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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
NÓS QUEREMOS VER E SABER!
ABRAM AS PORTAS DA DEMOCRACIA, DOS PARTIDOS, DA GOVERNAÇÃO E DA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA!
Porque é que a política, a governação e a gestão e administração pública, cuja missão visa determinar as nossas vidas e o futuro de Portugal, tem de ser eternamente arranjada à porta fechada, entre amigos com interesses comuns e maioritariamente financeiros particulares, entre capitalistas, entre jogos de interesses e por via de processos e procedimentos pouco ou nada transparentes?
Se os políticos e "nossos" governantes/gestores e administradores públicos dizem que visam representar-nos e tomar as melhores decisões em prol do supremo interesse público, do bem-comum, da estabilidade e da coesão social, porque é que determinam sempre tudo à porta fechada?
Que têm a esconder os partidos, os políticos, os governantes e os gestores e administradores públicos?
NÃO SOMOS SEMPRE NÓS TODOS QUE ACABAMOS POR PAGAR AS BOAS E MÁS TOMADAS DE DECISÃO?
SE ASSIM É, ENTÃO DEIXEM-NOS VER, APRECIAR E PARTICIPAR.
ASSIM, PODEREMOS DEVIDAMENTE RESPONSABILIZAR E PEDIR CONTAS A QUEM DE DIREITO.
A democratização é um processo contínuo, que se realiza em múltiplas dimensões, não só da vida cívica, política, económica, cultural e social, mas também ao nível dos processos e procedimentos da organização governativa, da organização política, administrativa e gestionária da coisa e da causa pública.
A democracia não é um facto estabelecido de uma vez por todas, é uma dinâmica que necessita de ser devidamente transparente, participada e excelentemente representada. Não basta participativa e representativa, sendo que já poucos são os que se sentem devidamente representados face às tomadas de decisão sobre as nossas vidas e sobre o futuro do nosso País, da Europa e do Mundo.
O espírito democrático e a participação cívica devem informar as múltiplas dimensões e áreas da vida social, cultural, económica e laboral, devendo os processos e procedimentos do método democrático ser aplicados, com as adaptações necessárias, aos mais diversos aspectos da organização política, administrativa, governativa e gestionária.
Não é só a democracia política que constitui condição necessária para o desenvolvimento e para a coesão nacional e europeia. O esforço da democratização económica, social, laboral e cultural constituem, também, condições de extrema importância para o bom exercício dos direitos e deveres cívicos, políticos e governativos.
Assim, todos devemos compreender que existe uma ligação fundamental entre a construção do Estado de Direito Democrático, a realização da democracia social, política económica, laboral e cultural e o aprofundamento da democracia devidamente participada e excelentemente representada.
Defendemos uma sociedade sustentável baseada no equilíbrio entre o CAPITAL - TRABALHO - BEM-ESTAR SOCIAL!
Somos contra todas as formas neoliberais capitalistas que visam o domínio e/ou controlo da sociedade por via do monopólio financeiro dos grandes grupos económicos e dos grandes mercados globais desregulados que proliferam à custa da subserviência de deputados e eurodeputados oriundos ou comprometidos com um sistema político-empresarial neoliberal capitalista.
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A crise económica na União Europeia e principalmente na zona euro já dura há mais de três anos e assim querem os neoliberais que continue, sendo que é à custa da mesma e do estrangular de toda uma sociedade que garantem o controlo sobre a maximização do lucro.
Esta crise tem sido provocada, não pelos cidadãos em geral que trabalham ou que infelizmente não têm trabalho/oportunidades de vida digna, mas sim consentida por uma maioria de deputados e eurodeputados que alinham com a direita neoliberal capitalista e que se mantêm no conformismo subserviente aos grandes mercados financeiros a quem interessa a falta de mecanismos de regulação político-social.
Esta crise não tem fim previsto e muito menos à vista,porque isso interessa aos donos e senhores do capital e dos grandes mercados industriais, comerciais e sobretudo financeiros que fazem aumentar os seus lucros por longos anos à custa do da exploração e do sofrimento de toda uma sociedade.
A política aplicada na UE, sobretudo a partir de 2010 resume-se à linha ideológica da direita neoliberal capitalista, a qual se traduz em austeridade sobre austeridade e na eterna responsabilização dos trabalhadores. Os objetivo principal desta política neoliberal, quase sempre disfarçado, é restringir ao máximo o Estado Social (institucionalizado e construído com base no equilíbrio social) e forçar a diminuição do endividamento dos países exclusivamente através de um corte radical dos encargos com o Estado Providência, o qual sempre foi, é e continuará a ser o garante do equilíbrio entre o capital, o trabalho e o bem-estar social dos países desenvolvidos.
Ao permitirmos a eleição e o alinhamento dos eurodeputados com a ideologia de direita, neoliberal capitalista, significa que estamos a entregar aos senhores do capital o controlo e domínio sobre os recursos naturais, sobre a educação, sobre a saúde e sobre a assistência social nas fragilidades e no fim de vida.
O denominado Estado Social/Estado de Bem-Estar/Estado Providência foi constituído e construído na maioria dos Estados Europeus com base na ideologia da social democracia e de um “equilíbrio” entre capital, trabalho e garantia de bem-estar para todos. Será que pretendemos perder este equilíbrio e ser dominados pelo poder do capital?
A questão é que já nem o PSD/CDS-PP são sociais democratas, sendo que estão alinhados, a nível nacional e europeu, com uma ideologia de ataque cerrado contra o Estado Social, sendo os cidadãos, as pequenas e médias empresas e as instituições públicas e sociais fortemente atacadas com políticas de austeridade insensível e desmedida, cujo objetivo principal é destruir as bases do Bem-Estar Social e de uma vida digna para todos e assente na estabilidade de uma classe média sustentável que não deixe ninguém para trás. Não podemos permitir que a pirâmide social afunile cada vez mais para uma meia dúzia de excessivamente ricos à custa de uma base excessivamente alargada de cidadãos a viver do nível do limiar da pobreza para baixo. Não queremos um País nem uma Europa de poucos excessivamente ricos e de muitos excessivamente pobres.
Defendemos uma sociedade sustentável baseada no equilíbrio entre o CAPITAL - TRABALHO - BEM-ESTAR SOCIAL!
Veja-se os cortes massivos nos salários e pensões, os aumentos de impostos sobre o comércio e produtos alimentares essenciais, as demissões em massa dos funcionários públicos e privados, a destruição das micro e pequenas empresas para facilitar o lucro dos grandes grupos económicos e empresariais, veja-se as privatizações de quase tudo, chegando mesmo ao cúmulo de pretenderem privatizar os recursos naturais que já cá estavam na terra antes do homem se tornar homem.
Veja-se que até chegam a falar na privatização da água e se não tivermos cuidado, até se lembrarão de privatizar os raios de sol ou sobre eles aplicarem taxas.
Veja-se a redução e os cortes encetados sobre os serviços sociais, sobre a saúde, sobre a educação e sobre a um envelhecimento digno a que todos devem ter direito.
Veja-se a precarização massiva das condições de trabalho que continuam a ser o conteúdo ideológico-programático concreto desta política nacional e europeia da direita neoliberal capitalista.
Mas muitos perguntarão: Então quem fez a dívida e como se pagará?
Esse é o primeiro, mais perigoso e errado pensamento dos cidadãos, sendo que o objetivo dos Governos de direita e dos neoliberais capitalistas é procurarem atribuir responsabilidades sobre a dívida aos cidadãos em geral, quando estes nunca foram nem são os culpados nem os mais responsáveis pela dívida gerada, mas é a estes que sempre é requerida a liquidação da divida, sendo esta a via dos grandes grupos económicos, que assentam nas grandes praças financeiras, manterem o lucro sucessivo à custa de quem trabalha em condições cada vez mais miseráveis.
Saiba que os neoliberais capitalistas são experts a iludi-lo e a mentaliza-lo de que a culpa é dos cidadãos em geral que não souberam controlar as suas carteiras ou que não gostam de trabalhar nem de manter o Estado Social que criaram. Pois saiba que esse é o pretexto que os capitalistas sempre utilizaram para nos responsabilizar a todos sobre uma desregulação iniciada e concretizada por esses senhores do capital.
Veja-se que o principal argumento para tal política, cujo principal defensor é o governo Merkel, da Alemanha, é a redução da dívida pública a qualquer custo, sendo que os bancos têm de continuar a lucrar com os empréstimos a altas taxas de juro.
Veja-se que a dívida pública dos países que partilham a moeda única engrossou no segundo trimestre de 2013 para 8,8 biliões (milhões de milhões) de euros, 93,4% do Produto Interno Bruto (PIB) de toda a zona euro. Portugal, com uma dívida pública equivalente de 131,3% naquele período, continua a ser o país com o terceiro maior rácio.
De acordo com dados publicados pelo Eurostat no final do segundo trimestre de 2013, a dívida pública da zona euro havia aumentado 1,1% face ao primeiro trimestre. No caso de Portugal, o aumento foi de 3,8%, passando de 208.612 milhões de euros no primeiro semestre para 214.801 milhões no segundo. Foi o quarto maior aumento percentual, depois de Chipre, da Grécia e da Eslovénia. Na comparação com o segundo trimestre, registou-se a sexta maior subida.
Ainda acredita que o objetivo político-empresarial é ajudar a regularizar a dívida? Ou será mais manter eternamente o lucro à custa da exploração de toda uma sociedade? É que a esmagadora maioria da dívida pública (119,1%) tem uma maturidade de longo prazo e ninguém parece interessado em contribuir para a suavização do problema.
Será que pretende continuar a contribuir para resgatar bancos e banqueiros e grandes grupos económico-empresariais que dominam todo o mercado? Não alinhe mais nessa ilusão. Todos vamos sofrer durante décadas se não acordarmos a tempos!
É a vida e o trabalho das pessoas que está em causa/risco e a Europa de todos os cidadãos, por isso, unamos todos os esforços possíveis e não desperdicemos um único voto em quem continua a defender o rumo e os objetivos desta política de austeridade que só visa resgatar e salvaguardar bancos e grandes interesses económico-financeiros.
A versão oficial das razões pela crise, mil vezes reproduzida nos órgãos de comunicação social, que também são propriedade desses mesmos capitalistas globais, é que os Estados Europeus (sobretudo do sul) gastaram dinheiro demais com o seu sistema social, educativo, de saúde e de serviços públicos, chegando a argumentar-se que as nossas instituições públicas e as nossas pequenas e médias empresas são ineficientes, tudo isto com o objetivo cerrado para as destruirem e passarem a obter lucros por via das privatizações de todos os serviços públicos de massas, de que todos os cidadãos necessitam e para gerarem grupos económico-ficanceiros privados cada vez maiores e mais globais.
Acredita que é por essa via que todos vamos ter acesso a uma vida minimamente digna, com trabalho e educação para todos e com a garantia dos devidos apoios sociais na fragilidade, na doença e na velhice?
Mas como se esse discurso não bastasse, vêm ainda argumentar que a culpa é dos trabalhadores que pouco fazem e que têm uma vida folgada ou que já não querem trabalhar suficientemente para o bem-estar de todas as pessoas e do país. Será que o cidadão em geral é assim tão egoísta? Ou será mais um discurso ilusionista dos capitalistas?
Todo esse discurso assenta numa linha político-ideológica capitalista, sendo que continuam a gastar milhões e milhões de euros para apoiar grandes grupos económicos e resgatar bancos que compram dinheiro público barato para nos venderem a juros absurdos e insustentáveis. Esta não é certamente uma linha sócio-política digna de uma sociedade que se diz desenvolvida ou em desenvolvimento humano e social. Esta é a mais pura linha ideológica do capitalismo neoliberal.
Já basta de ilusões e de especulações!
ACORDEMOS!
Como o Parlamento Europeu está cheio de eurodeputados que preferem continuar a servir aos interesses neoliberais (incluindo alguns que concorrem em partidos de esquerda) e estando mais do que demonstrado e comprovado que os verdadeiros objetivos da política da União Europeu continua a visar dar o apoio e as benesses aos bancos, aos grandes grupos económicos globalizadores e ao sistema financeiro desregulado, continuando estes senhores a permitir que suguem e explorem os trabalhadores ao máximo dos máximos, para pagar milhões e milhões de euros que visam o elevado lucro dos bancos e dos grandes grupos económicos, SÓ PODEMOS DIZER NÃO A TODOS OS NEOLIBERAIS E OPOR-NOS À ELEIÇÃO DE EURODEPUTADOS QUE ALINHAM COM A DESREGULAÇÃO DOS MERCADOS E COM O CAPITALISMO.
NÃO AO SISTEMA POLÍTICO-EMPRESARIAL CAPITALISTA!
Em vez de tratarmos da redistribuição dos dinheiros pelo bem-comum e pelo equilíbrio entre trabalho - capital e bem-estar de todos os cidadão nacionais e europeus, continuamos a alimentar e a resgatar bancos e grandes grupos económicos.
Não volte a contribuir para esse monopólio financeiro desregulado. O dinheiro é fruto do trabalho e sempre foi um bem público e ao serviço público.
NÃO APOIE NEM VOTE EM NENHUM EURODEPUTADO QUE SIGA A VIA DO ALINHAMENTO À DIREITA NEOLIBERAL CAPITALISTA.
É possível evoluirmos por via de uma matriz social e política progressista, mas que assente nos ideais e valores da esquerda democrática.
Tenhamos coragem para afirmar um rumo totalmente diferente sem termos a obrigação de andar a pedir esmola entre Estados que em vez de nos ajudar se aproveitam para lucrar ou dar a lucrar a entidades financeiras privadas.
NADA É FATAL E A SOCIEDADE É CAPAZ!
HÁ ESPAÇO E CONDIÇÕES PARA UMA EUROPA QUE PROGRIDA E SE DESENVOLVA POR VIA DO BEM-ESTAR SOCIAL GLOBAL E DERRUBE O BEM ESTAR CAPITAL DE UMA MEIA DÚZIA DE GRANDES MERCADOS E GRANDES GRUPOS FINANCEIROS.
Obrigado
Pelo Movimento Zero Eurodeputados de direita neoliberal capitalista
José Pereira (25/02/2014)
Transparência ou vergonha de mostrar o que recebem à custa de um povo que colocam a viver em condições de miséria?
Como tenho sido um cidadão e militante assíduo no seio do debate político, tenho tomado conhecimento sobre o que na realidade os militantes e simpatizantes dos partidos exigem. Assim, é muito importante que se reflita devidamente sobre o que a maioria anda eternamente a defender dentro dos partidos e o que depois se pratica na Assembleia da República para se omitir algo que há muito deveria ser transparente. O que é que afinal há a esconder? Qual é o interesse de se esconder o que se recebe? Se for justo, que ninguém tenha motivos ou vergonha para demonstrar o que afinal recebe.
"O segredo dos privilégios dos políticos já é lei.
Já tem a forma de Lei nº 64/2013, de 27 de Agosto, o sigilo dos privilégios dos políticos e foi hoje publicado no Diário da República.
Portanto, por protecção da lei agora aprovada pela Assembleia da República, com os votos favoráveis do PSD, CDS/PP e do PS, passaram a ser secretos os privilégios dos políticos.
Vejam-se, neste caso e segundo esta lei, por exemplo, as chamadas pensões de luxo atribuídas aos ex-políticos (ex-deputados, ex-Presidentes da República, ex-ministros e ex-primeiros-ministros, ex-governadores de Macau, ex-ministros da República das Regiões Autónomas e ex-membros do Conselho de Estado) e os ex-juízes do tribunal constitucional, passaram a ser escondidas do povo português.
A partir de agora e na vigência desta lei, os portugueses e contribuintes ficam a desconhecer quem são e quanto recebem financeiramente do erário público e do orçamento geral de estado os ex-políticos e governantes.
O que é o mesmo que dizer que os políticos e governantes passam a poder decidir secretamente entre eles a atribuição a si mesmos dos benefícios, regalias, subsídios ou outras mordomias, sem que os portugueses, o povo português portanto, ou até mesmo os tribunais, tenham direito a saber o que os políticos fazem com o dinheiro que é de todos nós.
De facto e de lei, passou a haver uma qualidade superior de sujeitos, ao caso os políticos, governantes e juízes do tribunal Constitucional, que estão isentos do escrutínio público, não se encontram mais obrigados a revelar as fontes, as origens e a natureza dos seus rendimentos de proveniência pública, ou seja, que fazem com o dinheiro público o que muito bem entendem e não estão obrigados a prestar contas públicas do que fazem.
Lida esta nova lei tive de socorrer-me do Código Penal, onde fui encontrar semelhantes comportamentos e condutas nos dois artigos 308º e 375º do Código Penal, respectivamente o crime de "Traição á Pátria" por abuso de órgão de soberania e o crime de "Peculato".
Triste república esta em que vivemos, a delinquência já tem protecção de lei !"
A Lei: http://dre.pt/pdf1sdip/2013/08/16400/0517005172.pdf