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PS Porto: Tudo indica que o vencedor será Tiago Barbosa Ribeiro

por José Pereira (zedebaiao.com), em 19.01.18

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Os militantes do PS Porto, tal como a maioria dos cidadãos, desejam uma maior abertura do partido à sociedade, tudo levando a crer que apostarão na recondução de Tiago Barbosa Ribeiro, por este encabeçar uma lista que representa e defende uma maior abertura do partido aos militantes e à sociedade em geral, a par da dinamização e democratização das estruturas partidárias, bem como da escolha de candidatos a cargos políticos (deputados e autarcas) por via de processos de seleção  mais democráticos, participados e transparentes (eleições abertas/diretas/uninominais?), apostando na renovação, qualificação e credibilização do partido e dos políticos. 

 
LISTA A - Tiago Barbosa Ribeiro
NLISTA B - Renato Sampaio

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Antes de tudo importa referir que a Federação Distrital do PS Porto não reuniu com um ponto de ordem para tomar uma decisão sobre a situação atual do PS e nem se dignaram, até ao momento, a ouvir as estruturas de base e os seus respetivos militantes. SEREMOS LIXO? PORQUE É QUE JÁ ANDAM À CAÇA DOS SIMPATIZANTES? PASSARAM ASSIM DE REPENTE A SER MELHORES QUE OS MILITANTES? 

 

Recentemente defendiam a celeridade do processo, agora defendem um rumo de liderança dilatória como a que tem caracterizado José Seguro e sem se darem sequer ao trabalho de consultarem as estruturas e militantes de base. Continuamos com a liderança do "NIM", seja a nível nacional como Distrital. 

Onde estão os homens e mulheres políticos que lutam pelos valores e pelo amor à nossa terra e à nossa gente, ou seja por Portugal, bem como pela liberdade, pela igualdade, pela fraternidade e sobretudo pela Democracia?


Uns atacam o Tribunal Constitucional e o Estado de Direito, outros têm medo do voto dos militantes e preferem desenvolver um enredo em torno de mais de 4 meses de jogos de interesses ou lugares e, pior, a atacar-se pessoalmente - TUDO BIRRA DE LUGARES E INTERESSES! O PS, tal como o País, está a desmoronar-se e nós a assistir! Mas que agora estes senhores saibam que a responsabilidade é de todos os que hoje estão a dirigir as estruturas do PS e que evitam a rápida resolução deste problema político-administrativo interno. Os militantes e os portugueses em geral não lhes perdoarão!

 

Deixem respirar a liberdade e a tomada de decisão nas organizações cívicas e políticas!!! Deixem de se agarrar a lugares e interesses que são sempre o maior problema das crises e das instabilidades. É este o exemplo que queremos dar e seguir? É assim que se vai credibilizar o PS e os políticos?


Que representatividade e credibilidade têm estes dirigentes para tomar decisões que cabem ao todo e não apenas a uma pequeníssima parte que julgam ser donos e senhores das organizações políticas e nomeadamente do PS?

 

Mesmo eu sendo natural de Baião e da geração do Presidente da Federação Distrital do PS Porto, que trabalhei afincadamente para chegar à liderança do Município de Baião, tenho o dever de alertar e de resistir contra a destruição dos valores que estão na genese do PS. O Partido Socialista não é um pequeno grupo de ilustres líderes ou comentadores, é sim uma organização política de homens e mulheres responsáveis, empenhados na construção de uma sociedade livre, igualitária, solidária, económica e socialmente desenvolvida. Não é um corredor de homens e mulheres perdidos pela ambição de poder ou envoltos em interesses pessoais!

 

Quando a ambição pessoal é superior à capacidade ou competência de liderança local, concelhia, distrital ou nacional, essa ambição por meros lugares ou interesses cega-lhes a inteligência e derruba o respeito que deveriam ter por todos os militantes de base, pelo PS no seu todo e sobretudo pelos portugueses que estão a passar por sérias dificuldades. RESPEITEM-SE E RESPEITEM-NOS PARA PODEREM SER RESPEITADOS!!!

 

Em vez de se centrarem na rápida resolução dos problemas e na credibilização dos políticos e dos partidos, deu-lhes agora para ataques pessoais entre o PoRto e o Brasil, bem como para a atribuição de (i)responsabilidades a um caso concreto que é Porto e Manuel Pizarro. Mas quem é que assumiu as (i)responsabilidades sobre a derrota em Matosinhos? Como se posicionam face ao necessários entendimentos em Gaia ou em outros Municípios? Lembrem-se primeiro de todos os portugueses e só depois dos joguinhos de lugares ou de interesses pessoais. 

 

Já estamos fartos desses jogos de controlo e de interesses ou lugares!

 

Pensem mas é numa agenda, numa estratégia e num programa para liderar e governar Portugal como deve ser  e em estabilidade político-governativa.

 

eeições ps antónio costa e josé seguro josé luís carneiro distrital do ps porto pizarro

 

Refere o jornal Público que "a mais poderosa federação socialista ainda não se pronunciou sobre a convocação de um congresso electivo extraordinário, mas a reunião de segunda-feira da comissão política distrital do PS-Porto incluiu momentos de crispação, com militantes afectos ao secretário-geral a disparar contra os apoiantes de António Costa, falando de “traição”.

Nesse momento, gerou-se um grande burburinho e houve mesmo quem tivesse abandonado a sala, em protesto pela forma como Avelino Oliveira (secretário da Junta Metropolitana do Porto, indicado pelo PS) atacou aqueles que estão ao lado de Costa. Antes, já se tinham ouvido vários insultos dirigidos a Manuel Pizarro, o líder da concelhia, que já tornou público o seu apoio ao autarca de Lisboa.

Com o congresso extraordinário fora da ordem de trabalhos, a reunião foi aproveitada para fazer uma espécie de ajustes de contas com Pizarro, pelo resultado por si alcançado enquanto candidato à Câmara do Porto nas últimas autárquicas e também pelo facto de - dizem os apoiantes de Seguro - “não se ter empenhado como devia” na campanha das europeias, que no concelho do Porto deram uma vantagem magra ao PS sobre a maioria governamental PSD/CDS-PP.

O presidente da Câmara de Santo Tirso e líder concelhio, Joaquim Couto, atacou violentamente o primeiro vereador do PS na Câmara do Porto. E Pizarro respondeu, afirmando que não foi ele quem “esteve no Brasil durante três semanas em plena campanha para as europeias” e lembrando que os militantes do Porto lhe renovaram o mandato como presidente da concelhia, já depois da derrota das autárquicas de Setembro. Couto não gostou do que ouviu.

E por que é que Manuel Pizarro está sob os holofotes das críticas? Porque os apoiantes do líder federativo temem que entre em cena, numa corrida para a distrital, disputando a liderança a José Luís Carneiro. Na reunião, Carneiro fez uma intervenção politicamente correcta, para não abrir nenhuma frente de conflito numa altura em que está a reunir apoios para a sua recandidatura à liderança da distrital.

A três anos de distância das eleições autárquicas, os opositores de Pizarro puseram em marcha uma campanha que o visa pessoalmente, pondo a circular um abaixo-assinado que apresentam como uma tentativa de "evitar uma catástrofe em 2017”. Neste documento, “apelam ao camarada Pizarro para que diga publicamente que não será o candidato do PS à Câmara do Porto nas eleições autárquicas de 2017”.

No final da reunião, o presidente da concelhia lamentava os insultos de “alguns apoiantes” de Seguro àqueles que estão com Costa. “A tentativa de substituir o debate político por uma qualquer condenação moral atenta contra a história e os valores do PS. No PS não há delito de opinião”, declarou ao PÚBLICO o líder da concelhia portuense, relatando alguns dos momentos mais quentes da reunião, marcada pelos “insultos de 'traidores' àqueles que apoiam António Costa”.

Segundo relatos feitos ao PÚBLICO, Francisco Assis advertiu que a disputa pela liderança entre Seguro e Costa “é uma questão que se coloca em termos políticos, não é uma questão moral”, e fez questão de dizer que António Costa, há um ano, não disputou a liderança do PS, porque um grupo de militantes, entre os quais ele próprio se incluía, lhe pediu para não avançar.

José Luís Carneiro fez uma “intervenção muito apaziguadora, não tendo feito nenhuma alusão ao conflito interno que o partido atravessa”, de acordo com informações avançadas ao PÚBLICO, que asseguram que, no final da reunião, anunciou a sua recandidatura à federação.

“Há aqueles que apoiam António Costa (…), mas o entendimento da maioria da comissão política [distrital…] é que o caminho de afirmação de alternativa e combate ao Governo e a estratégia traçada pelo secretário-geral merece o apoio da maioria”, afirmou Carneiro, citado pela Lusa, reconhecendo que o resultado do PS nas europeias não foi a vitória que todos os socialistas gostariam de ter obtido.

Apesar de o presidente da distrital ser apoiante do secretário-geral, não houve nenhuma votação de apoio à estratégia do líder do partido. 

Vila Real quer directas e congresso, Viseu está contra
No mesmo dia em que o Porto reunia a sua comissão política distrital, as federações do PS de Vila Real e de Viseu tomavam uma posição sobre a convocação de um congresso extraordinário electivo. Vila Real votou esmagadoramente a favor (32 contra cinco) de uma reunião magna com eleições directas que clarifiquem a situação do partido.

VER AQUI A NOTÍCIA: 

http://www.publico.pt/politica/noticia/psporto-adia-decisao-sobre-congresso-extraordinario-e-apoiantes-de-seguro-acusam-costistas-de-traicao-1639421

 

VER AQUI O QUE ANTERIORMENTE DEFENDIA O PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DO PS PORTO (CELERIDADE?)

José Luís Careiro socialista Porto Manuel Pizarro José Seguro e António Costa

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Informo que a petição que desenvolvemos e que já foi subscrita por mais de 1500 militantes e simpatizantes,  foi entregue, em mão, aquando da apresentacao da candidatura de António Costa no Porto. Aproveito ainda para informar sobre os espaços oficiais da candidatura de António Costa às eleições primárias e consequentemente a Secretário Geral do Partido Socialista.

José Pereira (zé de Baião) entrega petição mais de 1500 militantes e simoatizantes do PS a António Costa
petição publica congresso e eleicoes no PS António Costa e José Seguro

Veja aqui a petição: http://www.peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT73632

 

antónio costa ps socialista

 

 

antónio costa e josé seguro candidatura ps socialista

 

CANDIDATURA NAS REDES SOCIAIS: 

Siga toda a informação oficial sobre a candidatura

 VÍDEO DA APRESENTAÇÃO DAS LINHAS ESTRATÉGICAS (PORTO)

 

 

 

DISCURSO DE APRESENTAÇÃO DA CANDIDATURA DE ANTÓNIO COSTA

 

 

Caras e Caros Amigos,

Caras e Caros Camaradas

 

Sou candidato às eleições primárias e consequentemente a Secretário Geral do Partido Socialista.

 

Esta é uma candidatura para fortalecer o PS e liderar a mudança política de que o país precisa e que os portugueses querem. Candidato-me por imperativo de consciência, perante o meu partido e perante o meu país.

Portugal precisa de um Governo forte. Capaz de defender os interesses nacionais na Europa, de promover o diálogo político, dinamizar a concertação social, mobilizar os portugueses.

 

Somos uma comunidade que partilha valores e laços de solidariedade. Não nos podemos resignar na descrença, nem ceder ao egoísmo. É em conjunto e solidariamente que Portugal pode vencer os desafios que enfrenta.

 

É urgente travar a dinâmica de retrocesso social, a angustiante incerteza das famílias e dos agentes económicos, a desagregação dos valores colectivos, a destruição dos laços sociais, o confronto constitucional.

 

É urgente afirmar uma nova visão estratégica para Portugal e desenhar uma nova agenda centrada na valorização dos nossos recursos, na modernização das instituições e do tecido económico, na coesão social, no conhecimento.

 

O radicalismo ideológico, a violência social e a falta de resultados positivos da acção do Governo foi gerando uma forte onda de protesto, um amplo consenso nacional de rejeição, uma vasta maioria de oposição, que, em prejuízo das tradicionais fronteiras partidárias, está à espera, com crescente ansiedade, do PS.

Portugal precisa de um PS forte. Por isso, os portugueses querem mais do PS, pedem ao PS um suplemento de confiança, uma energia motivadora, a capacidade de agregar como alternativa de governo a vasta maioria social que exige uma mudança de política.

 

O PS tem de estar à altura das suas responsabilidades, de responder às exigências do presente.

A minha ambição é dar força ao PS, para formar uma solução de governo forte e coesa, que gere confiança, estabilidade, esperança. O país precisa dessa solução. O país exige essa solução.

 

É de Portugal e dos portugueses que o PS se deve ocupar. É ao país e aos cidadãos que o PS tem de saber falar. Por isso, não me refugiarei, nem me envolverei, em querelas estatutárias internas, nem farei ataques pessoais.

Há uma questão política - e às questões políticas devemos dar respostas políticas. Candidato-me com sentido do dever, espírito de serviço e motivação militante.

 

Caras e Caros Amigos

Caras e Caros Camaradas,

 

Uma terapia eficaz exige um diagnóstico acertado e a sucessão de sintomas favorece a confusão sobre a natureza e origem da crise que enfrentamos.

A criação do euro, o alargamento da União Europeia a Leste, a entrada da China nos mecanismos internacionais do Comércio Livre constituíram, no início deste século, um triplo choque, brutal para as debilidades estruturais da economia portuguesa.

 

Desde essa altura, a nossa economia estagnou, alternando anos de recessão com anos de fraco crescimento, ameaçando em consequência a estabilidade das finanças públicas e interrompendo a convergência com a UE.

 

O PS deve orgulhar-se da visão estratégica que enunciou no Governo liderado por António Guterres e do impulso reformista com que, sob a liderança de José Sócrates, assumiu o Governo em 2005.

 

Contudo, estávamos ainda especialmente vulneráveis quando em 2008 se desencadeou a maior crise mundial dos últimos 80 anos e a Europa falhou, primeiro por hesitação, depois pela sucessão de estratégias contraditórias e, finalmente, por dogmatismo ideológico, na resposta à crise.

 

O erro do diagnóstico conduziu ao erro na terapia, com o resultado que conhecemos e a insistência na austeridade só irá continuar a agravar.

 

Há que recuperar o tempo perdido e concentrarmo-nos, de vez, com persistência e continuidade, no que é essencial: superar o atraso estrutural que limita a competitividade, compromete o crescimento e impede a consolidação sustentável das finanças públicas.

 

É claro que parte importante da solução dos nossos problemas exige uma mudança na Europa. Mas esta constatação só significa que precisamos de um governo que não abdique de contribuir para essa mudança e que se bata pela defesa dos interesses nacionais.

 

Somos europeístas, mas não podemos ser euro ingénuos. É necessário corrigir as deficiências que a crise evidenciou da união monetária, compensar os efeitos assimétricos que o euro tem nas diferentes economias, recuperar os danos sociais e económicos provocados pelo ajustamento, encontrar um novo equilíbrio na gestão dos nossos compromissos que favoreça o crescimento sustentável, a criação de emprego, o controlo do défice e a redução da dívida.

 

Numa negociação a 28 é difícil prometer resultados, sem o risco de desiludir. Mas é necessário que haja clareza sobre o que queremos e compromisso sobre a atitude construtiva, determinada e patriótica com que defenderemos o interesse nacional, como parceiros leais, iguais entre iguais e nunca, nunca mais, subservientes.

 

Não dependemos só de nós, mas não podemos adiar o que só depende de nós.

 

É a nós que cabe ter um pensamento sobre o país, os seus problemas e as soluções que queremos.

 

Temos de ser ao mesmo tempo idealistas e realistas. Realistas porque não nos iludimos, conhecemos as realidades e os constrangimentos. Idealistas porque temos ideais, valores e princípios que inspiram o nosso programa e têm de marcar a nossa governação.

 

Por isso, não basta garantir uma simples alternância. A alternância sem alternativa de nada servirá. Ou pior: servirá para criar mais desilusão, mais descrença, mais desconfiança.

 

Não tenhamos dúvidas: se pensarmos como a direita pensa, acabamos a governar como a direita governou.

 

A mudança necessária exige rutura com a actual maioria e a sua política.

 

Os últimos anos tornaram mais nítida a separação das águas entre as opções estratégicas para o nosso desenvolvimento que queremos sustentável, territorialmente coeso, gerador de prosperidade partilhada; promovido por uma sociedade que aposta no conhecimento, dignifica o trabalho, estimula um tecido empresarial dinâmico e a mobilidade social; apoiado num estado respeitador dos direitos constitucionais, que assegura a igualdade de oportunidades, promove a redução das desigualdades, garante bens públicos essenciais e valoriza a defesa nacional, a segurança e a justiça.

 

O empobrecimento e a fragilização de direitos não são uma base sustentável para o crescimento.

 

São a cultura, a educação, a formação, a investigação, a inovação, a modernização tecnológica, a capacitação da gestão, a simplificação administrativa, a inserção nas redes globais que permitirão competir pela qualidade, promovendo o crescimento, gerando emprego e garantindo sustentabilidade ao nosso desenvolvimento.

 

É preciso romper com a visão do curto prazo, com o ciclo vicioso e precário em que o Governo se bloqueou e bloqueou o país, subindo impostos para aumentar a receita ou cortando salários e pensões para baixar a despesa. Portugal precisa de uma nova agenda mobilizadora.

 

Os objectivos políticos, sociais e económicos devem ser acompanhados por uma preocupação permanente da sua sustentabilidade. Não podemos estar sempre a desfazer o que conseguimos fazer de bom, nem podemos viver permanentemente na ameaça da instabilidade, da precariedade, do retrocesso, da regressão. Temos de dar consistência, durabilidade e estabilidade ao que fizermos.

 

Temos de garantir:

A sustentabilidade demográfica.

A sustentabilidade energética e ambiental.

A sustentabilidade financeira.

A sustentabilidade económica.

A sustentabilidade do modelo social.

A sustentabilidade do Estado.

 

Para o conseguir precisamos de reunir vontades, construir compromissos, mobilizar energias. Precisamos de uma maioria sólida, forte, ampla, dinâmica e polarizadora, capaz de assegurar sustentabilidade e uma nova agenda para Portugal.

 

Uma nova agenda para a próxima década. Uma agenda para a recuperação do país, que mobilize o conjunto da sociedade em torno de objectivos nacionais comuns.

 

Concentremo-nos na valorização dos nossos melhores recursos, os portugueses e o território.

 

Não podemos desperdiçar a geração mais qualificada que Portugal formou, vendo partir- ou mantendo no desemprego - a primeira geração que nos permitiu começar a superar o mais grave défice nacional, que é o das qualificações, e temos de saber mobilizar esse extraordinário recurso que é a rede da diáspora das comunidades portuguesas no Mundo.

 

Não podemos desistir das mulheres e homens da minha geração, brutalmente atingida pelo desemprego que ameaça ser de longa duração. Não há portugueses dispensáveis e todos são necessários.

 

Se é verdade que o crescimento gera emprego, também é verdade que o emprego gera crescimento, reforça a sustentabilidade financeira e, sobretudo, devolve dignidade e oportunidade de realização pessoal.

 

Quem abriu novos mundos ao Mundo, é tempo de valorizar os 97% de território nacional que a profundidade atlântica dos Açores e da Madeira nos oferecem em recursos e posicionamento estratégico nas novas rotas globais, assim como é tempo de um novo olhar sobre o território continental, percebendo que, no mercado único europeu, as regiões de fronteira deixaram de ser interior e passaram a ser as regiões mais centrais num mercado ibérico com 60 milhões de consumidores, 6 milhões dos quais estão na imediata vizinhança.

 

Temos de voltar a investir na Cultura e na Ciência, bases da sociedade do conhecimento, condição de uma sociedade de iniciativa, criativa, inovadora, capaz de vencer, tanto na sofisticação do software de última geração, como na revalorização dos produtos tradicionais, produzidos nos territórios de baixa densidade, ou em novas industrias internacionalmente competitivas.

 

Precisamos de modernizar o tecido empresarial e o Estado, fomentando o empreendedorismo, a inovação, na agricultura, nos sectores tradicionais, nos serviços, fortalecer as empresas e apoiar a sua internacionalização, num ambiente institucional favorável, de uma administração ágil, próxima, descentralizada, eficiente, ao serviço da cidadania e do desenvolvimento.

 

Só a coesão social reforça Portugal e mobiliza os portugueses, exigindo-nos que o combate à pobreza, a valorização do trabalho e o combate às desigualdades sejam as prioridades que dão sentido a uma comunidade centrada nas pessoas.

 

É pois, uma agenda de valorização, conhecimento, modernização e coesão.

 

O que é mesmo necessário fazer, não consente promessas fáceis e resultados de curto prazo. Não. O que proponho é uma ambição para a década, um trabalho persistente e continuado para em 2024 celebrarmos os 50 anos de Abril, com a satisfação de termos conseguido ultrapassar obstáculos ancestrais ao nosso desenvolvimento e podermos olhar o futuro com a confiança que hoje faz falta a Portugal.

 

É em torno destes objectivos – desta agenda para a próxima década - que podemos gerar compromissos. Com todos! Com os empresários, trabalhadores do sector privado, funcionários públicos, pensionistas, jovens qualificados, desempregados de todas as idades.

 

No governo, a direita dividiu, explorou os piores sentimentos e rivalidades, atirou os portugueses uns contra os outros, diabolizou grupos etários, sociais e profissionais. Portugal precisa de pacificação e os portugueses anseiam por estabilidade no seu quotidiano. O PS lutará pela coesão, promoverá compromissos, estimulará as parcerias, a concertação, o trabalho em rede e a responsabilidade solidária. Numa palavra, unirá os portugueses para mobilizar Portugal.

 

Caros camaradas

Caros amigos,

 

Sou, como sabem, militante do PS desde os 14 anos.

 

Acreditem, pois, que este é também, um momento de grande emoção pessoal e uma grande responsabilidade, que assumo sem qualquer hesitação, para fortalecer o PS e mobilizar Portugal.

 

Dirijo-me a todos os socialistas, meus camaradas, mas também a todos os portugueses que partilham deste nosso desejo de mudança.

Apelo a que se juntem a mim. Apelo a que se juntem a nós, para sermos a força da mudança e da recuperação do país.

 

Agradeço a todos os que me têm demonstrado o seu apoio, a todos os que me têm feito chegar as suas palavras de apreço e de estímulo. Sei que há, dentro e fora do PS, uma grande corrente de simpatia e apoio, que todos os dias aumenta. Esse apoio sensibiliza-me, honra-me e responsabiliza-me. É uma grande força motivadora. Juntos, começamos agora a construir um novo tempo para Portugal.

 

Como diz o padre António Vieira, um dos grandes visionários da nossa História, que viveu num momento muito duro e difícil, “a mais fiel de todas as companheiras da alma é a esperança”. Mas a esperança, diz também Vieira, “é desejo e confiança”. Funda-se, constrói-se, transmite-se, justifica-se, alimenta-se. É esse o desafio que temos pela frente em Portugal.

 

Vamos ganhá-lo. Todos juntos, vamos ganhá-lo!

Força PS!

Por Portugal e com os portugueses!"

 

 

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ps socialista António Costa mobilizar Portugal e José Seguro Novo Rumo
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PS: Comissão Política Nacional e Federações decidem hoje

por José Pereira (zedebaiao.com), em 05.06.14

Atendendo a que a Comissão Política Nacional do PS está hoje reunida para analisar a proposta sobre os Congressos Nacionais e das Federações Distritai,bem como sobre o processo para as eleições primárias para escolher o candidato socialista a primeiro-ministro nas próximas legislativas, vamos lá a ver que modelo de diretas ou primárias apresentará o Secretário Geral António José Seguro e o que aceitarão os Presidentes das Federações Distritais. Se a tarde correr mal a noite poderá ser um desastre. 

Como é sabido, com ou sem aprovação de primárias, os militantes e apoiantes de António Costa mantêm a defesa pelo processo para a realização de diretas para a escolha do líder do PS e ainda para a realização de um Congresso Nacional Extraordinário, tomando por base um quadro de exercício do poder governativo nacional num futuro próximo e para aprovar, no momento próprio, as linhas programáticas para a próxima legislatura.

 

Segundo consta, a Presidente do PS, Maria de Belém Roseira, não irá estar presente na reunião da Comissão Política Nacional. Sabe-se lá porquê!

Já quanto aos Presidentes das Federações, estes tomarão hoje as decisões sobre a marcação dos Congressos das Estruturas Federativas Distritais. Esperamos que tomem as melhores decisões, sendo que este processo já vai longo demais.

 

 

Segundo a última sondagem realizada pela Aximage para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã é revelado que quase 63% dos portugueses prefere António Costa para primeiro-ministro. António José Seguro consegue menos de 20%.

 

 

Continue a subscrever a petição e a deixar os seus comentários, ideias e sugestões, os quais serão consolidados no link que se segue e remetidos não só ao SG do PS e aos respetivos órgãos nacionais, mas também a António Costa.

O PS somos nós todos e sobretudo aqueles a quem visamos servir, que é não só ao PS, mas sobretudo a todos os portugueses.

 

ASSINE A PETIÇÃO DOS SOCIALISTAS DE BASE AQUI

 

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comissão nacional do ps josé seguro antónio costa federação do partido socialista diretas, primárias congresso

 

 

 

 

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PS PORTO: António Costa começa pelo Norte

por José Pereira (zedebaiao.com), em 04.06.14

Desejo que saibam acolher todos os candidatos com serenidade e camaradagem. Que não se volte a fazer aos outros aquilo que não gostamos que nos tenham feito a nós ou que injustamente constatamos ter sido feito aos outros. Saibamos distinguir bem a amizade ou vizinhança, das opiniões, apoios ou opções políticas. Que a ambição pessoal nunca seja superior à qualidade e capacidade de liderança nem cegue a inteligência que, consciente ou inconscientemente, leva alguns líderes partidários a seguir uma via sectária e a colocar os interesses pessoais acima das organizações políticas e mesmo acima do supremo interesse da causa e da coisa pública ou mesmo de Portugal.

 

O PS sempre foi, é e deve continuar a ser uma organização política de homens e mulheres responsáveis, que devem saber saber estar, não só ao serviço de qualquer organização partidária, interesse ou lugar, mas ao serviço de um país e de todas as pessoas, sempre empenhados na construção de uma sociedade livre, igualitária, solidária, economicamente mais justa e socialmente mais desenvolvida.  

 

Continue a subscrever a petição e a deixar os seus comentários, ideias e sugestões, os quais serão consolidados neste blogue e os mais recentes deixados nos links que se seguem.

Todos estes cometários e sugestões estão a ser remetidos os dirigentes partidários federativos e nacionais, sendo ainda, em momento próprio, remetidos aos resptivos candidatos à liderança do PS:

 

ASSINE A PETIÇÃO DOS SOCIALISTAS DE BASE AQUI

 

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SIGA A PÁGINA DE APOIO À CANDIDATURA 

 

candidatura ps partido socialista antónio costa e josé seguro

Atendendo a que a maior quota parte de (i)responsabilidade tem sido nossa (SIM, NOSSA, OU SEJA, MINHA E SUA) e não deles, temos agora o dever cívico e político de lutar e trabalhar para conseguirmos os melhores fins, não só para o PS, mas para todos os movimentos e partidos, para a democracia, para os portugueses, para Portugual e para a Europa.

 

Lembrem-se que os partidos são organizações políticas de homens e mulheres livres que devem saber estar, não só ao serviço de qualquer organização partidária, interesse ou lugar, mas ao serviço de todas as pessoas e empenhados na construção de uma sociedade livre, igualitária, solidária, economicamente mais justa e socialmente mais desenvolvida.  

 

Lembrem-se que o Partido Socialista considera-se herdeiro e representante de um grande movimento social e político que, a partir dos meados do século XIX, conduziu a luta por sociedades mais justas e solidárias. Lembrem-se que o PS considera que a democratização é um processo contínuo. Por isso, respeitem-se para nos respeitarem e serem respeitados.

  

Lembrem-se que a acção cívica e política do PS está enquadrada na sua declaração de princípios e nas moções aprovadas nos Congressos Nacionais e não dependente de um qualquer líder ou grupo de interesses.

 

O despoletar destes desassossegos, primeiro, relativos à necessidade de um debate aberto, plural e frontal e, segundo, com vista ao reforço da liderança e da coesão do PS, para além de deixar agora o Secretário-Geral (José Seguro) e demais apoiantes, livres para se decidirem ideologiamente e até afrontarem aqueles que apelidaram durante três anos de "socráticos" ou de fracos "camaradas socialistas", vem ainda desencadear um processo de esclarecimento e de definição relativamente à orientação ideológica, estrutural, organizacional e de governança que já deveria estar determinada há muito.

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