente
O contrato para a equidade laboral
Responsabilizar as empresas pelos custos sociais do desemprego
Diversificação do financiamento da Segurança Social
Uma fiscalidade promotora da criação de emprego e dos investimentos em capital humano
Aumento da progressividade do IRS, nomeadamente através da eliminação gradual da sobretaxa
Compromisso de apoio ao rendimento e redução de restrições de liquidez das famílias
Redução dos custos com o cumprimento das responsabilidades fiscais
Redução do IVA da restauração de 23% para 13%
Tributação do património imobiliário
Agravamento do IMI para habitações não utilizadas como residência
Imposto Municipal sobre Transações
Imposto sobre heranças de elevado valor
Um sistema educativo para um mundo globalizado
Organização das escolas - Criação de um quadro docente estável nas escolas
Reforçar o acesso e a empregabilidade no ensino superior
Promoção das competências técnicas e sociais da Administração Pública
Políticas de emprego público e mobilidade
Política salarial e de carreiras
Criação de “Centros de competências”
Descentralização e desconcentração dos serviços da AP
Aumento da celeridade, acessibilidade e confiança no recurso à Justiça
O papel das privatizações e concessões e a regulação do mercado do produto
Investimento, inovação e internacionalização das empresas portuguesas
Aumentar o investimento com execução extraordinária de fundos europeus
Capitalização das empresas e desbloqueamento do financiamento aos bons projetos
Desenvolver a “Ligação Universidade-Empresa” para um novo patamar de inovação
Descobrir e acelerar a inovação
O sorriso de Paulo Portas ao aperceber-se do empate. Mas ainda vamos a meio do jogo. Ou o PS se reorganiza ou os partidos do arco da governação vão baixar de divisão.
SEJAMOS RESPONSÁVEIS, TOMEMOS DECISÕES SÉRIAS E CERTEIRAS, MAS REFLITA-SE SOBRE QUE REPRESENTATIVIDADE TEM O NOSSO VOTO! Se 16 partidos e meia dúzia de diferenças ideológicas e programáticas estruturais não conseguem levar, pelo menos, 51% dos eleitores a votar, desculpem mas a (i)responsabilidade não é deles, mas sim nossa. SIM! NOSSA!!! OU SEJA, MINHA E SUA! Sendo que demonstramos não ter a capacidade nem a competência para exigir o que é necessário fazer em prol das pessoas, em prol de Portugal, em prol da Europa e mesmo do Mundo, tal como continuamos a ser uns incompetentes relativamente ao que é urgente fazer por dentro e por fora dos partidos, por dentro e por fora de nós próprios. Demonstramos a maior irresponsabilidade e incompetência cívica e política de todos os tempos!
Veja-se que os partidos de poder são como os ricos, sendo sempre apresentados em grande e os outros são como a esmagadora maioria dos pobres, ou seja, sempre usados para entreter e apresentados e vistos como pequenos e incapazes. Mas será que todos os pobres são pequenos e incapazes? Não há uma esmagadora maioria de gente pobre e humilde que demonstra diariamente conseguir fazer uma vida digna e séria com os parcos recursos que têm e a chegar mesmo a singrar na vida? Não há estudantes economicamente carenciados que conseguem ser os melhores da turma e depois execelentes profissionais? Não há homens e mulheres diferentes ou de mobilidade reduzida aque demonstram ser muito melhores do que muitos outros que parecem ter as mobilidades e capacidades todas? Não há minorias que demonstram ser excelentes seres humanos? Se há, então pense na solidariedade e na justiça social!
Ser hoje rico pode corresponder a ser amanhã pobre. Ser hoje o mais capaz, pode corresponder a ser amanhã um incapaz. Ter hoje todos os instrumentos e meios de mobilidade, pode amanhã deixa-lo numa cadeira de rodas ou esticado numa cama. Fazer hoje parte de uma maioria, pode amanhã corresponder a ser apenas um individuo solitário ou abandonado,... A vida cívica e política é como a humana. Hoje temos todos os poderes e amanhã podemos não ter nada!
Gostava de ser tratado e discriminado assim? Gostava de sentir essa mudança radical? Gostava de passar de amado para odiado? De grande para pequeno ou de rico para pobre? Pense que o dinheiro, o poder, a saúde e a vida não são eternos, mas a amizade, a solidariedade e o respeito mutuo podem permanecer sempre connosco. Haja justiça humana, social e política. Ninguém é eternamente insubstituível nem para sempre grande e poderoso. Quanto mais não seja, um dia todos vamos precisar de alguém a mudar-nos a fralda num qualquer lar ou hospital!
Isto é tratamento cívico e democrático que se admita, que permitamos ou que nos imponham? Por acaso já votamos para poderem previamente determinar e demonstrar quem é o partido mais votado e menos votado?
Será que podemos denominar isto de democracia participada e representada? Isto caminha para um abismo com o qual a esmagadora maioria dos cidadãos não se revê, mas também não fazemos nada. O maior problema de toda esta situação é que nem os cidadãos pretendem mudar nem os dirigentes partidários demonstram abertura e vontade para que eduque para a mudança e se vá mudando. Todos sabemos que a mudança não se decreta, sendo que vai acontecendo e depende da vontade de todos nós!
Já agora, sobre o meu voto, como desde sempre gostei de tomar decisões devidamente informadas e conscientes, mas por vezes com uns toques da necessária rebeldia desassossegadora, mas responsável, como me identifico com os princípios ideológicos e programáticos dos partidos, vou votar no partido que melhor represente a matriz ideológica de esquerda e que melhor defenda o devido enquadramento e regulação de Portugal na Europa. Sei que é necessário um desassossegador ou justiceiro responsável na Europa, por isso, como já são eleitos tantos trapaceiros, eu vou seguir a minha consciência e votar num partido de esquerda.
Quem serão os maiores (i)responsáveis pela previsível estrondosa derrota da esquerda por toda a Europa?
A maior (i)responsabilidade destes resultados europeus e do perigoso rumo por que está a seguir a Europa foi e continua a ser dos dirigentes dos partidos de esquerda que nunca se entenderam em prol do que é necessário fazer não só pelos cidadãos de Portugal, mas por toda a Europa.
Enquanto uma determinada esquerda (S&D - PS) se foi alinhando com o rumo do centro-direita (PPE - PSD/CDS), outra preferiu manter-se nos populismos e demagogias de sempre que nunca contribuiram para a resolução do que quer que seja!
Porque é que em vez das birras de lugar (bem remunerado, nós sabemos e já aqui o referi) não se concentraram numa alternativa ideológica que caminhasse de encontro à resolução dos problemas e dificuldades dos Países e das pessoas em particular? Os portugueses, mais do que nunca, precisam que seja feito aquilo que é necessário e não aquilo que alguns grupos de pressão ou de interesses querem que se faça!
Porque é que ninguém tem coragem de enfrentar os lideres partidários no seio dos mesmos e forçar a que estes combatam os gigantes interesses político-financeiros que hoje dominam Portugal a Europa e o Mundo?
Porque é que os nossos líderes político-partidários andam hoje tão afastados da realidade das pessoas, do País, da Europa e do Mundo?
Não podemos permitir que Portugal e a Europa caminhem para o abismo!
Não somos nós que temos de mudar, são sim os dirigentes partidários e (des)governantes que desde sempre se alaparam no conforto dos lugares bem remunerados e da subserviência neoliberal capitalista que os alimenta chorudamente!
É hora de dizer BASTA! É hora de refletirmos devidamente sobre que dirigentes partidários temos e queremos ter para o presente e sobretudo para o futuro!
Eu irei votar, mas votarei a pensar no contexto europeu e não nos lideres partidários nacionais e europeus que há muito nos abandonaram!
Se a percentagem de quem não vai votar for de novo superior a 50%, devemos refletir muito bem sobre a Cidadania e Democracia, sobre a educação cívica e política, sobre os partidos, sobre os dirigentes partidários e sobre o que andamos nós a fazer quer seja por dentro ou por fora dos partidos com que simpatizamos.
Se um vasto conjunto de partidos que temos hoje à nossa disposição não consegue servir a pelo menos 50% da população, então temos mesmo a obrigação de refletir profundamente, porque não vivemos em democracia participativa nem representativa.
É hora de acordarmos!