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Navego livremente entre a cidade e as serras (Baião«»Porto) Aquilo que me move é a entreajuda. Vou navegando na esperança de poder chegar a alguma pessoa ou lugar e poder ajudar. @Zé de Baião
Poderia resumir esta imagem ao seguinte: Um homem ancorado deixa um líder desamparado.
Há quem não compreenda que liderar é inspirar pessoas e trazer para o seu lado os melhores dos melhores, sem se preocupar com que outros possam brilhar. Quanto mais os outros brilharem mais forte e sustentável se tornará a liderança, neste caso um partido.
Esta é a máxima que deveria guiar o caminho de todos aqueles que alcançam um posto ou lugar de líder e que pretendem vir a assumir funções que visam servir um País e um Povo.
Uma situação corriqueira a que estamos habituados no mundo corporativo e em termos de liderança, é a confusão entre o caminho para se chegar a líder e a busca por posições hierarquicamente superiores por uma simples questão de vaidade ou de status. Mas será a vaidade e o status um sustento para a liderança? Poderá, na melhor das hipóteses, vir a ser um sustento para esse homem, mas nunca o poderemos confundir com um líder. Poderá ser um chefe ou um patrão, mas dificilmente será um líder.
Quando a necessidade de conquistar prestígio pessoal (ou de lugar) fala mais alto do que a vontade de liderar um partido que visa servir um País e um Povo no seu todo, o risco para esse líder (vaidoso) e para esse partido estará permanentemente eminente.
A ambição pessoal ou de status não pode, nem deve, impedir que as pessoas que têm capacidade e competência possam crescer, sob pena de, em vez de fortalecerem um partido o poderem esvaziar e desqualificar para sempre.
Um líder socialista não é, nem nunca foi, uma pessoa só, mas sim uma instituição no seu todo ao serviço de um País. O líder é aquele que puxa para o seu lado os melhores e lhes dá o devido espaço e valor, de modo a conduzir a instituição para o caminho do crescimento dos resultados e da sustentação da liderança institucional e não só pessoal.
Assim, um bom líder necessita de aprender e de crescer com os outros, de saber entrar e sair de cena, de dividir os louros com a sua equipa e, acima de tudo, assumir as críticas como instrumentos de aprendizagem.